Hérnias Flashcards

1
Q

Causa de hérnia umbilical na criança e no adulto:

A

Criança: defeito congênito

Adulto: defeito aadquirido

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2
Q

Tratamento da hérnia umbilical na criança:

A
Conservador ➡️ fechamento espontâneo.
Operar se:
- associada à hérnia inguinal
- defeito ≥ 2cm
- associada à DVP
- hérnia persistente após os 4-6 anos
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3
Q

Tratamento da hérnia umbilical no adulto:

A

Conservador.
Operar se:
- sintomático (dor)
- ascite volumosa (risco de ruptura)

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4
Q

Conceito e tratamento da hérnia epigástrica:

A

Hérnia formada na linha mediana, entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifóide.
Tratamento: herniorrafia e hernioplastia com tela.

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5
Q

Fatores de risco para a formação de hérnia incisional (10):

A
  • erro de técnica
  • ISC, hematoma, seroma
  • desnutrição, idade avançada, corticóide
  • ⬆️ PIA, tosse, obesidade
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6
Q

Conceito da hérnia de Spiegel e local mais frequentemente acometido:

A

Hérnia formada entre a borda lateral do músculo reto do abdome e a linha semilunar/linha de Spiegel. Frequentemente formada dentro desse limite e sobre ou abaixo da linha de Douglas (linha ao nível da cicatriz umbilical).
*frequentemente requer exame de imagem para confirmação

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7
Q

Tipos de hérnias lombares e suas localizações:

A
  • Grynfelt (superior): abaixo da 12ª costela

- Petit (inferior): acima da crista ilíaca

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8
Q

Estruturas contidas na fáscia transversalis:

A
  • canal femoral

- anel inguinal interno

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9
Q

Parede posterior do canal inguinal:

A
  • fáscia transversalis
  • músculo transverdo
  • músculo oblíquo interno
  • alguns autores consideram a fáscia transversalis como a única integrante da parede posterior
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10
Q

Parede anterior do canal inguinal:

A
  • aponeurose do músculo oblíquo externo
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11
Q

Quais estruturas se situam abaixo e acima do ligamento inguinal (Poupart):

A

Abaixo: canal femoral
Acima: anel inguinal interno

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12
Q

Estruturas que passam dentro do canal inguinal no homem e na mulher:

A

Homem: funículo espermático (músculo cremastérico, vasos deferentes, plexo pampiniforme)
Mulher: ligamento redondo do útero

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13
Q

Estrutura anatômica definidora e causa da hérnia inguinal indireta:

A

Anel inguinal interno. Defeito congênito: patência do conduto peritônio-vaginal.

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14
Q

Estrutura anatômica definidora e causa da hérnia inguinal direta:

A

Triângulo de Hesselbach na parede posterior do canal inguinal. Defeito adquirido: enfraquecimento da parede posterior na região do triângulo.

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15
Q

Estruturas que delimitam o triângulo de Hesselbach:

A
  • ligamento inguinal
  • vasos epigástricos inferiores
  • borda lateral do reto abdominal
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16
Q

Relação da hérnia inguinal direta com os vasos epigeastricos inferiores e o exame físico do canal inguinal:

A

Medial e polpa dos dedos na palpação do canal.

17
Q

Relação da hérnia inguinal indireta com os vasos epigeastricos inferiores e o exame físico do canal inguinal:

A

Lateral e ponta dos dedos na palpação do canal inguinal.

18
Q

Estrutura anatômica definidora e lado mais acometido pela hérnia femoral:

A
  • se anuncia abaixo do ligamento inguinal, através do canal femoral
  • mais comum à direita: tamponamento pela rotação posterior do sigmóide à esquerda
19
Q

Classificação de Nyhus:

A
I: hérnia inguinal indireta com anel inguinal íntegro
II: hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno dilatado
III: hérnias com defeitos posteriores
     a) direta
     b) indireta
     c) crural
IV: recidivantes
      a) direta
      b) indireta
      c) crural
      d) mista
20
Q

Tratamentos possíveis para hérnia inguinofemoral (redutíveis, encarceradas e estranguladas – 3):

A
  • redutíveis: redução
  • encarceradas: manobra de TAXE
  • estranguladas: cirurgia de emergência: inguinotomia ou laparotomia
    • se alça viável: redução da hérnia e síntese
    • se alça necrosada: ressecção do segmento e anastomose primária
    • se redução espontânea durante preparação anestésica: laparotomia (você perde o referencial do segmento que sofreu isquemia)
21
Q

No que consistem o princípio das técnicas com abordagem anterior:

A

Herniorrafia anterior + reforço posterior

22
Q

Quais são e como são realizadas as técnicas de abordagem anterior (3):

A
  • Shouldice: reforço realizado com sutura em tensão, utilizando a embricação dos músculos da parede posterior (transverso e oblíquo interno) como reforço posterior
  • Linchtenstein: reforço livre de tensão realizado com colocação de tela como reforço posterior ao longo do lingamento inguinal. É a técnica de escolha
  • McVay: reforço realizado com sutura do tendão conjunto (junção dos mm. transverso e oblíquo interno) junto ao ligamento de Cooper, provocando fechamento do canal femoral. Boa técnica para as hérnias femorais.
23
Q

No que consistem o princípio das técnicas com abordagem posterior e quais suas indicações:

A

Acesso pré-peritoneal + reforço posterior.

  • recidivas e hérnias bilaterais
  • videolaparoscopia pode ser usada como abordagem inicial; é técnica de escolha nas mulheres.
24
Q

Quais são e como são realizadas as técnicas de abordagem anterior (3):

A
  • Stoppa: colocação de tela bilateral no espaço pré-peritoneal através de incisão infraumbilical
  • Videolaparoscopia
    • TAPP (transabdominal pré-peritoneal): colocação de tela no espaço pré-peritoneal, acesso ao pré-peritônio pela penetração da cavidade abdominal
    • TEP (totalmente extraperitoneal): acesso por incisão supraumbilical com balão dissector no espaço pré-peritoneal
25
Q

Hérnia de Richter:

A

Pinçamento da borda antimesentérica ➡️ isquemia sem obstrução

26
Q

Hérnia de Littré:

A

Hérnia que contem divertículo de Meckel.

27
Q

Hérnia de Amyand:

A

Hérnia com apêndice inguinal.

28
Q

Hérnia de Garengeot:

A

Hérnia femoral com apêndice.

29
Q

Qual a hérnia mais comum:

A

Inguinal indireta.

30
Q

Qual a hérnia mais comum no sexo feminino:

A

Hérnia femoral (10:1).

31
Q

Qual a hérnia possui maior risco de encarceramento:

A

Hérnia femoral (devido ao estreitamento do canal femoral).

32
Q

Qual hérnia inguinal possui maior risco de encarceramento:

A

Indireta.