Hepatite C Flashcards

1
Q

FONTES

A
  • SANTOS, Norma Suely de O.; ROMANOS, Maria Teresa V.; WIGG, Marcia D.; AL, et. Virologia Humana. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2021. E-book. ISBN 9788527738354. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738354/. Acesso em: 29 jul. 2023. CAP 16
  • SALOMÃO, Reinaldo. Infectologia: Bases Clínicas e Tratamento. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2023. E-book. ISBN 9788527739849. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527739849/. Acesso em: 29 jul. 2023. cap 45
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2
Q

Hepatite C

O que é o vírus da hepatite C (HCV)?

A

O vírus da hepatite C (HCV) é um agente infeccioso que causa hepatite, representando um sério problema de saúde pública. Ele pertence à família Flaviviridae, gênero Hepacivirus, espécie Hepacivirus C.

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3
Q

Hepatite C

Qual a estimativa de indivíduos cronicamente infectados pelo HCV em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)?

A

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 70 milhões de indivíduos estejam cronicamente infectados pelo HCV em todo o mundo.

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4
Q

Hepatite C

Quais são as principais complicações decorrentes da infecção viral pelo HCV?

A

A infecção crônica pelo HCV pode levar a diversas complicações, incluindo danos ao fígado, cirrose hepática e, em casos mais graves, carcinoma hepatocelular. Estima-se que aproximadamente 400 mil mortes por ano ocorram em decorrência de complicações relacionadas à infecção pelo HCV.

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5
Q

Hepatite C

Como foram desenvolvidos os primeiros testes sorológicos para a detecção do vírus da hepatite B (HBV)?

A

Os primeiros testes sorológicos para a detecção do HBV foram desenvolvidos, sobretudo, com base em radioimunoensaios, permitindo a identificação de marcadores sanguíneos específicos do vírus.

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6
Q

Hepatite C

Quais são os três principais marcadores sorológicos do HBV que foram detectados através dos testes desenvolvidos na década de 1970?

A

Os três principais marcadores sorológicos do HBV detectados pelos testes desenvolvidos na década de 1970 são C (capsídeo), E1 e E2 (envelope), localizados na porção aminoterminal da poliproteína precursora.

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7
Q

Hepatite C

Por que o conceito de hepatite não A não B passou a ser aceito após a identificação do HBV e da constatação de que nem todos os casos de hepatite pós-transfusional apresentavam marcadores sorológicos dessa infecção?

A

O conceito de hepatite não A não B foi aceito após a identificação do HBV e a observação de que a maioria dos pacientes com hepatite pós-transfusional não apresentava marcadores sorológicos do HBV, sugerindo que uma outra hepatite viral, não identificada, estava sendo transmitida.

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8
Q

Hepatite C

Como foi possível identificar o agente causador da hepatite não A não B (HCV) na década de 1980?

A

Somente com o desenvolvimento de novas ferramentas de Biologia Molecular durante a década de 1980 foi possível identificar o agente causador da hepatite não A não B. Em 1989, Houghton e colaboradores, da companhia de biotecnologia americana Chiron, identificaram o agente que passaria a ser chamado de vírus da hepatite C (HCV). Esse feito foi alcançado por meio de triagem imunológica de bibliotecas de expressão de DNA complementar (DNAc) derivadas do plasma de um chimpanzé infectado com soro de um paciente com infecção crônica não A não B.

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9
Q

Hepatite C

O que é ORF (open reading frame) no contexto do genoma do HCV?

A

ORF, ou open reading frame, é uma sequência de nucleotídeos no genoma do HCV que codifica uma poliproteína precursora. Essa poliproteína é posteriormente clivada em 10 proteínas virais com diferentes características.

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10
Q

Hepatite C

Quais são as regiões não traduzidas (NTR) presentes nas extremidades 5′ e 3′ do RNA genômico do HCV e qual é a sua importância?

A

As regiões não traduzidas (NTR) presentes nas extremidades 5′ e 3′ do RNA genômico do HCV são importantes sítios de controle da tradução da poliproteína viral e da replicação do genoma.

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11
Q

Hepatite C

Quais proteínas são liberadas da poliproteína precursora do HCV através de peptidases-sinais no retículo endoplasmático?

A

As proteínas estruturais C (capsídeo), E1 e E2 (envelope) são liberadas da poliproteína precursora do HCV através de peptidases-sinais presentes no retículo endoplasmático.

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12
Q

Hepatite C

Qual é a família, o gênero e a espécie em que o HCV é classificado?

A

O HCV é classificado na família Flaviviridae, gênero Hepacivirus, espécie Hepacivirus C.

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13
Q

Hepatite C

Quais são as dimensões e características do vírion do HCV?

A

O vírion do HCV possui um diâmetro entre 55 e 65 nm e é envelopado, ou seja, possui uma membrana lipídica que o envolve.

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14
Q

Hepatite C

Como é constituído o material genético do HCV?

A

O material genético do HCV é constituído por uma molécula de RNA de fita simples de polaridade positiva (RNAfs+).

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15
Q

Hepatite C

Quais são as duas glicoproteínas presentes no envelope glicolipoproteico do HCV e qual é a função delas?

A

As duas glicoproteínas presentes no envelope glicolipoproteico do HCV são E1 e E2. Elas são responsáveis pelo reconhecimento e ligação aos receptores celulares, permitindo a entrada da partícula viral no hepatócito.

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16
Q

Hepatite C

O que é ORF (open reading frame) no contexto do genoma do HCV?

A

ORF, ou open reading frame, é uma sequência de nucleotídeos no genoma do HCV que codifica uma poliproteína precursora. Essa poliproteína é posteriormente clivada em 10 proteínas virais com diferentes características.

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17
Q

Hepatite C

Quais proteínas são clivadas por proteases virais na porção carboxiterminal da poliproteína do HCV?

A

As proteínas não estruturais p7, NS2, NS3, NS4A, NS4B, NS5A e NS5B são clivadas por proteases virais na porção carboxiterminal da poliproteína do HCV.

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18
Q

Hepatite C

O que são as regiões não traduzidas (NTR) presentes nas extremidades 5′ e 3′ do RNA genômico do HCV e qual é a sua importância?

A

As regiões não traduzidas (NTR) presentes nas extremidades 5′ e 3′ do RNA genômico do HCV são importantes sítios de controle da tradução da poliproteína viral e da replicação do genoma. A porção 5′ não traduzida contém o sítio interno de entrada no ribossoma (IRES), responsável pelo início da tradução, enquanto a porção 3′ não traduzida possui estruturas reconhecidas pela polimerase viral como o sítio de iniciação para a síntese do genoma do HCV.

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19
Q

Hepatite C

Explique o que é o sítio interno de entrada no ribossoma (IRES) e onde ele está localizado no genoma do HCV.

A

O sítio interno de entrada no ribossoma (IRES) é uma sequência de nucleotídeos localizada na porção 5′ não traduzida do RNA genômico do HCV. Ele é responsável por iniciar a tradução da poliproteína viral no ribossoma da célula hospedeira.

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20
Q

Hepatite C

Descreva a estrutura da região final da porção 3′ não traduzida do RNA genômico do HCV e sua função relacionada à síntese do genoma do vírus.

A

A região final da porção 3′ não traduzida do RNA genômico do HCV é formada por uma cauda de ribonucleotídeos poli(U), seguida por uma pequena região variável e uma região altamente conservada de 98 nucleotídeos, denominada cauda X. Essa região final forma estruturas em haste e alça (stem-loop) que são reconhecidas pela polimerase viral como o sítio de iniciação para a síntese do genoma do HCV.

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21
Q

Hepatite C

O que é a proteína do capsídeo do HCV?

A

A proteína do capsídeo do HCV é uma proteína estrutural multifuncional que faz parte da cápsula do vírus da hepatite C (HCV) e é altamente conservada.

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22
Q

Hepatite C

Quais organelas celulares a proteína do capsídeo do HCV pode se associar?

A

A proteína do capsídeo do HCV pode se associar com o retículo endoplasmático (RE), gotículas lipídicas (lipid droplets), mitocôndrias e núcleo celular.

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23
Q

Hepatite C

Quais são as funções da proteína do capsídeo do HCV na célula hospedeira?

A

A proteína do capsídeo do HCV possui várias funções na célula hospedeira, incluindo a interação com diversas proteínas celulares, alteração de funções da célula hospedeira como a transcrição gênica, metabolismo de lipídeos, apoptose e vias de sinalização.

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24
Q

Hepatite C

O que são as proteínas de envelope E1 e E2 e qual sua importância no ciclo de replicação do HCV?

A

As proteínas de envelope E1 e E2 são proteínas virais do HCV altamente glicosiladas e são alvos preferenciais dos anticorpos neutralizantes. Elas são essenciais para a entrada do vírus na célula hospedeira, ligando-se aos receptores de membrana.

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25
Q

Hepatite C

O que são as regiões hipervariáveis HVR1 e HVR2 e qual o papel delas na infecção pelo HCV?

A

As regiões hipervariáveis HVR1 e HVR2 são regiões da proteína E2 do HCV que sofrem constante pressão seletiva e são alvos de anticorpos neutralizantes. As mutações que ocorrem nessas regiões permitem que o HCV escape do sistema imunológico, favorecendo a infecção crônica.

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26
Q

Hepatite C

Qual é a função da proteína p7 no ciclo de replicação do HCV?

A

A proteína p7 está localizada na junção entre as proteínas estruturais e não estruturais do HCV. Ela pertence à família de viroporinas e possui atividade de canal iônico fundamental para a produção de partículas infecciosas, atuando na montagem e liberação de novos vírions.

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27
Q

Hepatite C

Quais são as principais funções das proteínas não estruturais do HCV?

A

As proteínas não estruturais do HCV desempenham papéis importantes no processamento da poliproteína viral e na replicação do RNA viral.

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28
Q

Hepatite C

O que é a “teia membranosa” e qual o papel da proteína NS4B nesse processo?

A

A “teia membranosa” é um complexo replicativo que contém o RNA do HCV e pequenas vesículas embebidas em uma matriz membranosa associada ao retículo endoplasmático rugoso (RER). A proteína NS4B está envolvida no recrutamento de outras proteínas virais para a formação dessa teia, essencial para a replicação do genoma viral.

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29
Q

Hepatite C

Quais são as atividades da proteína NS5A e como ela pode afetar a resposta imunológica do hospedeiro?

A

A proteína NS5A do HCV tem diversas funções, incluindo participação na replicação do genoma viral, modulação de vias de sinalização celular e produção de interferon. Além disso, a NS5A pode inibir a proteína PKR, que é importante no controle de infecções virais, afetando a resposta imunológica do hospedeiro.

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30
Q

Hepatite C

Qual é o papel da proteína NS5B na replicação do genoma viral do HCV?

A

A proteína NS5B é uma RNA polimerase-RNA dependente essencial para a síntese de novos genomas virais do HCV. Ela catalisa a síntese de uma fita de RNA de polaridade negativa complementar usando o genoma viral como molde.

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31
Q

Hepatite C

Quais são as organelas celulares com as quais a proteína do capsídeo do HCV pode interagir e quais são as consequências dessas interações?

A

A proteína do capsídeo do HCV pode se associar com o retículo endoplasmático (RE), gotículas lipídicas (lipid droplets), mitocôndrias e núcleo celular. Essas interações permitem a interação com diversas proteínas celulares e consequente alteração de funções da célula hospedeira.

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32
Q

Hepatite C

Como as mutações na região HVR1 da proteína E2 podem ajudar o HCV a escapar do sistema imunológico e favorecer a infecção crônica?

A

As mutações na região HVR1 da proteína E2 permitem ao HCV escapar do sistema imunológico, pois essa região é alvo de anticorpos neutralizantes. As mutações garantem a grande heterogeneidade genética da HVR1, dificultando a ação dos anticorpos e favorecendo a ocorrência de infecção crônica.

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33
Q

Hepatite C

Explique como a proteína NS2 está envolvida na montagem de novas partículas virais.

A

A proteína NS2 é uma proteína hidrofóbica que forma homodímeros e interage com todas as outras proteínas não estruturais do HCV. Ela possui atividade de protease e está envolvida na clivagem da junção NS2-NS3, sendo fundamental para a montagem de novas partículas virais.

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34
Q

Hepatite C

Relacione as atividades da proteína NS3 em suas porções carboxiterminal e aminoterminal.

A

A porção carboxiterminal da proteína NS3 do HCV possui atividade de helicase, que auxilia na desenovelamento do RNA viral. Já a porção aminoterminal é uma protease serino-protease que cliva as proteínas virais da poliproteína, contribuindo para a maturação das proteínas do vírus.

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35
Q

Hepatite C

Descreva a importância da região determinante da sensibilidade ao interferon (ISDR) da proteína NS5A e como ela pode afetar o controle de infecções virais.

A

A região determinante da sensibilidade ao interferon (ISDR) é uma região da proteína NS5A que afeta a resposta do vírus ao tratamento com interferon alfa (IFN-α). Variantes genéticas na ISDR podem resultar em maior ou menor resposta ao tratamento, afetando o controle da infecção viral pelo HCV.

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36
Q

Hepatite C

Como a alta taxa de propagação do HCV e a ausência de atividade de correção de erros de sua RNA polimerase contribuem para a grande variabilidade genética do vírus?

A

A alta taxa de propagação do HCV se deve à falta de atividade de correção de erros da sua RNA polimerase. Isso resulta em erros na replicação do genoma viral, levando a uma grande variabilidade genética e ao surgimento de quase-isótopos, tornando o HCV altamente adaptável e evasivo ao sistema imunológico.

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37
Q

Hepatite C

Quais são os principais receptores celulares envolvidos na entrada do HCV na célula hospedeira e quais proteínas virais estão relacionadas com essa interação?

A

Os principais receptores celulares envolvidos na entrada do HCV são o CD81, o SR-BI (Scavenger Receptor Class B Type I) e a claudina-1. As proteínas virais E1 e E2 do envelope do HCV estão relacionadas com a interação entre o vírus e os receptores celulares.

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38
Q

Hepatite C

Explique como a resposta imunológica do hospedeiro contra o HCV pode influenciar o desenvolvimento da infecção crônica.

A

A resposta imunológica do hospedeiro contra o HCV pode influenciar o desenvolvimento da infecção crônica de várias formas. A variabilidade genética do HCV permite a evasão do sistema imunológico, dificultando a eliminação do vírus. Além disso, a resposta imunológica exacerbada pode levar a danos no fígado e a uma inflamação crônica.

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39
Q

Hepatite C

Quais são os fatores de risco associados à transmissão do HCV e como isso pode dificultar a identificação da fonte de infecção?

A

Os fatores de risco associados à transmissão do HCV incluem o uso de drogas injetáveis, práticas sexuais de risco, compartilhamento de objetos contaminados, tatuagens e procedimentos médicos sem condições de esterilização adequada. A identificação da fonte de infecção pode ser difícil devido à capacidade do HCV de evadir o sistema imunológico e persistir no corpo durante longos períodos sem causar sintomas aparentes.

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40
Q

Hepatite C

Relacione as principais etapas da biossíntese do HCV, desde a entrada na célula hospedeira até a montagem de novas partículas virais.
Resposta: As principais etapas da biossíntese do HCV são:

A
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41
Q

Hepatite C

O que é hepatite C crônica?

A

Hepatite C crônica é uma condição caracterizada pela infecção persistente pelo vírus da hepatite C (HCV) por mais de seis meses.

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42
Q

Hepatite C

Qual é o período de incubação da hepatite C e qual é a sua média?

A

O período de incubação da hepatite C é de 2 a 26 semanas, com média de 6 a 7 semanas.

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43
Q

Hepatite C

O que caracteriza a hepatite C crônica?

A

A hepatite C crônica é caracterizada pela infecção persistente pelo HCV por mais de seis meses, com elevação das transaminases (enzimas hepáticas).

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44
Q

Hepatite C

Quais são os fatores virológicos associados à progressão da hepatite C?

A

A progressão mais acelerada da doença está associada à infecção com o genótipo HCV-3, e a exacerbação da doença hepática ocorre mais frequentemente em infecções com o genótipo HCV-2.

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45
Q

Hepatite C

Quais são as manifestações extra-hepáticas associadas à infecção pelo HCV?

A

As manifestações extra-hepáticas associadas à infecção pelo HCV incluem crioglobulinemia mista essencial (CME), glomerulonefrite membranoproliferativa, porfiria cutânea tardia, tireoidite, doenças linfoproliferativas, síndrome de Sjögren e líquen plano.

46
Q

Hepatite C

O que é crioglobulinemia mista essencial (CME) e como ela está associada ao HCV?

A

A CME é uma doença multissistêmica caracterizada pela deposição de imunoglobulinas em vasos sanguíneos de pequeno e médio calibres. Ela está associada ao HCV em 60 a 96% dos casos de CME tipos II e III.

47
Q

Hepatite C

Como são realizados os testes de diagnóstico específicos para o HCV?

A

Existem dois tipos básicos de testes de diagnóstico específicos para o HCV: os sorológicos, que detectam anticorpos anti-HCV; e os moleculares, que identificam o genoma viral (HCV-RNA).

48
Q

Hepatite C

Qual é o padrão-ouro para o diagnóstico do HCV?

A

A detecção do RNA viral é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico do HCV.

49
Q

Hepatite C

Como é feita a genotipagem do HCV?

A

A genotipagem do HCV é feita através do sequenciamento direto de regiões relativamente conservadas do genoma do vírus, como o capsídeo, E1 e NS5B.

50
Q

Hepatite C

Por que a biópsia hepática é realizada em pacientes com hepatite C crônica?

A

A biópsia hepática é um procedimento invasivo que é essencial para o estadiamento da hepatite crônica e para a definição da necessidade de tratamento.

51
Q

Hepatite C

Quais são os marcadores laboratoriais utilizados para avaliar a hepatite C?

A

Os marcadores laboratoriais utilizados para avaliar a hepatite C incluem as aminotransferases (AST/TGO e ALT/TGP), bilirrubinas, albumina, fosfatase alcalina, gamaglutamiltransferase (GGT), atividade de protrombina e alfafetoproteína.

52
Q

Hepatite C

Qual é o período de incubação médio da hepatite C e qual a porcentagem de infecções que se tornam crônicas após 6 meses?

A

O período de incubação médio da hepatite C é de 6 a 7 semanas. A maioria das infecções pelo HCV (55 a 85%) torna-se crônica após 6 meses de infecção.

53
Q

Hepatite C

Quais fatores virológicos estão associados a uma progressão mais acelerada da hepatite C e a exacerbação da doença hepática?

A

A progressão mais acelerada da hepatite C está associada ao genótipo HCV-3, e a exacerbação da doença hepática ocorre mais frequentemente em infecções com o genótipo HCV-2.

54
Q

Hepatite C

Como é feita a detecção do HCV em amostras de sangue e quais são os testes complementares para discriminar resultados falso-positivos?

A

A detecção de anticorpos anti-HCV no plasma ou no soro é realizada com testes comerciais imunoenzimáticos (EIA) ou imunocromatográficos (TR). Os testes complementares para discriminar resultados falso-positivos são o RIBA e o LIA.

55
Q

Hepatite C

Quais são as manifestações extra-hepáticas associadas à infecção pelo HCV e que mecanismos podem estar envolvidos na patogênese dessas doenças?

A

As manifestações extra-hepáticas associadas à infecção pelo HCV incluem CME e outras doenças linfoproliferativas e autoimunes. Os mecanismos envolvidos ainda são desconhecidos, mas a persistência do HCV no sistema imunológico pode estar relacionada.

56
Q

Hepatite C

Como é realizado o diagnóstico da infecção pelo HCV em recém-nascidos e crianças menores de 18 meses?

A

O diagnóstico da infecção pelo HCV em recém-nascidos e crianças menores de 18 meses é feito por meio de teste molecular para detecção do HCV-RNA em amostras de sangue.

57
Q

Hepatite C

Quais são as implicações clínicas do genótipo do HCV e como ele está relacionado ao tratamento com interferon?

A

O genótipo do HCV é importante para definir o tempo de tratamento com drogas antivirais, especialmente o interferon. O HCV genótipo 1b é mais resistente ao interferon do que o HCV-2 e HCV-3, o que determina a recomendação de terapia combinada com ribavirina para pacientes com genótipo 1b.

58
Q

Hepatite C

Qual é a relação entre os valores das aminotransferases (AST/TGO e ALT/TGP) e a forma da hepatite C (aguda ou crônica)?

A

Na forma aguda da hepatite C, principalmente a ALT/TGP pode atingir valores até 25 a 100 vezes acima do normal. Na forma crônica, geralmente as aminotransferases não ultrapassam 15 vezes o valor normal.

59
Q

Hepatite C

Quais são os marcadores laboratoriais que indicam deterioração da função hepática e o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite C crônica?

A

Valores elevados ou progressivamente crescentes da alfafetoproteína em pacientes portadores de hepatite crônica indicam o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC) e podem ser utilizados como triagem para essa complicação.

60
Q

Hepatite C

Qual é a prevalência estimada da infecção pelo HCV em nível mundial?

A

A infecção pelo HCV atinge mais de 71 milhões de pessoas ao redor do mundo.

61
Q

Hepatite C

Por que o HCV é considerado um grave problema de saúde pública?

A

O HCV é considerado um grave problema de saúde pública devido ao grande número de pessoas infectadas, as altas taxas de mortalidade (400.000 mortes por ano), e por ser a principal causa de cirrose hepática e carcinoma hepatocelular (CHC).

62
Q

Hepatite C

Quais são os principais modos de transmissão do HCV?

A

Os principais modos de transmissão do HCV incluem transfusões de sangue com sangue não selecionado corretamente, esterilização inadequada de equipamentos médicos e o compartilhamento de seringas com uso de drogas endovenosas.

63
Q

Hepatite C

O que é um genótipo do HCV e por que sua determinação é importante no tratamento?

A

O genótipo do HCV é uma variação genética do vírus. Sua determinação é importante no tratamento, pois ajuda a definir a estratégia terapêutica mais adequada para cada paciente e pode ser um preditor da resposta virológica sustentada após o tratamento.

64
Q

Hepatite C

Quais são os genótipos mais comuns do HCV encontrados no Brasil?

A

Os genótipos mais comuns do HCV encontrados no Brasil são 1a, 1b, 2a, 2b e 3, com predominância do genótipo 1 sobre os não 1, com distribuição de 60% e 40%, respectivamente.

65
Q

Hepatite C

Como é feita a prevenção da infecção pelo HCV?

A

Até o momento, não existe uma vacina contra o HCV. A prevenção da infecção é feita através da identificação da via de transmissão mais frequente em determinada localidade e da criação de medidas específicas para evitar a exposição a sangue e materiais contaminados, além do estímulo à utilização de seringas descartáveis e triagem adequada de sangue e hemoderivados.

66
Q

Hepatite C

Por que ainda não existe uma vacina contra o HCV?

A

A alta diversidade genética do vírus contribui para sua capacidade de escapar do sistema imunológico, o que torna o desenvolvimento de uma vacina eficaz um desafio.

67
Q

Hepatite C

O que é uma resposta virológica sustentada (RVS) no tratamento da hepatite C?

A

A resposta virológica sustentada (RVS) é alcançada quando os níveis de RNA viral do HCV se tornam indetectáveis após 24 semanas do término do tratamento, o que geralmente representa a depuração do vírus do organismo

68
Q

Hepatite C

Quais foram os tratamentos utilizados anteriormente para a hepatite C antes do desenvolvimento dos DAA (direct-acting antivirals)?

A

Antes do desenvolvimento dos DAA, o tratamento comum para a hepatite C incluía o uso do interferon-alfa (IFN-α) ou interferon-alfa peguilado (PEG-IFN-α), muitas vezes em combinação com a ribavirina.

69
Q

Hepatite C

O que são DAA e como eles revolucionaram o tratamento contra a hepatite C?

A

DAA (direct-acting antivirals) são drogas antivirais de ação direta que bloqueiam proteínas específicas essenciais para o ciclo de biossíntese do HCV. Essas drogas revolucionaram o tratamento contra a hepatite C, proporcionando altas taxas de resposta virológica sustentada (RVS) acima de 95% em pacientes crônicos.

70
Q

Hepatite C

Como a alta variabilidade do HCV contribui para a disseminação da infecção?

A

A alta variabilidade do HCV permite que o vírus escape do sistema imunológico, estabelecendo infecções persistentes crônicas em aproximadamente 80% dos indivíduos infectados. Isso contribui para a disseminação da infecção na população em geral.

71
Q

Hepatite C

Como os dados epidemiológicos indicam que a prevalência do HCV varia em diferentes regiões do mundo?

A

Os dados epidemiológicos indicam que a prevalência do HCV varia em diferentes regiões do mundo, sendo mais baixa nas Américas, Europa Ocidental e sudeste da Ásia (abaixo de 2,5% para o anticorpo anti-HCV) e mais alta no Oriente Médio e na Ásia Central (1% a mais de 12% da população).

72
Q

Hepatite C

Qual é a relação entre os genótipos do HCV e sua distribuição geográfica?

A

Os genótipos do HCV têm uma distribuição geográfica variada. Por exemplo, os subtipos 1a e 1b predominam no norte da Europa, América do Norte e Japão, enquanto o tipo 3 é endêmico no sudeste da Ásia.

73
Q

Hepatite C

De que forma a detecção dos genótipos do HCV é relevante para o tratamento dos pacientes?

A

A detecção dos genótipos do HCV é relevante para o tratamento dos pacientes, pois ajuda a definir a estratégia terapêutica mais adequada, uma vez que a resposta ao tratamento pode variar dependendo do genótipo do vírus.

74
Q

Hepatite C

Como a prevalência do HCV no Brasil se compara com outros países?

A

No Brasil, a prevalência de infecção pelo HCV é estimada em aproximadamente 0,7% da população, o que representaria cerca de 700 mil indivíduos. Essa taxa é mais baixa do que em algumas localidades específicas da Amazônia, onde a prevalência pode chegar a 5,8%.

75
Q

Hepatite C

Quais são as principais vias de transmissão do HCV no Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais de 2019?

A

As principais vias de transmissão do HCV no Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais de 2019, estão relacionadas com o uso de drogas, a transfusão de sangue e/ou hemoderivados e o compartilhamento de objetos perfurocortantes não esterilizados.

76
Q

Hepatite C

Qual é a importância da triagem adequada de sangue e hemoderivados na prevenção da transmissão do HCV?

A

A triagem adequada de sangue e hemoderivados é importante para evitar a transmissão do HCV por meio de transfusões, garantindo a segurança dos produtos sanguíneos utilizados em procedimentos médicos.

77
Q

Hepatite C

Como o tratamento da hepatite C evoluiu desde a descoberta do HCV até os DAA?

A

O tratamento da hepatite C evoluiu significativamente desde a descoberta do HCV. Inicialmente, o tratamento era realizado com interferon-alfa, que apresentava baixa eficiência e fortes efeitos colaterais. Posteriormente, o PEG-IFN-α em combinação com a ribavirina se tornou o esquema terapêutico padrão antes do surgimento dos DAA.

78
Q

Hepatite C

Qual é a eficácia dos DAA no tratamento da hepatite C em comparação com os tratamentos anteriores?

A

Os DAA apresentaram uma eficácia superior aos tratamentos anteriores com interferon-alfa e ribavirina, alcançando taxas de resposta virológica sustentada (RVS) acima de 95% em pacientes crônicos.

79
Q

Hepatite C

De que forma os avanços nos conhecimentos sobre o HCV permitiram o desenvolvimento dos DAA?

A

Os avanços nos conhecimentos sobre o HCV, obtidos por meio de sistemas de cultura de células permissivas, ensaios de replicação do HCV e modelagem tridimensional de proteínas virais, permitiram a identificação de alvos potenciais para o desenvolvimento dos DAA.

80
Q

Hepatite C

Quais são as proteínas do HCV bloqueadas pelos DAA e como isso afeta o ciclo de biossíntese do vírus?

A

Os DAA bloqueiam especificamente proteínas não estruturais do HCV, como a protease NS3/NS4A, a proteína NS5A e a polimerase viral NS5B, essenciais para o ciclo de biossíntese do vírus. Ao bloquear essas proteínas, os DAA impedem a replicação do HCV.

81
Q

Hepatite C

Como os DAA têm impactado as taxas de resposta virológica sustentada (RVS) nos pacientes com hepatite C?

A

Os DAA têm impactado positivamente as taxas de resposta virológica sustentada (RVS) nos pacientes com hepatite C, alcançando altas taxas de cura acima de 95% em estudos clínicos. Isso significa que a maioria dos pacientes tratados com DAA elimina o vírus completamente após o tratamento.

82
Q

Hepatite C

Quais são os possíveis desfechos adversos da doença causada pelo HCV?

A
83
Q

Hepatite C

Como o vírus da hepatite C leva à fibrose hepática?

A

A infecção crônica pelo HCV provoca dano hepático e inflamação no fígado, estimulando a fibrogênese. Isso resulta na síntese de componentes da matriz extracelular e na deposição de colágeno nas áreas portais, levando à distorção da arquitetura do órgão e à progressão da fibrose.

84
Q

Hepatite C

Quais são as fases de progressão da fibrose hepática na infecção crônica pelo HCV?

A

A progressão da fibrose hepática na infecção crônica pelo HCV pode ser dividida em quatro fases: (a) nos primeiros 10 anos, a progressão é mínima, a menos que haja coinfecção com HIV ou a infecção ocorra após os 50 anos; (b) na segunda fase, que dura cerca de 15 anos, ocorre uma progressão lenta e contínua; (c) nos 10 anos seguintes, a progressão se intensifica; (d) após 35 anos de infecção, a progressão é ainda mais rápida.

85
Q

Hepatite C

Quais são os principais modos de transmissão do HCV?

A

O HCV é transmitido principalmente pelo sangue e seus derivados. A transmissão ocorre, por exemplo, por transfusões de sangue ou derivados antes de 1992/1993, quando o teste para pesquisa do anti-HCV se tornou rotina nos bancos de sangue. Também há risco de transmissão por compartilhamento de agulhas entre usuários de drogas intravenosas e por exposição a outras fontes de contaminação parenteral, como tatuagens, acupuntura ou piercings.

86
Q

Hepatite C

O que são manifestações extra-hepáticas da hepatite C crônica?

A

Manifestações extra-hepáticas da hepatite C crônica são sintomas ou condições de saúde que se manifestam fora do fígado em pacientes infectados pelo HCV. Exemplos dessas manifestações incluem crioglobulinemias, glomerulonefrites e linfomas não Hodgkin de células B.

87
Q

Hepatite C

Quais são as manifestações clínicas da hepatite C em suas fases mais avançadas?

A

Nas fases mais avançadas da hepatite C, podem ocorrer manifestações clínicas de descompensação hepática, como ascite, icterícia, hemorragia digestiva e encefalopatia. O carcinoma hepatocelular é uma complicação que pode ocorrer em pacientes cirróticos.

88
Q

Hepatite C

O que é a classificação de Metavir e qual a sua utilidade na avaliação da fibrose hepática?

A

A classificação de Metavir é uma das classificações das hepatites crônicas utilizada para avaliar o grau de lesão histológica na hepatite C. Ela gradua a inflamação e a fibrose em graus que variam de 0 a 4, auxiliando na determinação do estágio da fibrose hepática.

89
Q

Hepatite C

Quais são os métodos não invasivos utilizados para determinar o estágio da fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica?

A

Atualmente, três tipos de exames não invasivos são utilizados para determinar o estágio da fibrose hepática em pacientes com hepatite C crônica: marcadores séricos diretos, marcadores séricos indiretos e métodos que combinam marcadores diretos e indiretos. Além disso, a elastografia hepática, por diversos métodos, tem sido amplamente utilizada e é capaz de avaliar a elasticidade tissular em pacientes com doenças hepáticas crônicas.

90
Q

Hepatite C

Como os métodos de imagem convencionais, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), podem auxiliar no diagnóstico de cirrose hepática?

A

Os métodos de imagem convencionais, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), apresentam alta especificidade para o diagnóstico de cirrose hepática. Porém, eles podem ter baixa sensibilidade para identificar ou classificar os estágios mais iniciais de fibrose. Portanto, esses métodos são mais úteis para confirmar casos avançados de cirrose.

91
Q

Hepatite C

O que são antivirais de ação direta (DAAs)?

A

Antivirais de ação direta (DAAs) são medicamentos que atuam diretamente contra o vírus da hepatite C, interferindo em etapas específicas do seu ciclo de replicação.

92
Q

Hepatite C

Quais são as principais classes de DAAs utilizados no tratamento da hepatite C?

A

As principais classes de DAAs incluem inibidores da protease, inibidores da região NS5A e inibidores da polimerase NS5B (nucleosídios e não nucleosídios).

93
Q

Hepatite C

Quais foram os primeiros DAAs empregados no tratamento da hepatite C?

A

Os primeiros DAAs empregados foram fármacos inibidores da protease viral NS3/4A, como boceprevir e telaprevir, que eram utilizados em associação com IFN-peg e RBV.

94
Q

Hepatite C

Por que os primeiros DAAs foram abandonados e substituídos por outros mais potentes e seguros?

A

Os primeiros DAAs apresentavam maior frequência de eventos adversos, o que levou à busca de alternativas mais potentes e seguras, resultando em terapias IFN-free.

95
Q

Hepatite C

Como funcionam os esquemas livres de IFN para o tratamento da hepatite C?

A

Os esquemas livres de IFN utilizam combinações de dois ou mais DAAs que atuam em diferentes regiões do HCV para alcançar uma resposta viral sustentada sem a necessidade de interferon (IFN).

96
Q

Hepatite C

Quais são as principais regiões do HCV alvo dos DAAs?

A

As principais regiões do HCV alvo dos DAAs são a protease viral NS3/4A, a região NS5A e a polimerase NS5B.

97
Q

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