Hemorragia Digestiva Alta Flashcards
Principais causas de HDA
Úlcera péptica (50%), varizes esofagogástricas (18%) e laceração de Mallory-Weiss (4-8%)
Profilaxia primária de sangramento em varizes esofagogástricas
Betabloqueador não seletivo ou ligadura elástica
Profilaxia secundária no sangramento de varizes esofagogástricas
Betabloqueador não seletivo + ligadura elástica
O que são as lacerações de Mallory-Weiss
Lacerações próximas à JEG, por vômitos de repetição
Hemobilia
Hemorragia digestiva alta + dor em hipocôndrio direito + icterícia
Frequência da HDA entre os casos de hemorragia digestiva
80%
Qual é a complicação mais comum da doença ulcerosa peptica?
Sangramento (frequência de 10-15%)
Classificação de Forrest I / Risco de sangramento
Hemorragia ativa- 90% (ALTO)
Ia sangramento arterial em jato
Ib sangramento lento, “babando”
Forrest II / Risco de sangramento
Sinais de hemorragia recente
IIa vaso visível não sangrante- 50% (ALTO)
IIb coágulo aderido - 30% (INTERMEDIÁRIO)
IIc hematina na base úlcera - black spot 10% (BAIXO)
Forrest III / risco de sangramento
Úlcera com base clara, sem sangramento - <5% (BAIXO)
Tratamento cirúrgico da úlcera duodenal sangrante
Duodenotomia + ligadura direta do vaso com fio inabsorvível e associada a um procedimento antissecretório (vagotomia troncular + piloroplastia )
Lesão de Dieulafoy
Formação de um vaso aberrante, hiperdilatado, encontrado principalmente na pequena curvatura do estômago. Tratamento endoscópico com terapia esclerosante.
Ectasia Vascular Antral Gástrica (GAVE)
“Estômago em melancia”, dilatação linear de vênulas no estômago. A terapia de escolha para sangramentos persistentes é a endoscópica, com coagulação com plasma de argônio
Hemosuccus pancreaticus
Hemorragia digestiva + dor abdominal + história de pancreatite
Síndrome de Boerhaave
Ruptura espontânea do esôfago decorrente do aumento súbito da pressão interna do órgão, que ocorre durante o ato de vomitar.