Glicopeptideos, Linezolidas e Lipopeptideos Flashcards
A vancomicina é o antibiótico de escolha para o tratamento de infecções graves por MRSA, incluindo endocardite e osteomielite.
Verdadeiro. A vancomicina é frequentemente utilizada como primeira escolha para tratar infecções graves por MRSA, incluindo endocardite e osteomielite.
Teicoplanina é preferível à vancomicina no tratamento de infecções causadas por bactérias gram-negativas multirresistentes.
Falso. Teicoplanina não é preferível à vancomicina para tratar infecções causadas por bactérias gram-negativas, já que tanto teicoplanina quanto vancomicina têm ação contra bactérias gram-positivas, e não gram-negativas.
Teicoplanina tem uma meia-vida mais longa que a vancomicina, permitindo regimes de dosagem menos frequentes, o que pode ser útil em pacientes ambulatoriais.
Verdadeiro. Teicoplanina tem uma meia-vida mais longa do que a vancomicina, permitindo regimes de dosagem menos frequentes.
A administração de vancomicina não requer ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal, devido à sua excreção predominantemente hepática.
Falso. A vancomicina requer ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal, pois é predominantemente excretada pelos rins.
Vancomicina requer monitoramento regular dos níveis séricos, especialmente em pacientes com insuficiência renal, para evitar nefrotoxicidade.
Verdadeiro. O monitoramento regular dos níveis séricos de vancomicina é necessário, especialmente em pacientes com insuficiência renal, para evitar nefrotoxicidade.
Teicoplanina é ineficaz no tratamento de infecções causadas por gram-positivos devido à sua baixa atividade contra essas bactérias.
Falso. Teicoplanina é eficaz contra gram-positivos, incluindo MRSA, e não é ineficaz contra esses patógenos.
Teicoplanina, assim como a vancomicina, é eficaz contra Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).
Verdadeiro. Tanto teicoplanina quanto vancomicina são eficazes contra Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).
A vancomicina pode ser administrada por via intramuscular para tratar infecções graves por MRSA.
Falso. A vancomicina não deve ser administrada por via intramuscular, pois essa via pode causar dor e irritação no local da injeção. É administrada por via intravenosa para infecções graves.
A administração rápida de vancomicina pode causar a “Síndrome do Homem Vermelho”, uma reação caracterizada por eritema e hipotensão, que pode ser mitigada com infusão mais lenta.
Verdadeiro. A “Síndrome do Homem Vermelho” é uma reação que pode ocorrer com a infusão rápida de vancomicina, podendo ser mitigada com uma infusão mais lenta.
A resistência à vancomicina em Staphylococcus aureus (VRSA) é comum e requer o uso rotineiro de outros antibióticos de primeira linha.
Falso. A resistência à vancomicina em Staphylococcus aureus (VRSA) é rara, mas preocupante. O uso rotineiro de outros antibióticos não é necessário, mas pode ser considerado em certos casos.
A vancomicina é eficaz contra bactérias gram-negativas, como Pseudomonas aeruginosa, devido ao seu amplo espectro de ação.
Falso. A vancomicina não é eficaz contra bactérias gram-negativas, como Pseudomonas aeruginosa, pois tem um espectro de ação voltado para gram-positivos.
Vancomicina oral é uma opção terapêutica eficaz para pneumonia causada por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).
Falso. Vancomicina oral é usada principalmente para tratar infecções intestinais por Clostridioides difficile, e não é eficaz para pneumonia.
Teicoplanina pode ser uma alternativa à vancomicina em pacientes com risco elevado de nefrotoxicidade, devido ao seu perfil de segurança renal mais favorável.
Verdadeiro. Teicoplanina pode ser uma alternativa à vancomicina em pacientes com risco elevado de nefrotoxicidade devido ao seu perfil de segurança renal mais favorável.
Vancomicina é frequentemente utilizada como terapia empírica inicial em infecções graves de pele e partes moles até que os resultados de cultura estejam disponíveis.
Verdadeiro. A vancomicina é frequentemente usada como terapia empírica inicial em infecções graves de pele e partes moles até que os resultados de cultura estejam disponíveis.
A ototoxicidade é um risco associado ao uso de vancomicina, particularmente em doses elevadas ou em combinação com outros medicamentos ototóxicos.
Verdadeiro. Ototoxicidade é um risco associado ao uso de vancomicina, particularmente em doses elevadas ou em combinação com outros medicamentos ototóxicos.
A Síndrome do Homem Vermelho é uma reação alérgica grave e impede o uso futuro de vancomicina em qualquer circunstância.
Falso. A Síndrome do Homem Vermelho é uma reação de hipersensibilidade, mas não impede necessariamente o uso futuro de vancomicina; ajustes na velocidade de infusão e premedicação com antihistamínicos podem permitir o uso continuado.
O uso inadequado de vancomicina pode levar ao desenvolvimento de resistência, como o Enterococcus resistente à vancomicina (VRE).
Verdadeiro. O uso inadequado de vancomicina pode levar ao desenvolvimento de resistência, como o Enterococcus resistente à vancomicina (VRE).
Vancomicina oral é eficaz exclusivamente no tratamento de infecções intestinais por Clostridioides difficile, sem efeito sistêmico.
Verdadeiro. Vancomicina oral é eficaz exclusivamente no tratamento de infecções intestinais por Clostridioides difficile, sem efeito sistêmico.
Teicoplanina deve ser monitorada com a mesma frequência que a vancomicina em termos de níveis séricos para evitar toxicidade.
Falso. Teicoplanina geralmente não requer monitoramento tão frequente quanto a vancomicina em termos de níveis séricos, mas pode ser necessário em situações específicas.
A vancomicina tem excelente penetração no sistema nervoso central, sendo preferida para o tratamento de meningite por gram-negativos.
Falso. A vancomicina não tem boa penetração no sistema nervoso central e não é preferida para o tratamento de meningite causada por gram-negativos.
A daptomicina é eficaz no tratamento de bacteremia e endocardite causadas por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), mas é ineficaz para tratar pneumonia devido à sua inativação pelo surfactante pulmonar.
Verdadeiro. A daptomicina é eficaz no tratamento de bacteremia e endocardite causadas por MRSA, mas é inativada pelo surfactante pulmonar, sendo ineficaz para pneumonia.
Daptomicina é eficaz contra bactérias gram-negativas multirresistentes, incluindo Pseudomonas aeruginosa, tornando-se uma opção preferencial em infecções mistas.
Falso. A daptomicina não é eficaz contra bactérias gram-negativas, como Pseudomonas aeruginosa; é mais eficaz contra gram-positivos.
Pacientes em uso de daptomicina devem ter seus níveis de CPK monitorados regularmente para prevenir miopatia e rabdomiólise, especialmente se estiverem em tratamento concomitante com estatinas.
Verdadeiro. Pacientes em uso de daptomicina devem ter seus níveis de CPK monitorados para prevenir miopatia e rabdomiólise, especialmente em combinação com estatinas
A daptomicina deve ser administrada com ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal, geralmente com a frequência de administração alterada para a cada 48 horas em vez de diariamente.
Verdadeiro. A daptomicina requer ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal, geralmente com frequência de administração alterada para cada 48 horas em vez de diariamente.
A daptomicina é uma escolha terapêutica adequada para tratar pneumonia hospitalar causada por gram-positivos, como MRSA, devido à sua alta eficácia pulmonar.
Falso. A daptomicina não é adequada para tratar pneumonia, pois é inativada pelo surfactante pulmonar.
A daptomicina não requer monitoramento de CPK, pois o risco de miopatia e rabdomiólise é insignificante, mesmo em tratamentos prolongados.
Falso. A daptomicina requer monitoramento de CPK devido ao risco de miopatia e rabdomiólise, especialmente em tratamentos prolongados.
A linezolida é eficaz no tratamento de infecções graves por Enterococcus resistente à vancomicina (VRE) e MRSA, mas o uso prolongado requer monitoramento regular de hemograma devido ao risco de trombocitopenia.
Verdadeiro. A linezolida é eficaz no tratamento de infecções graves por VRE e MRSA, mas requer monitoramento regular de hemograma devido ao risco de trombocitopenia.
Tedizolida requer ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e hepática, devido ao risco aumentado de toxicidade nesses pacientes.
Falso. Tedizolida geralmente não requer ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e hepática, pois possui um perfil farmacocinético favorável.
A linezolida pode ser administrada por via oral ou intravenosa, com alta biodisponibilidade oral, permitindo a transição entre as vias de administração sem necessidade de ajuste de dose.
Verdadeiro. Linezolida pode ser administrada por via oral ou intravenosa, com alta biodisponibilidade oral, permitindo transição sem necessidade de ajuste de dose.
A linezolida é a escolha preferida para tratar infecções por bactérias gram-negativas resistentes, como Pseudomonas aeruginosa, devido ao seu amplo espectro de ação.
Falso. A linezolida não é a escolha preferida para tratar infecções por bactérias gram-negativas, como Pseudomonas aeruginosa, devido ao seu espectro limitado de ação contra gram-negativos.
Tedizolida, ao contrário da linezolida, pode ser administrada uma vez ao dia e tem menor risco de efeitos adversos hematológicos, sendo uma alternativa em infecções complicadas de pele e tecidos moles.
Verdadeiro. Tedizolida pode ser administrada uma vez ao dia e tem menor risco de efeitos adversos hematológicos, sendo uma alternativa em infecções complicadas de pele e tecidos moles.
O uso de linezolida não está associado ao risco de síndrome serotoninérgica, mesmo quando administrada concomitantemente com inibidores da recaptação de serotonina (SSRIs).
Falso. Linezolida pode estar associada ao risco de síndrome serotoninérgica, especialmente quando usada concomitantemente com SSRIs.