Hipotireoidismo Flashcards

1
Q

Qual o quadro clínico do Hipotireoidismo?

A
Bradicardia
PA convergente 
Dislipidemia 
Ganho de peso (retenção hídrica)
Anemia 
Intolerância ao frio 
Diminuição da temperatura corporal 
Outros: 
Astenia 
Sonolência 
Queda cabelos e pelos 
Obstipação intestinal 
Redução dos reflexos 
Pele seca 
Edema 
Síndrome Tunel do carpo
Derrames cavitários
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2
Q

Quais são os fatores de risco para desenvolver hipotireoidismo?

A
Mulher 
Idosos
H fam doença tireoidiana 
Outra doença autoimune 
Hepatite C
Síndrome de Down e Turner 
Dieta pobre em iodo 
Presença de bócio
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3
Q

Qual a característica do derrame pleural no hipotireoidismo?

A

Transudato

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4
Q

Como estão os reflexos periféricos em pacientes com tireoidismmo de Hashimoto?

A

Reduzidos

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5
Q

Como é feito o diagnóstico precoce do hipotireoidismo?

A

Teste do pezinho

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6
Q

Quais os sinais observados no hipotireoidismo primário?

A

Icterícia prolongada
Atraso no fechamento das fontanelas
Dificuldade de se alimentar
Letargia

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7
Q

Qual manifestação chama atenção na infância?

A

Desaceleração do crescimento com maturação óssea retardada

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8
Q

Quais as principais alterações laboratoriais?

A
  1. Hipoglicemia
  2. Anemia (normo ou macrocítica)
  3. Dislipidemia (aumento LDL e queda HDL) (hipercolesterolemia)
  4. Aumento transaminases e DHL (desidrogenase láctica)
  5. Aumento CPK
  6. Hiponatremia
  7. Aumento da prolactina (galactorréia e irregularidade menstrual)
  8. Aumento FSH e LH (puberdade precoce isossexual em crianças - Síndrome de Van Wyk Grumbach)
  9. Hipercalemia leve
  10. Hipocortisolismo
  11. Hipercapnia
  12. Redução TFG e aumento Cr e ác. úrico
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9
Q

Qual o risco de uso de estatinas com hipotireoidismo não compensado?

A

Miopatia / rabdomiólise

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10
Q

Como se encontram os níveis de TSH e T4L e T3?
Clínico primário?
Subclínico primário?
Central? (secundário)

A

Clínico primário:
TSH: ALTO
T4 L e T3: baixos

Subclínico primário:
TSH: ALTO
T4L e T3: normais

Central (secundário):
TSH: baixo ou normal
T4L e T3: baixos

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11
Q

Qual o exame mais sensível para diagnóstico do hipotireoidismo primário?

A

TSH aumentado

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12
Q

A que se refere o termo subclínico?

A

Aos achados laboratoriais

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13
Q

Qual a principal causa do hipotireoidismo?

A

Tireoidite de Hashmoto

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14
Q

Em quais pacientes assintomáticos são feitos o rastreamento do hipotireoidismo?
Como é feito?

A

É feito através da mensuração do TSH

Pacientes: 
Bócio
Dislipidemia 
DM1 
Tireoidite pós parto 
Doenças autoimunes (LES, vitiligo...) 
Síndrome de Down ou Turner 
Uso de Amiodarona, Lítio e Interferon 
Irradiação de cabeça e pescoço 
Após tratamento de tireotoxicose
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15
Q

Qual síndrome inclui DM1 + Hipotireoidismo autoimune + Síndrome de Addison?

A

Síndrome poliglandular autoimune tipo 2 (Síndrome de Schmidt)

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16
Q

Qual o outro nome para Tireoidite de Hashimoto?

A

Tireoidite linfocítica crônica

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17
Q

Como é feito o diagnóstico da Tireoidite Hashimoto?

A

Com anticorpos:
Anti TPO
Anti Tg
Anti-trab

Se dúvida: bióbsia (infiltrado linfocítico folicular)

18
Q

Qual a etiologia mais comum do hipotireoidismo congênito?

A

Disgenesia tireoidiana

19
Q

Como identificar hipotireoidismo por resistencia aos hormônios tireoidianos? (raro)

A

Aumento da FC

20
Q

Como é feito o tratamento do hipotireoidismo clínico?

A

Levotiroxina (T4) jejum (30 - 60 min antes) 1,6 - 1,8 ug/ kg

21
Q

Como iniciar o tratamento em:

  1. < 60 anos
  2. > 60 anos sem doença coronariana
  3. > 60 anos coronariopata ou hipotireoidismo grave
A
  1. Dose plena
  2. Iniciar com até 50 ug com aumento a cada 7 dias
  3. Iniciar 12,5 - 25 ug/dia com aumento a cada 15 dias
22
Q

Quando tratar hipotireoidismo subclínico em paciente adulto/jovem?

A
  1. TSH > 10 mUI/L
  2. Gravidez/ desejo de engravidar
  3. Altos títulos de antiTPO (?)
  4. Sintomáticos
  5. Dislipidêmicos
  6. Fatores de risco para doenças ateroscleróticas
23
Q

Quando tratar hipotireoidismo subclínico em idoso?

A

Se > 70 anos:
TSH > 7 (Se sintoma)
TSH < 7 (Não tratar)

Se < 70 anos:
TSH > 7 (Tratar)
TSH < 7 (Tratar se sintomas)

24
Q

Após quanto tempo deve ser avaliado o paciente no hipotireoidismo primário?

A

Após 4 - 8 semanas

25
Q

Quanto deve ser mantido o TSH na gestante?

A

Se antiTPO +
1o tri: TSH < 2, 5 mU/L
2o e 3o tri: TSH < 3 UI/L

Se antiTPO -
TSH < 4 mUI/L ou 0,5 menor que o valor de referência

26
Q

Quando pensar em má aderência no paciente?

A

TSH muito alto e T4 livre normal (só usa medicação alguns dias antes da consulta)

27
Q

Qual a tríade clássica do coma mixedematoso?

A

Evento preciptante (infecção, exposição ao frio, síndrome coronariana aguda, medicamentos, cirurgias, traumas)

Hipotermia

Alteração nível de consciência (não necessariamente coma)

28
Q

Quais os principais achados laboratoriais do coma mixedematoso?

A

Hiponatremia (redução TFG + aumento ADH + Insuficiência adrenal)

Hipoglicemia

Lactato elevado

Aumento CPK

29
Q

Quando e qual perfil de paciente é mais comum o coma mixedematoso?

A

Mulheres
Idosas
Inverno

30
Q

Qual o tratamento do coma mixedematoso e quando iniciar?

A

Iniciar com diagnóstico clínico precocemente

  1. Reposição hormônio tireoide altas doses
    LT4 VO: 500 ug dose de ataque (100 - 175 ug/dia manutenção)
  2. Reposição de corticoide
    Hidrocortisona 50 mg 6/6 hs
  3. Tratamento de fator precipitante
    (ATB para todos até descartar infecção)
  4. Aquecimento corporal gradual e passivo (cobertor e elevação da temperatura ambiente)
  5. Medidas de suporte: proteção vias respiratórias, monitoramento, correção de hiponatremia e hipoglicemia
31
Q

O que pode ocorrer se for feita reposição de hormônios tireoidianos no coma mixedematoso sem corticoide?

A

Pode precipitar uma crise adrenal

32
Q

O que fazer se ao exame TSH Alto?

A
  1. T4 livre?

Normal: hipotireoidismo subclínico

Baixo: hipotireoidismo clínico

  1. Anti TPO?

Positivo: Tireoidite de Hashimoto (LT4 ad eternum)

Negativo: Hipotireoidismo viral? Tireoidite pós viral? (LT4 por 3 - 6 meses e reavaliar)

33
Q

O que fazer se ao exame TSH normal/baixo?

A
  1. T4 livre?

Normal: nada a fazer

Baixo: Ressonância + função hipofisária (corrigir distúrbios e causa base)

34
Q

Qual a principal causa do bócio?

A

No mundo é endêmica secundária à deficiência de iodo (raro no Brasil)

35
Q

Qual a classificação do Bócio?

A

Grau 0: ausencia tecido tireoidiano palpável ou menor que a falange distal do polegar do examinador

Grau 1a: Tireoide palpável + lobos maiores que falange distal do polegar do examinador

Grau 1b: Tireoide visível a deglutição

Grau 2: Tireoide visível com pescoço em posição anormal

Grau 3: Tireoide visível a distância

36
Q

Quais as manifestações clínicas do bócio?

A

Maioria assintomático

Sintomático: desconforto cervical, dispnéia, disfagia
mais graves: paralisia de corda vocal e do nervo frênico

37
Q

O que é a Síndrome de Horner?

A

Anidrose unilateral

Miose

Ptose

38
Q

O que é o Sinal de Pemberton?

A

Congestão facial após elevação dos braços acima da cabeça durante exame físico (também pode ter fraqueza e tontura)

39
Q

Como é feito o diagnóstico de bócio? Quais exames auxiliam?

A

Clínico

Exames que auxiliam:

USG

TC e RM (bócio mergulhante)
(descartar bócio funcionante antes de fazer TC com contraste iodado)

Cintilografia tireoidiana: diferencia bócio difuso de multinodular

40
Q

Qual o tratamento para o Bócio Atóxico?

A
  1. Expectante
  2. Medicamentoso (não recomendado)
  3. Repor iodo (bócio endêmico, controlar pela iodúria de 24 horas)
  4. Radioterapia
    mais usado em idosos
    não pode ter sintomas compressivos
5. Cirurgia (tireoidectomia subtotal)
bócios grandes (> 150g) 
bócios refratários 
suspeita de malignidade 
sintomas compressivos
(avaliar comprometimento da laringe prévio e componente intratorácico pela TC)