FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO Flashcards
Qual é a prevalência das fraturas da cabeça do rádio em relação a todas as fraturas do cotovelo?
Constituem a fratura mais frequente do cotovelo.
Qual grupo etário é mais comumente afetado por fraturas da cabeça do rádio?
Mais comum em mulheres entre 20 e 60 anos.
Qual é o mecanismo de trauma mais comum para fraturas da cabeça do rádio?
Carga axial em valgo com impacção, comum na ruptura do ligamento colateral medial.
Como são classificadas as fraturas da cabeça do rádio segundo Mason e a modificação por Broberg e Morrey?
Mason Tipo 1: fissura ou fratura marginal sem desvio; Tipo 2: fratura marginal com desvio; Tipo 3: fratura cominuída; Tipo 4: fratura associada à luxação do cotovelo. Broberg e Morrey modificaram a classificação com base no desvio e acometimento da superfície articular.
Quais são as indicações para tratamento conservador em fraturas da cabeça do rádio?
Indicado para fraturas sem desvio (menos de 2 mm) e sem bloqueio rotacional, tipicamente Mason Tipo 1.
Quando é indicado o tratamento cirúrgico para fraturas da cabeça do rádio?
Para fraturas desviadas com mais de 2 mm de desvio, não cominutivas e com acometimento significativo da superfície articular (Mason Tipo 2).
Qual é a abordagem cirúrgica para fraturas cominuídas da cabeça do rádio?
Artroplastia da cabeça do rádio é indicada para fraturas cominuídas que não são passíveis de reconstrução (Mason Tipo 3), especialmente quando há instabilidade ligamentar.
Quais são as complicações comuns após tratamento de fraturas da cabeça do rádio?
Incluem rigidez, ossificação heterotópica, neuropatias (especialmente do nervo interósseo posterior), instabilidade, pseudoartrose, infecção, problemas com a ferida e artrose.
Como é realizada a excisão da cabeça do rádio em casos de fraturas?
Indicada para fragmentos desviados ou com bloqueio articular que representam menos de 25% do diâmetro da cabeça do rádio e não são passíveis de fixação.
Quais são as considerações importantes na artroplastia de cabeça do rádio?
A artroplastia é uma opção para fraturas complexas, mas requer avaliação cuidadosa da anatomia e das demandas funcionais do paciente. A preocupação principal é evitar “overstuffing” que pode levar a sobrecarga no capítulo.