Fígado Flashcards

1
Q

Origem embriologia do fígado?

A

Intestino anterior

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2
Q

Divisão morfológica do figado

A

Dividido de maneira macroscópica por estruturas conhecidas e visíveis (ligamento falciforme e hilo hepatico)

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3
Q

Divisão funcional do Counaud

A

Segmentos funcionais, unidades independentes
Ducto biliar, artéria hepaticas e ramo da veia porta
8 segmentos
A esquerda: I, II, IIII, IV
II: lateral
III e IV mediais

A direita: V, VI, VII, VIII
V e VIII anteriores
VI e VII posteriores

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4
Q

Hepatectomia direita

A

v, vi, vii e viii

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5
Q

Hepatectomia direita alargada

A

iv, v, vi, vii, viii

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6
Q

Hepatectomia esquerda

A

i, ii, iii, iv

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7
Q

Hepatectomia esquerda alargada

A

i, ii, iii, iv, v e viii

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8
Q

Segmentectomia hepática

A

Retirada de um segmento

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9
Q

Dissecações hepáticas não segmentares

A

Retirada da parte de um segmento

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10
Q

Quais os tumores hepáticos benignos?

A

Hemangioma cavernoso
Hiperplasia nodular focal
Adenona hepatico
Cistos biliares simples

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11
Q

Fisiopatologia do hemangioma cavernoso

A

Tumor hepatico mais comum formado por um enovelado de vasos sanguíneos
Mulheres, ACO e únicos e pequenos (geralmente)

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12
Q

Como é feito suspeita e diagnóstico de hemangioma cavernoso

A

Suspeita:
USG abdôme: imagem bem delimitado, homogenea e hiper ecoica

Tomografia contrastada de abdôme: imagem bem delimitada e regular, preenchimento total por contraste da periferia para o centro na fase portal do contraste
Pode ser feita ressonância
Não faz biópsia por risco de hemorragia

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13
Q

O que é Síndrome de Kasabach ou do coágulo retido

A

Possível e rara complicação do hemangioma quando a lesão é muito grande e quando há traumas causados por biópsias
Surgem focos de sangramento dentro da lesão e os fatores de coagulação são enviados de forma excessiva para dentro do fígado provocando distúrbios de coagulação sistêmicos

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14
Q

Conduta para assintomáticos de hemangioma cavernoso

A

Acompanhamento com exame de imagem semestrais ou anuais a depender do tamanho da lesão e suspensão de ACO

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15
Q

Conduta para sintomáticos de hemangioma cavernoso

A

1°: Embolização arterial: diminui/regride a lesão
2°: cirurgico, hepatectomia ou segmentectomia em casos de impossibilidade de embolização ou de recidivas

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16
Q

Descrição de hiperplasia nodular focal

A

Segundo tumor mais frequente, raro
Mulheres em idade fértil
Mal formação vascular congênita gera hiperplasia reacional próxima ao vaso, gera fibrose central com septacoes radiais (lesão em roda de carroça)
Sintomatologia pobre e o específica

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17
Q

Diagnóstico da hiperplasia nodular focal

A

Ultrassonografia de abdôme: suspeita
Tomografia ou ressonância: confirmação do diagnóstico, pode ser feita biópsia
Achados dos dois exames: fibrose central com septacoes radiais

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18
Q

Tratamento assintomático de hiperplasia nodular focal

A

Acompanhamento

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19
Q

Tratamento sintomáticos hiperplasia nodular focal

A

embolização arterial ou resseccao cirurgica

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20
Q

Em casos de dúvida do diagnóstico de hiperplasia nodular focal, qual o tratamento adequado?

A

Resseccao cirurgica

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21
Q

Fatores de risco do adenoma hepatico

A

ACO, esteroides anabolizantes, doenças de acúmulo de glicogênio
podem romper, sangrar e evoluir para malignidade

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22
Q

Diagnóstico de adenoma hepatico e achados

A

USG de abdôme (suspeita) e confirmação por tomografia ou ressonância
Achados: imagem maciça, sólida, regular, homogênea e parênquimatosa, sem fibrose e septacoes, sem calcificações

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23
Q

Tratamento cirúrgico do Adenoma hepatico (sintomáticos e assintomáticos)

A

Sintomáticos: resseccao segmentar independente do tamanho do adenoma
Assintomáticos: resseccao segmentar se o adenoma for maior que 5cm

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24
Q

Tratamento não cirúrgico para adenoma hepatico

A

para pacientes assintomáticos com adenomas menores que 5cm, acompanhamento e suspensão do fator de risco

25
Q

Descrição cistos biliares simples

A

Cistos preenchidos por bile e recobertos por epitélio biliar simples, ocorrem devido a uma má formação congênita

26
Q

Como é feito diagnóstico dos cistos biliares simples

A

USG suspeita e tomografia ou RNM confirma
Imagem homogênea, regular com densidade de bile e conteúdo cístico

27
Q

Tratamento dos cistos biliares simples

A

Assintomáticos: acompanhamento
Sintomáticos: resseccao do cisto retirando todo o epitélio (mais eficaz) ou punção com agulha guiada por ultrassonografia e aspiração do cisto (mais recidivas)

28
Q

Descrição de cistos parasitários

A

Tipo de patologia cirúrgica do fígado
Lesões inicialmente císticas e com o tempo sofrem amplas calcificações
Pequenas lesões geralmente assintomáticas e lesões maiores causam distensão da cápsula e geram dor abdominal

29
Q

Tratamento dos cistos parasitários

A

Assintomáticos: antiparasitários específicos
Sintomáticos: antiparasitários específico os + resseccao do cisto + esterilização da cavidade

30
Q

Descrição dos abcessos hepáticos

A

São um tipo de patologia cirúrgica do fígado em que há coleções purulentas no parênquima hepático, podendo ser únicas ou múltiplas e de etiologia bacteriana ou amebiana

31
Q

Principais bactérias dos abcessos hepáticos piogênicos

A

Bactérias gram negativas e anaerobias
E. coli, enterococcus, Klebisela

32
Q

Principais vias de contaminação para abcessos hepáticos piogenicos

A

via colangiolitica (via biliar), via portal, via sistema arterialF contiguidade e iatrogenica

33
Q

Quadro clínico dos abcessos hepaticos piogenicos

A

febre com calafrios
dor abdominal
massa palpável se for volumoso

34
Q

Diagnóstico do abcesso hepatico piogênico e achados

A

USG (suspeita) confirmação pela tomografia ou ressonância
Achados: imagem heterogênea que sugere necrose com liquefação do parênquima hepático

35
Q

Tratamento do abcesso hepatico piogênico

A

antibiótico terapia e drenagem do abcesso (pode ser percutânea com uma agulha guiada por ultrassom ou cirurgia)

36
Q

Descrição dos abcessos hepaticos amebianos

A

Patologia do fígado causado por Entamoeba histolytica em locais de higiene e saneamento básico precários

37
Q

Diagnóstico do abcesso hepatico amebiano

A

suspeita pela USG e confirmação por tomografia ou ressonância
Achsdo principal: abcesso nos segmentos posteriores do lobo direito (vi e vii) e um halo/realce/halo perigerico causado pelo contraste

38
Q

Tratamento dos abcessos hepaticos amebianos

A

Tratamento clínico com antibióticoterapia resolve 95% dos casos e cirúrgico apenas em recidivas

39
Q

Tipos de tumores hepaticos malignos

A

Hepática economia ou adenocarcinoma hepatico
Metástases hepáticas

40
Q

Descrição hepatocarcinoma

A

Tumor hepatico maligno primário mais comum, agressivo, com crescimento rápido e prognóstico ruim
Homens, relacionado a hepatite B e C

41
Q

Etiologia do hepatocarcinoma

A

Hepatite B: mais comum, pode evoluir direto para neoplasia maligna pois se integra ao genoma sem passar pelo processo de cirrose

Hepate c: paciente evolui de hepatite C para cirrose e da cirrose para adenocarcinoma
Cirrose alcoólica é um fator de risco

Hepatites alcoólica: pode evoluirá para cirrose e posteriormente para adenocarcinoma

Outras causas: doenças autoimunes, esquistossomose, exposição crônica a aflotoxina (toxina fúngica presente em grãos mal armazenados)

42
Q

Quadro clínico do hepatocarcinoma

A

Assintomático em lesões menores
Sintomáticos: relacionados a cirrose (dor abdominal em hipocôndrio direito, emagrecimento importante, náusea e vômitos e massa abdominal palpável) e sintomas da distensão da cápsula

43
Q

Diagnóstico do hepatocarcinoma
Suspeita
Exames lab e de imagem

A

Suspeita em pacientes que tem fator de risco (hepatite B, cirrose e esquistossomose) e piora do quadro clínico

Exames: alfafetoproteína (marcador tumoral) e função hepática, USG de abdôme, tomografia abdominal e ressonância magnética
Podem identificar: massa tumoral (modif no padrão de cirrose) e dx confirmado com biópsia

44
Q

Tratamento do hepatocarcinoma

A

Estadiamento com tomografia de tórax e pelve
Curativo: hepatectomia ou transparente se a (lesão grande)
Paliativo: embolização da via arterial, termoablação e injeção tumoral de etanol (gera fibrose e reduz lesao)
Objetivo paliativo: diminuir o tamanho do tumor para diminuir distensão de cápsula e diminuir a dor

45
Q

Descrição metástase hepáticas

A

Tumor hepatico maligno mais comum
Tumor hepatico maligno secundário

46
Q

Principais focos das metástases hepáticas

A

neoplasias colorretais, pancreáticas, pulmonares, urogenitais e neuroendócrinos

47
Q

Diagnósticos de metástases hepáticas

A

USG ABDÔME (suspeita)
Tomografia e ressonância confirma

Imagens sólidas parênquimatosas dispersas

48
Q

Tratamento metástases hepáticas

A

Maioria paliativo: químio para tumor e embolização do tumor via arterial hemodinâmica para diminuir metástase

Cirúrgico: situação específica
Até 3 nódulos metastático e passíveis de resseccao
Neoplasia primária colorretal ou neuroendócrinos
Tumor primário passível de resseccao cirúrgica e de controle oncológico curativo

49
Q

Resseccões hepaticas mais comuns

A

Direita, direita alargada, esquerda, esquerda alargada, segmentectomia e não segmentares

50
Q

O que predispõe o adenocarcinoma hepatico

A

Hepatite B e C, hepatite alcoólica
Esquistossomose, doenças auto imunes e aflotoxina

51
Q

3 principais achados de síndrome icterica obstrutiva que sugerem neoplasia periampular em ordem decrescente

A

Neoplasia da cabeça de pâncreas
Colangiocarcinoma distal
Neoplasia da papila duodenal

52
Q

Neoplasia do fígado que mais apresenta probabilidade de malignidade

A

Adenoma hepatico

53
Q

Dentre as metástases hepáticas não neuroendócrinos, aquela cuja resseccao pode proporcionar melhora acentuada na qualidade de vida do paciente é:

A

Colorretal

54
Q

Por que não pode realizar biópsia em hemangiomas?

A

Grande risco de sangramentos

55
Q

Definição de adenomas hepaticos

A

Tumores benignos hepaticos que podem complicar ou degenerar para neoplasias malignas

56
Q

Tratamento assintomaticos e sintomáticos com cistos biliares simples

A

Assintomaticos: acompanhamento
Sintomáticos: resseccao de todo o custo retirando todo epitélio ou punção com agulha guiada por USG e aspiração do cisto

57
Q

Marcador tumoral que pode estar elevado em hepatocarcinoma

A

Alfafetoproteína

58
Q

Achado comum nos exames de imagem de hepatocarcinoma

A

lesões espicularas, irregulares e heterogêneas

59
Q

Achados de imagem dos exames de metástases hepáticas

A

lesões múltiplas, sólidas, aspecto parenquimatoso, difusas no parênquima hepático