Geologia Flashcards

1
Q

Mumificação

A

conservação de todo o organismo por ser envolvido em resina ou gelo, por exemplo.

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2
Q

Mineralização

A

conservação de partes duras de um organismo por substituição da matéria orgânica por mineral (inorgância)

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3
Q

Impressões/moldes

A

o organismo imprime um molde (uma marca) nas rochas;

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4
Q

Marcas-fósseis

A

vestígios da atividade do ser-vivo (pegadas, ovos)

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5
Q

Condições de fossilização:

A

1) Após a morte do ser-vivo, este deve ser coberto imediatamente por sedimentos finos e impermeáveis de modo a que a decomposição seja lenta.
2) As partes duras dos organismos são mais fáceis de ficar fossilizadas;

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6
Q

Somatofósseis

A

restos de conchas/bivalves/carapaças/dentes/osso

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7
Q

Icnofósseis

A

pegadas/rastos/excrementos/ovos

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8
Q

Fósseis-vivos

A

fósseis de seres-vivos que são idênticos à espécie da atualidade. (não sofreram alterações ao longo do tempo)

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9
Q

As rochas transmitem várias informações sobre o passado da terra: Rochas magmáticas

A

Magma – composição do interior da terra;

Extrusivas – localização de antigos vulcões;

Intrusivas – ocorrência de afloramentos;

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10
Q

As rochas transmitem várias informações sobre o passado da terra: Rochas metamórficas

A

Regional – colisões de placas;

Contacto – intrusões magmáticas;

Condições de pressão e temperatura da altura na sua formação;

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11
Q

As rochas transmitem várias informações sobre o passado da terra: Rochas sedimentares

A

Características da superfície terrestres: ambiente, seres-vivos, clima;

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12
Q

Formações litológicas de Portugal - Norte/interior

A

Rochas magmáticas (granitos) e metamórficas

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13
Q

Formações litológicas de Portugal - Orlas ocidental (Oeste)/Meridional (sul)

A

Rochas sedimentares (calcários/arenitos)

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14
Q

Formações litológicas de Portugal - Bacias do Tejo e do Sado

A

Rochas sedimentares (areias/aluviões)

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15
Q

Formações litológicas de Portugal - Açores/Madeira

A

Rochas magmáticas vulcânicas (basaltos)

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16
Q

Textura das rochas metamórficas:

Textura foliada:

A

existe orientação e alinhamento dos minerais em planos aproximadamente paralelos. Por norma são rochas provenientes de metamorfismo regional.

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17
Q

Textura das rochas metamórficas:

Textura não foliada:

A

não existe orientação e alinhamento dos minerais. Por norma são rochas provenientes de metamorfismo de contacto.

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18
Q

Tipos de metamorfismo:

Metamorfismo de contacto

A

a temperatura é o fator dominante que leva à recristalização dos minerais da rocha. No caso de a rocha estar perto de uma intrusão magmática (bolsas de magma) por exemplo.

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19
Q

Tipos de metamorfismo:

Metamorfismo regional

A

as elevadas temperaturas e ação de tensões não litostáticas (zona de colisão de placas tectónicas) levam à recristalização e alteração da rocha.

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20
Q

Rochas metamórficas:

A

mármore, corneana, xisto, gnaisse, micaxisto, quartzito, ardósia

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21
Q

Rochas magmáticas/ígneas

A

Granito, gabro, basalto, diorito, riolito.

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22
Q

Tipos de rochas sedimentares:

Rochas detríticas:

A

Formação de detríticos de outras rochas;

Exemplos: Conglomerado, arenito, areia, argilito, brecha;

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23
Q

Tipos de rochas sedimentares:

Rochas quimiogénicas:

A

Resultam da precipitação química de substâncias dissolvidas na água;

Exemplos: Calcário (travertino); evaporitos – sal gema; gesso;

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24
Q

Tipos de rochas sedimentares:

Rochas biogénicas:

A

Formação pela deposição de restos de organismos; (matéria orgânica)

Exemplos: carvão, calcário recifal/conquífero;

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25
Q

Rochas sedimentares:

A

carvão; arenito; areia; conglomerado; brecha; argilito; calcário; argila;

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26
Q

Mineral

A
associação de elementos químicos
Características:
1)	Corpo sólido;
2)	Natural;
3)	Cristalino;
4)	Composição química bem definida;
5)	Inorgânico;
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27
Q

Funções da Atmosfera

A

1) Regulação do clima – efeito de estufa;
2) Proteção dos efeitos das radiações solares – camada do ozono;
3) Proteção do bombardeamento de corpos celestes – desintegração de meteoros;

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28
Q

Camadas da atmosfera

A

1) Troposfera;
2) Estratosfera;
3) Mesosfera;
4) Termosfera;

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29
Q

Fósseis de idade:

A
  • Indicam idade geológica dos estratos;
  • Grande dispersão geológica; (viveu por toda a terra)
  • Pequena distribuição estratigráfica; (viveu pouco tempo)
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30
Q

Fósseis de fáceis:

A
  • Indicam paleoambientes;
  • Pequena dispersão geológica; (viveu num lugar restrito)
  • Grande distribuição estratigráfica; (viveu muito tempo)
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31
Q

Datação relativa:

A

Método que avalia formações geológicas:

- Analisam a posição relativa – fósseis de idade

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32
Q

Datação absoluta:

A

Método que avalia formações geológicas:

- Analisam referências numérias.

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33
Q

Princípio da sobreposição

A

numa sucessão de estratos não deformados, um estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base

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34
Q

Lacuna/discordância estratigráfica

A

quando existem períodos de interrupção na sedimentação e se as rochas aflorarem à superfície durante esse período podem ser erodidas. Assim, posteriormente, quando a sedimentação prosseguir formar-se-á um novo estrato que assentará sobre uma descontinuidade (marcada pela ausência de estratos)

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35
Q

Princípio da identidade paleontológica

A

estratos que apresentem o mesmo tipo de fósseis são da mesma idade

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36
Q

Princípio da inclusão

A

Fragmentos de rocha incorporados numa rocha são mais antigos do que a rocha que a engloba.

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37
Q

Princípio da interseção

A

Toda a estrutura que interseta outra é mais recente do que ela.

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38
Q

Escala do tempo geológica:

A

Paleozoico: Câmbrico, ordovício, silúrico, devónico, carbonífero, pérmico

Mesozoico: Triásico, jurássico, cretáceo

Cenozoico: Terciário, quaternário

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39
Q

Período de semivida

A

tempo decorrido para que metade do número de isótopos-pai radiativos sofra desintegração transformando-se em isótopos-filho.

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40
Q

Idade da rocha – razão entre a quantidade de isótopos-filho e isótopos-pai:

A

=1 - idade da rocha é igual à semivida do pai;
Maior que 1 – idade da rocha é inferior à semivida do pai
Menor que 1 – rocha terá uma idade superior à semivida do pai

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41
Q

Limitações da datação radiométrica

A
  • Não permite datar rochas sedimentares – este tipo de rochas é composto pela junção de sedimentos de variadas rochas com idades diferentes, sendo assim impossível datar a rocha.
  • Não permite datar rochas metamórficas – este tipo de rochas forma-se devido a alterações de pressão e temperatura. Estes fatores não eliminarão os isótopos-filho da rocha pré-existente. Assim, ao atribuir uma idade a este tipo de rochas, estaríamos a atribuir uma idade muito superior à real.
  • Nem sempre as rochas contêm grandes quantidade dos isótopos necessários à sua datação.
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42
Q

Catastrofismo

A

defende que aspetos da crusta terrestre como cones vulcânicos, crateras de impacto e registo fóssil de extinções em massa são o resultado de catástrofes repentinas e violentas ocorridas no passado. Um acontecimento espontâneo que é responsável pelas transformações que ocorrem na superfície terrestre.

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43
Q

Uniformitarismo

A

defende que as características da terra são resultado de processos geológicos ancestrais semelhantes à da atualidade.
Princípio do atualismo geológico – “o presente é a chave do passado”
Princípio do gradualismo geológico – os fenómenos da terra resultam de processos lentos e graduais.
As leis naturais são constantes no tempo e no espaço.

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44
Q

Neocatastrofismo

A

junção das duas idades. Esta nova teoria reconhece o Uniformitarismo como guia principal, contudo não exclui os ocasionais fenómenos catastróficos.

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45
Q

Tipos de limites entre as placas tectónicas:

A

Limites divergentes/construtivos: movimento onde as duas placas se afastam uma da outra – nova litosfera é gerada.

Limites convergentes/destrutivos: movimento onde as duas placas colidem – a placa mais densa mergulha sobre a menos densa.

Limites transformantes/conservativos: movimento lateral entre duas placas.

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46
Q

Correntes de convecção:

A

O fluido mais quente e mais abaixo é menos denso, logo tem tendência a subir. Ao subir, a sua temperatura diminui, ganhando densidade e descendo. Realiza assim um movimento rotativo – convecção.

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47
Q

Morfologia dos oceanos:

A

Dorsais-médio oceânicas – cadeia montanhosa situada na zona média dos oceanos.
Rifte – local onde ascende magma formando-se nova litosfera a qual empurra a litosfera mais antiga para a zona das fossas oceânicas para ser destruída.

Fossas oceânicas – zona mais profunda onde ocorre destruição de crosta (a mais antiga) – zona de subdução

Talude continental – zona de decline acentuado e local onde se dá a transição entre o continente e o oceano.

Plataforma continental – zona com ligeira inclinação (parte do continente)

Plataformas estáveis – superfícies sedimentares de origem marinha

Cadeias montanhosas – colisão entre placas convergentes

Planície abissal – superfície profunda mais plana.

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48
Q

Tipos de métodos de estudo direto:

A

1) Observação e estudo direto da superfície visível: características das rochas/deformações sofridas/idades das estruturas.
2) Exploração de jazigos minerais em minas e escavações: permite conhecer a Terra em profundidade (3-4km)
3) Sondagens: são perfurações que permitem recolher amostras de camadas interiores da Terra (constituição). A sonda apenas chega até 12km de profundidade.
4) Magmas e Xenólitos*: quando o vulcão entra em atividade, conseguimos estudar os materiais que são expelidos pelo vulcão.

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49
Q

Métodos de estudo direto - conceito

A

recolha e análise direta de elementos à superfície ou provenientes do interior da terra e que são acessíveis.

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50
Q

Métodos de estudo indireto

A

análise de dados que permitem, indiretamente e por generalizações, conhecer as zonas mais profundas e inacessíveis da Terra.

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51
Q

Planetologia e Astrologia: características

A
  • Estudo do sistema solar;
  • Todos os planetas se formaram na mesma altura e da mesma forma – Teoria Nebular Reformulada;
  • Aplicando leis da física foi possível determinar a massa da Terra;
  • Através de satélites – determinaram o Volume e o diâmetro;
  • A partir da massa e volume, determinou-se a densidade
  • Estudo do meteoros;
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52
Q

Métodos Geofísicos

A

ciência que utiliza matemática e física para determinar propriedade físicas da Terra.

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53
Q

Gravimetria - conceito

A

área da geofísica que mede as acelerações da gravidade em diferentes locais da terra.

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54
Q

Gravimetria - características

A
  • Nem todos os locais se encontram à mesma distância do centro do planeta (cadeias montanhosas/elevações) – variação da força gravítica;
  • A força da gravidade pode ser medida por gravímetros;
  • Anomalias gravimétricas – anomalias na gravidade devido à presença de corpos rochosos com diferentes densidades no interior da Terra.
  • Anomalias gravimétricas positivas - força gravítica aumenta devido à elevada densidade comparando com as rochas encaixantes. Por exemplo, numa intrusão ígnea (jazidos de minerais). Rochas com elevada densidade têm elevada força gravítica. Maior atração.
  • Anomalias gravimétricas negativas – força gravítica diminui devido à baixa densidade comparando com as rochas encaixantes. Por exemplo, num domo salino (esses domos estão normalmente associados a jazidos de petróleo). Rochas com baixa densidade têm baixa força gravítica. Menor atração.
  • Fórmula F= GX((mxM)/R2)) – não funciona nas anomalias
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55
Q

Densidade Terrestre - características

A
  • sabemos que a densidade global da Terra é de 5.5, contudo sabemos que as rochas da superfície da Terra apresentam uma densidade de 2.8 – concluímos que a densidade dos materiais no interior da Terra são muito mais densos.
  • Os materiais estão sujeitos a:
    1) + profundidade;
    2) + Pressão;
    3) + comprimidos ——– + densidade
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56
Q

Geomagnetismo - características

A
  • A Terra é cercada por um campo de forças magnéticas – a magnetosfera.
  • O campo magnético Terrestre existe pelo facto de o núcleo externo (líquido e metálico) estar em movimento de rotação o que cria uma correntes elétrica.
  • Certas rochas têm propriedades ferromagnéticas – basaltos. Durante o arrefecimento do magma esses minerais ficam magnetizados instantaneamente quando a T desce abaixo de um certo valor – ponto de Curie
  • Esses minerais magnetizados dispõem-se paralelamente ao campo magnético terrestre existente na altura da sua formação. Registam a orientação do campo magnético na altura da sua formação.
  • Os cristais são ímanes fósseis – os cristais apresentam polaridade igual ao campo magnético terrestres na altura em que se formaram e conservam essa polaridade desde que não sejam aquecidos acima do ponto de Curie.
  • Campo paleomagnético – campo magnético que fica registado na rocha.
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57
Q

Geomagnetismo - polaridade

A
  • Tipos de polaridade:

Normal – polo norte geográfico coincide com o polo norte magnético (anomalia magnética positiva)

Inversa - polo sul geográfico coincide com o polo norte magnético (anomalia magnética negativa)

  • As faixas com anomalias positivas e negativas correspondem a porções da crosta oceânica de idades diferentes, formadas em diferentes períodos de polaridade. Estas inversões são simétricas dos dois lados do rífte.
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58
Q

Magnómetro

A

aparelho que permite medir a intensidade dos campos magnéticos e determinar a direção e sentido do campo magnético fossilizado nas rochas.

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59
Q

Importância do Geomagnetismo:

A

1) Apoia o modelo sobre a composição e as características físicas do núcleo terrestres;
2) Paleomagnetismo fornece informações sobre o passado da Terra;
3) Apoia a hipótese da Deriva continental e expansão dos oceanos.

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60
Q

Sismologia - conceito

A

área que estuda o comportamento das ondas sísmicas que se propagam.

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61
Q

Velocidade das ondas sísmicas

A

varia de acordo com as propriedades físicas dos materiais que estão a atravessar

Se a Terra fosse homogénea, as ondas sísmicas propagar-se-iam a uma velocidade constante, contudo isso não acontece. Prova assim que a terra é heterógena e constituída por camadas com diferenças na rigidez e densidade no seu interior. À medida que se propagam, vão alterando a sua direção e velocidade consoante o material que passam.

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62
Q

Sismo: conceito e tipos

A

Sismo – movimento vibratório, brusco, curto com libertação de energia.

Tipos de sismos:

Microssismos – sismo de baixa intensidade;
Macrossismos/terramotos – sismo de alta intensidade

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63
Q

Diferença entre abalos e réplicas

A

Abalos premonitórios – pré-sismo;

Réplicas – sismos a seguir ao sismo principal

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64
Q

Diferença entre Hipocentro e Epicentro

A

Hipocentro/foco sísmico – local no interior da Terra onde um sismo tem origem

Epicentro – ponto à superfície terrestre exatamente acima do hipocentro (na vertical)

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65
Q

Tipos de sismos: em relação à profundidade

A

Sismos Superficiais —–> 0 - 60km
Sismos intermédios ——-> 60 - 300km
Sismos profundos ———-> 300 -700km

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66
Q

Diferença entre Terramoto e Maremoto

A

Terramoto – sismo na crosta terrestre.

Maremoto – sismo na crosta oceânica – possibilidade de provocar tsunamis.

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67
Q

Causas dos sismos:

A

Causas Naturais:

  • Sismos de colapso – abatimento de grutas;
  • Sismos vulcânicos – fenómenos de vulcanismo;
  • Sismos Tectónicos – movimentos tectónicos

Causas artificiais (provocados pelo homem):

  • Explosões;
  • Construções de barragens
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68
Q

Forças que desencadeiam sismos tectónicos:

A

Forças compressivas —> Bloco é comprimido – redução do seu volume;

Forças distensivas —> Blocos afastam-se – estiramento e alongamento do bloco;

Forças de cisalhamento —> Bloco é submetido a movimentos horizontais com sentidos inversos;

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69
Q

Natureza dos materiais:

A

Elástica —> Após a aplicação da força, os materiais retornam à sua forma inicial;

Plástica —> Após a aplicação da força, os materiais mantêm a sua deformação;

Rígida —> Com a aplicação da força os materiais fraturam.

70
Q

Falhas – elementos característicos:

A

Plano da falha —> Superfície de fratura;

Tecto —> Bloco que se sobrepõe ao plano de falha;

Muro —> Bloco que se situa abaixo do plano de falha;

Rejeito/Rejecto —> Movimento relativo entre os dois blocos de falha;

71
Q

Tipos de falha

A

Falha normal —> Teto desde/muro sobe – deformação distensiva;

Falha inversa —> Teto sobe/muro desce – deformação compressiva;

Falha de desligamento —> Movimento dos blocos paralelo e horizontal à direção do plano de falha – deformação de cisalhamento

72
Q

Teoria do Ressalto Elástico:

A

Atuação de uma força contínua
Deformação gradual da rocha com acumulação de energia
Ultrapassagem do limite de plasticidade da rocha encaixante
Ruptura das rochas com o deslocamento dos blocos (falha)
Libertação brusca da energia acumulada (sismo)

73
Q

Frente de Onda

A

Separa as:

1) partículas a vibrar;
2) partículas que ainda não estão a vibra;

74
Q

Raio sísmico

A

qualquer trajetória perpendicular à frente da onda.

75
Q

Ondas profundas - características gerais

A

Propagam-se no interior da Terra
São mais rápidas
Provocam menos destruição

76
Q

Ondas profundas - Tipos

A

Ondas Primárias/longitudinais (P):

  • vibram paralelamente à direção de propagação da onda;
  • São as primeiras a registar;
  • Propagam-se nos 3 meios físicos;

Ondas Secundárias/transversais (S)

  • Vibram perpendicularmente à direção de propagação da onda;
  • São as 2º a registarem;
  • Propagam-se apenas no meio sólido
77
Q

Ondas superficiais - características gerais

A

Propagam-se à superfície Terrestre;
Resultam da interação das ondas profundas quando chegam à superficie;
Provocam mais destruição;

78
Q

Ondas superficiais - Tipos

A

Ondas de Love:
Vibram perpendicularmente à direção de propagação da onda mas paralelo à superfície;
- Propagam-se apenas no meio sólido;

Ondas de Rayleigh

  • A trajetória das partículas tem uma forma elíptica provocando ondulações semelhantes à ondas do mar;
  • Propagam-se apenas em meios sólidos e líquidos;
79
Q

Avaliação de um sismo: escalas

A

Escala de Mercalli modificada

  • Avalia a intensidade*^1
  • Avaliação qualitativa e subjetiva;
  • I – XII (12 graus)

Escala de Richter:

  • Avalia a magnitude*^2
  • Avaliação quantitativa e objetiva;
  • Escala aberta, ou seja sem máximo;
  • ^1 – Intensidade – medida da consequências/danos causados nas infraestruturas e às populações;
  • ^2 - Magnitude – quantidade de energia libertada no hipocentro.
80
Q

Cartas isossistas:

A

– linhas curvas, fechadas distribuídas em torno do epicentro, que unem pontos de igual intensidade sísmica.

  • São irregulares – devido às diferentes densidade e rigidezes dos diferentes materiais;
  • Não se propagam no oceano – não existem danos materiais nos oceanos;
81
Q

Fatores que fazem variar a intensidade de um sismo

A

Distância ao epicentro:
- Quando MAIOR a distância epicentral —> MENOR a intensidade;

Profundidade do epicentro:
- Quando MAIOR a profundidade —> MENOR a intensidade;

Natureza do solo:

  • Solos arenosos são MENOS estáveis;
  • Rochas consolidadas são MAIS estáveis;

Magnitude do sismo
- Quando MAIOR a Magnitude —> MAIOR a intensidade

82
Q

Geotermismo - conceito

A

estudo da variação da temperatura em função da profundidade Terrestre.

83
Q

Conceitos relativos ao geotermismo:

A

Gradiente Geotérmico:
-Taxa de variação da temperatura com a profundidade.

Grau Geotérmico:
-Número de metros que é necessário aprofundar para que a temperatura aumente 1*C.

Fluxo Térmico
-Quantidade de calor libertado à superfície por unidade de tempo e por unidade de superfície.

84
Q

1) Relações entre Fluxo Térmico e Grau Geotérmico
2) Gradiente Geotérmico NÃO é constante, porquê?
3) Valores Fluxo Térmico

A
  • Quanto MAIOR o Fluxo Térmico —-> MENOR o Grau Geotérmico
  • O Gradiente Geotérmico NÃO é constante: o aumento da T não é regular à medida que descemos em profundidade. O aumento da T faz-se de modo cada vez mais lento.
  • Fluxo Térmico:
  • Valores mais máximos - ao nível de Riftes;
  • Valores intermédios - Zona de subducção;
  • Valores mínimos - interior da placa litosférica
85
Q

Vulcanismo Primário: conceito e tipos

A
  • Ocorrência de erupções vulcânicas com emissão de materiais através de um aparelho vulcânico.
  • Central: existência de um cone vulcânico
  • Fissural: erupção través de fendas
86
Q

Vulcanismo Secundário: conceito e tipos

A

– manifesta-se a atividade vulcânica través da libertação de água/gases a elevadas temperaturas.

  • Nascentes termais: fontes de libertação de águas quentes ricas em sais minerais.
  • Fumarolas: emissão de gases. No caso de sulfataras a emissão dos gases é rico em enxofre. No caso de ser Mofetas, os gases são ricos em dióxido de carbono.
  • Geiseres: jatos de água e vapor de água descontínuos libertados a altas temperaturas através de fraturas.
87
Q

Características de um aparelho vulcânico:

A
  • Cone vulcânico: elevação de forma cónica resultante da acumulação de materiais libertados durante uma erupção.
  • Chaminé vulcânico: canal no interior do vulcão por onde o magma ascende.
  • Cratera: abertura do cone vulcânico em forma de funil.
  • Câmara magmática – bolsa no fundo do vulcão onde é armazenado o magma.
88
Q

Formação de uma caldeira vulcânica:

A

No caso de um vulcão entrar em erupção, o esvaziamento da câmara magma
causa uma instabilidade no vulcão que pode levar ao seu colapso. Assim, com o passar do tempo as partes do vulcão abatidas são erodidas e quando chove, devido à existência de uma depressão, existe acumulação de água - caldeira

89
Q

Como são desencadeadas erupções vulcânicas:

A
  • Existe um aumento de pressão numa câmara magmática superficial, que pode ser provocado pela chegada de magma proveniente de reservatórios mais profundos (astenosfera)
  • A subida de pressão pode provocar fraturas no tecto da câmara magmática ou aumentar as fraturas já existentes por onde ascende o magma à superfície.
90
Q

Tipos de gases de uma erupção vulcânica

A
  • Vapor de água;
  • Monóxido e Dióxido de Carbono;
  • Hidrogénio;
  • Azoto;
  • Gases sulfurosos;
  • Ácido clorídrico;
91
Q

Tipos de piroclastos:

A
Cinzas	
-Fragmentos muito finos
-2mm de diâmetro
Lapilli/Bagacina	
-Fragmentos angulosos e arredondados
-2mm-50mm
Bombas	
-Pesados de grandes
->50mm
-arrefecem ao serem projetados, daí a sua forma alongada
92
Q

Classificação da lava quanto à sua percentagem de sílica:

A

Lava Básica - >52% de sílica na sua composição
Lava intermédia - 52% < sílica < 65%
Lava ácida - >65% de sílica na sua composição

93
Q

Relação entre viscosidade, P e T

A
  • Em igualdade de Pressão, a viscosidade diminui quando a temperatura aumenta.
  • Em igualdade de temperatura, a viscosidade aumenta com o aumento de pressão.
94
Q

Classificação da lava quanto à sua viscosidade:

A

Lava viscosa

  • T = 800º C
  • Rica em sílica
  • Dificuldade em libertar os gases
  • Erupções explosivas

Lava fluida

  • T = 1500º C
  • Pobre em sílica
  • Facilidade em libertar os gases
  • Erupções efusivas
95
Q

Tipos de solidificação de lavas fluidas:

A

Lavas encordoadas/pahoehoe

  • Lavas fluidas que se deslocam com grande facilidade
  • Originam superfícies lisas e semelhantes a cordas

Lavas escoriáceas/aa

  • lavas menos fluidas que se deslocam lentamente
  • originam superfícies ásperas e com fissuras

Lavas em almofada/pillow lavas
- lavas fluidas que arrefece dentro de água

96
Q

Tipos de solidificação de lavas viscosas:

A

Agulhas vulcânicas

  • Quando a lava viscosa de solidifica na chaminé (rolha gigante)

Domos ou cúpulas

  • Quando a lava viscosa de acumula-se na abertura vulcânica obstruindo a cratera

Nuvens ardentes ou escoadas piroclásticas

  • Massas densas de cinzas e gases incandescentes, a altas temperaturas que se deslocam a grande velocidade e com elevada capacidade destrutiva
97
Q

Tipos de atividade vulcânicas:

A

Erupções explosivas
- lava ácida;
- emissão de piroclastos nuvem ardente
- Cones com grandes vertentes e alta inclinação
- Erupçao calma;
Erupções efusivas
- Lava básica;
- Emissão de lava fluida e grandes escoadas
- Cones achatados e pouca inclinação
- Erupção violenta e destrutiva- ,
Erupções mistas
- Lava intermédia;
- emissão de piroclastos
- cones formados por camadas alternadas de lavas e material piroclástico
- alternância de fases efusivas e explosivas

98
Q

Vulcanismo rífte:

A
  • tipo fissural;
  • lava básica;
  • tipo efusivo/misto;
99
Q

Vulcanismo de subducção:

A
  • tipo central;
  • lava intermédia/básica;
  • tipo explosivo;
100
Q

Vulcanismo Intraplaca:

A
  • tipo central;
  • lava básica;
  • tipo efusivo/misto;
101
Q

Pluma térmica

A

A instabilidade entre a fronteira núcleo e manto pode causar uma formação de uma coluna de material quente e menos sendo que sobe através do manto – pluma térmica.

Ao atingir a litosfera, forma-se um aglomerado de magma – Hot Spot

O magma atravessa a litosfera e ao chegar à superfície forma um vulcão.
Contudo, com a continua movimentação das placas tectónicas, faz com que o vulcão se afaste do ponto quente. 1) O vulcão 1 fica extinto. 2) O ponto quente forma outro vulcão.

102
Q

Formação da pedra pomes

A

resulta da solidificação de lava com alto teor de gases o que lhe confere um aspecto esponjosos. A sua baixa densidade permite-lhe flutuar na água.

103
Q

Aproveitamento de energia geotérmica:

A

Entre 50 C e 150 C -> Não existe conversão energética. Podemos utiliza a água em aquecimento de águas domésticas; termalismo; piscicultura

Entre 150 C e 350 C -> Conversão de calor em eletricidade. Uso da eletricidade para fins domésticos, industriais.

104
Q

• Superfície de descontinuidade - conceito

A

separação entre dois meios com características diferentes que provocam fenómenos de reflexão e refração.

105
Q

Tipos de ondas:

A
  • Ondas sísmicas diretas – a onda que está no mesmo meio (não contacta com superfícies de descontinuidades)
  • Ondas sísmicas refletidas – a onda não se propaga no meio 2, origina por isso uma onda de sentido oposto no meio 1.
  • Ondas sísmicas refratadas – a onda propaga-se no meio 2 contudo sofre alterações na direção e na velocidade.
106
Q

Velocidade de propagação das ondas sísmicas: fatores que influenciam

A
  • > Rigidez —> > V
  • > Densidade —> < V
  • > Incompressibilidade —> > V
107
Q

Superfícies de descontinuidade - tipos

A
  • Descontinuidade de Mohorovicic – separa o manto superior da crusta.
  • Descontinuidade de Gutenberg – separa o núcleo externo do manto inferior.
  • Descontinuidade de Lehmann – separa o núcleo interno do núcleo externo.
108
Q

Zona de baixa velocidade

A

astenosfera – estado parcialmente fundido (zona com menor rigidez e mais plástico)

109
Q

Zona de sombra sísmica

A

as ondas P e S diretas não são detetadas. Entre 103* e os 143* a partir do epicentro do sismo.

110
Q

Estrutura interna da geosfera: Modelo químico

A
  • Crusta continental – constituído por rochas graníticas (Mg)
  • Crusta oceânica – constituído por rochas basálticas (Al)
  • Manto – constituído por silicatos de baixa densidade (Fe e Mg) - perídotito
  • Núcleo – constituído por Fe e Níquel
111
Q

Estrutura interna da geosfera: Modelo Físico

A
  • Litosfera - rígida
  • Astenosfera – baixa rigidez e comportamento plástico
  • Mesosfera - rígida
  • Endosfera:
    – Endosfera externa - Núcleo externo – estado líquido constituído por níquel e ferro
    - Endosfera interna - Núcleo interno – estado sólido constituído por níquel e ferro
112
Q

Recursos naturais

A

Recursos naturais – materiais produzidos pela Terra que o Homem pode explorar.

113
Q

Diferença entre recursos renováveis e não renováveis

A

Recursos naturais renováveis – são materiais produzidos pela Terra que se formam a uma velocidade superior à velocidade de consumo. Têm tempo para se renovarem.

Recursos naturais não renováveis – são materiais produzidos pela Terra que se formam a uma velocidade inferior à velocidade de consumo.

114
Q

Características de um mineral:

A
  • Natural;
  • Inorgânico;
  • Estado sólido;
  • Estrutura cristalina ordenada;
  • Composição química definida;
115
Q

Características de um cristal:

A
  • Sólido;
  • Natural ou artificial;
  • Estrutura homogênea;
  • Cristalina;
116
Q

Matéria Cristalina

A

partículas organizadas segundo as 3 dimensões do espaço (Halite)

117
Q

Matéria Amorfa

A

partículas estão desordenadas sem ocuparem posições fixas (Obsidiana)

118
Q

Dureza de um mineral:

A
  • Resistência do mineral ao risco (riscar e ser riscado)
  • A dureza está associada à força das ligações que o compõem.
  • Os minerais mais duros possuem uma rede cristalina formada por ligações mais fortes do que os minerais com dureza inferior.

Escala de Mohs:

Talco (1) → Selenite/gesso (2) → Calcite (3) → Fluorite (4) → Aparite (5) → Ortóclase (6) → Quartzo (7) → Topázio (8) → Corundum (9) → Diamante (10)

Nota: Se um mineral risca e é riscado por outro mineral, apresenta a mesma dureza.
Todos os minerais que estão na escala riscam todos os que estão abaixo mas não são riscados por nenhum desses.

119
Q

Clivagem e Fratura:

A

Clivagem → tendência do mineral para quebrar ou se dividir ao longo de superfícies paralelas, designadas por planos de clivagem.

➢ Exemplo de minerais com clivagem: calcite, feldspato, biotite e moscovite.

Fratura → tendência de um cristal fraturar ao longo de planos irregulares.

➢ Exemplo de minerais com fratura: quartzo.

120
Q

Brilho de um mineral:

A
  • Resulta da reflexão da luz nas suas superfícies frescas;

Metálico;
Submetálico;
Não metálico/vítreo

121
Q

Traço/risco:

A
  • Cor do mineral quando reduzido a pó;
  • Riscar uma superfície de porcelana;
  • A cor da risca pode coincidir ou não com a cor do mineral
122
Q

Cor de um mineral:

A

Minerais idiocromáticos → minerais que apresentam sempre a mesma cor. Têm uma cor característica;

Minerais alocromáticos → minerais que apresentam cor variável

Nota: As variações na cor tendem a dever-se à presença de impurezas que contaminam o mineral.

123
Q

Diferença entre mineral félsico e máfico

A

Mineral félsico → claro → Sio2 e Al

Mineral máfico → escuro → Fe e Mg

124
Q

Magnetismo de um mineral:

A

Apenas se conhecem dois minerais com propriedades magnéticas: a magnetite a pirotite. Ambos os minerais possuem ferros na sua estrutura cristalina.

125
Q

Teste para descobrir propriedade químicas:

A

Teste de efervescência do ácido clorídrico.
Calcite (carbonato de cálcio)

Teste do sabor → sabor salgado (NaCl)

126
Q

Rochas sedimentares - meteorização física

A

Meteorização física/mecânica – alteração física. (por exemplo a rocha partir-se devido à ação das ondas do mar a embater na rocha)

Tipos de Meteorização física/mecânica:

  • Esfoliação mecânica → é o alívio de pressão que a rocha é sujeita quando aflora. Assim, sofre uma descompressão resultando numa expansão da rocha e sua deformação/criação de fraturas.
  • Haloclastia → existe acumulação de água com sais minerais dissolvidos nas fendas das rochas, de seguida esta água evapora-se e os sais dissolvidos nela precipitam provocando a fragmentação das rochas (criação de fendas)
  • Crioclastia → água da chuva infiltra-se nas fraturas das rochas, congela e cria fraturas maiores
  • Termoclastia → os minerais constituintes da rocha têm diferentes reações às variações de temperatura e pressão, ou seja, quando estes fatores variam, os minerais podem contrair ou dilatar tornando a rocha mais frágil e propicia a fraturas
  • Ação dos seres-vivos;
127
Q

Rochas sedimentares - meteorização química

A

1) Meteorização química – alteração química dos minerais. (por exemplo a rocha entra em contacto com chuvas ácidas que corroem a rocha)

  • Dissolução: reação de minerais com a água/ácido formando iões livres dissolvidos em solução. O mineral desaparece.
    ➢ Exemplo: Halite
  • Hidratação/desidratação: combinação química dos minerais com água (hidratação) ou remoção da água dos minerais (desidratação) o que provoca uma alteração no volume dos cristais → alargamento de fissuras

Exemplos:
➢ Hematite – Hidratação
➢ Gesso - Desidratação

  • Hidrólise: substituição dos catiões da estrutura de um mineral pelos iões hidrogénio. Estes iões podem vir da água ou um ácido. Esta substituição iónica pode levar à total desintegração do mineral original ou à formação de novos e diferentes minerais.

Exemplos: Minerais como a Olivina e a Piroxena são totalmente desintegrados e os feldspatos dissolvem-se parcialmente formando sílica dissolvida e minerais de argila

Oxidação Redução → processo de perda ou ganho de eletrões, respetivamente. Ocorre formação de novos minerais.

Exemplos:
Formação de ferrugem:
Transformação da pirite em hematite
Transformação da piroxena em limonite

128
Q

Rochas sedimentares - meteorização química carbonatação

A

Dentro da dissolução, existe a carbonatação → reação de um mineral com o ácido carbónico proveniente das águas ácidas

Calcário:

Calcite + ácido carbónico → HCO3- + c12+ (Removido em solução)

Este fenómeno ocorre em regiões calcárias onde águas ácidas se infiltram nas diáclases provocando a dissolução do calcário (composto por calcite) e formando grutas.
Depois desta reação, o que sobre é a Terra Rossa (sílica e argila)

129
Q

Rochas sedimentares - erosão

A

2) Erosão – consiste na separação/remoção dos detritos desgastados da rocha pré-existente.

O vento exerce uma ação erosiva através de 2 processos:

  • Deflação: remoção de partículas sedimentares deixando descoberto a rocha. O vento não transporte;
  • Corrasão: o vento transporta partículas às quais vão embater em rochas, desgastando-as (forma de lixa).
130
Q

Rochas sedimentares - transporte e sedimentação

A

3) Transporte – consiste no transporte, por agentes erosivos (vento, rio), das partículas anteriormente separadas na rocha pré-existente.

• Durante esta etapa, os sedimentos vão sofrendo alterações. Alteram o seu grau de arredondamento. Quando o transporte é intenso e longo os sedimentos ficam mais arredondados e calibrados. Quando o transporte é curto e de pouca energia/velocidade, os sedimentos ficam angulosos e mal calibrados (mal calibrados – de diferentes tamanhos)

4) Sedimentação – deposição das partículas/sedimentos anteriormente transportados devido à perda da capacidade do agente transportador. Os sedimentos depositam-se em camadas horizontais – estratos. Durante esta etapa, é possível que ocorra a fossilização de restos de seres vivos que se depositaram no meio dos estratos de sedimentos.

131
Q

Rochas sedimentares - diagénese

A

Diagénese/litificação – transformação dos sedimentos numa rocha consolidada:

1) Compactação – compactação dos sedimentos devido à pressão exercida pelas camadas sobrejacentes;
2) Desidratação – saída da água localizada nos espaços dos sedimentos
3) Cimentação – os espaços agora vazios (devido à saída da água) são preenchidos por materiais resultantes da precipitação química de substâncias dissolvidas na água de circulação.

132
Q

Tipos de areias e seus tipos de grãos:

A

Tipos de areais
Fluviais - Angulosos e sub-rolados
Marinhas - Arredondados, polidos e bem calibrados
Eólicas - Bem arredondados e baços
Glaciárias - Muito angulosos e mal calibrados

133
Q

Propriedades específicas das argilas:

A
  • Plasticidade quando em contacto com a água;

- Fendas de retacção → diminuição de partículas devido à perda de água

134
Q

Tipos de rochas quimiogénicas:

A

Rochas quimiogénicas → substâncias dissolvidas em água; Materiais resultantes de precipitação de substâncias dissolvidas de água

Rochas evaporitos/salinas → precipitação provocada por evaporação da água;

Exemplos: Gesso (precipitação do sulfato de cálcio - CaSo4) e o Sal-gema (NaCl)

Rochas carbonatadas → precipitação provocada em alteração da P e T

Exemplos: calcite (carbonato de cálcio) e Travertino.

135
Q

Rochas biogénicas

A

Rochas biogénicas →; A partir de detritos orgânicos/materiais produzidos por seres vivos;

Rochas biogénicas carbonatadas:

Calcário recifal → atividade biológica dos corais; (edificação)

Conquífero → acumulação e cimentação de conchas; (acumulação)

Rochas biogénicas não carbonatadas:

Carvão → resultante da decomposição de detritos vegetais em ambiente húmidos que formam a turfa. Local pouco profundo (lagos)

Turfa → Lignito → Carvão betuminoso → Antracito

  • cada vez menos água e materiais voláteis
  • cada vez mais carbono
136
Q

Petróleo

A
  • Formado a partir da rocha mãe;
  • Deposição de matéria orgânica de origem aquática (restos de algas) que é alterada e convertida e gás natural e petróleo;

Rochas armazém/reservatório → o petróleo é pouco denso logo tem tendência a subir e a acumular-se em arenitos e calcários (rochas permeáveis)

Rocha cobertura → rochas impermeáveis que impedem a migração do petróleo para a superfície

Nota: encontra-se petróleo por norma perto de domas salinos (anomalia gravimétrica negativa)

137
Q

Tipos de cristais formados nas rochas magmáticas:

A

Euédricos → cristais com faces bem desenvolvidas e formados em ambientes com espaço livre.

Subeuédricos → meio intermédio e ambiente parcialmente condicionado

Anédricos → faces imperfeitas e ambiente muito restrito (minerais demasiado próximos uns dos outros)

138
Q

Fatores de formação de magma:

A
  • Diminuição da pressão → material sólido funde;

- Contacto com a água → diminuição do ponto de fusão → facilita a fusão

139
Q

Tipos de conjuntos de minerais

A

Isomorfismo → = E.I mas diferente C.Q

Polimorfismo → diferente E.I mas = C.Q

Exemplo de 2 minerais polimorfos: Grafite e Diamante

140
Q

Classificação quanto à textura das rochas magmáticas:

A

Granular/fanerítica – é possível observar os cristais (rochas plutónicas);

Agranular/afanítica – não é possível identificar os cristais (rochas vulcânicas).

141
Q

Magmas Basálticos:

A
  • Magma básico – pobre em sílica;
  • Temperatura muito elevada (1200º C);
  • Reduzida viscosidade;
  • Erupções efusivas;
  • Exemplo de rochas: Basalto (ex) e Gabro (plu);
  • Associado a limites convergentes de placas (riftes) e a hot spots;
  • Elevada quantidade de minerais escuros: piroxenas, olivinas e plagióclases cálcicas
142
Q

Magmas andesíticos:

A
  • Magma intermédio;
  • Temperatura intermédia;
  • Viscosidade intermédia;
  • Erupções mistas/explosivas;
  • Andesíto (ex) e Diorito (plu);
  • Característicos de zonas de subducção;
  • Minerais intermédios → plagiocláses
143
Q

Magmas riolíticos:

A
  • Magma ácido – rico em sílica;
  • Temperatura baixa (800º C);
  • Alta viscosidade;
  • Erupções explosivas;
  • Riolito (ex) e Granito (plu);
  • Associado a limites convergentes → colisão de placas dentro da crosta continental;
  • Elevada quantidade de minerais claros: quartzo e feldspato;
144
Q

Origem dos diferentes magmas:

A

Pressão:

➢ Existe o aumento da pressão com a profundidade → aumento da temperatura de fusão.

Diferenciação magmática:

um magma inicial uniforme pode originar rochas finais com composições químicas distintas. A diferenciação magmática ocorre porque os minerais não possuem a mesma temperatura de formação. Assim, com a formação dos primeiros minerais, a composição do magma sofre modificações, pois alguns dos elementos químicos são consumidos na cristalização.

Cristalização fracionada → separação, por arrefecimento, de um magma em diferentes componentes, com sucessiva formação e remoção dos minerais a temperaturas menores.

Filões hidrotermais → últimas frações do magma constituem soluções hidrotermais (água + gases voláteis). Estas soluções preenchem fendas existentes nas rochas.

145
Q

Série de Bowen

A

Série de Bowen → sequência de formação de minerais nas rochas magmáticas

Série descontínua → minerais ferromagnesianos → E.I varia mas a C.Q mantém-se.

Série contínua → plagioclasses → E.I mantém-se e existe variação na C.Q

Ao longo da série:

A sílica aumenta;
A quantidade de minerais ferromagnesianos diminui (são consumidos)
A temperatura diminui;
Máfico → Félsico

Nota:

  • Anortite: Ca
  • Albite: Na
146
Q

Rochas metamórficas - pressão

A

• Pressão litostática – o material fica sujeito a forças muito intensas em
todas as direções e provocam a sua deformação;
• Pressão não-litostática – ocorre quando as pressões são dirigidas em
resultado da atividade tectónica (um só direção).

147
Q

Rochas metamórficas - temperatura

A

• Gradiente geotérmico – resulta do aumento da temperatura com a
profundidade;
• Magmatismo – o calor também pode ser originado de corpos magmáticos
que ascendem ao longo da crusta.

148
Q

Tipos de metamorfismo:

A

• Contacto – ocorre na proximidade de intrusões magmáticas, em
função do ligeiro aumento da pressão e principalmente da temperatura. Este metamorfismo ocorre principalmente nos limites convergentes de placas;

• Regional – pode ocorrer com o afundamento dos sedimentos nas bacias
oceânicas, em que o aumento das condições de pressão e temperatura ultrapassa as condições de diagénese. Ocorre principalmente em zonas de subducção e limites convergentes de placa continental-continental. O metamorfismo regional modifica profundamente a textura e mineralogia da rocha parental.

149
Q

Principais texturas em rochas metamórficas:

A

• Textura não foliada – é comum em rochas resultantes do
metamorfismo de contacto, em que os cristais não crescem ao longo de direções definidas e paralelas. Rochas: corneana, quartzitos e mármores.

• Textura foliada – é a principal característica textual das rochas que se
formam no metamorfismo regional. Esta origina-se pela orientação e alongamento dos cristais em planos aproximadamente paralelos. Quando sujeitos a forças, os cristais orientam-se perpendicularmente à direção da deformação. Rochas: xisto, gnaisse, ardósia.

150
Q

Minerais-índice:

A

As elevadas pressões e temperaturas provocam uma compactação e recristalização mineralógica. Este processo tende a afetar a textura da rocha inicial.

A distena, a silimanite e a andaluzite polimorfos comuns nas rochas metamórficas. São importantes indicadores das condições de pressão e temperatura do metamorfismo, pois estão ausentes nas rochas sedimentares e magmáticas.

151
Q

É possível definir o grau de metamorfismo em função dos minerais índice das rochas em que:

A
  • Clivagem ardosífera - grau baixo – temperaturas e pressões baixas, formam-se ardósias e filitos;
  • Xistosidade - grau médio – intermédio, formam-se xistos;
  • Bandado gnaissico - grau elevado – altas temperaturas e pressões, formam-se os ganisses.
152
Q

A deformação depende do tipo de força aplicada aos materiais e da natureza destes, e inclui os seguintes regimes:

A

• Elástico – quando o objeto retorna à sua forma inicial;
• Plástico – a força provoca a deformação permanente de material que
assim não retorna à sua posição inicial;
• Frágil – esta ultrapassa o limite de plasticidade do material que quebra.

153
Q

Tipo de forças

A

• Compressivas – provocam a compressão do material, com redução do
seu volume;
• Distensivas – tendem a provocar o estiramento do material rochoso,
aumentando a distância entre as extremidades de um bloco, deslocando-se em sentidos opostos;
• Cisalhamento – sujeitam os corpos rochosos a forças em sentidos
opostos, modificando a sua forma inicial. As placas deslocam-se horizontalmente na mesma direção mas em sentido contrário.

154
Q

Regime frágil

A

A combinação de temperaturas baixas, associadas a reduzidas pressões e deformação concentrada num curto período de tempo

155
Q

Regime dúctil

A

A elevada pressão e temperatura que se verifica na crusta profunda e manto superior, associadas a processos lentos de deformação

156
Q

Classificação de dobras I

A

• Antiforma – as dobras apresentam uma curvatura convexa, em que a
abertura está orientada para baixo;
• Sinforma – a dobra apresenta uma abertura orientada para cima, com
uma curvatura côncava;
• Dobra neutra – a abertura da dobra encontra-se orientada lateralmente.

157
Q

Classificação de dobras II

A
  • Anticlinal – os níveis mais antigos ocupam o núcleo da dobra;
  • Sinclinal – os níveis mais recentes ocupam o núcleo da dobra.
158
Q

Constituintes de uma dobra

A

Charneira –> linha que une os pontos de máxima curvatura da dobra;

Flancos da dobra –> vertentes da dobra situam-se de um e de outro lado da charneira;

Plano/Superfície axial –> plano de simetria da dobra que a divide em dois flancos aproximadamente iguais;

Eixo da dobra –> linha de intersecção da charneira com a superfície axial;

Núcleo –> conjunto das camadas mais interna da dobra

159
Q

Princípio da Horizontalidade Original

A

os depósitos, pela ação da gravidade, formam camadas com posição horizontal. Os estratos que se encontram atualmente na diagonal ou vertical sofreram modificações após a sua deposição;

160
Q

Princípio da Continuidade Lateral

A

os estratos podem estender-se
lateralmente por longas distâncias. Assim, um estrato delimitado por um muro ou teto, e com determinadas propriedades litológicas, possui a mesma idade em toda a sua extensão lateral.

161
Q

Diferença entre recursos não-renováveis e renováveis

A

• Não-renováveis – a sua regeneração pelos processos naturais é muito
mais lenta do que o seu consumo, incluindo os combustíveis fosseis e a energia nuclear.
• Renováveis – as fontes de energia renovam-se a um ritmo superior ou
igual à taxa de consumo, e inclui a energia geotérmica, hidroelectrica, solar e eólica.

162
Q

Diferença entre reservas e recursos

A

As reservas são todos os depósitos minerais e rochosos que são economicamente viáveis para serem explorados.
Os recursos incluem as reservas exploráveis e todos os depósitos que podem vir a ser explorados no futuro.

163
Q

Energia geotérmica, baixa e alta entalpia

A

Todas as regiões da Terra possuem potencial para produzir energia geotérmica, mas as zonas com elevado gradiente são mais rentáveis, pois permitem obter maiores quantidades de energia a menores profundidades.
É frequente classificar-se as fontes de energia geotérmica em:

• Alta entalpia – alta temperatura. É frequente estar associado a regiões
com atividade vulcânica, sísmica ou magmática, sendo possível o seu aproveitamento para produção de energia elétrica. (>150º C)
• Baixa entalpia – baixa temperatura. Na maioria das situações estão
associadas à deslocação de água ao longo de fraturas profundas ou água presente em rochas porosas a grande profundidade. É explorada para uso termal e aquecimento. (<150º C)

164
Q

Desenvolvimento sustentável

A

satisfazer as necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras. Sem poluição.

Exploração equilibrada de recursos geológicos de acordo com as melhores práticas ambientais, procurando reduzir a quantidade de recursos explorados e de resíduos produzidos.

165
Q

Recursos hidrogeológicos:

  • Zona de aeração
  • Nível freático/Nível hidrostático
  • Zona de saturação
  • Nível piezométrico
A

Zona de aeração → zona entre a superfície e o nível freático do aquífero livre. Os poros contêm água e ar.

Nível freático/Nível hidrostático → separação da zona de aeração da zona de saturação

Zona de saturação → zona abaixo do nível freático. Os poros estão saturados de água

Nível piezométrico → nível a que a água de um aquífero se encontra à pressão atmosférica. Coincide com a superfície freática de um aquífero livre.

166
Q

Parâmetros característicos dos Aquíferos:

A
  • Porosidade → Volume de Vazios / Volume Total

- Permeabilidade → capacidade de movimentação da água

167
Q

Aquífero - definição

A

formação geológica com capacidade de armazenar e movimentar água e com características que possibilitem a sua extração e forma economicamente rentável e sem impactes ambientais negativos.

168
Q

Tipos de Aquífero

A
  • Aquífero livre: contém apenas uma camada impermeável por baixo.

A recarga deste aquífero faz-se pelas camadas superiores
A pressão da água na parte mais superficial – nível hidrostático é igual à pressão atmosférica.

  • Aquífero confinado: contém uma camada impermeável por cima e por baixo.

A recarga deste aquífero é feita lateralmente.
A pressão da água na parte mais superficial – nível hidrostático em contacto com a camada impermeável - é superior à pressão atmosférica.

169
Q

Tipos de furos:

A

Poros → tem poros resultantes dos arranjos dos grãos (areias)

Cársico → contém cavidades originadas por dissolução da rocha que permite uma circulação rápida da água (calcário)

Fraturado/Fissurado → a sua porosidade e permeabilidade estão fundamentalmente relacionados com fraturas que afetam o material de suporte (granitos)

170
Q

Tipos de aquíferos quanto ao tipo de porosidade da rocha:

A

Aquífero Poroso:

  • Formado por rochas consolidadas, não consolidadas ou solos arenosos
  • A circulação da água faz se nos poros formados entre os grãos de areia/silte/argila

Aquífero fissural:

  • Formado por rochas ígneas, metamórficas ou maciças;
  • Circulação da água faz-se pelas fraturas/falhas/fendas devido a movimento tectónico.

Aquífero cársico:

  • Formado por rochas calcáreas ou carbonáticas.
  • Circulação da água faz-se pelas fraturas/diáclases que resultam da dissolução do carbonato pela água.
171
Q

Diferença entre águas duras e macias e exemplos de Portugal

A

Água duras → têm elevada % de Ca e Mg

Água macias → têm baixa % de Ca e Mg

Nota: no Sul, a água é mais dura que a do Norte.

172
Q

Águas duras e equipamentos elétricos:

A
  • A água com elevada concentração de cálcio é utilizada por um equipamento elétrico;
  • O equipamento gera calor, fazendo diminuir o CO2 na água;
  • Deposita-se calcite no equipamento;
  • Estraga o equipamento;