ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Flashcards
Testa hipótese
Analítico
Gera hipótese
Descritivo
AGREGADO:
- Observacional + Transversal
- Observacional + Longitudinal
- Intervenção + Longitudinal
Ecológico
Série temporal
Ensaio comunitário (ex: vacinação)
INDIVIDUADO:
- Observacional + Transversal
- Observacional + Longitudinal
- Intervenção + Longitudinal
Transversal / Inquérito
Coorte e Caso Controle
Ensaio clínico
Níveis de evidência de Oxford
Ia) RS de ensaio clínico Ib) Ensaio clínico IIa) RS de coorte IIb) Coorte IIc) Ecológico IIIa) RS de caso-controle IIIb) Caso-controle IV) Série de casos V) Opinião de especialista
Graus de recomendação
A - átimo (benefício substancial)
B - bom (benefício moderado)
C - contra a oferta para todos (benefício pequeno)
D - de jeito nenhum
Gera suspeita, uso para planejar os serviços de saúde, usa dados secundários, determina a prevalência
Ecológico
Define risco, confirma suspeita, pode analisar várias doenças, FR pode ser raro, avalia incidência
Coorte
Estima risco, bom para doença rara e com longo período de incubação, pode analisar vários FR
Caso-controle
Viés de memória: o que é e a qual estudo está relacionado
O doente sabe informar mais sobre o seu passado do que o não doente
Caso-controle
Efeito hawthorne e placebo: o que são e a qual estudo estão relacionados
Hawthorne: comportamental
Placebo: psicológico
Ensaio clínico
Evita erro de intervenção
Grupo controle
Evita erro de seleção e confusão
Randomizado - deixa grupos homogêneos
Evita erro de aferição
Mascarado (cegamento)
Validade interna x externa
Interna: avalia qualidade da metodologia do estudo
Externa: avalia se os resultados encontrados podem ser extrapolados para a população
Fases clínicas do estudo
I) Segurança, farmacocinética / farmacodinâmica, poucas pessoas (não doentes)
II) Segurança, dose, eficácia, mais pessoas (doentes)
III) Efeitos colaterais a curto prazo, efetividade, comparação, publicação, permite comercialização
IV) Vigilância pós-comercialização, efeitos colaterais raros e a longo prazo
Medidas de frequência
Coorte / Ensaio: incidência
Transversal: prevalência
*Caso-controle não tem medida de frequência
Medida de associação do estudo transversal
Razão de prevalência (RP) = PE / PNE
*Pode usar OR
Medida de associação do caso-controle
Razão das chances (OR) = ad / bc (peixinho)
*Estima risco
Medidas de associação da coorte
RR = IE / INE RA = IE - INE RAP = (I na população - INE) / I na população
Medidas de associação no ensaio clínico
RR = IE / INE
RRR (EFICÁCIA) = 1 - RR
RAR (EFETIVIDADE) = maior incidência - menor incidência
NNT (EFICIÊNCIA) = 1 / RAR
Erro sistemático (viés) tipo 1 e tipo 2
Tipo 1 / alfa: falso positivo
Tipo 2 / beta: falso negativo
Tipos de erros sistemáticos (viés)
Seleção: colocar mais graves em um grupo
Aferição: esfigmo não calibrado, teste aplicado de forma diferente
Confusão: 3 fator associado tanto ao FR quanto à doença
Poucos erros sistemáticos indicam que o estudo é:
Válido / Acurado
Poucos erros aleatórios indicam que o estudo é:
Confiável / Preciso
Como diminuir o erro aleatório?
Aumentar amostra
p < 0.05 indica que
O estudo é confiável/preciso
Diferença estatística entre 2 estudos
NÃO pode ter SOBREPOSIÇÃO dos IC - isto é, um estudo tem que ter o IC SEMPRE maior que o outro estudo
Efetividade
Eficácia
Eficiência
Efetividade: mundo real
Eficácia: mundo ideal
Eficiência: custo-benefício
Superioridade
Não inferioridade
De equivalência
Superioridade: superior ao tratamento padrão
Não inferioridade: não é pior que o tratamento padrão, mas aceita uma margem de inferioridade
De equivalência: igual ao tratamento padrão
Tipos de variáveis
QUALITATIVA/CATEGÓRIA
- Ordinal: tem ordem (ex: faixa etária, estadiamento, nível de escolaridade)
- Nominal: não tem ordem (ex: sexo, tipo sanguíneo, etnia)
QUANTITATIVA/NUMÉRICA
- Contínua: pode ter número fracionado (ex: altura, idade, temperatura)
- Descontínua: só números inteiros (ex: FC, FR, número de filhos)
Variável dependente x independente
Dependente: Doença
Independente: FR
Testes estatísticos
2 QUALITATIVAS: qui-quadrado
1 QUALI + 1 QUANTI: T de student
2 QUANTI: Pearson
Critérios de causalidade de Hill
Sequência cronológica / Temporalidade (principal)
Força da associação – RR
Relação dose-resposta / Gradiente biológico – quanto maior o RR, maior a associação
Consistência – outros trabalhos corroboram
Plausibilidade – explicação fisiopatológica
Analogia – situações parecidas
Especificidade – só causa essa doença
Coerência
Evidência experimental – muda o fator, muda a doença