Beta Lactâmicos Flashcards
A penicilina G é a droga de escolha para o tratamento de sífilis, mesmo em pacientes com HIV.
Verdadeiro - A penicilina G continua sendo a droga de escolha para o tratamento da sífilis, independentemente do status de HIV.
Oxacilina é o tratamento de primeira linha para infecções por MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina).
Falso - Oxacilina não é eficaz contra MRSA. MRSA é resistente à oxacilina, e o tratamento adequado geralmente envolve vancomicina ou linezolida
A combinação de penicilinas com inibidores de beta-lactamase, como o ácido clavulânico, amplia o espectro de ação contra bactérias produtoras de beta-lactamase
Verdadeiro -A combinação com inibidores de beta-lactamase, como ácido clavulânico, de fato amplia o espectro de ação das penicilinas contra bactérias produtoras de beta-lactamase.
A amoxicilina é eficaz no tratamento de infecções causadas por bactérias produtoras de beta-lactamase sem necessidade de combinação com inibidores de beta-lactamase.
Falso - A amoxicilina por si só não é eficaz contra bactérias produtoras de beta-lactamase; precisa ser combinada com inibidores de beta-lactamase como o ácido clavulânico.
A piperacilina-tazobactam é eficaz contra infecções graves por Pseudomonas aeruginosa e é frequentemente usada em cenários de neutropenia febril.
Verdadeiro - Piperacilina-tazobactam é eficaz contra Pseudomonas aeruginosa e frequentemente usada em cenários de neutropenia febril.
A piperacilina, sem a combinação com tazobactam, é eficaz contra Pseudomonas aeruginosa.
Falso - Piperacilina sem tazobactam não é eficaz contra Pseudomonas aeruginosa, pois a bactéria pode produzir beta-lactamase que inativa a piperacilina.
Oxacilina é preferida para o tratamento de endocardite por Staphylococcus aureus sensível à meticilina.
Verdadeiro - Oxacilina é preferida para o tratamento de endocardite por Staphylococcus aureus sensível à meticilina.
As penicilinas naturais são eficazes no tratamento de infecções por bactérias produtoras de penicilinase, como o Staphylococcus aureus.
Falso - As penicilinas naturais, como a penicilina G, não são eficazes contra Staphylococcus aureus produtor de penicilinase, que requer penicilinas resistentes às penicilinases, como a oxacilina.
Ampicilina é a droga de escolha para infecções causadas por Listeria monocytogenes, especialmente em pacientes imunocomprometidos.
Verdadeiro - Ampicilina é a droga de escolha para Listeria monocytogenes, especialmente em pacientes imunocomprometidos.
A penicilina G pode ser administrada por via oral para tratar faringite estreptocócica.
Falso - Penicilina G não é administrada por via oral devido à sua baixa biodisponibilidade oral. Penicilina V é usada para faringite estreptocócica por ser mais estável no trato gastrointestinal.
A dose de piperacilina-tazobactam deve ser ajustada em pacientes com insuficiência renal para evitar acúmulo e toxicidade.
Verdadeiro - Piperacilina-tazobactam deve ser ajustada em pacientes com insuficiência renal para evitar acúmulo e toxicidade.
A resistência a penicilinas ocorre primariamente devido à alteração da proteína ligadora de penicilina (PBP) em bactérias gram-negativas.
Falso - A resistência às penicilinas geralmente ocorre devido à produção de beta-lactamases ou alterações na PBP (proteína ligadora de penicilina) em bactérias gram-positivas, não gram-negativas.
Ampicilina é o tratamento de escolha para infecções por Mycoplasma pneumoniae.
Falso - Ampicilina não é eficaz contra Mycoplasma pneumoniae, que não possui parede celular e, portanto, é intrinsecamente resistente a betalactâmicos.
O uso de aminopenicilinas está associado a uma alta incidência de exantema em pacientes com mononucleose infecciosa.
Verdadeiro - O uso de aminopenicilinas, como a amoxicilina, está associado a uma alta incidência de exantema em pacientes com mononucleose infecciosa.
A penicilina G é eficaz contra bactérias gram-negativas produtoras de beta-lactamase.
Falso - Penicilina G não é eficaz contra bactérias gram-negativas produtoras de beta-lactamase.
As aminopenicilinas, como amoxicilina, não necessitam de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal.
Falso - As aminopenicilinas, como a amoxicilina, requerem ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal.
A oxacilina deve ser evitada em pacientes com insuficiência renal grave devido à alta incidência de nefrotoxicidade.
Verdadeiro - Oxacilina deve ser evitada em pacientes com insuficiência renal grave devido à alta incidência de nefrotoxicidade.
As penicilinas naturais, como a penicilina G, têm excelente penetração no sistema nervoso central quando administradas em doses altas, sendo eficazes no tratamento de neurossífilis.
Verdadeiro - Penicilina G em altas doses pode penetrar no sistema nervoso central, sendo eficaz no tratamento de neurossífilis.
A amoxicilina, combinada com ácido clavulânico, aumenta sua eficácia contra organismos produtores de beta-lactamase.
Verdadeiro - A combinação de amoxicilina com ácido clavulânico aumenta sua eficácia contra organismos produtores de beta-lactamase.
A penicilina V é a escolha de primeira linha para faringite estreptocócica em pacientes sem alergia a penicilinas.
Verdadeiro - Penicilina V é a escolha de primeira linha para faringite estreptocócica em pacientes sem alergia a penicilinas.
Ceftriaxona requer ajuste de dose significativo em pacientes com insuficiência renal.
Falso - Ceftriaxona não requer ajuste significativo de dose em pacientes com insuficiência renal, mas pode precisar de ajustes em insuficiência hepática grave.
A cefoxitina, uma cefalosporina de segunda geração, possui atividade contra anaeróbios e é frequentemente utilizada em cirurgias abdominais.
Verdadeiro - Cefoxitina é uma cefalosporina de segunda geração com atividade contra anaeróbios, utilizada em cirurgias abdominais
Cefepima, uma cefalosporina de quarta geração, tem atividade significativa contra Pseudomonas aeruginosa, sendo usada em infecções nosocomiais graves.
Verdadeiro - Cefepima tem atividade significativa contra Pseudomonas aeruginosa, sendo usada em infecções nosocomiais graves.
Cefazolina, uma cefalosporina de primeira geração, é eficaz contra infecções por bactérias anaeróbias.
Falso - Cefazolina, uma cefalosporina de primeira geração, não é eficaz contra bactérias anaeróbias.
A cefalexina, uma cefalosporina de primeira geração, é eficaz no tratamento de infecções do trato urinário não complicadas causadas por E. coli.
Verdadeiro - Cefalexina é eficaz no tratamento de infecções do trato urinário não complicadas causadas por E. coli.
Cefotaxima é a droga de escolha para o tratamento de infecções por Pseudomonas aeruginosa.
Falso - Cefotaxima não é a droga de escolha para infecções por Pseudomonas aeruginosa; ceftazidima e cefepima são mais indicadas.
Ceftarolina, uma cefalosporina de quinta geração, é eficaz contra MRSA, uma característica não encontrada nas gerações anteriores.
Verdadeiro - Ceftarolina é uma cefalosporina de quinta geração eficaz contra MRSA, algo não presente em gerações anteriores.
Cefoxitina, uma cefalosporina de segunda geração, é amplamente utilizada no tratamento de infecções por MRSA.
Falso - Cefoxitina não é eficaz contra MRSA.
Cefepima deve ser ajustada em pacientes com insuficiência renal para evitar neurotoxicidade, especialmente em idosos.
Verdadeiro - Cefepima deve ser ajustada em pacientes com insuficiência renal para evitar neurotoxicidade, especialmente em idosos.
As cefalosporinas de quinta geração, como a ceftarolina, são a primeira linha de tratamento para infecções intra-abdominais complicadas causadas por Pseudomonas aeruginosa.
Falso - As cefalosporinas de quinta geração, como a ceftarolina, não são a primeira linha para infecções intra-abdominais complicadas causadas por Pseudomonas aeruginosa.
Ceftriaxona é amplamente utilizada no tratamento de meningite bacteriana devido à sua excelente penetração no sistema nervoso central.
Verdadeiro - Ceftriaxona é amplamente utilizada no tratamento de meningite bacteriana devido à sua excelente penetração no sistema nervoso central.
Ceftazidima, uma cefalosporina de terceira geração, não tem atividade contra Pseudomonas aeruginosa.
Falso - Ceftazidima tem atividade contra Pseudomonas aeruginosa.
Cefuroxima, uma cefalosporina de segunda geração, é eficaz no tratamento de infecções respiratórias causadas por Haemophilus influenzae.
Verdadeiro - Cefuroxima, uma cefalosporina de segunda geração, é eficaz contra infecções respiratórias causadas por Haemophilus influenzae.
Cefazolina, uma cefalosporina de primeira geração, é comumente utilizada como profilaxia cirúrgica em pacientes submetidos a cirurgias limpas.
Verdadeiro - Cefazolina é comumente utilizada como profilaxia cirúrgica em cirurgias limpas.
Cefotaxima e ceftriaxona são preferidas no tratamento de sepse neonatal devido à sua eficácia e penetração no sistema nervoso central.
Verdadeiro - Cefotaxima e ceftriaxona são preferidas no tratamento de sepse neonatal devido à sua eficácia e penetração no SNC.
Cefalexina é a droga de escolha para o tratamento de meningite bacteriana devido à sua excelente penetração no sistema nervoso central.
Falso - Cefalexina não é usada para tratamento de meningite bacteriana, pois não penetra bem no sistema nervoso central.
Ceftarolina é eficaz no tratamento de pneumonia adquirida na comunidade causada por Pseudomonas aeruginosa.
Falso - Ceftarolina não é eficaz contra Pseudomonas aeruginosa.
As cefalosporinas de terceira geração, como a ceftazidima, são eficazes no tratamento de infecções por bactérias gram-negativas, incluindo Pseudomonas.
Verdadeiro - Ceftazidima, uma cefalosporina de terceira geração, é eficaz contra bactérias gram-negativas, incluindo Pseudomonas.
Cefuroxima é uma cefalosporina de terceira geração usada principalmente para tratar infecções do sistema nervoso central.
Falso - Cefuroxima é uma cefalosporina de segunda geração, usada principalmente para infecções respiratórias, não infecções do sistema nervoso central.
As cefalosporinas de quarta geração, como a cefepima, são a primeira linha de tratamento para infecções por MRSA.
Falso - Cefalosporinas de quarta geração, como cefepima, não são a primeira linha para MRSA; vancomicina ou linezolida são preferidas.
Meropenem é preferível ao imipenem para o tratamento de meningite bacteriana devido à sua melhor penetração no sistema nervoso central e menor risco de neurotoxicidade.
Verdadeiro - Meropenem é preferível ao imipenem para meningite bacteriana devido à melhor penetração no SNC e menor risco de neurotoxicidade.
Ertapenem é o carbapenêmico de escolha para infecções nosocomiais graves causadas por Pseudomonas aeruginosa.
Falso - Ertapenem não é eficaz contra Pseudomonas aeruginosa e não é recomendado para infecções nosocomiais graves.
A cilastatina é adicionada ao imipenem para inibir sua degradação renal, prolongando a ação do antibiótico e prevenindo nefrotoxicidade.
Verdadeiro - A cilastatina é adicionada ao imipenem para inibir sua degradação renal.
Doripenem deve ser evitado em infecções por Pseudomonas aeruginosa devido à sua baixa eficácia contra esse patógeno.
Falso - Doripenem é eficaz contra Pseudomonas aeruginosa.
Carbapenêmicos como meropenem são eficazes contra Enterobacteriaceae produtoras de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL).
Verdadeiro - Carbapenêmicos como meropenem são eficazes contra Enterobacteriaceae produtoras de ESBL.
Imipenem é preferível ao meropenem no tratamento de meningite bacteriana devido ao seu menor risco de neurotoxicidade.
Falso - Meropenem é preferível ao imipenem no tratamento de meningite bacteriana devido ao menor risco de convulsões.
Todos os carbapenêmicos requerem ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal para evitar toxicidade.
Verdadeiro - Todos os carbapenêmicos requerem ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal.
Ertapenem pode ser utilizado sem ajustes de dose em pacientes com insuficiência renal grave.
Falso - Ertapenem requer ajustes de dose em insuficiência renal grave.
Ertapenem tem uma vantagem de dosagem uma vez ao dia, mas sua falta de eficácia contra Pseudomonas aeruginosa limita seu uso em infecções nosocomiais graves.
Verdadeiro - Ertapenem é menos eficaz contra Pseudomonas aeruginosa, mas tem a vantagem de dosagem uma vez ao dia.
Imipenem pode ser administrado sem ajustes em pacientes com insuficiência renal devido à sua baixa toxicidade.
Falso - Imipenem requer ajuste em pacientes com insuficiência renal devido ao risco de toxicidade.
Doripenem possui uma atividade semelhante à do meropenem, mas com uma ligeira superioridade contra Pseudomonas aeruginosa.
Verdadeiro - Doripenem tem atividade semelhante ao meropenem, com leve superioridade contra Pseudomonas aeruginosa.
Carbapenêmicos não apresentam atividade contra bactérias gram-negativas anaeróbias.
Falso - Carbapenêmicos são eficazes contra bactérias gram-negativas anaeróbias.
Meropenem é utilizado em infecções intra-abdominais complicadas e é uma escolha eficaz contra bactérias gram-negativas resistentes.
Verdadeiro - Meropenem é utilizado em infecções intra-abdominais complicadas e eficaz contra bactérias gram-negativas resistentes.
Imipenem está associado a um maior risco de convulsões em comparação com outros carbapenêmicos, especialmente em pacientes com histórico de epilepsia.
Verdadeiro - Imipenem está associado a um maior risco de convulsões, especialmente em pacientes com histórico de epilepsia.
Ertapenem é menos eficaz contra Acinetobacter spp. em comparação com imipenem e meropenem.
Verdadeiro - Ertapenem é menos eficaz contra Acinetobacter spp. em comparação com imipenem e meropenem.
Doripenem é a escolha preferida para o tratamento de infecções adquiridas na comunidade devido ao seu perfil de baixa toxicidade.
Falso - Doripenem é mais usado para infecções nosocomiais, não para infecções adquiridas na comunidade.
A cilastatina é adicionada ao imipenem para aumentar sua atividade contra Pseudomonas aeruginosa.
Falso - Cilastatina não aumenta a atividade do imipenem contra Pseudomonas aeruginosa; previne a degradação renal.
Meropenem é ineficaz no tratamento de infecções causadas por Enterobacteriaceae produtoras de ESBL.
Falso - Meropenem é eficaz contra Enterobacteriaceae produtoras de ESBL.
Imipenem é a primeira escolha para tratamento de infecções por MRSA.
Falso - Imipenem não é a primeira escolha para MRSA.
Carbapenêmicos são considerados a última linha de defesa em infecções causadas por patógenos multirresistentes devido ao seu amplo espectro de ação.
Verdadeiro - Carbapenêmicos são considerados a última linha de defesa em infecções por patógenos multirresistentes.
Oxacilina é o antibiótico de escolha para o tratamento de infecções por Staphylococcus aureus sensível à meticilina, particularmente em endocardite estafilocócica.
Verdadeiro - Oxacilina é o antibiótico de escolha para infecções por Staphylococcus aureus sensível à meticilina, especialmente em endocardite.
A penicilina G pode ser administrada por via oral para tratar faringite estreptocócica, pois é bem absorvida no trato gastrointestinal.
Falso - Penicilina G não é administrada por via oral; penicilina V é usada oralmente para faringite estreptocócica.
Aztreonam é resistente à inativação por metalo-beta-lactamases (MBLs) e pode ser uma opção terapêutica eficaz em infecções por gram-negativos produtores de MBLs, especialmente quando combinado com inibidores de beta-lactamase que bloqueiam outras beta-lactamases co-produzidas pelo patógeno.
Verdadeiro - Aztreonam é resistente à inativação por MBLs e pode ser usado com inibidores de beta-lactamase em infecções por gram-negativos produtores de MBLs.
A amoxicilina, sem o uso de inibidores de beta-lactamase, é eficaz contra todas as cepas de Escherichia coli produtoras de ESBL.
Falso - Amoxicilina sem inibidores de beta-lactamase não é eficaz contra cepas de E. coli produtoras de ESBL.
A amoxicilina, quando combinada com ácido clavulânico, amplia seu espectro de ação, tornando-se eficaz contra bactérias produtoras de beta-lactamase, como H. influenzae e Moraxella catarrhalis.
Verdadeiro - Amoxicilina com ácido clavulânico amplia o espectro de ação, sendo eficaz contra H. influenzae e Moraxella catarrhalis.
A oxacilina é eficaz no tratamento de infecções por MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina) devido à sua resistência às penicilinases.
Falso - Oxacilina não é eficaz contra MRSA; é usada para Staphylococcus aureus sensível à meticilina.
A penicilina G é a escolha preferida para o tratamento de sífilis, incluindo casos de neurossífilis, devido à sua excelente penetração no sistema nervoso central quando administrada em doses altas.
Verdadeiro - Penicilina G é a escolha preferida para sífilis, incluindo neurossífilis, devido à boa penetração no SNC em doses altas.