Fratura Exposta Flashcards
Fratura exposta, características
- Associado a politraumatizados
- Graus variáveis de dano de partes moles
- Graus variáveis de dano de partes ósseas
- Lesão contaminada
- Requerem tratamento de urgência
Classificação das fraturas expostas segundo Gustilo, Mendoza e Williams
Baseando-se em
- Grau de lesão de partes moles
- Tipo de fratura
- Cobertura perióstica
- Lesão vascular
- Grau de de contaminação
Tipo I: geralmente a ponta perfura a pele, pouca lesão de partes moles, fratura transversal ou oblíqua, contaminação mínima.
Tipo II: ferida maior que 1cm, sem dano extenso de partes moles, sem retalhos e avulsões, cominutiva moderada, contaminação moderada.
Tipo III: extensivo dano de tecidos moles e estruturas neurovasculares, cominução acentuada, alta contaminação (causadas por traumas de alta energia)
Classificação das fraturas expostas segundo Gustilo, Mendoza e Williams
Baseando-se em
- Grau de lesão de partes moles
- Tipo de fratura
- Cobertura perióstica
- Lesão vascular
- Grau de de contaminação
Classificação das fraturas expostas
Tipo I: geralmente a ponta perfura a pele, pouca lesão de partes moles, fratura transversal ou oblíqua, contaminação mínima.
Tipo II: ferida maior que 1cm, sem dano extenso de partes moles, sem retalhos e avulsões, cominutiva moderada, contaminação moderada.
Tipo III: extensivo dano de tecidos moles e estruturas neurovasculares, cominução acentuada, alta contaminação (causadas por traumas de alta energia)
Subgrupos da fratura tipo III
III A: adequada cobertura de partes moles do osso fraturado, apesar de existir laceração e retalho por trauma de alta energia
III B: extenso dano e perda de tecidos moles
III C: lesão neurovascular
Princípios de tratamento
- Todas as fraturas abertas devem ser tratadas de urgência
- Avaliação completa inicial
- Antibioticoterapia
- Desbridamento cirúgico
- Lavagem ampla com soro e soluções antisséptcias
- Estabilização do foco de fratura
- Fechamento apropriado da ferida
- Reabilitação integral do paciente
Conduta no lugar do acidente
- Vendagem compressiva
- Torniquete, se necessário
- Imobilizar membro lesado
- Cobrir ferida com apósito estéril
- Não reduzir a fratura
- Aliviar a dor
Conduta no banco de urgência
- ABC do trauma
- Examinar e classificar a fratura
- Antibioterapia
- Profilaxia antitetánica
Conduta no banco de urgência e germes habituais
- ABC do trauma
- Examinar e classificar a fratura
- Antibioterapia
- Profilaxia antitetánica
Staphylococcus aureus, Klebsiella, Pseudomona aeruginosa, Escherichia coli, Proteus, Enterobacter
Antibioterapia
Tipo I e II - Cefalosporina de primeira ou segunda geração por 3 dias.
Tipo III - Cefalosporina de 2ª geração + aminoglicosídeo 5-7 dias e metronidazol ou clindamicina se contaminação telúrica
Antibioterapia
Tipo I e II - Cefalosporina de primeira ou segunda geração por 3 dias.
Tipo III - Cefalosporina de 2ª geração + aminoglicosídeo 5-7 dias e metronidazol ou clindamicina se contaminação telúrica
Antibioterapia
Tipo I e II - Cefalosporina de primeira ou segunda geração por 3 dias.
Tipo III - Cefalosporina de 2ª geração + aminoglicosídeo 5-7 dias e metronidazol ou clindamicina se contaminação telúrica
Complicações
- Osteomielite crónica
- Infecção da ferida
- Retardo da consolidação
- Pseudoartrose