Gestação alto risco Flashcards

1
Q

Conduta na RPMO:

A
  1. Triagem infecciosa
  2. Controle de vitalidade fetal (cardiotocografia, USG com Doppler, perfil biofísico fetal)
  3. Antibioticoprofilaxia para estreptococo do grupo B. (AAA - ampicilina 2g 6/6h por 48h, amoxicillina 500mg 8/8h VO por 05 dias e azitromicina em dose única)
  4. Corticoterapia: betametasona (12mg IM 24/24h por 02 dias) ou dexametasona (6mg IM 12/12h por 02 dias)
  5. Menor que 34 semanas: cd expectante
  6. Acima de 34: resolutiva

Tocólise NÃO está indicada

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2
Q

Via de parto gestante com HIV

A

CV desconhecida ou CV > 1.000 cópias: cesárea eletiva com 38 semanas

CV indetectável ou <1.000 cópias: Via obstétrica

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3
Q

Quando realizar Zidovudina (AZT) intraparto

A

Paciente HIV + com carga viral detectável ou desconhecida

AZT 2mg/kg no início do trabalho de parto e depois mantida a 1mg/kg 1/1h em infusão contínua até o clampeamento do cordão, idealmente fazer até 3h antes do nascimento

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4
Q

Anemia fetal, Diag e definição:

A

Causa: Está envolvida na doença hemolítica perinatal, resultante da hemólise de hemácias fetais em razão da incompatibilidade materno-fetal a antígenos eritrocitários

Diag: A avaliação do pico de velocidade sistólico da artéria cerebral média (ACM) é a ferramenta diagnóstico mais utilizada

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5
Q

Contra indicações a exercícios da gravidez:

A

Dç respiratória grave
Arritmia grave ou descontrolada
Descolamento de placenta
Vasa prévia
RCIU
Trabalho de parto prematuro ativo
DM descompensado em risco de hipoglicemia

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6
Q

Principais causas de morte materna obstétrica direta:

A

Hemorragia
Hipertensão
Infecção

Indiretas: ex. Cetoacidose diabetética (causas de doenças de antes da gestação ou não obstétrica direta)

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7
Q

Conceito de morte materna

A

Morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o parto (tempo do puerpério). Causa por qualquer fator causado ou agravado pela gravidez. Não é considerado morte materna as causas acidentais ou incidentais como: suicídio, feminicídio, acidente de trânsito.

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8
Q

Vasos utilizados na dopplervelocimetria:

A
  1. Artéria umbilical
  2. Artéria cerebral média
  3. Ducto venoso
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9
Q

Significado de diástole zero no Doppler

A

Diástole zero indica alteração grave da vitalidade fetal e quando se tem fluxo reverso sabe-se que o comprometimento placentário está associado a mais de 70% de obliteração arterial placentária

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10
Q

Índice de pulsatilidade do ducto venoso e conduta

A

<1,0: cd conservadora

1,0-1,5: corticoterapia se abaixo de 34 semanas e interrupção da gestação pois indica comprometimento da função cardíaca fetal

> 1,5: interrupção imediata

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11
Q

Complicações do hipotireoidismo na gestação

A

Descolamento prematuro de placenta, hemorragia pós parto, pré eclâmpsia, anemia, baixo peso ao nascer

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12
Q

Cardiotocografia normal, padrão:

A

Linha de base entre 110-160 bpm
Variabilidade entre 6-25 bpm
Acelerações transitórias: pelo menos 2 e não apresenta desaceleração

Categoria I: normal

Categoria II: atípica/indeterminada

Categoria III: anormal (equilíbrio ácido base anormal)

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13
Q

Sífilis, diagnóstico:

A

Testes treponêmicos: FTA-abs e teste rápido. Podem permanecer positivos por toda a vida mesmo após tratamento

Teste não treponêmico: VDRL, TRUST. Pode ter baixo título no VDRL como cicatriz sorológica (até 1:4)

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14
Q

Tratamento sífilis na gestação:

A

Na gravidez único tratamento eficaz é a penicilina, fora dela pode haver tratamento com doxiciclina (15-30 dias)

  1. Sífilis recente (primária, secundária e latente recente menor que 1 ano): benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI IM DU
    1.a: Seguimento: teste não treponemico mensal em gestante e trimestral em não gestante
  2. Sífilis tardia ou terciária: benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI IM 1x semana por 3 semanas
    2.a: Seguimento igual sífilis recente
  3. Neurosífilis: benzilpenicilina potássica/cristalina 18-24 milhões 1x/dia IV por 14 dias, ou ceftriaxona 2g de 10-14 dias
    3.a: LCR 6/6 meses até normalizar
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15
Q

Rotura uterina quadro clínico e fatores de risco:

A

FR: rotura uterina prévia, cicatriz uterina prévia, curetagem uterina, útero septado, polidrâmnio, gestação múltipla

QC: bradicardia fetal sustentada, dor abdominal súbita (melhora da dor após rotura), instabilidade hemodinâmica, apresentação fetal não identificável pelo toque vaginal. Sangramento vaginal + dor abdominal intensa + subida súbita da apresentação

Sinal de Bandl: distensão do segmento uterino inferior

Sinal de Frommel: palpação do ligamento redondo, desviando o útero para frente

Esses 2 sinais causa o aspecto de ampulheta no útero

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16
Q

Placenta prévia, quadro clínico

A

Sangramento indolor recorrente e progressivo

17
Q

Descolamento prematuro de placenta, quadro clínico:

A

Sangramento vaginal com dor abdominal intensa secundária à hipertonia uterina

18
Q

Anti hipertensivo proibido na gestação

A

IECA: estão associados com restrição de crescimento fetal, displasia tubular renal, morbidade fetal e hipoplasia pulmonar

19
Q

Padrão normal no Doppler na gestação:

A

Artéria umbilical com baixa resistência

Artéria cerebral média com alta resistência

20
Q

Gestante com icterícia + astenia + alteração de urina, pensar em qual diagnóstico:

A

Anemia hemolítica

21
Q

Quando usar fórcipe de Piper:

A

Cabeça derradeira/ parto pélvico

22
Q

Quando usar fórcipe de Kielland

A

Variedades Tranversas (OET e ODT),

23
Q

Quando usar fórcipe de Simpson-Braun

A

Utilizado como alívio e nas variedades oblíquas anteriores (OEA e ODA) e posteriores (ODP e OEP)

24
Q

Quais anti hipertensivos não podem ser usados na gestação

A

Anti hipertensivos que NÃO podem ser usados na gestação: BRA (losartana, valsartana), caverdilol, bloqueadores do canal de cálcio (diltiazem, verapamil)

25
Q

Quando não realizar AZT em gestante com HIV

A

CV Indetectável ou < 50 cópias/ml
Via de parto obstétrica
Manutenção da TARV oral

26
Q

Qual a via de parto de paciente com CV HIV < 1.000 cópias/ml

A

CV HIV < 1.000 cópias/ml: Via de parto obstétrica
AZT injetável pelo menos 3h antes do parto até o clampeamento do cordão

27
Q

Via de parto de paciente com CV HIV > 1.000 ou desconhecida

A

CV HIV > 1.000 ou desconhecida: parto cesárea eletiva (a partir da 38 semana)
AZT injetável pelo menos 3h antes do parto até o clampeamento do cordão

28
Q

Quando realizar USG TV para avaliação de comprimento de colo de útero

A

Realizar em pct com antecedente suspeito de incompetência isto cervical (IIC) a partir de 16 até 24 semanas

29
Q

Qual a escala usada para rastreio da depressão pós parto

A

Escala de Edimburgo, pode ser aplicada por qualquer profissional ou pelo próprio paciente, é uma ferramenta de triagem e não diagnóstica, o ponte de corte é de 10 ou maio

30
Q

Medicações usadas na inibição da lactação

A

Cabergolina 2 cp (0,5mg) VO em dose única
Mesilato de Bromoergocriptina
Lisurida

31
Q

Quando pedir o TOTG 75g

A

Entre 24-28 semanas

32
Q

CD no padrão sinusoidal da cardiotocografia

A

Padrão sinusoidal = Cesárea
Padrão sinusoidal (pensar em anemia) = sofrimento fetal

33
Q

Conduta na hiperêmese gravídica

A

Internação, hidratação com solução glicofisiológica, antiemético e tiamina

34
Q

Distúrbio metabólico da hiperêmese gravídica

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica

35
Q

Droga de escolha no tratamento medicamentoso da gestação ectópica:

A

Metotrexato

36
Q

Rh da mãe e do pai para haver risco de doença hemolítica perinatal por incompatibilidade de Rh:

A

Mãe: Rh negativo -
Pai: Rh positivo +