Gineco/Obstetricia Flashcards

1
Q

Vaginose bacteriana (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: Gardnerella vaginalis, mobiluncos, mycoplasma
C: corrimento de odor fétido que piora com o coito ou menstruação, acinzentado e homogêneo.
Dx: critérios de Amsel: teste KOH +, clue cells ao exame a fresco, pH >4,5 e corrimento característico. Critério de Nugent>7 é o padrão ouro.
T: oral com Metronidazol ou cremevaginao com Metronidazol gel. Não trata parceiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual o efeito causado pelo uso de Metronidazol concomitantemente com bebida alcoólica

A

Efeito Antabuse

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Candidíase (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: Cândida albicans
C: paciente imunossupirimida, diabética, obesa, com queixa de prurido, corrimento branco e grumoso, sem odor
D: pseudohifas a fresco, pH <4,5
T: creme vaginal c/ Miconazol ou Nistatina ou oral com Fluconazol ou Itraconazol
Trata parceiro se sintomático

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Tricomoníase (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: trichomonas vaginalis
C: corrimento bolhoso, amarelo esverdeado, mau odor, colpite(framboesa)
D: colo tigroide (lugol), KOH+, presença de protozoário móvel a fresco e PMN, pH>4,5
T: Metronidazol 2g DU ou 50012/12h7d ou Tinidazol ou Secnidazol e trata parceiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Candidíase recorrente (características e tratamento)

A

Ter 4 ou mais episódios por ano
Tratamento com Fluconazol 150mg D1, D4 e D7 e segue semanal por 6 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Vaginite descamativa (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: côcos gram +
C: corrimento abundante, purulento, sem associação a sintomatologia proporcional
D: pH>4,5, células profundas, PNM e cocos Gram +
T: Clindamicina creme 2% por 7d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Vaginose citolitica (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: lactobacilos
C: igual a Candidíase, com prurido, corrimento branco
D: aumento de lactobacilos, pH<4,5 e citólise a fresco
T: alcalinizacao com bicarbonato

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Vaginite atrófica (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: não tem
C: menopausada, corrimento amarelado, com prurido, atrofia
D: aumento de PNM e células basais, pH>5
T: estrogênio tópico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Uretrite e cervicite (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: se gram - (clamídia) se +(gonococo)
C: não usa preservativo, corrimento cervical ou uretral purulento, colo hiperemiado, friável, dispareunia
D: clínico
T: cef 500IM (gonococo) + Azitro 500mg 2cp DU ou Doxi 100mg 2x/7d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

DIP (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: Gram - (clamídia) + (gonococo)
C: ducha, múltiplos parceiros, IST prévia
D: dor no colo, útero e anexos + febre, leucocitose, >PCR, cervicite, cultura +
Ou abscesso USG, endometrite HTP
T: Cef 500IM DU + Doxi + Metro 14d
Se internar: Cef 1gIV + Doxi + Metro 400mgIV 12/12h todos por 14 d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quando internar paciente com DIP (monif >1)

A

Grávida
Ausência de melhora em 72h
Intolerância ou má adesão
Estado geral grave: febre, vômito, não conseguiu excluir apendicite ou ectopica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quando fazer tto cirúrgico na DIP

A

Na falha do tto clínico
Massa pélvica que persiste ou aumenta
Suspeita de rotura de abscesso tuboovvariano
Abscesso no fundo de saco de Douglas
Hemoperitoneo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Como manejar os parceiros sexuais de uma paciente com DIP

A

Tratar os que teve contato nos últimos 2 meses
Ceftriaxona 500mg IM + Azitro 1g VO DU

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Sífilis (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: treponema pallidum
C: cancro duro, úlcera genital não dolorosa e única, seguida por pápulas hipercromicas em mãos e pés. Forma terciária tem gomas, tabes dorsalis e aneurisma aórtico
D: treponemico (TR) positiva primeiro, não treponemico (VDRL) positiva em 1-3sem
T: Benzetacil esquema recente e tardio(gestante)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Como avaliar controle de cura da sífilis

A

VDRL mensal em gestantes e trimestral no público geral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Herpes genital (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: herpes simplex tipo 2 (genital) e 1(oral)
C: lesões em diferentes estágios, vesícula e úlcera de fundo limpo e dolorosa. Primoinfeccao tem sint sistêmicos
D: teste de tzanck ou clínico
T: aciclovir 200g. Primo/recorr 400mg/8/8/7d e na supressão ou repetição(>6) 400/12/12h/6meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Qual o tratamento de herpes genital na gestante

A

Se <36s faz tto igua: Aciclovir 400mg8/8 por 7 dias

Se >36s avaliar indicação de cesária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Cancro mole (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: Haemophilus ducreyi
C: úlceras múltiplas, dolorosas, fundo purulento, com adenopatia que fistuliza por orifício único
D: clínico
T: Azitro 1g VO DU ou Cef 250mg IM DU

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Linfogranuloma venéreo (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: Chlamydia trachomantis L1, L2 e L3
C: pápula/úlcera indolor, com adenopatia dolorosa que fistuliza em bico de regador
D: clínico
T: Doxi 100mg/12/12h/21d ou Azitro 1g/sem/3sem

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Donovanose (agente, clínica, diagnóstico e tratamento)

A

A: Klebsiella granulomatis
C: úlcera em espelho, indolor,
D: biópsia com corpúsculo de Donovan
T: Azitro 1g/sem/até sumir ou Doxi 100mg/12/12h/21d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais as condutas burocráticas no caso de violência sexual (5)

A

Acolhimento da vítima
Informar o DIREITO da vítima de fazer um BO e/ou fazer o corpo de delito no IML
Comunicar a autoridade policial
Notificação compulsória no SINAN
Notificar ao conselho tutelar ou vara da infância se <18, ECA<12a

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Quais as condutas médicas na violência sexual

A

Profilaxia das ISTs não virais

Profilaxia das ISTs virais

Anticoncepção de emergência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Como fazer a profilaxia das ISTs não virais na violência sexual

A

Fazer em até 14 dias, com:

Sífilis: Benzetacil 2400000 IM
Gonorreia: Cef 500mg IM
Cancro/cla: Azitro 1g VO
Trico: Metronidazol 2g VO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Como fazer a profilaxia das ISTs virais na violência sexual

A

Fazer em até 72h, com:
HIV: Tenofovir+Lamivudina+Dolutegravir, por 28 dias

Hepatite B: vacinar 0-1-6m (deltoide) e Imunoglobulina até 48h 0,06ml/Kg IM até 14d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Como fazer anticoncepção de emergência na violência sexual
Fazer na paciente no menacme que teve contato certo ou duvidoso com semen, ou seja, com ejaculação vaginal Em até 72h Levonorgestrel 1,5mg VO
26
Qual o agente causador, características, apresentação e tratamento do condiloma acuminado
HPV 6 e 11 Aparenta uma verruga ou couve flor Trata com ATA (ácido tricloroacético)
27
Apresentação e diagnóstico da endometriose
Dor pélvica crônica durante a menstruação (dismenorreia), infertilidade, dipareunia (implantes no FSD). Dx com USG vendo endometriomas (implantes no ovário) ou VLC (padrãoouro)
28
Tratamento da endometriose
Sem intenção de engravidar: uso de ACO continuo, progestageno isolado, DIU hormonal ou análogo de GnRH Com intenção de engravidar: ressecação cirúrgica por VLC
29
Como faz o diagnóstico de SOP
1) Amenorreia ou menstruação infrequente 2) Sintomas de hiperandrogenismo ou testosterona aumentada 3) USG com ovários policísticos (12 cistos entre 2 e 9mm ou volume maior que 10)
30
Tratamento da SOP
1) ACO para amenorreia 2) Finasterida ou espironolactona para hiperandrogenismo 3) metformina para resistência insulinica Se desejo de engravidar usa Clomifeno ou inibidor de aromatase
31
Diagnósticos diferenciais para SOP e o que solicitar para diagnóstico
Hiperplasia adrenal congênita (17-OH-progesterona), síndrome de cushing (cortisol), tumor produtor de androgênios (testo total, DHEA), hipotireoidismo (TSH) e hiperprolactinemia (prolactina)
32
Quando investigar a amenorreia primária
Se 13 anos sem desenvolvimento de carácteres sexuais Se 15 anos com desenvolvimento de carácteres sexuais
33
Como investigar amenorreia primária em paciente de 13 anos sem desenvolvimento sexual
Solicita FSH: - se der alto (>20) solicita cariótipo - Se der baixo faz teste de GnRH pra avaliar se a causa é hipotalâmica ou hipofisária
34
Como se apresenta a síndrome de Kallmann
Paciente de 13 anos, sem desenvolvimento sexual, com amenorreia primária, associado a anosmia Não produz GnRH pelo hipotálamo
35
Como investigar amenorreia primária na paciente de 15 anos com desenvolvimento sexual
Avaliar se tem hímen perfurado e pede USG pélvico pra ver se tem útero Se sim, pede BHCG, TSH e prolactina Se não, solicita cariótipo XY é síndrome de Morris XX é síndrome de Rokitansky
36
Quais as principais causas de sangramento uterino anormal
Pólipos Coagulopatia Adenomiose Ovulatoria Leiomioma Endometrial Malignidade Iatrogenia Não classificada
37
Tratamento de sangramento uterino anormal
se pólipo (polipectomia histeroscopica) se adenomiose (histerectomia se não quer engravidar, progestogenio ou SIU hormonal se quer engravidar) Se coagulopatia (tratar) Se anovulação (progesterona por 14 dias, ACO, SIU hormonal
38
câncer de endométrio (Apresentação, diagnóstico e Tratamento)
C:sangramento em pós menopausa,com janela estrogenica grande, TH com estrógeno exclusivo, uso de Tamoxifeno, presença de pólipo de mais de 1,5 cm D:Solicita USG TV e avalia presença de espessamento endometrial, se tem e está na menopausa segue para histeroscopia com biópsia do endométrio. Dx Se atipia T:Histerectomia com anexectomia Em casos mais avançados faz linfadenectomia
39
Como fazer rastreio de câncer de colo de útero na paciente sem comorbidades
Fazer entre 25 e 64 anos que iniciaram a vida sexual De 3 em 3 anos após 2 preventivos normais num intervalo de 1 ano
40
Qual o seguimento após um preventivo alterado
Segue com colposcopia, se alterada (pontilhado fino, acetobranco, Schiller + ) faz biópsia (melhor forma de avaliar NIC) Se biópsia negativa repete em 6 meses. Se duas vezes negativo volta a rotina.
41
Como é feito o rastreamento do câncer de mama
Mamografia entre 50 e 69 anos de 2 em 2 anos se dentro da normalidade
42
Cancer de mama (apresentação e diagnostico
C:Nódulo mamário endurecido, indolor, aderido a planos profundos, sem associação a sinais flogísticos e quando apresentar derrame papilar é em água de rocha D:Através da punção por agulha grossa, a Core Biopsy
43
Quais os períodos clínicos do trabalho de parto
Dilatação Expulsão Secundamento ou dequitação Periodo de Greenberg
44
Quais as caracteristicas do primeiro periodo de trabalho de parto (dilatação)
Chamada de fase ativa do parto Começa a ter contrações efetivas (30-40mmHg, 30-40s, 2-3/10min) Dilatação do colo >4cm, com aumento de 1cm/h Se estagnar/3h é parada sec da dilatação Se ficar lento é fase ativa prolongada
45
Quais as caracteristicas do segundo periodo de trabalho de parto (expulsão)
Deve durar ate 1 hora em multipara e 2h em nulípara, acrescentando 1 hora caso a gestante tenha recebido analgesia Se estagnar/2h é parada sec da descida Se ficar lento é periodo pelvico prologado
46
Hemorragia pós parto (clínica, Diagnóstico e tratamento)
C: TP prolongado, DHEG e DMG, corioamnionite, acretismo placentário, com atonia uterina no pós-parto D: >500ml PN ou >1000 PC OU inst hemodinâmica ou >1000ml/24h T: massagem uterina, SRL aquecido com ocitocina (5UI bolus + 10-20UI/h) > Transamin 1g em 30’ > Ergotamina 0,2mg IM 20/20min até 1g > miso 800mcg retal
47
Quando e como fazer a profilaxia para Strepto do grupo B
Cultura positiva TPP sem cultura, RPMO > 18h, bacteriuria por EGB, febre intraparto Penicilina cristalina 5 mi (at) + 2,5 4/4h
48
Como faz diagnóstico e tratamento de corioamnionite
Febre + 2 critérios menores: Taquicardia materna >100 Taquicardia fetal >160 Útero irritável: contrações irregulares Saída de secreção purulenta Leucocitose >15000 T: Ampicilina + Genta + Metronidazol OU Clinda + Genta
49
Fase ativa prolongada
Também chamado de distorcia funcional Dilatação cervical menor que 1cm/h No partograma, os triângulos passam a primeira linha (alerta)
50
Parada secundária da dilatação
Dilatação mantida no mesmo tamanho por 2 h No partograma vê 3 triângulos na mesma dilatação Pode ser causada por disproporcao cefalopelvica (O no mesmo plano de De Lee em 3 medidas)
51
Período pélvico prolongado
Descida lenta no período expulsivo Ter mais de 3h após a dilatação completa na nulipara com analgesia ou 2h na multipara com analgesia Pode ser um problema motor Pode usar o Fórceps
52
Parada secundária da descida
Altura da apresentação fetal igual após 1h no período expulsivo No partograma, o triângulo está lá em cima (dilação máxima-início dos período expulsivo) e O igual em 1h (duas medidas) Mesmo com contrações efetivas Pode pensar em desproporção cefalopelvica (casarea), se não for pode tentar fórceps
53
Parto taquitócico
Tem dilatação e decida em menos de 4h Está mais associado a laceração e sofrimento fetal
54
Características da parada secundária
Pode ser da dilatação (triângulo não está no máximo) ou da descida (triângulo está no máximo) Avaliada com ausência de progressão, ou 3 triângulos na mesma dilatação ou 2 círculos na mesma altura Avaliar contração pra ver se não é problema motor, se nao, deve ser desproporção cefalopelvica e indica cesárea
55
Características do partos prolongados
Pode ser fase ativa prolongada (dilatação) ou período pélvico prolongado (expulsão) Está progredindo, mas lentamente, geralmente indica contração ineficaz Na dilatação a velocidade é menor que 1cm/h Na expulsao depende do tempo se é nulipara ou não e se tem analgesia ou não Trata com ocitocina
56
Quais as principais formas de prevenção de prematuridade
Tratamento de infecções Circlagem uterina (fazer junto com prog se colo curto + prematuridade prévia) **Progesterona via vaginal***(fazer se colo curto OU história de parto prematuro)
57
Qual o tratamento no momento do trabalho de parto prematuro (3)
- Tocólise: Betabloq (Salbutamol e terbutalina), Indometacina (AINE, pode fazer fechamento do canal arterial se uso por >48h e não fazer >32sem). Nifedipina (1 escolha se não tiver cardiopatia). Antagonista da ocitocina (antaziban, bem usado na cardiopata, muito caro) - sulfato de magnésio: fazer de 24-32sem para neuroprotecao do feto - corticoterapia: fazer entre 24-34sem com Betamesona(2x/d) ou Dexametasona 1x/d
58
Características da RPMO (definição, fator de risco, diagnóstico)
Ruptura das membranas após 20sem e antes do início do trabalho de parto FR: história prévia, infecções, gemelaridade, polidraminia Dx: clínico, mas pode ser auxiliado com: pH vaginal >6-6,5; teste da cristalização (folha de samambaia), USG (oligodramnia) e dosagem de PAMG1 e IGFBP vaginal +
59
Qual a conduta da RPMO (amioniorexe prematura)
Se tiver infecção: ATB e parto vaginal - febre + leucocitose, taquicardia materna ou fetal, sensibilidade uterina e LA fétido - Ampi + Genta ou Clinda + Genta Se não tem infecção: se mais de 34 sem faz parto e profilaxia pra GBS. Se 24-34 semanas vai internar, corticoterapia, cultura pra GBS e ampicilina (ATBterapia de latência) Não fazer tocólise, nem toque vaginal
60
Quais as principais causas de sangramento da primeira metade
Abortamento Gestação ectopica Doença trofoblástica
61
Características e diagnostico do SAF (síndrome antifosfolipideo)
É um trombofilia autoimune Relacionada a abortamento de repetição, pré-eclâmpsia, trombose arterial e venosa Associada ao Lúpus Dx: trombose A ou V ou óbito fetal >10s, ou parto prematuro por pré-eclâmpsia <34s ou 3 ou mais abortamentos <10s + Presença de lúpus anticoagulante, ou anticardiolipina IgG ou IgM, ou antibeta2glicoproteina I IgG ou IgM (Repetido e confirmado)
62
Como tratar a SAF
Se SAF apenas com critérios obstétricos: faz AAS + heparina profilática (0,5mg/Kg) Se SAF com trombose: faz AAS + heparina terapêutica (1mg/Kg/12/12h)
63
Características da ameaça de abortamento
Sangramento e dor discretos BHCG + Útero compatível com IG Colo uterino FECHADO USG com BCF + Conduta: expectante
64
Características do abortamento inevitável
Sangramento intenso com cólicas BHCG + Útero compatível com IG Colo uterino aberto USG com BCF + ou - Conduta: aguardar 8 sem de IG, esvaziamento uterino, imunoglobulina anti-Rh se a gestante por Rh-
65
Características do abortamento completo
Sangramento discreto/ausente, sem dor BHCG - Útero menor que IG Colo fechado USG: útero vazio Contuta: imunoglobulina antiRh se ela for Rh negativo
66
Características do abortamento incompleto
Sangramento variável, com cólicas BHCG - Útero menor que IG Colo uterino aberto USG: restos ovulares (>15mm) Conduta: esvaziamento uterino + imunoglobulina anti-Rh
67
Características do abortamento infectado
Sangramento fétido, com cólica BHCG - Útero amolecido e doloroso Febre, leucocitose Colo uterino aberto (com secreção purulenta saindo) USG com restos ovulares Conduta: Clinda+Genta, esvaziamento uterino e imunoglobulina antiRh se -
68
Características do abortamento retido
Sem sangramento ou dor BHCG - Útero menor que IG Colo fechado Embrião CCN>=7mm sem BCF Conduta: repetir USG (se < 6sem), esvaziamento uterino e imunoglobulina anti Rh
69
Características do ovo anembrionado
Tipo de aborto retido Ausência de embrião em saco gestacional íntegro (>25 mm) Conduta: esvaziamento uterino e imunoglobulina antiRh
70
Como fazer o esvaziamento cirurgico do útero no abortamento
AMIU se <12 sem (menor risco de perfuração) Curetagem uterina se >12sem (mais risco de perfuração) Vacuoaspiracao
71
Como fazer o esvaziamento clínico no abortamento
Misoprostol: usado quando tem > 12 sem para tirar o feto e ajudar no procedimento cirúrgico, abrindo o colo (principalmente no retido) Expectante: 6-8sem, estável e sangramento discreto
72
Quais os quadros de abortamento com colo fechado
Ameaça Completo Retido (ovo anembrionado)
73
Quais os quadros de abortamento com colo aberto
INevitável INcompleto INfectado
74
Diagnóstico da incompetência istmocervical
Fora da gestação: histeroscopia, passagem de vela de Hegar 8 Na gestação: dilatação do colo indolor, USG com encurtamento do colo ou dilatação cervical (abertura do colo em ponta de lápis ou dedo de luva)
75
Tratamento da incompetência istmocervical
Cerclagem uterina entre 12-16 semanas Técnica de Mcdonald Tem que ter feito o morfológico do primeiro tri pra afastar má-formação fetal
76
Gravidez ectopica rota (clinica, diagnóstico e tratamento)
C: Dor abd, amenorreia e sangramento, com sinais (Proust, Laffont, Cullen) e hitória de DIP ou DIU e inst hemodinâmica D: BHCG>1500 e USG com anel tubário T: Se instável: laparotomia (salpingectomia) Se estável: VLC (salpingegostomia linear) ou faz Metotrexato
77
Quais os requisitos para fazer Metotrexato em paciente com gravidez ectópica
bolsa integra, SG<3,5-4cm, BCF ausente e BHCG<5000 -De forma invasiva, quando ocorre no colo - Intramuscular dose única, devendo repetir o BHCG no 4 e 7 dia, com redução de 15% entre eles
78
Doença trofoblástica gestacional (clinica, diagnóstico e tratamento)
C: Sangramento <20s, vomito e AU >> para IG, em gestante >40a, com relato de saida de vesicula e utero em sanfona D: USG com tempestade de neve (completa) BHCG superior a 200000 Quem define é a histopatologia T: Vacuoaspiracao elétrica e histerectomia
79
Como fazer o controle pós molar
Dosar BHCG semanalmente até ter 3 medidas negativas, depois mensalmente por 6 meses Suspeitar de malignidade se: BHCG eleva por duas semanas seguidas, estabilizou por 3 sem ou não negativa em 6 meses Principal tipo é mola invasora
80
Qual o tratamento da neoplasia trofoblástica
Se limitada ao útero e de baixo risco: monoterapia com Metotrexato Se tem metástase ou alto risco (escore>7): poliquimioterapia (EMA-CO)
81
Quais os principais motivos de sangramento na segunda metade da gestação
DPP e placenta prévia Além de, rotura uterina, vasa prévia
82
DPP (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: Dor abdominal, sangramento vaginal escuro, >20s, *hipertonia* uterina, relação com DHEG, trauma abdominal e SAF D: clínico: hemoamnio, pulso paradoxal de Boero e parto em alude T: Amniotomia +cesaria se colo fechado, se feto morto ou Amniotomia + parto vaginal se iminente colo aberto. ou seja, pela via mais rápida.
83
Placenta prévia (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: sangramento vermelho vivo com >20s, indolor e recorr, sem hipertonia, sem SFA, história de curetagem ou cesária prévia D: USG TV. Não fazer toque vaginal pra Dx T: se total faz cesariana, se parcial avaliar, se marginal ou baixa faz vaginal com amniotomia. Se hemorragia pequena e pretermo faz conduta expectante
84
Acretismo placentário (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: hemorragia na tentativa do secundamento, história de placenta prévia ou várias cesárias, pode ter hematúria D: USG com ausência do plano hipoecoico (entre útero e bexiga), Dopplerfluxometria com muito fluxo ou RNM (melhor na post) T: cesária programada num grande centro Se placenta acreta faz remoção manual se não faz histerectomia total
85
Rotura uterina (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: gestante com dor lancinante, parada de contrações subita, abd agud hem(FC> e PA<), IP, hist de trauma abd ou cirurgia uterina, contexto de desproporção cefalopelvica com SFA D: síndrome de Bandl-Frommel (ampulheta), sinal de Clark (enfisema subcutâneo), sinal de Reasens (subida da apresentação fetal), sinal de Laffont T: cesariana e uterolitico se iminência Se rotura consumada é laparotomia com ráfia uterina ou histerectomia a depender
86
Rotura de vasa prévia (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: hemorragia no momento da amniorrexe, SFA e óbito fetal súbito, sem complicações maternas D: USG morfológica do 2 tri com o Doppler vendo inserção velamentosa T: cesariana de urgência ou eletiva de Dx no pré-natal
87
Rotura de seio marginal (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: gestante com pequeno sangramento, vermelho vivo, periparto, indolor, sem hipertonia ou SFA D: exclusão da vasa prévia, com USG mostrando placenta normoposicionada T: observação
88
DHPN (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: anemia fetal, hepatoesplenomegalia fetal, gestante Rh-, parceiro Rh+, segundo feto Rh+, ou história de transfusão D: coombs indireto +(1/16), Dopplervelo-cimetria da ACM (Vmax>1,5 MoM) e cordocentese (padrão ouro) T: profilaxia com imunoglobulina anti-D 300mcg na que tem Coombs ind negativo Se <34sCordocentese (transfusão intrauterina) ou se >34s faz parto (exsanguineotransfusao)
89
Pré-eclâmpsia (diagnóstico com e sem proteinúria e tratamento)
D: PA 140/90 + proteinúria 300mg/24h ou microal >0,3 após 20 semanas OU se não tiver proteinúria: trombocitopenia, elevação de TGO, Cr >1,2, EAP ou sintomas visuais ou cerebrais T: só trata na grave, Sulfato de Mg (previne e trata convulsão), se PA> anti-hipertensivo (Hidralazina ou Nifedipina no agudo e Metildopa no crônico) e Parto se >34s (pref vaginal após estabilização 4h)
90
Como fazer prevenção da pré-eclâmpsia
Apenas pra população de alto risco (história prévia de PE, gemelaridade, HAS, DM, doença renal, LES e SAF) Faz com AAS (60-150) início a partir de 16s e Cálcio (1,5-2g) apenas em pacientes com baixa ingesta
91
Como classificar a pré-eclâmpsia
Leve: PA até 160/110 sem lesão de órgão alvo Grave: PA >160/110; Cr >1,2; EAP; cianose; síndrome HELLP; sinais de iminência de eclampsia (cerebrais, visuais e dor abd)
92
Características da síndrome HELLP
- Hemólise: esquizocitos no esfregaço, Bilirrubina >1,2, LDH>600 - Elevação de enzimas hepáticas: TGO>70 - plaquetopenia: <100000 Se tiver apenas 1 ou 2 é sind HELLP parcial Se >34s faz parto vaginal Se 24-34s tenta conservador - corticoide
93
Como usar o Sulfato de Magnésio na pré-eclampsia grave
Com BI: 4g IV (ataque) + 1-2hg/h (Manu) Sem BI: 4g IV 10g IM (atq) + 5g IM 4/4h Fazer gluconato de cálcio se intoxicação (perda de reflexos profundos, depressao respiratória e PCR) Avaliar diurese pra estimar risco de intoxicação (<25ml/h), se alterado olha reflexo tendinoso e FR
94
diabetes gestacional (clínica, diagnóstico e tratamento)
C: >35a, sobrepeso, DMG prévio, DM familiar, macrossomia ou polidramnio, HAS e SOP D: GJ 92-125 ou TOTG >180(1h) 153-200(2h) C: Dieta, exercicio e glicemia seriada, se 30% alterada faz insulina 0,5UI/Kg Parto cesaria se feto>4kg Via vaginal com 39-40 A1 e 38-39 A2
95
Como avaliar necessidade de indução do trabalho de parto (índice de Bishop)
5 parâmetros - altura da apresentação fetal (De Lee): se -3(0), -2(1), -1a0(2), +1(3) - dilatação: 0(0), 1-2(1), 3-4(2) e >=5 é 3 - apagamento: <30(0), 40-50(1) e >=80 é 3 - consistência: firme (0), médio (1), mole(2) - posição: post(0), central(1) e ant(2)
96
Como fazer a indução do parto de acordo com o índice de Bishop
Se <=6 faz Misoprostol (não pode se cesariana anterior) Se >=9 faz Ocitocina (colo favorável) Se 7 ou 8 tem tendência a ocitocina, mas pode ser Misoprostol
97
Quando e como fazer a indução do parto
Gravidez prolongada (a partir de 41s) RPMO (>34s ou infectado) Óbito fetal - Ocitocina venosa - Descolamento digital - Amniotomia - Misoprostol via vaginal ou dinoprostane - Método de Krause (passar sonda de Foley )
98
Quais as indicações absolutas de cesária
Desproporção cefalopelvica Placenta prévia Herpes genital ativa Condilomatose extensa Prolapso de cordão Morte materna com feto vivo