Geologia Flashcards
Mumificação
conservação de todo o organismo por ser envolvido em resina ou gelo, por exemplo.
Mineralização
conservação de partes duras de um organismo por substituição da matéria orgânica por mineral (inorgância)
Impressões/moldes
o organismo imprime um molde (uma marca) nas rochas;
Marcas-fósseis
vestígios da atividade do ser-vivo (pegadas, ovos)
Condições de fossilização:
1) Após a morte do ser-vivo, este deve ser coberto imediatamente por sedimentos finos e impermeáveis de modo a que a decomposição seja lenta.
2) As partes duras dos organismos são mais fáceis de ficar fossilizadas;
Somatofósseis
restos de conchas/bivalves/carapaças/dentes/osso
Icnofósseis
pegadas/rastos/excrementos/ovos
Fósseis-vivos
fósseis de seres-vivos que são idênticos à espécie da atualidade. (não sofreram alterações ao longo do tempo)
As rochas transmitem várias informações sobre o passado da terra: Rochas magmáticas
Magma – composição do interior da terra;
Extrusivas – localização de antigos vulcões;
Intrusivas – ocorrência de afloramentos;
As rochas transmitem várias informações sobre o passado da terra: Rochas metamórficas
Regional – colisões de placas;
Contacto – intrusões magmáticas;
Condições de pressão e temperatura da altura na sua formação;
As rochas transmitem várias informações sobre o passado da terra: Rochas sedimentares
Características da superfície terrestres: ambiente, seres-vivos, clima;
Formações litológicas de Portugal - Norte/interior
Rochas magmáticas (granitos) e metamórficas
Formações litológicas de Portugal - Orlas ocidental (Oeste)/Meridional (sul)
Rochas sedimentares (calcários/arenitos)
Formações litológicas de Portugal - Bacias do Tejo e do Sado
Rochas sedimentares (areias/aluviões)
Formações litológicas de Portugal - Açores/Madeira
Rochas magmáticas vulcânicas (basaltos)
Textura das rochas metamórficas:
Textura foliada:
existe orientação e alinhamento dos minerais em planos aproximadamente paralelos. Por norma são rochas provenientes de metamorfismo regional.
Textura das rochas metamórficas:
Textura não foliada:
não existe orientação e alinhamento dos minerais. Por norma são rochas provenientes de metamorfismo de contacto.
Tipos de metamorfismo:
Metamorfismo de contacto
a temperatura é o fator dominante que leva à recristalização dos minerais da rocha. No caso de a rocha estar perto de uma intrusão magmática (bolsas de magma) por exemplo.
Tipos de metamorfismo:
Metamorfismo regional
as elevadas temperaturas e ação de tensões não litostáticas (zona de colisão de placas tectónicas) levam à recristalização e alteração da rocha.
Rochas metamórficas:
mármore, corneana, xisto, gnaisse, micaxisto, quartzito, ardósia
Rochas magmáticas/ígneas
Granito, gabro, basalto, diorito, riolito.
Tipos de rochas sedimentares:
Rochas detríticas:
Formação de detríticos de outras rochas;
Exemplos: Conglomerado, arenito, areia, argilito, brecha;
Tipos de rochas sedimentares:
Rochas quimiogénicas:
Resultam da precipitação química de substâncias dissolvidas na água;
Exemplos: Calcário (travertino); evaporitos – sal gema; gesso;
Tipos de rochas sedimentares:
Rochas biogénicas:
Formação pela deposição de restos de organismos; (matéria orgânica)
Exemplos: carvão, calcário recifal/conquífero;
Rochas sedimentares:
carvão; arenito; areia; conglomerado; brecha; argilito; calcário; argila;
Mineral
associação de elementos químicos Características: 1) Corpo sólido; 2) Natural; 3) Cristalino; 4) Composição química bem definida; 5) Inorgânico;
Funções da Atmosfera
1) Regulação do clima – efeito de estufa;
2) Proteção dos efeitos das radiações solares – camada do ozono;
3) Proteção do bombardeamento de corpos celestes – desintegração de meteoros;
Camadas da atmosfera
1) Troposfera;
2) Estratosfera;
3) Mesosfera;
4) Termosfera;
Fósseis de idade:
- Indicam idade geológica dos estratos;
- Grande dispersão geológica; (viveu por toda a terra)
- Pequena distribuição estratigráfica; (viveu pouco tempo)
Fósseis de fáceis:
- Indicam paleoambientes;
- Pequena dispersão geológica; (viveu num lugar restrito)
- Grande distribuição estratigráfica; (viveu muito tempo)
Datação relativa:
Método que avalia formações geológicas:
- Analisam a posição relativa – fósseis de idade
Datação absoluta:
Método que avalia formações geológicas:
- Analisam referências numérias.
Princípio da sobreposição
numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base
Lacuna/discordância estratigráfica
quando existem períodos de interrupção na sedimentação e se as rochas aflorarem à superfície durante esse período podem ser erodidas. Assim, posteriormente, quando a sedimentação prosseguir formar-se-á um novo estrato que assentará sobre uma descontinuidade (marcada pela ausência de estratos)
Princípio da identidade paleontológica
estratos que apresentem o mesmo tipo de fósseis são da mesma idade
Princípio da inclusão
Fragmentos de rocha incorporados numa rocha são mais antigos do que a rocha que a engloba.
Princípio da interseção
Toda a estrutura que interseta outra é mais recente do que ela.
Escala do tempo geológica:
Paleozoico: Câmbrico, ordovício, silúrico, devónico, carbonífero, pérmico
Mesozoico: Triásico, jurássico, cretáceo
Cenozoico: Terciário, quaternário
Período de semivida
tempo decorrido para que metade do número de isótopos-pai radiativos sofra desintegração transformando-se em isótopos-filho.
Idade da rocha – razão entre a quantidade de isótopos-filho e isótopos-pai:
=1 - idade da rocha é igual à semivida do pai;
Maior que 1 – idade da rocha é inferior à semivida do pai
Menor que 1 – rocha terá uma idade superior à semivida do pai
Limitações da datação radiométrica
- Não permite datar rochas sedimentares – este tipo de rochas é composto pela junção de sedimentos de variadas rochas com idades diferentes, sendo assim impossível datar a rocha.
- Não permite datar rochas metamórficas – este tipo de rochas forma-se devido a alterações de pressão e temperatura. Estes fatores não eliminarão os isótopos-filho da rocha pré-existente. Assim, ao atribuir uma idade a este tipo de rochas, estaríamos a atribuir uma idade muito superior à real.
- Nem sempre as rochas contêm grandes quantidade dos isótopos necessários à sua datação.
Catastrofismo
defende que aspetos da crusta terrestre como cones vulcânicos, crateras de impacto e registo fóssil de extinções em massa são o resultado de catástrofes repentinas e violentas ocorridas no passado. Um acontecimento espontâneo que é responsável pelas transformações que ocorrem na superfície terrestre.
Uniformitarismo
defende que as características da terra são resultado de processos geológicos ancestrais semelhantes à da atualidade.
Princípio do atualismo geológico – “o presente é a chave do passado”
Princípio do gradualismo geológico – os fenómenos da terra resultam de processos lentos e graduais.
As leis naturais são constantes no tempo e no espaço.
Neocatastrofismo
junção das duas idades. Esta nova teoria reconhece o Uniformitarismo como guia principal, contudo não exclui os ocasionais fenómenos catastróficos.
Tipos de limites entre as placas tectónicas:
Limites divergentes/construtivos: movimento onde as duas placas se afastam uma da outra – nova litosfera é gerada.
Limites convergentes/destrutivos: movimento onde as duas placas colidem – a placa mais densa mergulha sobre a menos densa.
Limites transformantes/conservativos: movimento lateral entre duas placas.
Correntes de convecção:
O fluido mais quente e mais abaixo é menos denso, logo tem tendência a subir. Ao subir, a sua temperatura diminui, ganhando densidade e descendo. Realiza assim um movimento rotativo – convecção.
Morfologia dos oceanos:
Dorsais-médio oceânicas – cadeia montanhosa situada na zona média dos oceanos.
Rifte – local onde ascende magma formando-se nova litosfera a qual empurra a litosfera mais antiga para a zona das fossas oceânicas para ser destruída.
Fossas oceânicas – zona mais profunda onde ocorre destruição de crosta (a mais antiga) – zona de subdução
Talude continental – zona de decline acentuado e local onde se dá a transição entre o continente e o oceano.
Plataforma continental – zona com ligeira inclinação (parte do continente)
Plataformas estáveis – superfícies sedimentares de origem marinha
Cadeias montanhosas – colisão entre placas convergentes
Planície abissal – superfície profunda mais plana.
Tipos de métodos de estudo direto:
1) Observação e estudo direto da superfície visível: características das rochas/deformações sofridas/idades das estruturas.
2) Exploração de jazigos minerais em minas e escavações: permite conhecer a Terra em profundidade (3-4km)
3) Sondagens: são perfurações que permitem recolher amostras de camadas interiores da Terra (constituição). A sonda apenas chega até 12km de profundidade.
4) Magmas e Xenólitos*: quando o vulcão entra em atividade, conseguimos estudar os materiais que são expelidos pelo vulcão.
Métodos de estudo direto - conceito
recolha e análise direta de elementos à superfície ou provenientes do interior da terra e que são acessíveis.
Métodos de estudo indireto
análise de dados que permitem, indiretamente e por generalizações, conhecer as zonas mais profundas e inacessíveis da Terra.
Planetologia e Astrologia: características
- Estudo do sistema solar;
- Todos os planetas se formaram na mesma altura e da mesma forma – Teoria Nebular Reformulada;
- Aplicando leis da física foi possível determinar a massa da Terra;
- Através de satélites – determinaram o Volume e o diâmetro;
- A partir da massa e volume, determinou-se a densidade
- Estudo do meteoros;
Métodos Geofísicos
ciência que utiliza matemática e física para determinar propriedade físicas da Terra.
Gravimetria - conceito
área da geofísica que mede as acelerações da gravidade em diferentes locais da terra.
Gravimetria - características
- Nem todos os locais se encontram à mesma distância do centro do planeta (cadeias montanhosas/elevações) – variação da força gravítica;
- A força da gravidade pode ser medida por gravímetros;
- Anomalias gravimétricas – anomalias na gravidade devido à presença de corpos rochosos com diferentes densidades no interior da Terra.
- Anomalias gravimétricas positivas - força gravítica aumenta devido à elevada densidade comparando com as rochas encaixantes. Por exemplo, numa intrusão ígnea (jazidos de minerais). Rochas com elevada densidade têm elevada força gravítica. Maior atração.
- Anomalias gravimétricas negativas – força gravítica diminui devido à baixa densidade comparando com as rochas encaixantes. Por exemplo, num domo salino (esses domos estão normalmente associados a jazidos de petróleo). Rochas com baixa densidade têm baixa força gravítica. Menor atração.
- Fórmula F= GX((mxM)/R2)) – não funciona nas anomalias
Densidade Terrestre - características
- sabemos que a densidade global da Terra é de 5.5, contudo sabemos que as rochas da superfície da Terra apresentam uma densidade de 2.8 – concluímos que a densidade dos materiais no interior da Terra são muito mais densos.
- Os materiais estão sujeitos a:
1) + profundidade;
2) + Pressão;
3) + comprimidos ——– + densidade
Geomagnetismo - características
- A Terra é cercada por um campo de forças magnéticas – a magnetosfera.
- O campo magnético Terrestre existe pelo facto de o núcleo externo (líquido e metálico) estar em movimento de rotação o que cria uma correntes elétrica.
- Certas rochas têm propriedades ferromagnéticas – basaltos. Durante o arrefecimento do magma esses minerais ficam magnetizados instantaneamente quando a T desce abaixo de um certo valor – ponto de Curie
- Esses minerais magnetizados dispõem-se paralelamente ao campo magnético terrestre existente na altura da sua formação. Registam a orientação do campo magnético na altura da sua formação.
- Os cristais são ímanes fósseis – os cristais apresentam polaridade igual ao campo magnético terrestres na altura em que se formaram e conservam essa polaridade desde que não sejam aquecidos acima do ponto de Curie.
- Campo paleomagnético – campo magnético que fica registado na rocha.
Geomagnetismo - polaridade
- Tipos de polaridade:
Normal – polo norte geográfico coincide com o polo norte magnético (anomalia magnética positiva)
Inversa - polo sul geográfico coincide com o polo norte magnético (anomalia magnética negativa)
- As faixas com anomalias positivas e negativas correspondem a porções da crosta oceânica de idades diferentes, formadas em diferentes períodos de polaridade. Estas inversões são simétricas dos dois lados do rífte.
Magnómetro
aparelho que permite medir a intensidade dos campos magnéticos e determinar a direção e sentido do campo magnético fossilizado nas rochas.
Importância do Geomagnetismo:
1) Apoia o modelo sobre a composição e as características físicas do núcleo terrestres;
2) Paleomagnetismo fornece informações sobre o passado da Terra;
3) Apoia a hipótese da Deriva continental e expansão dos oceanos.
Sismologia - conceito
área que estuda o comportamento das ondas sísmicas que se propagam.
Velocidade das ondas sísmicas
varia de acordo com as propriedades físicas dos materiais que estão a atravessar
Se a Terra fosse homogénea, as ondas sísmicas propagar-se-iam a uma velocidade constante, contudo isso não acontece. Prova assim que a terra é heterógena e constituída por camadas com diferenças na rigidez e densidade no seu interior. À medida que se propagam, vão alterando a sua direção e velocidade consoante o material que passam.
Sismo: conceito e tipos
Sismo – movimento vibratório, brusco, curto com libertação de energia.
Tipos de sismos:
Microssismos – sismo de baixa intensidade;
Macrossismos/terramotos – sismo de alta intensidade
Diferença entre abalos e réplicas
Abalos premonitórios – pré-sismo;
Réplicas – sismos a seguir ao sismo principal
Diferença entre Hipocentro e Epicentro
Hipocentro/foco sísmico – local no interior da Terra onde um sismo tem origem
Epicentro – ponto à superfície terrestre exatamente acima do hipocentro (na vertical)
Tipos de sismos: em relação à profundidade
Sismos Superficiais —–> 0 - 60km
Sismos intermédios ——-> 60 - 300km
Sismos profundos ———-> 300 -700km
Diferença entre Terramoto e Maremoto
Terramoto – sismo na crosta terrestre.
Maremoto – sismo na crosta oceânica – possibilidade de provocar tsunamis.
Causas dos sismos:
Causas Naturais:
- Sismos de colapso – abatimento de grutas;
- Sismos vulcânicos – fenómenos de vulcanismo;
- Sismos Tectónicos – movimentos tectónicos
Causas artificiais (provocados pelo homem):
- Explosões;
- Construções de barragens
Forças que desencadeiam sismos tectónicos:
Forças compressivas —> Bloco é comprimido – redução do seu volume;
Forças distensivas —> Blocos afastam-se – estiramento e alongamento do bloco;
Forças de cisalhamento —> Bloco é submetido a movimentos horizontais com sentidos inversos;