Exame físico Flashcards

1
Q

O que é observado na inspeção do pescoço?

A

Estase de jugulares, pressão venosa jugular, pulsações arteriais das carótidas e ausculta para verificar sopros

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Q

Como se realiza a estimativa da pressão venosa jugular?

A
  • Deitar o paciente com a cabeça levemente virada para o lado esquerdo
  • Elevar a cabeceira de 30-45 graus
  • Iluminar lateral do pescoço
  • Identificar pulsação da jugular interna e posicionar a regra na vertical sobre o angulo do esterno e um objeto na horizontal sobre o ponto mais alto da pulsação da VJI (forma um ângulo reto)
  • Medir a distância do início da régia no esterno até o lugar onde o objeto de encontra e adicionar 5cm a esse valor
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3
Q

Quais são os valores de normalidade da PVJ?

A

<3cm acima do ângulo do esterno ou <8cm acima do átrio D

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4
Q

Quais são as características do pulso venoso jugular?

A
  • Suave
  • Mais visível do que palpável
  • Mais fácil de identificar em decúbito
  • Desaparece com leve compressão
  • Mas vista na região inferior do pescoço (pacientes saudáveis)
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Q

Quais são as características do pulso carotídeo

A
  • Vigoroso
  • Nitidamente palpável
  • Intensidade não altera com a posição
  • Não desaparece com compressão
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6
Q

O que é observado na inspeção de tórax e precórdio

A
  • Olhar cicatrizes, retrações, abaulamentos, lesões de pele
  • Olhar pulsações visíveis
  • Verificar se precórdio é calmo ou dinâmico
  • Olhar visibilidade do ictus cordis
  • Olhar conformação do tórax
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7
Q

Quais são as possíveis conformações do tórax?

A
  • Normal
  • Plano ou chato
  • Tonel ou barril
  • Escavado, em funil, infundibuliforme ou pectus escavatum
  • Cariniforme, pectus carinatum ou tórax de pombo
  • Cifótico
  • Escoliótico
  • Cifoescoliótico
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8
Q

Como pode ser caracterizado o ictus cordis?

A

Em relação a amplitude, localização, diâmetro e duração

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9
Q

Como é a palpação facilitada do ictus cordis?

A
  • Paciente em decúbito lateral esquerdo
  • Pedir para o paciente prender a respiração depois de ter expirado completamente
  • Se o paciente possuir mamas que atrapalhem, pedir para deslocá-la para o lado
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10
Q

Como verificar bulhas palpáveis?

A

Comprimindo a parede torácica anterior nos focos de ausculta

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11
Q

Qual a importância de palpar a carótida simultaneamente à palpação das bulhas?

A

Para identificar o impulso ascendente

B1 é imediatamente antes do impulso e B2 imediatamente depois

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12
Q

O que são os frêmitos?

A

Sensação tátil gerada por vibrações produzidas no coração e vasos que correspondem aos sopros

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13
Q

Se forem encontrados frêmitos, o que deve ser feito imediatamente depois?

A

Auscultar a mesma área onde o frêmito foi encontrado

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14
Q

O que é a ISPEE e o que ela indica?

A
  • Impulso sistólico que movimenta uma área da parede torácica
  • Indica hipertrofia do ventrículo direito
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15
Q

Como é examinada a ISPEE?

A
  • Palpar o 3º, 4º e 5º EIC na borda paraesternal E com a ponta dos dedos em posição plana ou oblíqua em relação ao tórax
  • Observar se há o impulso que levante os dedos
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16
Q

Quais são os focos de ausculta e onde eles se localizam?

A
  • Aórtico (2º EIC linha paraesternal D)
  • Pulmonar (2º EIC linha parasternal E)
  • Aórtico acessório (3º EIC linha paraesternal E)
  • Tricúspide (4º ou 5º EIC linha paraesternal E)
  • Mitral (5º EIC linha hemiclavicular E)
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17
Q

O que é o ponto de Erb?

A

O foco aórtico acessório

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18
Q

Qual é o foco de ausculta que identificamos o ápice do coração?

A

Foco mitral

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19
Q

O que gera B1?

A

Fechamento das valvas atrioventriculares

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20
Q

O que gera B2?

A

Fechamento das valvas semilunares

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21
Q

O que é o desdobramento de B1?

A

Um assincronismo na contração dos ventrículos, comum em crianças e jovens

22
Q

Onde o desdobramento de B1 pode ser auscultado, se existente?

A

Área mitral e/ou tricúspide

23
Q

O que é o desdobramento de B2?

A

Um assincronismo no fechamento das semilunares

24
Q

Onde o desdobramento de B2 pode ser auscultado?

A

Na área pulmonar (focos aórtico e pulmonar)

25
Q

O que ocorre no desdobramento fisiológico de B2?

A

Aumento do retorno venoso para o coração direito durante a inspiração, que atrasa o componente pulmonar da B2 e diminui a passagem de sangue do átrio esquerdo para o direito

26
Q

O que ocorre no desdobramento paradoxal/invertido de B2?

A

Atraso no fechamento da valva aórtica, que aparece na expiração e desaparece na inspiração

27
Q

Por que ocorre B3?

A

Se deve às vibrações da parede ventricular durante a fase de enchimento rápido

28
Q

Em que situações B3 pode ocorrer?

A
  • Fisiológico em crianças e adolescentes

- Pode ocorrer em corações dilatados ou com redução da complacência

29
Q

Qual a situação de B3 em relação ao ciclo cardíaco?

A

Protodiastólico

30
Q

Qual a situação de B4 em relação ao ciclo cardíaco?

A

Telediastólico

31
Q

Como B4 se origina?

A

Da brusca desaceleração do fluxo sanguíneo na fase de contração atrial

32
Q

Em que situações B4 pode ocorrer?

A

Em corações hipertrofiados ou com baixa complacência

33
Q

O que são sopros?

A

Vibrações provocadas por alterações de fluxo sanguíneo

34
Q

Como os sopros podem ser classificados?

A
  • Fase no ciclo cardíaco
  • Localização
  • Irradiação
  • Intensidade
  • Timbre e tom
  • Características
  • Relação com respiração ou manobras
35
Q

O que identificamos com o diafragma do estetoscópio?

A
  • Sons mais agudos

- Sopros das insuficiências aórtica e mitral

36
Q

O que identificamos com a campânula do estetoscópio?

A
  • Sons mais graves
  • B3 e B4
  • Sobro da estenose mitral
37
Q

Quais são os possíveis sons sistólicos?

A

Clique mesossistólico, clique metálico e atrito pericárdico

38
Q

Quais são as características do sopro da estenose mitral?

A
  • Meso a telediastólico
  • Mais audível no foco mitral
  • Timbre alto
  • Ruflar grave em decrescendo
  • Mais bem auscultado com o paciente em decúbito lateral esquerdo, durante a expiração
39
Q

Quais são as características do sopro da insuficiência mitral?

A
  • Holossistólico
  • Mais audível: foco mitral
  • Irradia para axila esquerda ou borda esternal
  • Timbre médio a alto
  • Rude
40
Q

Quais são as características do sopro da estenose aórtica?

A

Sistólico

  • Mais audível: focos aórtico e aórtico acessório
  • Irradia para a base do pescoço
  • Timbre médio
  • Rude
  • Em crescendo-decrescendo
  • Mais bem auscultado com o paciente sentado e inclinado para frente
41
Q

Quais são as características do sopro da insuficiência aórtica?

A
  • Protodiastólico
  • Mais audível: focos aórtico e aórtico acessório
  • Timbre alto
  • Em decrescendo
  • Mais bem auscultado ao longo da borda esternal esquerda e no ápice, com o paciente inclinado para frente e prendendo a respiração após expirar
42
Q

Como se encontram as valvas cardíacas durante a diástole?

A
  • AV: abertas

- Semilunares: fechadas.

43
Q

Como se encontram as valvas cardíacas durante a sístole?

A
  • AV: fechadas

- Semilunares: abertas

44
Q

Como se comportam os componentes de B2 em relação à respiração?

A

Inspiração: aórtico e pulmonar se afastam

Expiração: aórtico e pulmonar se juntam

45
Q

Qual é a localização e o diâmetro de um ictus cordis normal?

A
  • 5º EIC linha hemiclavicular E

- 1-3 cm ou 2 polpas digitais

46
Q

Quais são os pulsos palpados no exame vascular periférico e suas localizações?

A
  • Temporal superficial: acima da articulação têmporomandibular, anterior ao trago
  • Carótida: terço inferior da artéria
  • Braquial: medial ao tendão do músculo bíceps braquial
  • Radial: face lateral da superfície flexora do punho, entre a apófise estiloide do rádio e o tendão dos flexores
  • Ulnar: face medial da superfície flexora do punho
  • Femoral: no ponto médio entre a EIAS e a sínfise púbica
  • Poplítea: região posterior do joelho, sendo palpada com as duas mãos
  • Tibial posterior: posterior ao maléolo medial
  • Pediosa dorsal: lateral ao tendão extensor do hálux
47
Q

O que se observa na inspeção dos membros superiores?

A

Dimensões, simetria, edema, padrão venoso e coloração da pele e dos leitos ungueais

48
Q

O que se observa na inspeção dos membros inferiores?

A

Edema, varizes, alterações na coloração, temperatura e lesões de pele

49
Q

Quais são os cuidados que devem existir no exame da carótida?

A
  • Auscultar anteriormente à palpação para verificar sopros. Se houver, não palpar
  • Palpar no terço inferior para não comprimir o seio carotídeo
  • Palpar uma carótida por vez, para não diminuir fluxo cerebral
50
Q

Como se realiza o teste de Allen?

A
  • A artéria radial deve ser ocluída pelo examinador
  • O paciente deve fechar o punho intensamente, abrir a mão, e observar a coloração da região palmar.
  • Repetir o teste ocluindo a artéria ulnar