fitoterapia Flashcards
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (PNPIC)
Iniciadas em 2006, as políticas visam promover o uso seguro e eficaz de plantas medicinais e terapias complementares no Brasil, integrando essas práticas ao Sistema Único de Saúde (SUS) para oferecer opções de tratamento mais amplas e acessíveis à população.
Farmacopeia Brasileira e Comitê de Apoio
A Farmacopeia Brasileira, em conjunto com o Comitê de Apoio à Política de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, é responsável por orientar e coordenar a implementação das políticas de fitoterapia no Brasil, garantindo a qualidade, segurança e eficácia dos produtos fitoterápicos disponíveis no mercado.
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (Resolução RDC nº 60 de 2011)
Lançado em novembro de 2011 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira é um instrumento normativo que estabelece padrões de qualidade, identidade e pureza para os fitoterápicos comercializados no Brasil, contribuindo para a segurança e eficácia desses produtos.
Resolução RDC nº 26 de 2014
Publicada em maio de 2014 pela ANVISA, a Resolução RDC nº 26 simplifica o registro de fitoterápicos no Brasil, criando a classe de Produto Tradicional Fitoterápico e estabelecendo critérios específicos para a notificação desses produtos com base no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira.
Memento de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (MFFB)
O Memento de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira é um documento de consulta rápida destinado a profissionais prescritores, contendo informações atualizadas e baseadas em evidências científicas sobre o uso adequado de plantas medicinais e fitoterápicos, visando uma prescrição mais segura e eficaz.
Objetivo do MFFB
O objetivo do MFFB é orientar os profissionais de saúde na prescrição racional de plantas medicinais e fitoterápicos, contribuindo para uma prática clínica mais embasada em evidências e promovendo o uso seguro e eficaz desses recursos terapêuticos na saúde pública brasileira.
História da Medicina
A história da humanidade está intrinsecamente ligada ao seu ambiente natural, especialmente às plantas, utilizadas para alimentação, confecção de moradia e utensílios, vestuário e remédios.
Uso de Plantas Medicinais
Desde os tempos mais remotos, os seres humanos utilizam plantas com propriedades medicinais como recurso terapêutico para a sobrevivência.
Registros Antigos
Os registros de utilização de plantas como remédio datam da era paleolítica, pela identificação do pólen de plantas medicinais em sítios arqueológicos.
Culturas Antigas
Índia, China e Egito foram algumas das culturas antigas que produziram conhecimento médico e repertório terapêutico, incluindo o uso de plantas medicinais.
Ayurveda
Na Índia, o Ayurveda remonta a cerca de 3000 a.C., sendo uma arte de curar baseada no conhecimento de como viver, que inclui o uso de plantas medicinais.
Medicina Chinesa
Na China, por volta de 2500 a.C., Shen Nong sistematizou a medicina chinesa, incluindo o uso de plantas medicinais como chá e efedra.
Filosofia Taoísta
A teoria médica chinesa se insere na visão de mundo da filosofia taoísta, sendo um sistema complexo que será explorado em detalhes posteriormente.
Medicina Egípcia
No Egito, o Papiro de Ebers, datado de cerca de 1500 a.C., descrevia o uso de plantas medicinais, algumas das quais ainda são utilizadas hoje.
Relação Espiritual
Nas medicinas antigas, como a egípcia, havia uma relação indissociável entre práticas espirituais e terapêutica.
Medicina Grega Antiga
Na Grécia antiga, as práticas curativas também envolviam o uso de plantas medicinais, descritas nas poesias de Homero.
Influências na Medicina
Há indícios de influência da medicina egípcia na medicina grega da antiguidade, com algumas plantas e receitas semelhantes.
Hipócrates
Hipócrates, considerado o pai da medicina, inaugurou a medicina racional-naturalista, descrevendo sinais, sintomas e fatores ambientais.
Galeno
Galeno revitalizou a doutrina humoral e influenciou profundamente a medicina por cerca de 15 séculos, com ênfase na qualidade das drogas.
Medicina Árabe
Na Idade Média, a medicina árabe floresceu, incorporando conhecimentos da medicina grega e indiana, incluindo o uso de plantas medicinais.
Renascença
Durante a Renascença, houve um enriquecimento do arsenal terapêutico na Europa, com a introdução de novas drogas e especiarias das Américas.
Paracelso
Paracelso mudou a forma de entender as plantas medicinais, promovendo uma mudança de paradigma e enfatizando a extração de princípios ativos.
Química Medicinal
O século 18 marcou o início do desenvolvimento da química medicinal, com isolamentos de substâncias ativas de plantas.
Bacteriologia
O surgimento da bacteriologia desviou a atenção da medicina das plantas para a busca por causas microbianas das doenças.
Medicina Moderna
Na medicina moderna, as plantas são frequentemente vistas como matéria-prima para fármacos ou modelos para síntese de novas moléculas.
Pesquisas Atuais
Atualmente, há um grande aumento das pesquisas sobre o uso de plantas medicinais em todo o mundo.
Medicina Tradicional Árabe
Caracterizada pela integração de conhecimentos da Grécia clássica, Pérsia e Índia. Destaque para Avicena e a descoberta da destilação de álcool.
Influências Cruzadas na Medicina Árabe
Adaptações e fusões de elementos da medicina árabe com tradições vizinhas, como a persa e a indiana.
Paracelso e a Química Medicinal
Paracelso introduziu a ideia de extrair princípios ativos de plantas, inaugurando a química medicinal.
Teoria dos Humores de Paracelso
Questionou a teoria dos humores e defendeu tratamentos específicos para cada doença.
Medicina Renascentista
Surge a bacteriologia e o isolamento de substâncias ativas de plantas, como a salicina, precursora da Aspirina®.
Desenvolvimento da Química Medicinal
A física e química impulsionaram a síntese de fármacos, mas muitos conhecimentos tradicionais foram relegados.
Uso Atual de Plantas na Medicina
As plantas continuam sendo usadas na medicina biomédica, principalmente na produção de fitofármacos e fitoterápicos.
Fitofármacos e Fitoterápicos
Exemplos incluem codeína, morfina, Ginkgo biloba e Hipericão, muitas vezes prescritos para tratamento de sintomas específicos.
Desafios na Utilização de Plantas na Medicina Moderna
A separação de constituintes químicos pode diminuir a eficácia, evidenciando a complexidade do fitocomplexo.
Pesquisas Atuais sobre Plantas Medicinais
Há um aumento global de pesquisas sobre o uso terapêutico de plantas, visando entender e otimizar seu potencial na medicina moderna.
Fitoterapia Contemporânea
Prática terapêutica que incorpora conhecimentos tradicionais e científicos no uso de plantas medicinais.
Medicina Tradicional
Mantém uso intenso de plantas em diversas culturas, como China e Índia, buscando harmonia entre corpo e natureza.
Conceitos Comuns
Oposições clássicas como quente/frio e seco/úmido são utilizadas na fitoterapia, refletindo simbolicamente o equilíbrio Yin-Yang.
Práticas Diagnósticas
Análise da pulsação e observação da língua são usadas na fitoterapia para avaliar o organismo e prescrever tratamentos.
Individualização do Tratamento
Estratégia na fitoterapia que combina plantas de forma personalizada para cada paciente, valorizando a diversidade biológica.
Complexidade da Ação das Plantas
Fitocomplexos têm ações multifacetadas, desafiando os modelos lineares de avaliação farmacológica.
Hibridização de Conhecimentos
Tendência na fitoterapia contemporânea de combinar saberes tradicionais com novos conhecimentos científicos para ampliar a visão terapêutica.
Competência da Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por revisar e atualizar periodicamente a Farmacopeia Brasileira, conforme estabelecido no inciso XIX do artigo 7º da Lei 9.782 de 26 de janeiro de 1999. Essa competência abrange ações de regulamentação sanitária e promoção do desenvolvimento científico e tecnológico nacional, incluindo a revisão e incorporação de novas informações e requisitos de qualidade nos compêndios e produtos da Farmacopeia Brasileira, como o Formulário de Fitoterápicos.
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Instituída em 2006 pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos tem como objetivo garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Além disso, visa promover o desenvolvimento sustentável e a conservação da biodiversidade, dentre outros objetivos e ações previstas.
1ª Edição do Formulário de Fitoterápicos
Lançada em 2011, a primeira edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira foi desenvolvida para atender às demandas relacionadas à prescrição e dispensação de plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos. Essas formulações são reconhecidas como oficinais ou farmacopeicas, servindo de referência para o sistema de notificação desses produtos na Anvisa e podendo ser manipuladas para estabelecer um estoque mínimo em farmácias de manipulação e farmácias vivas.
Elaboração da 2ª Edição
A elaboração da segunda edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira teve início em 2014, após o 2º Seminário sobre o assunto. Programas de fitoterapia do Brasil foram consultados quanto às formulações utilizadas, e consultores da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) trabalharam na obtenção de informações científicas e elaboração de novas monografias para esta edição.
Trabalho do CTT APF
O Comitê Técnico Temático de Apoio à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (CTT APF) foi responsável por revisar e complementar as monografias da primeira edição, além de propor a inclusão de novas monografias para a segunda edição. Esse grupo de especialistas baseou-se no modelo original proposto na primeira edição e nos trabalhos desenvolvidos nos programas de fitoterapia do país, bem como na literatura científica.
Primeiro Suplemento
Publicado em maio de 2018, o Primeiro Suplemento do Formulário de Fitoterápicos da primeira edição incluiu revisões e adições às monografias existentes, com base nas informações compiladas pelo CTT APF e outras fontes.
Consulta Pública 533 e 638
As Consultas Públicas 533,
de 2014, e 638, de 2019, foram iniciativas da Anvisa para aprimorar a regulação de fitoterápicos e plantas medicinais no Brasil. Elas buscaram a contribuição da sociedade e dos diversos segmentos interessados para atualizar e aperfeiçoar a regulamentação desses produtos, incluindo aspectos relacionados à segurança, eficácia, qualidade e rotulagem.
Consulta Pública 639
A Consulta Pública 639, de 2019, propôs a atualização da RDC 26/2014, que trata do registro de produtos tradicionais fitoterápicos. O objetivo foi revisar e aprimorar os critérios de registro desses produtos, considerando o conhecimento tradicional associado à segurança e eficácia dos mesmos, além de garantir maior clareza e transparência no processo regulatório.
Consulta Pública 718
A Consulta Pública 718, de 2020, propôs a revisão do Guia para Submissão de Documentos Técnicos para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos. Essa iniciativa da Anvisa buscou atualizar e aprimorar os requisitos e procedimentos para a avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos, considerando as especificidades desses produtos e as boas práticas de fabricação e controle de qualidade.
Consulta Pública 733
A Consulta Pública 733, de 2020, propôs a atualização do Guia para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos de Registro Simplificado. O objetivo foi revisar e aprimorar os critérios e procedimentos para o registro simplificado de fitoterápicos, considerando a necessidade de garantir a segurança e a eficácia desses produtos, bem como a simplificação e agilização do processo regulatório.
Consulta Pública 735
A Consulta Pública 735, de 2020, propôs a revisão do Guia para Elaboração de Documentos Técnicos de Referência para Fitoterápicos. Essa iniciativa da Anvisa buscou atualizar e aprimorar as diretrizes e requisitos para a elaboração de documentos técnicos de referência para fitoterápicos, visando a garantir a qualidade, segurança e eficácia desses produtos, bem como a harmonização das informações exigidas nos processos de registro e pós-registro.
Farmácias Vivas
As Farmácias Vivas são unidades de saúde destinadas ao cultivo de plantas medicinais, visando a promoção da fitoterapia e o acesso da população a esses recursos terapêuticos. Elas integram as práticas integrativas e complementares no SUS, contribuindo para a oferta de tratamentos mais holísticos e naturais à população brasileira.
Consulta Pública 834
A Consulta Pública 834, de 2021, propôs a revisão do Guia para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos de Registro Simplificado - Relatores Farmacêuticos. O objetivo foi atualizar e aprimorar as orientações para a avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos de registro simplificado, considerando o papel do farmacêutico como relator técnico responsável pelo processo de registro desses produtos.
Consulta Pública 835
A Consulta Pública 835, de 2021, propôs a revisão do Guia para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos de Registro Simplificado - Relatores Farmacêuticos - Formulários. Essa iniciativa da Anvisa buscou atualizar e aprimorar os formulários e instrumentos de avaliação para o registro simplificado de fitoterápicos, considerando as especificidades desses produtos e as boas práticas de fabricação e controle de qualidade.
Consulta Pública 836
A Consulta Pública 836, de 2021, propôs a revisão do Guia para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos de Registro Simplificado - Relatores Farmacêuticos - Fluxograma de Avaliação. O objetivo foi atualizar e aprimorar o fluxograma de avaliação para o registro simplificado de fitoterápicos, considerando as etapas e procedimentos necessários para a análise técnica desses produtos, visando garantir a segurança e a eficácia dos mesmos.
Consulta Pública 837
A Consulta Pública 837, de 2021, propôs a revisão do Guia para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos de Registro Simplificado - Relatores Farmacêuticos - Modelo de Relatório Técnico. Essa iniciativa da Anvisa buscou atualizar e aprimorar o modelo de relatório técnico para o registro simplificado de fitoterápicos, visando garantir a qualidade e consistência das informações apresentadas nos processos de registro desses produtos.
Consulta Pública 838
A Consulta Pública 838, de 2021, propôs a revisão do Guia para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos de Registro Simplificado - Relatores Farmacêuticos - Referências Bibliográficas. O objetivo foi atualizar e aprimorar as referências bibliográficas recomendadas para embasar a avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos de registro simplificado, visando garantir a consistência e a qualidade das informações científicas utilizadas nesses processos.
Consulta Pública 879
A Consulta Pública 879, de 2021, propôs a atualização do Guia para Submissão de Documentos Técnicos para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos. Essa iniciativa da Anvisa buscou aprimorar e atualizar as orientações para a submissão de documentos técnicos para a avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos, considerando as exigências regulatórias e os requisitos de qualidade e segurança desses produtos.
Consulta Pública 891
A Consulta Pública 891, de 2021, propôs a revisão do Guia para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos de Registro Simplificado. O objetivo foi atualizar e aprimorar as orientações para a avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos de registro simplificado, visando garantir a qualidade, segurança e eficácia desses produtos, bem como a simplificação e agilização do processo regulatório.
Consulta Pública 912
A Consulta Pública 912, de 2022, propôs a revisão do Guia para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos de Registro Simplificado. O objetivo foi atualizar e aprimorar as orientações para a avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos de registro simplificado, considerando a necessidade de garantir a qualidade, segurança e eficácia desses produtos, bem como a simplificação e agilização do processo regulatório.
Consulta Pública 922
A Consulta Pública 922, de 2022, propôs a revisão do Guia para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos de Registro Simplificado. O objetivo foi atualizar e aprimorar as orientações para a avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos de registro simplificado, visando garantir a qualidade, segurança e eficácia desses produtos, bem como a simplificação e agilização do processo regulatório.