Hanseníase Flashcards
A hanseníase era antigamente conhecida como…
Lepra
Parasita que causa hanseníase
Mycobacterium leprae
ou lepromatosis (lepra de Lúcio e Latapi)
Características do Mycobacterium leprae (2)
- Bacilo Álcool-Ácido Resistente (BAAR)
- Parasita intracitoplasmático de macrófagos
Principais tecidos acometidos pelo Mycobacterium leprae (2)
- Tegumento
- Nervos periféricos
Pico de incidência da hanseníase
10-20 anos
Prevalência da hanseníase
30-50 anos
Transmissão da hanseníase
Gotículas respiratórias com contato íntimo
Verdadeiro ou Falso
Contato com hansenomas aumenta chances de infecção
Verdadeiro
Há mais bacilos nos hansenomas
Em qual período a hanseníase pode ser transmitida?
Do início da doença até a primaira dose da rifampicina
Prevenção da Hanseníase
Bacillus Calmette-Guérin (BCG) e rifampicina em dose única para adultos e crianças > 2 anos em áreas endêmicas
Período de incubação do Mycobacterium leprae
2 a 40 anos
Local de multiplicação do Mycobacterium leprae
Nervos periféricos
Tipo de resposta celular da hanseníase paucibacilar (tuberculóide)
Th1 (IL2 e INF-gama)
Verdadeiro ou Falso
Na resposta Th1, linfócitos B são ineficientes para controlar o bacilo
Falso
Isso ocorre na resposta celular via Th2.
Na Th1 há ativação de macrófagos e lisossomos que destroem bacilos
Forma da hanseníase em que o teste de mitsuda é positivo
Paucibacilar (tuberculóide)
Primeira forma clínica da hanseníase
Forma indeterminada
Características das lesões na forma indeterminada da hanseníase
Máculas hipocrômicas sem alteração de relevo, com alteração de sensibilidade e anidrose
Baciloscopia (em geral) na forma indeterminada da hanseníase
Negativa
Teste da Histamina na pele normal
Tríplice Reação de Lewis
(primeiro se forma a pápula e depois o halo secundário)
Teste da Histamina quando não há integridade dos nervos
Não há formação de halo secundário
Características da lesão na forma tuberculóide (paucibacilar)
Placas eritematosas com bordas elevadas com alteração de sensibilidade térmica, dolorosas
Sinal da Raquete
Nervo espessado na forma paucibacilar que é possível observar a olho nú

Baciloscopia na forma paucibacilar
Negativa
Tipos de lesões na forma virchowviana (multibacilar) (5)
- Máculas
- Pápulas
- Placas
- Nódulos
- Tubérculos
Baciloscopia na forma virchowviana
Positiva
Medicação que costuma apresentar resistência na forma virchowviana
Dapsona
Emergência na forma virchowviana
Lepra de Lucio (bonita)

Estado reacional (vasculite) na lepra bonita
Fenômeno de Lucio
Forma borderline (dimorfa)
Lesões numerosas e assimétricas que lembram queijo suiço

Classificação operacional da OMS
Paucibacilar até 5 lesões
Multibacilar > 5 lesões
Teste da pilocarpina na hanseníase
Não há sudorese
Histopatologia na forma indeterminada
Infiltrado linfocitário inespecífico

Histopatologia na forma tuberculóide
Granulomas alongados “em charuto”, granuloma epitelióide não caseoso com células gigantes do tipo Langerhans com coroa linfoplasmacelular

Histopatologia na forma Virchowiana
Macrófagos espumosos formando faixa

Sorologia na maioria dos multibacilares
ANTI-PGL-I positivo
Estados reacionais da hanseníase
Reação tipo 1
Reação tipo 2 (eritema nodoso lepromatoso)
Tratamento do eritema nodoso lepromatoso
Talidomida ou pentoxifilina ou clofazimina
Tratamento da forma paucibacilar em pacientes acima de 14 anos
- “Cartelinha verde”
- Dose supervisionada de rifampicina 600 mg e dapsona 100 mg
- Dose diária de 100 mg de dapsona
- 6 cartelas em até 9 meses de tratamento
Tratamento da forma multibacilar
- “Cartelinha rosa”
- Dose supervisionada de rifampicina 600 mg, dapsona 100 mg e clofazimina 300 mg
- 28 dias de dapsona 100 mg e clofazimina 50 mg por dia
- 12 cartelas em até 18 meses de tratamento
Tratamento da forma paucibacilar de 10-14 anos
- “Cartelinha azul”
- Dose supervisionada rifampicina 300 mg + 150 mg e dapsona 50 mg
- Dapsona 50 mg diária
- 6 cartelas em até 9 meses de tratamento
Efeitos adversos da dapsona (3)
- Síndrome de Stevens Johnson
- Síndrome Sulfona (dress)
- Anemia hemolítica
Tratamento da forma multibaciar de 10-14 anos
- “Cartelinha marrom”
- Dose supervisionada rifampicina 300 mg + 150, dapsona 50 mg e 3x clofazamina 50 mg
- Dapsona 50 mg dose diária e clofazimina 50 mg alternados
- 12 cartelas em até 18 meses
Tratamento alternativo em caso de alergias (3)
- Floxacina
- Minociclina
- Claritromicina
Tratamento da reação reversa tipo 1
Corticóide 1mg/kg/dia