Fratura Toracolombar Flashcards
Qual a epidemiologia das fraturas toracolombares?
Bimodal – Homens jovens 20-40 – alta energia (50% automobilístico, 25%
lombar)
o Idosos – baixa energia – osteopenia e osteoporose (mulheres)
➢ 90 % das fraturas da coluna: região toraco-lombar
o T11-L2 50-60% (principalmente T12-L1)
▪ Zona de transição torácica pouco movimento e lombar móvel
▪ T12-50% das torácicas ➔ vertebra mais acometida
▪ L1-60% das lombares
➢ Coluna torácica25-40% – diâmetro menor ➔ maior prevalência de déficit
neurológico
Possíveis achados radiográficos nas fraturas toracolombares?
➢ Perda da altura do corpo vertebral (diminuição)
➢ Cifose (regional)
➢ Escoliose (regional)
➢ Aumento da distância interpendicular (fratura tipo explosão)
➢ Aumento da distância interespinhosa
➢ Desalinhamento entre os processos espinhosos e pedícuilos
➢ Desalinhamento entre os corpos vertebrais.
Critérios de instabilidade nas fraturas TL?
Critérios de instabilidade – em ortostase – radiografia
➢ Cifose segmentar >20-N° - instabilidade
o Vertebra fraturada = vertebras adjacentes -platô superior da
vertebra superior e platô inferior da vertebra inferior
➢ Translação >2,5mm
➢ Perda de 50% do corpo vertebral
Escoliose >10°
Quais os critérios avaliados no TLICS (toracolomabr -injury classification and severity score/VACCARO? E qual a pontuação que indica cirurgia?
Morfologia 1-4 pt
Integridade do CLP - 0-3pt
Neurológico 0-3
Preditor de cirurgia – 0-3 – conservador; 4 escolha do cirurgião; >4 cirurgico
TLICS - pontuação para morfologia
Compressão - 1pt
Explosão - 2 pt
Translação - 3pt
Distração - pt
TLICS - Pontuação para integridade CLP
intacto - 0pt
suspeito - 2pt
Comprometido -3pt
TLICS - pontuação para Status Neurológico
Normal - 0pt
Radiculopatia - 2pt
Lesão completa - 2pt
Lesão incompleta - 3pt
Cauda Equina 3pt
Classificação AO Toracolombar - A compressão:
0- Sem desvio ou de estruturas que não participam da estabilidade
1- Em cunha anterior
2- Split sagital – platô superior e inferior simples
3- Explosão incompleta (um dos platôs – placa terminal superior ou
inferior)
4- Explosão completa
Classificação AO Toracolombar - B Distração
1- Óssea – transossea
2- Lesão ligamentar associada principalmente posterior
3- Hiperextensão – lesão da banda de tensão anterior
Classificação AO Toracolombar C- Translação
Mais complexas – déficit neurológico aguda – podendo ser irreversível
Modificadores AO Toracolombar -
N – neurológico
0- Intacto
1- Déficit transitório
2- Sintomas radiculares
3- Incompleta medula ou sd cauda equina
4- Lesão da medula
X- não consigo examinar
+ compressão medular continua
M- modificadores
M1- Lesão da banda de tensão – determinada ou não por ressonância
M2- doença sistêmica (espondilite anquilosante)
CLASSIFICAÇÃO – MCCORMACK LOAD SHARING
3-9 pontos (1-2-3) cominuição/desvio/cifotização
➢ Cominuição
<30% - 30-60% ->60%
➢ Desvio sem desvio – desvio <2mm ou até 50% corpo – desvio >2mm ou
mais que 50%
➢ Cifotização –
desvio lateral até 3° - 4-9° - >9°
➢ 7 ou mais pontos (maior que 6) ➔ Dupla Via VA+VP ou VP com maiores níveis de instrumentação
Comente sobre o tratamento conservador da fratura toracolombar
Conservador
➢ Compressão ou explosão estável – B1
➢ Sem déficit neurológico
➢ Órtese – TLSO – T7-L3
➢ Ortese Jewet
➢ 8-12 semanas
➢ Acompanhar se há cifotização
Indicação de tratamento cirurgico na fratura toracolombar
➢ A + critério de instabilidade
➢ B1, B2, B3 e C
Instabilidade - TLICS > ou= 5
➢ Déficit neurológico agudo
➢ Via posterior mais comum. Va, ou dupla via (>6 pontos)
Comente sobre o tratamento cirúrgico na fratura toracolombar:
Via de regra VP – 2 níveis acima e 2 níveis abaixo
Se presença de déficit neurológico agudo ou progressivo
VP ou VA+VP → Classificação de load sharing > 6
Instrumentação curta – nova tendência
Se estável, paciente jovem, se integridade complexo ligamentar posteiror
Quanto menos níveis melhor – extensão da artrodese – curta ou longa.
➢ Curta – nível acima e abaixo
➢ Lesão do CLP- + longa
➢ Qualidade óssea
➢ Osteoporótico ➔ mais longa
➢ Fraturas por translação – longa.