HAS Flashcards

1
Q

Fatores de risco para HAS?

A

Idade, sexo feminino, negros, obesidade, ingestao de sal, alcool, sedentarismo, genetica e fatores socioeconomicos

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2
Q

Fatores de risco adicionais para HA?

A

Idade (homem>55 e mulher>65 anos)

Tabagismo

Dislipidemia (triglicerideos>150; LDL>100; HDL<40

IMC>30

Historia familiar presente (homem<55 e mulher<65 anos)

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3
Q

Classificação de HA?

A

Sempre considerar a maior pressão

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4
Q

Outras formas de HA?

A
  • Hipertensão do jaleco branco: situação clínica caracterizada por valores anormais da PA no consultório, porem c/ valores considerados normais pela MAPA e MRPA.
  • Hipertensão mascarada: caracterizada por valores normais da PA no consultório, porém c/ PA elevada pela MAPA ou medidas residenciais (MRPA)
  • Hipertensão sistólica isolada: PAS aumentada c/ PAD normal
  • Hipertensão resistente 10-20%: falência no controle pressórico apesar do uso de 3 ou mais anti-hipertensivos de classes diferentes em dose máxima incluindo diurético ou em uso de 4 ou mais medicamentos de controle pressórico

Hipertensão refrataria 3%: falência para se obter controle pressórico em vigência do uso de 5 ou mais anti-hipertensivos de classes diferentes em doses máximas incluindo clortalidona e espironolactona

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5
Q

Exames de rotina para HA?

A
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6
Q

Estratificação de risco HAS?

A
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7
Q

ABORDAGEM DE HIPERTENSOS ESTAGIOS 2 E 3 E/OU DE ALTO RISCO:

A
  • Indivíduos c/ PA> 160/100mmhg e/ou portadores de risco CV estimado alto, mesmo no estagio 1, devem iniciar de imediato o tratamento medicamentoso associado a terapia não medicamentosa.
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8
Q

ABORDAGEM DE HIPERTENSOS ESTÁGIO 1 DE RISCO BAIXO E MODERADO:

A
  • Terapia não farmacológica deve ser tentada por 3 e 6 meses, respectivamente, findos os quais a falta de controle da PA condicionará o inicio de terapia farmacológica
  • Acompanhar esses indivíduos c/ avaliação periódica da adesão as medidas não farmacológicas

Constatada a falta de adesão ou piora dos valores pressóricos, deve-se iniciar precocemente a terapia farmacológica

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9
Q

ABORDAGEM P/ NIVEIS DE PA DE 130-139/85-89MMHG

A

Recomendam-se medidas não medicamentosas p/ essa faixa pressórica, a decisão de instituir terapia farmacológica deve ser individualizada

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10
Q

ABORDAGEM DE HIPERTENSOS IDOSOS

A

Recomenda-se o início da terapia farmacológica anti-hipertensiva em idosos a partir de níveis de PAS>140MMHG desde que bem tolerado e avaliando-se as condições gerais do individuo

Nos muito idosos, com idade>80 anos, o limite p/ inicio da terapia farmacológica aumenta p/ uma PAS>160MMHG

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11
Q

ABORDAGEM DE JOVENS COM HIPERTENSÃO SISTÓLICA ISOLADA

A
  • A HSI é frequente em jovens saudáveis do sexo masculino c/ menos de 30 anos.
  • Recomenda-se adoção de medidas não farmacológicas, c/ monitorização de LOA.
  • O tratamento da HSI deve ter inicio imediato de terapia farmacológica caso seu risco de CV seja alto.
  • No caso de elevação da PAD, adotam-se os mesmos critérios de tratamento da população em geral.
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12
Q

Tratamento não medicamentoso

A
  • PESO: o aumento do peso está diretamente relacionado ao aumento da PA tanto em adultos quanto em crianças; reduções de peso e de CA correlacionam-se c/ reduções da PA e melhora metabólica
  • PADRÃO ALIMENTAR: depende da adoção de um plano alimentar saudável. A utilização de dietas radicais resulta em abandono do tratamento; dieta DASH enfatiza o consumo de frutas, hortaliças e laticínios com baixo teor de gordura; inclui ingestão de cereais, frango, peixe e frutas oleaginosas; preconiza a redução da ingesta de carne vermelha, doces e bebidas c/ açúcar. Ela é rica em potássio, cálcio, magnésio e fibras, e contem quantidades reduzidas de colesterol, gordura total e saturada. A adoção de um padrão alimentar reduz a PA.
  • REDUÇÃO DO CONSUMO DE SÓDIO: limite de consumo diário de 5g de sal ou 2g de sódio esta associado a diminuição da PA
  • CAFÉ: efeito pressor agudo; possui polifenóis que podem favorecer a redução da PA; o consumo de café em doses habituais não esta associado com maior incidência de HÁ nem com elevação da PA; recomenda-se que o consumo não exceda quantidades baixas e moderadas;
  • ALCOOL: consumo de álcool eleva a PA de forma linear e o consumo excessivo associa-se com aumento da incidência de HÁ; recomenda-se moderação no consumo do álcool; estima-se que um aumento de 10g/dia na ingestão de álcool eleva a PA em 1mmhh
  • ATIVIDADE FÍSICA: sua prática deve ser incentivada em toda população; individuo deve procurar medico caso sinta desconforto; treinamento aeróbico é recomendado como forma preferencial de exercício p/ prevenção e tratamento da HA; recomenda-se que hipertensos c/ níveis de PA mais elevados ou que possuem mais de 3FR, DM ou LOA ou cardiopatias façam um teste ergométrico antes de realizar atividade; todo hipertenso que for se engajar no esporte, deve fazer avaliação completa CV. (150min de atividade física por semana)
  • CESSAÇÃO DO TABAGISMO: tabagismo aumenta o risco p/ mais de 25 doenças, incluindo DCV.; Tabagismo é fator negativo no controle de hipertensos; não há evidencia que a cessação do tabagismo reduza a PA.
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13
Q
A
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14
Q

Tratamento medicamentoso?

fluxograma

A
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15
Q

Meta pressorica em situações especiais: DM, AVC, DAC, IRC? e as outras?

A

situações especiais: 130x80mmHg

Outras situações: 140x90mmHg

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16
Q

Beta-bloqeuadro pode piorar perfil lipídico?

A

Sim

17
Q

Quais classes usar?

A
  • 1: IECA, DIU, BRA, BCC
  • 2: IECA, DIU, BRA, BCC
  • 3: IECA, DIU, BRA, BCC
  • 4: ESPIRONOLACTONA
  • 5: BETA BLOQ. (NÃO ATENOLOL)
    1. CLONIDINA (ATENSINA)
18
Q

Quais as melhores combinações farmacologicas?

A
19
Q

Melhor medicamento para negros com HAS?

A

BCC

20
Q

Tratamento de HA em diabeticos?

A
  • Meta de valores de AO<130/80MMHG
  • Nos hipertensos diabéticos sem nefropatia, todos os anti-hipertensivos podem ser utilizados
  • Na presença de nefropatia diabética, o uso de medicamentos inibidores do SRAA é preferencial
  • A utilização simultânea de IECA e BRA deve ser evitada devido riso de complicações
21
Q

Tratamento de HA na gestação?

A
  • Defina-se HA na gestação como a presença de PAS>140mmhg e/ou PAD>90mmhg
  • O tratamento da HA grave em situações de emergência pode ser feito c/ hidralazina (IV)(5mg, repetir 5-10mg IV a cada 30min ate o máximo de 20mg)
  • Em situações excepcionais, como presença de edema agudo de pulmão e HAS grave e refrataria, o uso de nitroprussiato de sódio considerado como opção preferencial p/ controle urgente de PA.
  • Uso de IECA, BRA e inibidor direto de renina é contraindicado na gestação
  • Atenolol e prazosin devem ser evitados
  • No brasil, os medicamentos orais disponíveis e usualmente empregados são metildopa, BB, hidralazina e BCC
  • A HA grave, por si só, não é indicação de cesárea
22
Q

Tratamento de HA em IRC?

A
  • Meta PA<130/80MMHG
  • DIU tiazídicos continuam recomendados por serem eficazes nos estágios 1, 2 e 3 da DRC, enquanto DIU de alça são preconizados para estágios 4 e 5
  • IECA ou BRA
  • Os BCC são eficazes, em especial p/ uso combinado com IECA ou BRA
23
Q

Sobre os Diureticos?

A
  • Deve-se dar preferencia aos tiazídicos ou similares (cloratalidona, hidroclorotiazida e indapamida) em doses baixas, pois são mais suaves e com maior tempo de adesão, evitar em casos de gota
  • Diuréticos de alça (furosemida) em casos de Insuf. Renal (cretinina>2mg ou REG <30ml/min) e situações de edema (IC ou insuf renal)
  • Os poupadores de potássio (espironolactona e amilorida) são utilizados em associação com os tiazídicos ou de alça.
24
Q

Sobre os agentes de ação central (alfa-agonista)?

A
  • Metildopa e Clonidina (Atensina)
  • Metildopa pode provocar reações autoimunes, como febre, anemia hemolítica, galactorreia e disfunção hepática, que na maioria dos casos desaparecem com a cessação do uso
  • Clonidina apresenta um risco maior de efeito rebote c/ descontinuação
  • Os medicamentos dessa classe, apresentam reações adversas decorrentes da ação central, como sonolência, sedação, boca seca, faadiga, hipotensão postural, DE
  • Metildopa é medicação de escolha em gestantes
25
Q

Sobre os BB?

A
  • Carvedilol/Nebivolol/Propanolol
  • Os BB de primeira e segunda geração são contraindicados a pacientes c/ asma brônquica, DPOC e bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus, podem acarretar intolerância à glicose, induzir aparecimento de novos casos de DM, hipertrigliceridemia c/ elevação do LDL-colesterol e redução da fração de HDL
  • O impacto sobre o metabolismo da glicose é potencializado quando são utilizados em combinação com diuréticos
  • BB de 3° geração (carvedilol e o nebivolol) tem impacto neutro ou ate pode melhorar o metabolismo da glicose e lipídico, possivelmente em decorrência do efeito de vasodilatação c/ diminuição da resistência à insulina e melhora a captação de glicose pelos tecidos periféricos
  • Estudos c/ nebivolol também tem apontado p/ uma menor disfunção sexual, possivelmente em decorrência do efeito sobre a síntese de oxido nítrico endotelial
26
Q

Sobre os BCC?

A
  • 2 tipos: di-idropiridínicos e os não di-idropiridinicos
  • BCC di-idropiridinicos (amlodipino, nifedipino, felodipino, nitrendipino, mandipino, larcanidipino, levanlodipino, lacidipino, isradipino, nisoldipino, nomodipino)
  • Os não di-idropiridinicos como (verapamil e diltiazem) têm menor efeito vasodilatador, e podem ser bradicardizantes e antiarrítmicos, o que restringe seu uso em alguns casos.
  • BCC não di-idropiridinicos podem deprimir a função sistólica cardíaca, devendo ser evitado em pct. Com disfunção ventricular
  • Efeitos colaterais: edema maleolar, cafaleia latejante e tonturas, rubor facial (BCC di-idro de ação rápida), hipercromia do terço distal das pernas (dermatite ocre), hipertrofia gengival, verapamil e diltiazem podem agravar IC, bradicardia e bloqueio av.
27
Q

Sobre os IECA?

A
  • Captopril/Enalapril/Ramipril
  • IC c/ fração de ejeção reduzida
  • Anti-remodelamento cardíaco pós infarto
  • Propriedades antiateroscleróticas
  • Retardam o declínio da função renal em pct. Com nefropatia diabética ou de outras etiologias
  • Tosse seca é seu principal efeito colateral
  • Podem provocar redução da TFG e aumento em graus variáveis de ureia e potássio em pct. Com estenose bilateral das artérias renais ou com estenose da artéria renal em rim único
  • Contraindicação na gravidez
28
Q

Sobre os BRA?

A
  • Losartana/olmesartana/Valsartana
  • No tto de HÁ especialmente em população de alto riso de CV ou com comorbidades, proporcionam reduçõ da morbimortalidade CV e renal
  • Tosse seca c/ IEC
  • Contraindicação na gravidez