GERAL Flashcards

1
Q

Bens fungiveis são:

A

Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

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2
Q

Bens infungiveis são:

A

São os que, pela sua qualidade individual, têm um valor especial, não podendo por este motivo ser substituídos sem que isso acarrete a alteração de seu conteúdo, como um quadro de Renoir. A infungibilidade pode apresentar-se em bens imóveis e móveis.

Não há disciplina pelo Código Civil - È o contrário do art. 85.

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3
Q

Quais são as faculdades que o proprietário possui sobre o imóvel?

A

Gozar
Reinvindica/reaver
Usar
Dispor

Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.

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4
Q

Quais as modalidades de usucapião?

A

Usucapião ordinária, onde o possuidor deve ter a posse de boa fé e o justo título, o qual pode ser representado por um contrato de compra e venda ou de cessão de posse de bens imóveis;

Usucapião extraordinária, a qual independe de título ou da própria boa-fé;

Usucapião especial rural a qual é destinada apenas aos imóveis rurais como pequenas glebas de até cinquenta hectares. Nesse modelo, além do interessado residir na propriedade, é necessário que o trabalho na terra seja realizado pelo próprio ou por sua família;

Usucapião coletiva, destinada para as áreas urbanas e também tem como fundamento o Estatuto das Cidades. Destinado para famílias de baixa renda e imóveis com área de até duzentos e cinquenta metros quadrados. Nesse modelo, reside a dificuldade de se delimitar o imóvel para cada possuidor, daí o motivo de chamar-se coletiva;

Usucapião Especial Familiar, destinado a regularizar imóvel de cônjuges que abandonaram o lar. Também aplicável apenas a pequenos imóveis urbanos;

Usucapião especial urbana, destinada a imóveis constantes do plano diretor municipal. Necessário que sejam pequenas áreas destinadas apenas a moradia dos requerentes.

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5
Q

Requisitos da Usucapião de Bem Móvel:

A

Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.

Art. 1.261. Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, produzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé.

Art. 1.262. Aplica-se à usucapião das coisas móveis o disposto nos arts. 1.243 e 1.244.

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6
Q

Prazos da Usucapião Extraordinária:

A

Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.

Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

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7
Q

Prazo da Usucapião Famliar:

A

Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)

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8
Q

Prazos da Usucapião Ordinária:

A

Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.

Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.

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9
Q

O possuidor de impovel que pretende usucapilo pode somar a posse que já possui com a daqueles que o possuiam antes?

A

Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art. 1.207), contanto que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art. 1.242, com justo título e de boa-fé.

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10
Q

Importancia do justo título da pretenção de usucapir:

A

Possuindo junsto título e inconteste posse por 10 anos o possuidor pode usucapir a propriedade por meio da usucapião ordinária.

Não possuindo justo título, o possuidor precisará comprovar 15 anos de inconteste posse para usucapir a propriedade por meio da usucapião extraordinária.

Pretendendo o possuidor somar o tempo de posse que possui com a de possuidores anteriores, sendo o caso de usucapião ordinária, se exigirá o justo título.

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11
Q

São direitos reais:

A

SUPERFICIE
SERVIDÃO
HABITAÇÃO
HIPOTECA
USO
USUFRUTO
PROPRIEDADE
PENHOR
LAGE
ANTICRESE

Art. 1.225. São direitos reais:

I - a propriedade;

II - a superfície;

III - as servidões;

IV - o usufruto;

V - o uso;

VI - a habitação;

VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

VIII - o penhor;

IX - a hipoteca;

X - a anticrese.

XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

XII - a concessão de direito real de uso; e (Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017)

XIII - a laje. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017)

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12
Q

ENFITEUSE

A

A ENFITEUSE, também conhecida como aforamento ou emprazamento, é um direito real com previsão no Código Civil de 1916, e, ao contrário do que se encontra em algumas doutrinas e artigos, o instituto não foi extinto pelo Código Civil de 2002.

Essa incongruência em alguns artigos acadêmicos se dá pela omissão deste instituto pelo Código Civil de 2002, que ao elencar um rol taxativo de direitos reais em seu artigo 1225, não trouxe referendado o instituto da enfiteuse. Vale dizer, porém, de forma resumida, que o artigo 2.038do mesmo diploma legal não extinguiu a enfiteuse, tendo somente proibido a instituição denovasenfiteuses.

Ultrapassada esta questão, podemos conceituar a enfiteuse como “um direito real e perpétuo de possuir, usar e gozar de coisa alheia e de empregá-la na sua destinação natural sem lhe destruir a substância, mediante o pagamento de um foro anual invariável

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13
Q

O direito real sobre coisa movel quando consituido por ato entre vivos só se adquire com a:

A

Art. 1.226. Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a tradição.

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14
Q

O direito real sobre imóveis constituído por ato entre vivos so se adquire com o:

A

Art. 1.227. Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Código.

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15
Q

PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DIREITO CIVIL

A

Princípio da Sociabilidade - é aquele que impõe prevalência dos valores coletivos sobre os individuais, respeitando os direitos fundamentais da pessoa humana. Ex: princípio da função social do contrato, da propriedade.

Princípio da Eticidade - é aquele que impõe justiça e boa-fé nas relações civis (“pacta sunt servanda”). No contrato tem que agir de boa-fé em todas as suas fases. Corolário desse princípio é o princípio da boa-fé objetiva.

Princípio da Operabilidade - é aquele que impõe soluções viáveis, operáveis e sem grandes dificuldades na aplicação do direito. A regra tem que ser aplicada de modo simples. Exemplo: princípio da concretude pelo qual deve-se pensar em solucionar o caso concreto de maneira mais efetiva.

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16
Q

ESCADA PONTEANA - I

A

Plano de Existência - (artigo 104 do CC) - Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; consentimento III - forma prescrita ou não defesa em lei.

Trata-se dos Pressupostos e Existencia - Chamado de Suporte Fático Necessário

Plano de Validade - (artigo 104 do CC) - Fala-se em Requisitos de Validade - i - Agente capaz; II - Objeito; III Forma …..

Pela analise da VALIDADE pode se concluir se esta diante de algo nulo ou anulavel.

Plano de Eficácia - Produz Efeitos no Mundo Juridico.

17
Q

ESCADA PONTEANA - II

A

FATO JURIDICO É DIFERENTE DE ATO JURÍDICO!

Quando se tira o “f” de FATO se tem a ação humana.

FATO JURIDICO independe da vontade humana e o ATO ocorre por vontade humana.

18
Q

TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO

A

De acordo com a “Teoria Tridimensional do Direito”, não há norma legal sem a motivação axiológica dos fatos sobre os quais os valores incidem.

A sociedade, em evolução natural, começa atribuir valoração a determinado fato, desta valoração surge a necessidade de se regular juridicamente a aplicabilidade deste determinado fato.