Hanseníase Flashcards

1
Q

A hanseníase era antigamente conhecida como…

A

Lepra

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2
Q

Parasita que causa hanseníase

A

Mycobacterium leprae

ou lepromatosis (lepra de Lúcio e Latapi)

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3
Q

Características do Mycobacterium leprae (2)

A
  1. Bacilo Álcool-Ácido Resistente (BAAR)
  2. Parasita intracitoplasmático de macrófagos
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4
Q

Principais tecidos acometidos pelo Mycobacterium leprae (2)

A
  1. Tegumento
  2. Nervos periféricos
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5
Q

Pico de incidência da hanseníase

A

10-20 anos

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6
Q

Prevalência da hanseníase

A

30-50 anos

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7
Q

Transmissão da hanseníase

A

Gotículas respiratórias com contato íntimo

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8
Q

Verdadeiro ou Falso

Contato com hansenomas aumenta chances de infecção

A

Verdadeiro

Há mais bacilos nos hansenomas

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9
Q

Em qual período a hanseníase pode ser transmitida?

A

Do início da doença até a primaira dose da rifampicina

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10
Q

Prevenção da Hanseníase

A

Bacillus Calmette-Guérin (BCG) e rifampicina em dose única para adultos e crianças > 2 anos em áreas endêmicas

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11
Q

Período de incubação do Mycobacterium leprae

A

2 a 40 anos

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12
Q

Local de multiplicação do Mycobacterium leprae

A

Nervos periféricos

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13
Q

Tipo de resposta celular da hanseníase paucibacilar (tuberculóide)

A

Th1 (IL2 e INF-gama)

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14
Q

Verdadeiro ou Falso

Na resposta Th1, linfócitos B são ineficientes para controlar o bacilo

A

Falso

Isso ocorre na resposta celular via Th2.

Na Th1 há ativação de macrófagos e lisossomos que destroem bacilos

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15
Q

Forma da hanseníase em que o teste de mitsuda é positivo

A

Paucibacilar (tuberculóide)

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16
Q

Primeira forma clínica da hanseníase

A

Forma indeterminada

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17
Q

Características das lesões na forma indeterminada da hanseníase

A

Máculas hipocrômicas sem alteração de relevo, com alteração de sensibilidade e anidrose

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18
Q

Baciloscopia (em geral) na forma indeterminada da hanseníase

A

Negativa

19
Q

Teste da Histamina na pele normal

A

Tríplice Reação de Lewis

(primeiro se forma a pápula e depois o halo secundário)

20
Q

Teste da Histamina quando não há integridade dos nervos

A

Não há formação de halo secundário

21
Q

Características da lesão na forma tuberculóide (paucibacilar)

A

Placas eritematosas com bordas elevadas com alteração de sensibilidade térmica, dolorosas

22
Q

Sinal da Raquete

A

Nervo espessado na forma paucibacilar que é possível observar a olho nú

23
Q

Baciloscopia na forma paucibacilar

A

Negativa

24
Q

Tipos de lesões na forma virchowviana (multibacilar) (5)

A
  1. Máculas
  2. Pápulas
  3. Placas
  4. Nódulos
  5. Tubérculos
25
Q

Baciloscopia na forma virchowviana

A

Positiva

26
Q

Medicação que costuma apresentar resistência na forma virchowviana

A

Dapsona

27
Q

Emergência na forma virchowviana

A

Lepra de Lucio (bonita)

28
Q

Estado reacional (vasculite) na lepra bonita

A

Fenômeno de Lucio

29
Q

Forma borderline (dimorfa)

A

Lesões numerosas e assimétricas que lembram queijo suiço

30
Q

Classificação operacional da OMS

A

Paucibacilar até 5 lesões

Multibacilar > 5 lesões

31
Q

Teste da pilocarpina na hanseníase

A

Não há sudorese

32
Q

Histopatologia na forma indeterminada

A

Infiltrado linfocitário inespecífico

33
Q

Histopatologia na forma tuberculóide

A

Granulomas alongados “em charuto”, granuloma epitelióide não caseoso com células gigantes do tipo Langerhans com coroa linfoplasmacelular

34
Q

Histopatologia na forma Virchowiana

A

Macrófagos espumosos formando faixa

35
Q

Sorologia na maioria dos multibacilares

A

ANTI-PGL-I positivo

36
Q

Estados reacionais da hanseníase

A

Reação tipo 1

Reação tipo 2 (eritema nodoso lepromatoso)

37
Q

Tratamento do eritema nodoso lepromatoso

A

Talidomida ou pentoxifilina ou clofazimina

38
Q

Tratamento da forma paucibacilar em pacientes acima de 14 anos

A
  • “Cartelinha verde”
  • Dose supervisionada de rifampicina 600 mg e dapsona 100 mg
  • Dose diária de 100 mg de dapsona
  • 6 cartelas em até 9 meses de tratamento
39
Q

Tratamento da forma multibacilar

A
  • “Cartelinha rosa”
  • Dose supervisionada de rifampicina 600 mg, dapsona 100 mg e clofazimina 300 mg
  • 28 dias de dapsona 100 mg e clofazimina 50 mg por dia
  • 12 cartelas em até 18 meses de tratamento
40
Q

Tratamento da forma paucibacilar de 10-14 anos

A
  • “Cartelinha azul”
  • Dose supervisionada rifampicina 300 mg + 150 mg e dapsona 50 mg
  • Dapsona 50 mg diária
  • 6 cartelas em até 9 meses de tratamento
41
Q

Efeitos adversos da dapsona (3)

A
  1. Síndrome de Stevens Johnson
  2. Síndrome Sulfona (dress)
  3. Anemia hemolítica
42
Q

Tratamento da forma multibaciar de 10-14 anos

A
  • “Cartelinha marrom”
  • Dose supervisionada rifampicina 300 mg + 150, dapsona 50 mg e 3x clofazamina 50 mg
  • Dapsona 50 mg dose diária e clofazimina 50 mg alternados
  • 12 cartelas em até 18 meses
43
Q

Tratamento alternativo em caso de alergias (3)

A
  • Floxacina
  • Minociclina
  • Claritromicina
44
Q

Tratamento da reação reversa tipo 1

A

Corticóide 1mg/kg/dia