HAS Flashcards

1
Q

Hipertensão na criança (definição)

A

PA maior ou igual percentil 95 p/ idade, sexo e altura

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Manguito pequeno em obeso

A

superestima a PA (vai estar mais alta do que é).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual o limite de tamanho de manguito? o que fazer?

A

Não existe manguito adequado pra braço > 50cm => mede então pelo antebraço, pulso radial.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Diferença de PAs entre os membros - quando investigar alterações vasculares.

A

Diferenças > 20 sistolica ou 10 na diastólica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Como fazer a medida da PA no consultorio? Como diagnosticar a HAS no consultorio?

A

Medida no consultório: 3 medidas por consulta, intervalo de 1 minuto, faz a média entre as duas últimas. 2 consultas com PA > 140x90 ou primeira > 180x110 é diagnóstico. Presença de lesão de órgão alvo com valores pressóricos tbm é diagnóstico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Como fazer a MRPA?

A

MRPA: aferir 3x antes do café e jantar, antes das medicações por 5 dias / 2x antes do café e jantar antes das med por 7 dias. Média > 135x85 = alterada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Como avaliar se uma MAPA foi bem feita?

A

MAPA: mínimo de 16 medidas vigila + 8 medidas eficazes no sono. Menos que isso não é confiável. Vigilia > 135x85 / 24h > 130x80 / sono > 120x70. (dica: -5 e -10)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual a classificação da HAS de acordo com as novas diretrizes?

A

Classificação: nova diretriz Normal: menor que 120x80 Pré-HAS: 121-139 x 81-89 I: 140-159 x 90-99 II: 160-179 x 100-109 III: > 180 x 110 HS isolada: PAS > 140 PAD menor que 90

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Qual o descenso normal noturno da PA?

A

10-20%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais os exames gerais a se pedir no paciente com HAS?

A

Solicitar: EAS, Cr, K, CT + HDL + TGC (não está na diretriz pedir LDL), glicemia jejum, ácido úrico, ECG, ClCr (não tinha na diretriz antiga) Após, a depender do caso: Rx, EcoTT, micoalbuminuria, US carótidas, TE, A1C, MAPA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Qual a fórmula do calculo de LDL?

A

LDL = CT – (HDL + TGC/5) desde que TGC menor que 400

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais os valores de ITB e em quem fazer?

A

ITB: medida na pressão no tornozelo/braquial Normal> > 0,9 Leve: 0,71-0,9 Moderada: 0,41-0,7 Grave: menor que 0,41 Pacientes 50-69 tbg ou DM, > 70 anos, DAC carótida ou renal, risco CV intermediário, dor na perna ou alteração de pulso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Estratificação de risco da HAS

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quais os fatores de risco adicionais na HAS?

A
  • Homem > 55 anos / Mulher > 65 anos
  • TBG
  • CT > 190 / TGC > 150 / LDL > 115 / HDL homem < 40 / mulher < 46. Conta apenas 1 ponto.
  • Glic 100-125 / TOTG 140-199 em 2h / HbA1C 5,7-6,4% => apenas um ponto, tbm não soma
  • HF de DAC (homem < 55 / mulher < 65)
  • IMC > 30 / CA > 102 homem / > 88 mulher
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

O que caracteriza lesão de órgão alvo na HAS?

A
  • ECG/EcoTT com HVE
  • Espessura médio-intimal de carótida > 0,9 ou presença de placa
  • ITB < 0,9
  • ClCr 30-60
  • Microalbuminuria 30-300/24h ou relação albumina/creat de 30-300mg/g
  • Vel de onda de pulso > 10m/s
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

O que define Doença Cardiovascular ou renal estabelecidas na HAS?

A
  • Dça cérebro vascular (AVEi/h, AIT)
  • Dça cardíaca (SCAs, IC, CRVM)
  • Dça renal ClCr < 30, albuminuria > 300mg/g
  • Retinopatia avançada: hemorragia/exsudatos/papiledema
  • DAP sintomática de MMII
17
Q

Qual a base de tratamento do paciente de alto risco na HAS?

A

tratamento não farmacológico + farmacológico de imediato.

18
Q

O que o escore de risco global avalia? Como o interpretar?

A

Risco de complicações cardiovasculares nos próximos 10 anos.

Baixo risco + HF + DAC => risco intermediário

Dça aterosclerótica, DM ou DRC => alto risco (20%)

Existe uma tabela pra homem e outra pra mulheres.

Baixo risco: <5% pros 2

Moderado: homem 5-20% / mulher 5-10%

Alto risco: homem >20% / mulher >10%

19
Q

Paciente com HAS em risco intermediario. Como prosseguir?

A

Todo risco intermediário = pesquisar algum fator agravante. Se presente = Alto risco

  • HF DAC
  • Sd. Metabólica
  • Microalb 30-300 ou albumin > 300mg/g
  • HVE
  • PCR US > 2mg/l
  • EMI carótidas > 1,0mm
  • Escore de calico coronario > 100 ou > percentil 75p/ idade e sexo
  • ITB < 0,9
20
Q

Quais os criterios de sindrome metabólica?

A

Critérios Sd. Metabólica => 3 ou + criterios

  • Homens > 94cm e mulher > 80cm (não confundir com os fatores de risco associados a HAS)
  • HDL < 40 homens / < 50 mulheres
  • Trig > 150
  • PAS > 130 / PAD > 85
  • GJ > 100 ou tto p/ DM
21
Q

Decisão e metas terapeuticas:

Sem risco adicional =

HAS 1 + RCV baixo ou moderado =

RCV alto =

Metas

  • HAS 1 e 2 com RCV baixo e moderado e 3 =
  • HAS 1 e 2 com RCV alto =
  • E o resto? =
A

Sem risco adicional = tto não medicamentoso isolado

HAS 1 + RCV baixo ou moderado = tto não medicamentoso isolado até 6 meses => associar medicamentoso

RCV alto = não med + med

HAS 1 + RCV baixo ou moderado

  • Evita a progressão pra RCV mais alto

Pré-HAS

  • Alto risco => reduz HAS – reduz desfechos? Não se sabe

Metas

  • HAS 1 e 2 com RCV baixo e moderado e 3 = < 140x90
  • HAS 1 e 2 com RCV alto = < 130x80
  • E o resto? = < 140x90
22
Q

Tratamento não medicamentoso:

IMC =

CA =

Dietas vegetarianas =

Dieta mediterraneo =

Controle do Sal =

A

Controle do peso

IMC < 25 (< 65 anos) / < 27 (> 65 anos)

CA < 94 homens / < 80 mulheres

Mesmo modestas perdas de peso levam a redução da PA

Estilo alimentar (dietas que comprovadamente funcionam)

Padrão dietético DASH

Dietas vegetarianas – obs: são deficientes em Fe, Vit B12 e cálcio

Dieta mediterrâneo – substitui CHOs por gordura insaturada

Dietas da moda são contraindicadas

Redução do Consumo de Sal

Mesmo modestas reduções de sal, reduzem a PA

5g de sal ou 2g de sódio (OMS)

23
Q

Tratamento não medicamentoso

Álcool =

Atividade Física (quantas vezes por semana, FC treino, limite para liberar pra atividade física, quando pedir TE?) =

Tabagismo =

A

Álcool

Máx 2 doses de álcool/dia (homens) e 1 dose/dia (mulheres)

*Uma dose contém cerca de 14g de etanol e equivale a 350 ml de cerveja, 150 ml de vinho e 45 ml de bebida destilada

Atividade Física

Exercícios aeróbicos complementados por resistidos.

30min/semana, 5x/semana, moderada (frases completas sem interrupções)

FC treino = (FC max – FC repouso)x % + FC repouso

FC máx: 220 – idade

  • Leve = < 50% FC máx
  • Moderada = 50-70% FC máx
  • Vigorosa = > 70% FC máx

Se PA > 160x105 = controlar a PA primeiro e depois liberar pra exercício.

Se 3FR, DM, LOA, MCP => TE antes de liberar.

Tabagismo

Não há evidencias de benefícios no controle da PA

24
Q

Tratamento Medicamentosos

Quais mudam mortalidade?

Quais os de primeira escolha?

A

Objetivos: redução da PA, dos eventos CV, da mortalidade

  • Diuréticos (preferência por clortalidona), iECA, BRA e ACC. Esses reduzem mortalidade. São primeira escolha.
  • Em seguida vem o BB. Só deve ser iniciado como 1ª droga em situações especiais.
  • Menor número de tomadas possível
25
Q

Diureticos

Tiazidicos ou de alça?

Quais os principais EAs?

A

Diuréticos

  • Diuretico de alca: usar quando ClCr < 30 ou creat > 2,0
  • EAs: hipoK, HipoMg, Hiperuricemia, intolerância glic, HiperTrig
26
Q

Tratamento medicamentoso

Inibidores adrenérgicos: quais os principais e seus EAs?

A

Inibidores adrenérgicos

  • Reduzem tônus simpático
  • Alfametildopa – tríade clássica: galactorreia, anemia hemolítica e lesão hepática. Melhora com a cessação da droga.
  • Clonidina – hipertensão de rebote de suspensão abrupta.
27
Q

Tratamento medicamentoso

Mecanismo de Ação

EAs

Disfunção sexual

A

Betabloqueadores

  • Reduz mortalidade, mas menos que os outros 4
  • Diminuição inicial do DC + redução da secreção de renina + readaptação dos barorreceptores + diminuição de catecolaminas
  • Vasodilatação (3ª geração): Carvedilol (age em alfa 1) e nebivolol (aumenta síntese e liberação de NO no endotélio vascular)
  • EAs: broncoespasmo, insônia, pesadelo, astenia, disfunção sexual, bradicardia, disfunção AV.

– EAs nos de 1ª geração: intolerância glicose, hiperTrig, aumento LDL e redução do HDL. Os de 1ª as vezes até protegem.

  • Disfunção sexual: trocar por nebivolol!
  • Suspensão abrupta pode levar hiperatividade simpática e HA rebote.
28
Q

Tratamento medicamentoso

Alfabloqueadores:

  • Mecanismo de ação
  • Exemplo
  • Principal EA
A

Alfabloqueadores => redução da RVP

  • Doxazosina
  • Efeito hipotensor discreto como monoterapia
  • Hipotensão postural
29
Q

Tratamento medicamentoso

Exemplo:

Mecanismo de ação:

EAs

A

Vasodilatadores diretos

  • Atuam na musculatura dos vasos => vasodilatação e redução da RVP
  • EAs: Retenção hídrica e taquicardia reflexa
  • Lupus-like: Hidralazina em altas doses
30
Q

Tratamento medicamentoso

Antagonista dos canais de calcio

Mecanismo de ação

EAs

A

Antagonistas dos canais de cálcio

  • Redução da RVP por redução de cálcio nas cels musculares lisas vasculares
  • EAs: Edemas de MMII (novanlo não faz), cefaleia, tontura, rubor facial, hipertrofia gengival
  • Paciente que precisa usar AINE de uso crônico: droga de escolha = Anlodipino
31
Q
  • Paciente que precisa usar AINE de uso crônico:
A

droga de escolha = Anlodipino

32
Q

Tratamento medicamentoso

IECAs/BRAs

Mec ação

EAs

Contra indicações

A

IECA

  • Bloqueia AT1 em AT2
  • EAs: tosse seca, alteração do paladar, edema angioneurótico, hiperK em IRC
  • Piora da Fç renal em pcts com hipertensão renovascular bilateral ou unilateral em rim único
  • A longo prazo: retardam o declinico da Fç renal em pctes com nefropatia diabética
  • CI na gravidez. Evitar em idade fértil por conta disso.

BRAs

  • Antagonizam ação da AT2
  • Redução morbimortalidade CV e renal
  • EAs: tontura
  • Piora da Fç renal em pcts com hipertensão renovascular bilateral ou unilateral em rim único
  • CI na gravidez. Evitar em idade fértil por conta disso.
33
Q

Tratamento medicamentoso

Inibidores direto da renina

Exemplo

Mec ação

EAs

A

Inibidores direto da renina

  • Alisquireno
  • Diminui formação da AT2
  • EAs: rash cutâneo, diarreia, aumento de CPK, tosse
  • CI na gravidez.
34
Q

Tratamento Medicamentoso

Quando optar por monoterapia?

A

Monoterapia

Quando?

  • Estágio 1 + Risco CV baixo e moderado
  • Diuréticos (pref clortalidona), ACC, IECA, BRA
  • Sem controle? => aumentar dose ou associar
  • Falha na dose máxima => substituição
35
Q

Terapia Combinada

Iniciar de cara quando?

Se ainda sem controle? =

Hipertensão resistente =

Qual associar como 4ª droga:

A

Terapia Combinada

Iniciar de cara quando?

  • Estágio 1 e RCV alto ou DAC estabelecida;
  • Estágios 2 e 3

Sem controle? = aumentar dose da combinação / troca a combinação / associa uma 3ª droga. Uma das 3 drogas precisa ser um diurético.

Hipertensão resistente: 3 drogas em dose máxima preconizada, sendo um diurético, ainda assim sem controle. Investigar hipertensão secundária.

Qual associar como 4ª droga: espironolactona (preferencia), inibidores adrenérgicos ou BB.

36
Q

Urgencia Hipertensiva

Emergencia Hipertensiva

Definicao e tratamento

A

Urgência hipertensiva

  • PAD > 120
  • Estabilidade clínica, sem comprometimento de órgão alvo
  • Drogas VO, controle em 24h

Emergência hipertensiva

  • Instabilidade clínica, lesão de órgão alvo, risco de morte
  • Tratamento EV / controle “imediato”
37
Q
A