GASTRO Flashcards
Grau B de Los Angeles é:
Pelo menos 1 erosão > 5 mim restritas ao fundo
Padrão-ouro para diagnóstico de refluxo:
pHmetria de 24 h
Indicações de pHmetria na DRGE
Refratariedade, sintomas atípicos, antes da cirurgia, sintomáticos pós-cirurgia
Índice de DeMeester/Índice de refluxo > que (…) é diagnóstico de DRGE
> 14,7
Indicações de esofagomanometria na DRGE:
Localizar o EEI para pHmetria, definir tipo de cirurgia, suspeita de distúrbio motor
Indicação de SEED na DRGE:
Hérnia de hiato
Fatores de risco para CA gástrico:
Consumo de alimentos conservados no sal, defumados
Baixo consumo de frutas e vegetais
Tabagismo
História familiar
Grupo sanguíneo A
H. Pylori
Anemia perniciosa
Gastrectomia parcial
Pólipo gástrico adenomatoso
TTO de estenose péptica do esôfago:
Dilatação endoscópica por balão
Odinofagia+anemia ferropriva+DRGE
Úlcera esofágica
Critérios de suspeição para asma relacionada à DRGE:
Asma de difícil controle, crises asmáticas pós-prandiais, sintomas típicos de DRGE
Critérios de resposta clínica na asma relacionada à DRGE:
Melhora de pelo menos 20% do VEF1, redução do corticoide inaladores > 20%
Definição de esôfago de Barret:
Presença de metaplasia intestinal
Epitélio escamoso —> epitélio colunar intestinal
Principal característica histopatologia do esôfago de Barret
Presença de células caliciformes
DDX de DRGE em ped:
APLV
Quais são as três vias de estímulo neurondócrino à secreção ácida?
Histamina, gastrina , acetilcolina
Qual a “dose padrão” de IBP?
1x ao dia, 30 min antes do café da manhã
Na classificação macroscópica para o adenocarcinoma gástrico invasivo, Borrmann I se refere a:
Carcinoma polipoide
Qual tipo de Borrman do adenocarcinoma gástrico faz diagnóstico diferencial com úlcera gástrica benigna:
Borrmann II: úlcera com margens bem demarcadas
Qual tipo de Borrmann é a apresentação mais comum do Ca gástrico?
Borrmann III: carcinoma ulcerado e infiltrante com margens rasas e pouco definidas
Subtipo de Borrmann que pode ser chamado “linitis plastica”
Borrmann IV
Sintomas mais comuns do CA gástrico:
Perda ponderal, dor epigástrica constante, náusea, anorexia, disfagia, melena, saciedade precoce
Locais mais comuns de metástase do adenocarcinoma gástrico:
Peritônio, fígado e pulmão
Alterações no exame físico de paciente com adenocarcinoma gástrico que denotam doença avançada:
Massa abdominal palpável, hepatomegalia, ascite, icterícia e caquexia
Linfonodo de Virchow
Linfonodo de irmã Maria José
Prateleira de Blummer: metástase peritoneal palpável pelo toque retal
Tumor de Krukenberg: massa ovariana palpável
Síndromes paraneoplasicas que podem preceder a detecção do adenocarcinoma de estômago:
Síndrome de Trousseau: tromboflebite migratória superficial
Sinal de Leser-Trelat: ceratose seborreica difusa
Acantose nigricans
Síndrome nefrótica
Sinais de alarme que indicam solicitação de EDA:
Perda ponderal, anemia, sangramento, disfagia, vômitos recorrentes, massa abdominal palpável, gastrectomia previa, história familiar de CA gastrico
Localização mais comum do câncer gástrico:
Pequena curvatura, transição entre corpo e antro
Cancer gástrico precoce se refere a tumores restritos a (…), independente do acometimento de linfonodos regionais
Mucosa e submucosa
Para o correto estadiamento do CA gástrico, é importante a resseccao de no mínimo (…) linfonodos
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No estadiamento pré-operatório do ca estômago, deve-se considerar solicitar os exames:
TC tórax, abdome e pelve
Qual o exame de maior acurácia para determinar a extensão locorregional do CA gastrico?
USG endoscópica
O diagnóstico de DRGE na maioria das vezes é:
Clínico (pirose recorrente+ melhora com TTO
Definição de resposta à prova terapeutica na DRGE:
Redução > 50% dos sintomas 1-2 semanas após uso de IBP
Indicações de EDA na DRGE:
Sinais de alarme: disfagia, emagrecimento, odinofagia, sangramento GI e anemia
Sintomas refratários
História prolongada de pirose (>5-10 anos)
Idade > 45-55 anos
Náuseas e vômitos, história familiar de câncer, sintomas noturnos intensos
Objetivo da EDA na DRGE:
Diagnosticar complicações
Quando é indicada a cirurgia curativa no CA gástrico?
Na ausência de metástases a distância ( até estágio IVA)
Margem de segurança na cirurgia curativa do câncer gástrico:
No mínimo 5-6 cm
Tipo de cirurgia no CA gástrico em terço distal do estômago:
Gastrectomia subtotal + reconstrução a BII
Sobre o TTO cirúrgico do CA gástrico:
Tumores de corpo, a mais de —— cm da junção esofagogastrica podem ser abordados com gastrectomia subtotal
5-6 cm
Em quais localizações o CA gástrico será submetido a gastrectomia total como cirurgia curativa?
- menos de 5-6 cm da junção esofagogastrica
- fundo gástrico
No CA gástrico, os tumores da cárdia são abordados com:
Esofagectomia distal e gastrectomia total
Qual CA de esôfago está relacionado à DRGE?
Adenocarcinoma
Quais as 3 anormalidades fisiopatológicas básicas da DRGE?
Relaxamentos do EEI não relacionados a deglutição (mais comum/esofagite leve)
Hipotonia do EEI (esofagite grave)
Hérnia de hiato (esofagite grave)
Sintomas típicos de DRGE são —— e ——
Pirose e regurgitação
Sintomas atípicos de DRGE são:
Extra-esofagianos: globus, tosse crônica, rouquidão, sinusite…
Disfagia de evolução rápida + perda de peso + sangue oculto nas fezes + anemia em paciente com DRGE =
Adenocarcinoma
Disfagia insidiosa sem perda de peso em paciente com DRGE =
Estenose peptica
Diagnósticos diferenciais de DRGE:
Dispepsia não ulcerosa, esofagite eosinofilica,distúrbios motores do esôfago, trato biliar, úlcera peptica
Indicação de radioquimioterapia adjuvante em pacientes submetidos a resseccao curativa de CA estômago?
Acometimento linfonodal ou de órgãos adjacentes
Terapia de primeira linha no câncer gástrico precoce
Gastrectomia com linfadenectomia a D2
Critérios para indicação de resseccao endoscópica curativa do câncer gástrico precoce:
Tumor limitado a mucosa
Tumor não ulcerado
Ausência de invasão linfovascular
Menor que 2 cm de diâmetro
Qual o esquema básico de TTO para DRGE?
IBP dose padrão (1x ao dia) por 4-8 semanas
Não melhora após 2-4 semanas —> dobra a dose —> exames complementares
Se complicações —> dose dobrada desde o início
Conduta no esôfago de Barret na ausência de displasia?
EDA com biópsia a cada 3-5 anos
Conduta no esôfago de Barret se displasia de baixo grau?
EDA anual ou terapia endoscópica (preferida; resseccao da mucosa/ablação com ondas de radiofrequência)
Conduta no esôfago de Barret se displasia de alto grau?
Terapia endoscópica (preferida) ou esofagectomia
Medicamento usado na osteoporose contraindicado em pacientes com esôfago de Barret?
Bifosfonados orais —> aumenta risco de câncer de esôfago
Principais efeitos adversos agudos dos IBP:
Cefaleia, diarreia e dor abdominal
Principais efeitos adversos crônicos dos IBP:
Enterocolite infecciosa, pneumonia, ma absorção intestinal de oligoelementos, pólipos fúndicos
Nome da cirurgia antirrefluxo:
Fundoplicatura completa/Nissen (360º): maior eficácia, cirurgia de escolha
Fundoplicatura parcial (180-270º) anterior (Dor) e posterior (Toupet)
Indicações de cirurgia na DRGE:
Refratariedade, impossibilidade de usar IBP a longo prazo
Exames complementares antes da cirurgia antirrefluxo:
Phmetria de 24 h, EDA, esofagomanometria
Indicações das técnicas de Dor ou Toupet para DRGE e porque
< 60% de ondas peristálticas completas e/ou pressão das ondas peristalticas < 30 mmHg
Devido o risco de acalasia iatrogênica
Paciente com esofagite, Savary - Miller II:
I/leve: erosões não confluentes na porção distal
II/moderada: erosões múltiplas confluentes não atingindo toda a circunferência
III/intensa: processo inflamatório em toda circunferência, sem estenose
IV/complicada: complicações (estenose, úlceras, barret)
Paciente com HDA submetido a terapia endoscópica com novo sangramento. Cirurgia?
Não. Nova intervenção endoscópica!
Principais indicações de cirurgia na hemorragia por doença ulcerosa peptica
Instabilidade hemodinâmica persistente (> 6 concentrados de hemácias)
Falência do tratamento por EDA em parar o primeiro sangramento
Falência do tratamento por EDA em interromper ressangramento
Choque+ressangramento
Sangramento continuo + necessidade de 3 concentrados de hemácias/dia
Fatores associados a ressangramento na doença ulcerosa peptica:
Úlceras > ou = 2 cm (gigantes)
Úlcera em parede posterior do duodeno
Úlcera gástrica
Tratamento cirúrgico da HDA por úlcera duodenal
Duodenotomia/piloroduodenotomia + sutura úlcera e/ou ligadura de artéria (pancreaticoduodenal, gastroduodenal)
Cirurgia definitiva para doença ulcerosa peptica (piloroplastia+vagotomia troncular) não é consenso!
Tratamento cirúrgico da HDA por úlcera gástrica
Resseccao da úlcera em cunha + operação definitiva
Na classificação endoscópica de HDA, Forrest 2c corresponde a:
I: hemorragia ativa
Ia: sangramento arterial em jato
Ib: sangramento lento, babando
II: sinais de hemorragia recente
IIa: vaso visível não sangrante
IIb: coágulo aderido
IIc: hematina na base da úlcera
III: úlcera com base clara, sem sangramento
Quais são as classificações de Forrest com indicação de tratamento endoscópico?
Ia, Ib, IIa, IIb
Em caso de sangramento arterial ativo na HDA vista à EDA, o tratamento é:
Epinefrina na base da úlcera + coagulação térmica ou clipes metálicos
Na ausência de sangramento arterial ativo na HDA por úlcera peptica, o tratamento é:
Modalidade única: coagulação térmica OU clipes
Qual a principal causa de HDA?
Doença ulcerosa peptica
Fatores de risco para HDA por doença ulcerosa peptica
> 60 anos, AINE/AAS, H. Pylori
Úlcera duodenal responsável pelo sangramento situa-se na —— e artéria culpada é a ——
Parede posterior do bulbo
Gastroduodenal
Prioridade no tratamento da HDA
Estabilização hemodinâmica
Passa SNG na HDA?
Controverso, mas sim —> lavagem facilita a EDA e também é prognóstico (sangue vivo aumenta risco de ressangramento)
Após estabilização hemodinâmica, o tratamento da HDA por doença ulcerosa peptica inclui:
IBP via parenteral, 80 mg (bolus), manutenção de 8 mg/h
Qual objetivo de realizar EDA precoce na HDA?
Avaliar risco de ressangramento+tratamento definitivo
Escala para estimar risco de ressangramento na doença ulcerosa peptica:
Classificação de Forrest
Câncer de esôfago mais comum em negros:
Escamoso
Câncer de esôfago mais comum em brancos
Adenocarcinoma
Câncer de esôfago mais comum no Brasil:
Escamoso
Fatores de risco mais importantes para carcinoma escamoso do esôfago
Tabagismo e etilismo
+ bebidas muito quentes, nitratos, deficiência de selênio, zinco e vitamina A, acalasia, síndrome de Plummer-vinson, estenose cáustica
Principal doença hereditária que predispõe ao CA escamoso de esôfago
Telões palmoplantar
Principal fator de risco para adenocarcinoma de esôfago
Esofagite de refluxo com Esôfago de Barret
Etilismo é fator de risco para adenocarcinoma de esôfago?
Não!
Tumores de esôfago são diagnósticos com:
Análise conjunta de esofagografia baritada + EDA com biópsia
Na avaliação do câncer de esôfago ao exame baritado, vê -se o sinal do degrau, que corresponde a:
Súbita transição entre o esôfago normal e a obstrução pelo tumor
Principal localização do câncer de esôfago
Terço médio (50%)
Pelo aspecto endoscópico, o câncer de esôfago pode ser classificado em:
1- polipoide exofitico
2- escavado ou ulcerado
3- plano ou infiltrativo
Metástases a distância mais comuns no CA de esôfago
Fígado e pulmão
Definição de câncer de esôfago precoce
Invade até submucosa (T1 ou estágio 1)
Melhor exame para definir componentes T e N no estadiamento do CA de esôfago
USG endoscópica
Definição câncer de esôfago irressecavel:
T4b: invasão de estruturas como aorta, corpos vertebrais ou traqueia
Indicação de cirurgia curativa no CA de esôfago
Ausência de metástases a distância e tumor ressecável
Qual a cirurgia curativa no CA de esôfago?
Esofagectomia com margens de segurança de pelo menos 8 cm + linfadenectomia regional
Indicações de radioquimioterapia neoadjuvante no CA de esôfago
Estágios II e III
Tipo de CA de esôfago que responde melhor à RT+QT
Carcinoma células escamosas
Contraindicação de radioterapia no CA de esôfago:
Fístula esofagotraqueal ou esofagobronquica