Essencial Flashcards

1
Q

O que é a doença de cushing?

A

Adenoma pituitario que aumenta cortisol

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2
Q

Para diagnosticar Cushing primeiro excluimos causas iatrogenicas, depois necessitamos de resultado positivo em 2 dos seguintes testes:

A

-Cortisol U em urina 24h
• Cortisol salivar (colhido às 00h)
• Prova dexametasona (1mg PO às 23h e medição cortisol às 8h); positivo se >1.8 μg/dL
• Prova dexametasona (dexametasona 0,5mg q6h durante 48h); positivo se cortisol >1.8
μg/dL

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3
Q

Após verificar hipercortisolismo qual o proximo passo no diagnóstico de Cushing, com que exames?

A

Etiologia
medir ACTH
ACTH- Independente (ACTH < 5pg/mL)
Dependente se >15

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4
Q

Causas de hipercortisolismo ACTH independente

A

Adenoma SR
Hiperplasia Bilateral
Carcinoma SR

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5
Q

Se hipercortisolismo ACTH dependente qual o proximo passo para perceber a fonte da hormona
Quando fazemos o teste do cateterismo dos seios petrosos

A

Teste CRH 100ug IV (↑ACTH>40% 15-30 min + ↑ cortisol >20% 45- 60min)
Teste dexametasona alta dose (2mg q6h durante 48h): positivo se supressão cortisol >50%

Se negativos significa que a produção de ACTH não respeita mecanismos de feedback
Produção ectópica de ACTH

teste do cateterismo dos seios petrosos: feito quando fazemos os 2 testes acima e temos resultados discordantes, ficando na dúvida se a produção de ATCH é ou não ectópica

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6
Q

O que ter em conta ao remover adenoma da suprarenal que ta a causar hipercortisolismo?

A

Cirurgia pode levar a supressão temporária do eixo, pelo que deverá ser iniciada hidrocortisona

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7
Q

Se muito sintomaticos antes de cirurgia que agentes se pode usar no hipercortisolismo?

A

Metirapona, cetoconazol,

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8
Q

Como é feito o Rastreio perante uma suspeita de Hiperaldosteronismo primário?

A

Rácio aldosterona-renina (RAR) e aldosterona

Hiperaldosteronismo primário ↑rácio aldosterona/renina ↑aldosterona
Positivo se RAR>20 ng/dL/ng/mL/hr (quem domina o mecanismo é aldosterona (A/R) e aldosterona > 15 ng/dL

Hiperaldosteronismo secundário ↑ Ald e ↑ Ren
(Ex: estenose da artéria renal; DRC; tumor secretor de renina)

Pseudo- hiperaldosteronismo ↓ Ald e ↓ Ren
(Esteródeis com efeito MC que não aldosterona; ex: SAME; Hiperplasia congénita SR,…)

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9
Q

Perante suspeita de hiperaldosteronismo primário, com RAR (racio aldosterona/renina positivo e ↑ aldosterona.
Qual é por fim o teste confirmatório?

A

Confirmação do diagnóstico:
infusão salina IV (2L soro fisiológico IV durante 4h) ou
sobrecarga oral de Na+ ou
fludrocortisona

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10
Q

Após confirmar o hiperaldosteronismo primário é realizada uma TAC das suprarenais para decidir a abordagem.
Se hiperplasia bilateral, mais comum (60-70%) a abordagem não é cirurgica mas sim qual?

A

Tratamento médico: Eplerona ou Espirolactona
antagonistas MC

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11
Q

Após confirmação de adenoma unilateral da suprarenal comi causa de hiperaldosteronismo qual a abordagem?

A

Se <40 anos e candidato cirúrgico: adrenectomia unilateral

doente >40 anos, lesão unilateral
lesões não identificadas na TC e doente candidato cirúrgico

Cateterismo Seletivo das veias SR
- medir aldosterona e cortisol de cada veia e verificar se uni ou bilateral

unilateral:Adrenalectomia unilateral
bilateral: Eplerona ou Espirolactona (antagonistas MC)

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12
Q

A nivel analítico o que faz logo pensar em hipocortisolismo primário (Addison) vs Secundário?

A

Primário: Défice GC, MC e Androgénios
Secundário: Somente défice GC e Androgénios! (regulação ACTH)

Lembrar tamben que primario tem brinze por aumento de ACTH

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13
Q

O que fazer perante suspeita de falencia suprarenal aguda?

A

Não atrasar tratamento!
Medição de cortisol, ACTH, aldosterona e renina em amostra de plasma isolada
seguida de tratamento (hidrocortisona (100 mg IV bolus) e soro fisiológico seguida de 100-200mg IV em 24h
- Substituição MC: começar quando dose hidrocortisona <50mg

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14
Q

Perante suspeita de Insuficiência suprarenal crónica ou aguda em doente estabilizado
Diagnóstico

A

Confirmação diagnóstico: Cortisol < 18 ug/dL
(Cortisol Plasmático 60 min após 0,25 mg cosintropina < 18 ug/dL)

Medir para diagnóstico diferencial:
ACTH; aldosterona plasmáticas; renina;

ISR 1a ↑↑↑ACTH. ↓Aldosterona ↑↑↑Renina
ISR 2a. N/↓ ACTH. N Aldosterona N Renina

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15
Q

Perante Insuficiencia supra renal primário - ↑↑↑ACTH. ↓Aldosterona ↑↑↑Renina
Como proceder a diagnóstico diferencial

A

Anticorpos anti-suprarenal
Positivos
• Adrenalite auto-imune
• Síndromes Poliglandulares auto-imunes

Negativos
• TC Supra-Renal: exclusão hemorragia, infiltração ou massas.
• Outros exames: raio-x tórax- tuberculose; 17OHP sérica; se homens, medição AGCL
Pos-parto: Friderichsen Waterhouse

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16
Q

Perante Insuficiencia supra renal secundária - N/↓ ACTH. N Aldosterona N Renina
Como proceder a diagnóstico diferencial?

A

RM pituitária

Positiva: Lesão Hipotalamo- hipofisária
Negativa:
• Uso de GC exógenos? Trauma CE?
• Considerar défice isolado ACTH

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17
Q

Qual o tratamento da doença de Addison?

A

Tx vitalício
Glucocorticoides - hidrocortisona
+
Mineralocorticoides- fluodrocortisona

Pode ser necessário substituir androgeneos tambem

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18
Q

Qual o mecanismo de Hipoaldosteronismo hiporeninémico?
Tratamento

A

↓ secreção renina leva a:
HiperK+
Hipovolémia
Acidose Metabólica hiperclorémica

Tratamento:
- Fludrocortisona +/- midodrina (vasoconstritor usado na hipotensão ortostarica)

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19
Q

O que está incluindo no MEN2A e MEN2B?

A

MEN 2A
carcinoma medular da tiróide
HiperPTH
feocromocitoma
• MEN 2B
carcinoma medular da tiroide
feocromocitoma
outras alterações - neuromas mucosos/habito marfanóide

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20
Q

Patologias a que está associado o feocromocitoma

A

• MEN 2A
• MEN 2B
• Neurofibromatose
• Doença Von-Hippel-Lindau
• Esclerose Tuberosa

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21
Q

Como diagnosticar feocromocitoma

A

Rastreio: Metanefrinas URINÁRIAS ou Séricas

Confirmação: Metanef. séricas 3x LSN e/ou Metanef. Urinárias 2x LSN

Tumor produtor de catecolaminas confirmado
Localização lesão:
1a linha - TC Supra-Renais com contraste ——–> Feocromocitoma
2a linha - Cintigrafia 131 IMIBG; PET; Octreótido ou RM abdominal (ponderação em T2)——–
———>Feocromocitoma de pequenas dimensões ou paraganglioma

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22
Q

No pre-operatorio de feocromocitoma como se deve proceder?

A

Pré-operatoriamente devem fazer:
- Bloqueio α: fenoxibenzamina 1-2 semanas antes
- Bloqueio β: antes e depois da cirurgia

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23
Q

O que fazer perante um incidentaloma da Supra-Renal
(Massa SR >1cm descoberta acidentalmente)

A

Saber se funcionante ou maligno
Funcionante?
Se clinica - testar possivel hormona em excesso
Sen clínica:
• Sem HTA: rastrear S. Cushing e Feocromocitoma
• Com HTA: rastrear as de
cima + hiperaldosteronismo

Se suspeita carcinoma SR: hormonas sexuais e percursores esteróides
Sugestivo de malignidade, se:
• Lesão unilateral >4cm
• Margens irregulares
• Atenuação >20 HU
• Wash-out contraste <40%

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24
Q

Se carcinoma medular da tiroide é importante testar…

A

Mutações RET e excluir feocromocitoma

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25
Fnab de nodulo da tiroide se...
>1cm e suspeito
26
Tratamento do adenoma toxico
pequeno- iodo radioativo jovens ou grandes - lobectomia + istemectomia
27
Qual a mutação que se presente no carcinoma papilar da tiroide indica agressividade?
BRAF V600E
28
O que se ve na histologia do carcinoma papilar da tiroide? Cirurgia
nucleos de orphan annie e corpos de psamoma met ganglionar multifocalidade comum Cirurgia: Total / quase total se >1cm Lobectomia se <1cm e sem risco
29
Carcinoma folicular
metastases à distancia na apresentação primeiro lobectomia a nao ser que seja logo sugestivo de neo e aí faz logo tiroidectomia (ou idosos com >4cm)
30
Indicações para RAI
Tiroidectomia + mtx à distância tumor +4cm extensão extratiroideia
31
Follow up de carcinoma diferenciado da tiroide
Tg e anti-Tg inicialmente anual Eco cervical: 6 e 12m- depois anual entre 3 a 5 anos
32
Carcinoma medular da tiroide
Origem: Celulas C ou parafoliculares secreta calcitonina (followup) e CEA Rastreio: mutacao RET feocromocitoma Hiperparatiroidismo TT: tiroidectomia total + dissecao ganglionar central
33
Gestao de alterações tiroideias por toma de amiodarona
Hipotiroidismo- Não é necessario suspender - dar levotiroxina Tirotoxicose - suspender Tipo 1- doenca tiroideia de base em que ha hipertiroidismo por ingestão de iodo Tipo 2- Sem doenca, tiroidite destrutiva dose dependente
34
Distensão venosa e dispneia agravada ao levantar os braços, como se chama este sinal e que significa?
Sinal de Pemberton- Bócio mergulhante
35
Analises com TSH N/aumentada e Hormonas tiroideias aumentas que significa?
Hipertiroidismo secundário tumor produtor de TSH -> RM hipofisária
36
Perante diagnóstico de hipertiroidismi primario que mcdt pedir?
cintigrafia
37
Hipertiroidismo com diminuição de tiroglobulina suspeitar de:
Tirotoxicose facticia
38
Tratamento de escolha na doença de Graves
Iodo Radioativo (piora orbitopatia) Tiroidectomia se mt grande Antitiroideus: idosos, gravidas e antes de outros tt
39
Como estão os valores do cloro e bicarbonato no hiperparatiroidismo primário?
cloro aumentado bicarbonato diminuído
40
Tratamento de Hiperparatiroidismo Primário, 1ra e segunda linha
1- Paratiroidectomia se sintomático 2- bifosfonados e cinacalcet
41
Por que mecanismo as doenças granulomatosas dao hipercalcemia? Como fica PTH
Aumentam conversao pra calcitriol, aumentam absorção intestinal de Ca e P -> Nefrocalcinose e IRenal PTH frenada
42
Farmacos que causam hipercalcemia
Tiazidicos Litio Estrogeneos Tamoxifeno
43
Em que pensar se aumento de cálcio sérico com calcio urinario diminuido?
Hipercalcemia Hipercalciuria familiar Nao requere tt
44
Quando tratar a hipercalcemia e como?
Se >14 ou quadro agudo muito sintomático soro isotonico diureticos de ansa (+se IR ou IC) calcitonina (hormona tiroideia com efeitos opostos a pth) bifosfonatos (iv ac zoledronico)
45
Quando tratar o Hipoparatiroidismo↓Ca, ↓PTH, ↓Vit D, ↑P
Tx (sintomas ou < 8 mg/dL): Cálcio + Vitamina D (forma ativa); se hipercalciúria adicionar diurético tiazídico
46
Em que consiste o pseudohipotiroidismo, como sao as analises?
resistência à ação da PTH - ↓Cálcio, ↑Fósforo mas ↑PTH IA – Osteodistrofia de Albright (resistencia a multiplas hormonas) →Tratamento igual ao hipoparatiroidismo
47
Diagnósticos diferenciais de hipocalcemia com aumento de PTH
-↓Calcidiol (vit d) -↑Potássio e ↑Creatinina - IRC -↑Potássio - Pseudohipoparatiroidismo (resistência a PTH) -↓Mg: Mal absorção, Alcoolismo (tambem pode aumentar PTH)- geralmente causa hipoparatiroidismo com resistencia à sua ação no rim e esqueleto
48
Formula do cálcio corrigido à albumina
Ca Corrigido= Ca sérico + 0,8*(4 - alb. sérica)
49
Como é a Cintigrafia na Tiroidite?
Hipocaptação
50
Em que consiste a Tiroidite Subaguda/ De Quervain? Sintomas e tratamento
Pode ser viral ou granulomatosa Febre, dor cervical, tiroide aumentada Pode ser precedida por sintomas respiratórios 3 fases: 1.tirotoxicose 2.hipotiroidismo 3.eutiroidismo Análises: ↑VS ;↓Captação de iodo; Leucocitose; Ac's Negativos Tx: Aspirina/AINEs, Levotiroxina
51
Como é a tiroide de uma tiroidite de hashimoto?
Bocio nao doloroso nodular
52
Como se manifesta e diagnostica uma Tiroidite supurativa aguda?
infeciosa: febre, eritema cutâneo cervical, dor – hemocultura/FNA
53
Quando se trata hipotiroidismo subclínico?
-TSH > 10 mU/L (2x) -TSH > 5mU/L + anti-TPO ou + bócio
54
Mody 1 is no fun, like...
MODY 3 is insulin free 1 e 2 respondem a sulfoniloreias
55
MODY 2 is the
best for you
56
If you have MODY5 your
kidney will die (quistos renais e malformações genitourinaria)
57
Características da Mody 4
Insulina >35 anos se homozigotico agenesia pancreatica
58
Quando suspeitar de LADA (Latent autoimune diabetes of the adult)?
Aparência de DM 2 e sem def absoluta de insulina Tem marcadores autoimunes de DM1 <50 anos mais magros AP ou HF de autoimunidade elevada probabilidade de progredir para dependencia de insulina a 5 anos
59
Quais os valores normais de glicémia
Glicemia <100 Hb glicada <5,7 PTGO às 2h de <140 140 a 200 é intolerancia à glicose >= 200 diabetes
60
Valores normais de PTGO nas gravidas
0h <92 1h <180 2h <153
61
Quais as indicações para rastreio a cada 3 anos de diabetes?
>45 anos IMC >25 +1 FR
62
Como fazer um esquema de insuliniterapia para DM1?
Começar com 0,2-0,6 U/Kg/dia Por norma passa a 0,4-1U/kg/dia com 50% na forma basal
63
Como se inicia insuliniterapia na DM tipo 2
Basal pode ser suficiente (senao adicionar posprandial) Inicialmente mais eficaz ao deitar - maior hiperglicemia em jejum na DM2 Iniciar dose baixa 5-15 U ou 0,2 U/Kg Ajuste: incrementos de 10% guiados pela glicemia em jejum
64
Quais os valores de alteração no perfil lipidico que conferem dislipidemia? Como se confirma diagnóstico
Colesterol total >200 LDL >130 Tg >200 2 determinações separadas em jejum com 4 semanas de intervalo
65
Quais as indicações e esquema de rastreio de dislipidemia?
-1 perfil antes dos 20 anos Em suma maioria reavaliar a cada 5 anos a nao ser que nao tenha fatores de risco nenhuns. São fatores de risco e indicações a partir dos 45 H ou 55 M ou se fumar, tiver hta ou historia familiar e tiver ldl <160 para requerir rastreio a cada 5 anos com ldl <130 tem de ter 2 fr Rastrear anualmente se >130 e 2FR ou LDL <100 e doenca coronaria ou equivalente - Rastrear a cada 5 anos se: a) LDL <160 e =<1 FR b) LDL <130 e >=2FR -Rastreio anual a) LDL 130-150 e >=2FR b) LDL <100 e doenca coronaria ou equivalente Fatores de risco: - ♂ >45A; ♀ >55A - Hx familiar dça coronária prematura 1oG: ♂ <55A; ♀ <65A - Tabagismo - HTA
66
Tratamento para a hipercolesterolémia, alvo e inicio de medicação em doentes com 1 FR 2 FR Doença coronária ou equivalente
Basicamente medicar a partir de quando o valor nao esta no objetivo 1 FR objetivo: <160 2 FR objetivo: <130 Doença coronária ou equivalente objetivo: <100 (ou <70)
67
HDL baixo é fator de risco em particular para que
Doenca coronaria
68
A partir de quanto tratamos hipertrigliceridemia e como?
Medicar com fibratos a partir de 500 TG >200 mg/dL em jejum é anormal (TG 150-200 é borderline) ● Ponderar tx farmacológico se: risco dça coronária ou pancreatite - >500 mg/dl: fibratos, óleo de peixe ou ácido nicotínico - <500 mg/dl: estatinas são 1a linha ● Dieta e exercício físico p/ todos! - Restrição gordura (<10%) é essencial - ↓ Álcool (1-2x/sem) e hidratos de carbono e ↑ Fibras
69
Valores normais IMC Perimetro abdominal Recomendado de consumo de sal
IMC 18,5-25 Perimetro abdominal H =<94 Perimetro abdominal M =<80 Recomendado de consumo de sal: <5,8g/dia
70
Qual o alvo das estatinas e após quanto tempo avaliar os efeitos do tratamento?
Inibição da HMG-CoA redutase Avaliar efeitos 1-2meses
71
Quais os efeitos adversos das estatinas?
Miosite (↑ risco se combinação com ácido nicotínico ou fibratos) Potenciar efeitos da varfarina Toxicidade hepática e muscular (dose)
72
Efeitos adversos do ezetimibe
↑ Transaminases ↑ Risco cancro
73
Os sequestradores de ácidos biliares (Colestiramina) podem ser usados de modo isolado se dislipidemia ligeira como alternativa a estatinas. Quais os seus efeitos adversos? CI
CI: Hipertrigliceridemia EA: Alt função hepática e sintomas GI: náuseas, cólicas e distensão abd Podem interferir na absorção de varfarina e levotiroxina Esteatorreia e ma absorcao das vitaminas ADEK Aumentam VLDL e Triglicéridos por estimulo hepático
74
Em que casos na dislipidemia se pode optar por fibratos? Efeitos adversos
Fibratos: Gemfibrozil e Fenofibrato ↓ Eventos CV se TG >200 e HDL <40 EA: Litíase biliar - Tg vao para a bílis Toxicidade hepática e miosite Interferem c/ metabolismo da Varfarina
75
Qual o principal efeito no perfil lipidico do ácido nicotinico (niacina) Usos e Efeitos adversos
Agente preferido para ↓Lp(a) Usos: dislipidemia refratária, Hipercolesterolemia familiar, excesso de Lp(a) EA: Ototoxicidade Nefrotoxicidade Hepatotoxicidade Hiperuricemia Hiperglicemia e flushing (↑Pg trata-se com aspirina)
76
Qual o tratamento da hipercolesterolemia familiar homozigótica?
LOMITAPIDA e MIPOMERSEN ↓ Apo B e LDL (até 50%) Lomitapide: Toxicidade hepática Mipomersen: sintomas tipo gripe, reação no local da injeção e toxicidade hepática
77
Quando nao estamos no alvo do colesterol quando comecamos com medidas de estilo de vida e quando com estatinas?
Risco CV moderado ou baixo - intervencao no estilo de vida - insuficiente inicia sinvastatina Risco CV alto ou muito alto - inicia logo estatina eg. sinvastatina 40 pode ir ate dose max tolerada trocar por estatina mais potente combinar com ezetimiba , resina trocadora de iões ou niacina
78
Indicações para dar logo estatinas ao diagnóstico de dislipidemia:
LDL >= 190 Tg >880 (fibratos) risco CV alto ou mt alto: Doença aterosclerotica estabelecida doente com 40-75 anos com LDL 70-189 e diabetes complicada ou score superior a 7.5
79
CT e LDL mt elevados A Formação de placas incluindo Xantomas tendinosos (+ de Aquiles) É sugestivo de...
Hipercolesterolémia Familiar AD (dislipidemias mais graves) ou Deficiência Familiar ApoB100 AD
80
Qual a mutação na hipercolesterolémia familiar AD Como é o perfil lipídico da doença DDx principal
Ambos com xantomas dispersos e xantomas tendinosos (+Aquiles) Homozigotica (rara) Hipercolesterolemia desde o início da vida CT 600-1000 e LDL 550-950 - TG e HDL são normais Forma heterozigótica - CT >300-600 e LDL 250-500 mg/dL - Dça coronária prematura (♂<45A e ♀ <55A) Deficiência familiar de ApoB100- mt parecida mas menos grave
81
Doente cuja Tx ↓ colesterol falhou Hx familiar ou pessoal de dça aterosclerótica prematura sem dislipidemia Em que doença pensar?
Aumento da Apo100
82
Doente sem xantomas ou xantelasmas com: Colesterol total >250 mg/dL + Triglicerídeos >175 mg/dL ou HDL <35 mg/dL Diagnóstico mais provável
HIPERLIPOPROTEINEMIA COMBINADA FAMILIAR
83
Doente com xantomas nas pregas palmares e CT 300-400 e TG 300-400 mg/dl
DISBETALIPOPROTEINEMIA FAMILIAR
84
Quais as 2 patologias que podem cursar com S. quilomicronemia: - HiperTG marcada >1000?
DEFICIÊNCIA DA LÍPASE DE LIPOPROTEÍNAS DEFICIÊNCIA DE APOLIPOPROTEÍNA C-II
85
Como é o painel analítico da Hipertrigliceridemia familiar?
Hipertrigliceridemia 200-500 HDL <35 LDL normal
86
Doente com disfunção sensoriomotora, ataxia, nistagmo, IC, confusão (Beriberi). Qual o défice?
Défice tiamina (B1)
87
Doente com dermatite, diarreia, demência (Pelagra) Qual o défice?
→Défice niacina (B3)
88
Doente com hiperqueratose folicular, hipovisão noturna Qual o défice?
→ Défice vit. A
89
• Perda de apetite, dermatite, perda capilar. Qual o défice?
→ Défice zinco
90
O que pode causad o défice de selénio?
• Dores musculares, IC
91
Quais as nossas necessidades energéticas e proteicas diárias?
Energéticas Saudáveis: 20-25 kcal/dia/kg de peso seco ou peso ideal Para replecao podemos ir ate 35 dia, na UCI baixamos para 15-20 Proteicas Adultos saudáveis: 0,8 g/kg/dia Doentes catabólicos c/ FR normal: 1,5 g/kg/dia Devem ser ↓ se disfunção renal sem diálise ou hiperbilirrubinemia
92
É critério positivo para síndrome metabólica perímetro de cintura de...
♂ >94 cm ♀ >80cm
93
De que forma o aumento de peso e gordura visceral levam a insulimoresistencia?
↑ Leptina (apetite) ↓ Adiponectina (sensibilidade a insulina)
94
Quais os 2 sintomas preponderantes na mutação do gene da leptina?
- Obesidade acentuada desde a infância - Perda do padrão circadiano
95
Como se calcula e define obesidade androide?
Perimetro da cintura/ P anca ♂>1 ♀>0,8
96
Numa doente com IMC 25-29.9 se co-morbilidades ou IMC > 30, que tratamento se recomenda? Perder que % de peso?
Perder 5% do peso, dieta, exercício Intervenções cognitivo comportamentais e educação
97
A partir de que IMC há indicação para farmacoterapia? Com o que?
IMC 27-29.9 se co-morbilidades IMC > 30 Farmacoterapia: Orlistat: ↓↓Peso + Controlo glicemico e lipidico EA: Sintomas GI ++, colelitíase Suplementar com vit ADEK Liraglutide: SC; Atrasa esvaziamento gástrico e dá saciedade precoce EA: Sintomas GI Bupropiona/Naltrexona: EA: náuseas, cefaleias, obstipação, tonturas, vómitos e boca seca CI: HTA descontrolada e epilepsia Fentermina, Lorcaserina
98
Quais as indicações para cirurgia bariátrica? Quais as opções?
IMC 30-40 + DM ou S. metabólico IMC ≥ 40 Tecnicas Mistas: Bypass gástrico ++ (Remissão da DM2 freq) Sleeve gástrico (+ simples) Restritivas: Gastroplastia vertical banda (raramente usada) Banda gástrica ajustável laparoscópica Malabsotiva: Derivação biliopancreática
99
Que tipo de insulina são as: Lispro Aspart Glulisina
Rápida - 2-4h Tomar 10 min antes da refeição Se ingestão imprevisível após
100
3 insulinas de ação rápida e 1 de Ação curta
Rápida Lispro Aspart Glulisina curta- regular
101
A NPH é uma insulina... Tomada ---- antes sas refeições
Intermedia 10-16h geralmente tomada 2x dia 30-45 antes das refeições
102
A glargina e a detemir sao insulinas de que tipo? E a degludec?
Longa Glargina - 20-24h Detemir- 12-24h A Degludec é extra longa (36h?)
103
Quais os principais efeitos adversos da metformina?
EA: Acidose lática Stx GI ↓Peso Contraindicações: DRC (<45 diminuir, suspender se <30) Doença Hepática; parar antes de contraste iodado
104
Exemplos de sulfonilureias EA CI Interações
1ra geracao Cloropropamida Tolbutamida 2nda geracao Gliburida Glimepirida Glipizida EA: Hipoglicemia ↑peso Agranulocitose, hemólise CI: Doença CV severa Obesidade (idosos- risco hipoglicemias!) Interações: -alcool -varfarina -aspirina -cetoconazol
105
Inibidores da DPP4 Exemplos EA CI Interações
-gli- Saxagliptina Sitagliptina Linagliptina Muito bem tolerados, lonagliptina não precisa de ajuste na função renal EA: Stx GI Pancreatite CI: D. Hepática Pancreatite MEN Carcinoma medular da tiroide
106
Agonistas GLP-1 Benefícios Exemplos EA CI
Melhor escolha no doente com Doença cardiovascular arterosclerotica Exenatido Liraglutido Albiglutido EA: Stx GI Pancreatite ↓Peso CI: Alt. GI pré-existentes
107
iSGLT2 Benefícios Exemplos EA CI
Melhor escolha em caso de insuficiência cardiaca e insuficiência renal Canagliflozina Dapagliflozina Empagliflozina EA: ↑ risco ITU e vaginais Cetoacidose diabética euglicémica Poliúria, desidratação diminui peso CI: DRC ITU recorrentes
108
Tiazolidinedionas (PPAR-y) farmaco EA CI
Pioglitazona Rosiglitazona ↑peso Edemas Falência cardíaca Osteoporose Cancro da bexiga CI: ICC (III e IV) doenca hepatica
109
Como iniciar terapeutica na diabetes tipo 2 No doente com até 250 >250 >300 ou sintomas
até 250 1 ADO >250 2 ADO >300 ou sintomas poderá ser boa opção começar insulina
110
Como se inicia metformina?
Titular dose a cada 2 semanas até um máximo de 2g/dia
111
Que tipo de medicamento é a tolbutamida?
Sulfonilureia
112
Que tipo de medicamento é a sitagliptina?
Inibidor da DPP4
113
Que tipo de medicamento é a glipizida?
Sulfonilureia
114
Que tipo de medicamento é a gliburida?
sulfonilureia
115
Que tipo de insulina é a Detemir?
Longa
116
Que tipo de insulina é a Aspart?
rapida
117
Que tipo de insulina é a Lispro?
rapida
118
Que tipo de insulina é a Glulisina?
rápida
119
Que tipo de insulina é a Glargina?
longa
120
Que tipo de insulina é a regular?
curta
121
Que tipo de insulina é a NPH?
intermédia
122
Que tipo de fármaco é a sitagliptina?
Inibidor da DPP4
123
Que tipo de farmaco é a pioglitazona?
Inibidor do PPAR-y
124
Como está o sódio na cetoacidose diabetica?
baixo 125-135 secreção de adh e diluição
125
Como está a glicemia, Ph e HCO3- na cetoacidose diabetica?
glicemia >250 Ph< 7,3 HCO3- <18
126
Abordagem da cetoacidose diabetica e no coma hiperglicemico hiperosmolar
Gasimetria e Medir corpos cetonicos TT: Insulina (não iniciar se K+<3,3) - manter insulina até resolução da acidose Na+ 0,9% 2-3L/ 1-3h (fluidoterapia) depois passar a 0,45% K+ (não iniciar se K+>5,2) Glicose quando se chega aos 250 - iniciar 0,45% Nacl + 5% glucose HCO3- (se pH<7,0- risco de edema cerebral sobretudo em crianças) Nota: hiperglicemia -> glicosuria -> diminuicao do volume e taquicardia
127
Na abordagem da cetoacidose diabetica qual o target de glicose?
150-200
128
Quais os Ddx de cetoacidose diabética
cetose por jejum prolongado cetoacidose alcoolica (HCO3- > 15) outras causas de acidose com aumento de anion gap
129
Qual a causa mais comum de coma hiperglicemico hiperosmolar?
desidratação severa com azotemia prerenal por hipoperfusao renal
130
No coma hiperglicemico hiperosmolar como está o Na+ e K+?
Risco de hipok+ Há HiperK+, não pela acidose, mas sim por ↑osmolaridade (k+ sai das células). No entanto, há↓ K+ total corporal por ↑excreção renal. HipoNa dilucional (aumento da ADH)
131
Rastreios na diabetes
Desde diagnóstico na DM2. Após 5 anos na DM1 -Exame oftalmológico anual (avaliação oftalmologista) -Rastreio nefropatia diabética anual: albuminúria e creatinina plasmática -Rastreio neuropatia periférica anual (exame do pé) -Vacinação: pneumocócica e gripe -Monitorização e controlo: TA e perfil lipídico
132
Qual a mononeuropatia diabetica mais comum?
III par craniano -> diplopia
133
Repetir rastreios de HTA quando
<120 a cada 5 anos <130 a cada 3 anos normal alta 130-140 anual
134
Tratamento de HTA grau I 140-159/90-99
Comecar logo tratamento se alto ou muito alto risco Se baixo moderado: 3 a 6 meses de mudancas de estilo de vida e deps farmacos se nao controla
135
Doente com tensao alta normal 130-139/85-89 Quando medicar?
Se muito alto risco cardiovascular
136
Que 2 antihipertensores nao misturar
bloqueadores dos canais de calcioe b bloquers
137
Alteracao na medicacao da HTA quando doente passa a TFG <30
Trocar diuretico tiazidico por de ansa
138
Quando suspeitar de HTA renovascular após iniciar IECA/ARA?
Aumento superior a 50% da crestinina na primeira semana
139
Doente com HTA renovascular mulher com menos de 50 anos, desconfiar de...
displasia fibromuscular
140
Definicao de urgencia/emergencia hipertensiva e tratamento
>=180/>=120 Emergência se lesao de orgao e tratamento iv Urgencia sem lesao (assintomaticos, excepto cefaleia ligeira) tratamento oral com followup em ambulatorio
141
Tratamento de Emergencia hipertensiva
Monitorizacao hemodinamica (considerar UCI) Labetalol e Nicardipina - quase tudo Nitroprussiato e Nitroglicerina - edema agudo do pulmão Na disseçao aortica preferimos esmolo ao labetalol Reduzir 10-20% na primeira hora e 5-15 nas proximas 23 Excepto - descer rapido Hemorragia intracerebral e Disseção aguda da aorta
142
Qual o sinal de TEP no ECG
S1Q3T3
143
Qual a definição de Síndrome Metabólico?
>=3 P. Abdominal: H >102 M >88 Triglicéridos: >= 150 HDL: H =<40. M =<50 TA >=130/85 Glicemia em jejum >= 100-110 (Valores normais sob farmacoterapia nao esclui FR)
144
Classificar gravidade da angina
I a IV I- esforco vigoroso II- andar ou subir escadas rapidamente III- 1 lance de escadas ou 100-200m no mesmo plano IV- todas as atividades podendo ou nao aparecer em repouso
145
Distinguir angina típica, atípica e dor nao anginosa
3 caracteristicas: Desconforto retroesternal Provocada por esforço ou Stress Alivia com repouso e/ou nitratos após minutos 3: típica 2: atípica 1: nao anginosa
146
Angina estável Causa e tratamento
É uma coisa que o doente tem quandi faz x esforço/stress Não é uma coisa aguda Obstrução >= 70% de artéria coronária por aterosclerose Prevenção: Aspirina + Estatinas (+IECA/ARA se HTA) Alívio: Nitroglicerina sublingual + B-bloq/BEC DHP (BEC se FC baixa ou CI B-Bloq) ± ICP/CABG
147
Angina de Prinzmetal Características Diagnostico Tratamento
Angina sem provocação em repouso, causada por espamos coronarios Doente sem FRCV (Exceto Tabagismo!) Dx: Angiografia Pode ter supra ST durante a dor, bloqueio AV e arritmias ventriculares Tratamento: Aguda: Nitratos Crónica: Nitratos orais + BECs B-bloq agravam! (↓vasodilatação) Se ǿ resposta: PCI
148
Sindromes coronários agudos sao 3, diferenças entre: Angina Instável Enfarte sem supra ST Enfarte com supra ST Nota: Angina estável não é um síndrom coronário agudo!
Angina Instável: Marcadores negativos e alterações ligeiras do ecg, pode ter infra ST durante angina Enfarte sem supra ST: marcadores de necrose (troponinas) mas com infra ST ou outras alterações inespecíficas do ECG Enfarte com supra ST: Troponinas + Supra
149
Angina instável Quando suspeitar? Causas
Dura 5-10 minutos (Alivio c/ repouso ou nitroglicerina) ↑ freq, duração ou gravidade da angina Angina de novo ou agora em repouso ou c/ atividade leve Geralmente ha rutura de placa que agrava estenose coronária prévia
150
Tratamento da angina instável
Tx anti-isquémico: Estatina + Aspirina e Clopidogrel + Heparina ou HBPM Inibidores Glicoproteína IIb/IIIa B-bloqueantes IECA
151
Dor torácica aguda sem supra ST e sem troponinas, Management
Se PPT baixa e dor >6h AngioTC coronária - Alto valor preditivo negativo Dor ha <6h e segunda repetição de troponinas à 3h também negativa PPT intermedia - prova de esforço Se positiva fazer angiografia coronária invasiva
152
Gestão de enfarte sem supra ST
Troponinas + Se muito alterado e clinica faz logo tt invasivo Senao repete às 3h Troponinas aumentam: T invasivo Troponinas sem alterações - diagnósticos diferenciais: Espasmo esofagico Dor musculo esqueletica Pneumonia Trauma
153
Gestão de doente com dor no peito aguda e hemodinamicamente instável
Angiografia, serve para varios ddx EAM TEP Disseção da aorta
154
Num enfarte qual é um outro equivalente de supra ST?
Bloqueio completo de ramo esquerdo de novo
155
Qual o tratamento de um enfarte? Com ou sem supra
DUPLA antiagregação plaquetária + Tx anti-isquémica + Anticoagulação + O2 + Estatinas altas doses 1.DUPLA antiagregação plaquetária AAS + TICAGRELOL (ou clopidogrel ou prasugrel) 2.Tx anti-isquémica • Nitratos • β-Bloq ou BECs CI: IC; DPOC grave; Hipotensão; Bradicardia 3.Anticoagulação: • HNF (EV) – Se CABG • HBPM (subcutânea) • Fondaparinaux • Bivalirudina – Se PCI Manter até revascularização ou 8 dias 4.O2 5.Estatinas altas doses
156
Tratamento específico de enfarte com supra ST
TX REPERFUSÃO - PCI ++ - Fibrinólise→Se sem PCI em <2h (tem de ter tensao <180/110) Sintomas >12h não
157
Supra ST entre V2 e V6 é?
Enfarte anterior
158
2 MCDTs a pedir no internamento de doente com enfarte
Monitorização ECG - arritmias nas primeiras 48h Eco TT- avaliar fração de ejeção pré-alta
159
Indicações para CDI pós enfarte
-Arritmias ventriculares tardias (TV e FV) (>48h pos enfarte) - Assintomáticos com FE < 30% aos 40 dias pós-EAM - IC sintomática com FE < 35% aos 40 dias pós-EAM -TV não mantida por enfarte prévio -FEVE <40% e TV mantida/FV induzíveis no estudo eletrofisiológico -TV
160
Até quando dupla antiagregacao pos enfarte?
Aspirina vitalicia Clopidogrel 1 ano
161
Suporte avançado de vida algoritmo Partindo de ritmo desfibrilhavel (sincr TV monomorf. e ass. TV polimorfica/FV) Nao desfibrilhavel
Paragem cardio respiratoria -> comecar SBV+ dar oxigenio e ligar monitor -> chocavel, chocar-> 2min SBV e colocar acesso IV-> chocar -> 2 min de sbv e adrenalina a cada 3-5min-> chocar-> SbV + amiodarona Em suma: Começar logo por fazer SBV, de 2 em 2 minutos verificar se chocavel e chocar No primeiro choque falhado por acesso IV No segundo choque falhado iniciar adrenalina 1mg/ev a cada 3-5min No terceiro choque falhado tentar amiodarona (lidocaína) se Taquicardia Ventricular polimorfic dar Sulfato de Mg Doente que parte de ritmi nao disfibrilhavel (assistolia ou atividade eletrica sem pulso) Começar SBV -> ver se chocavel - nao Após verificar que nao disfibrilhavel -> SBV 2min e colocao de acesso e administrar adrenalina a cada 2-3min A cada 2min de SBV para e avaliar se chocavel
162
O que dar em específico numa paragem cardiorespiratória num doente em bradicardia?
Atropina 1mg I.V ou Pacing externo ou interno
163
O que é a trombofilia do fator V Leiden?
Resistencia à proteina C ativada
164
Alteração do tempo de coagulação no SAF?
aumento do APTT
165
Suspeita de TEP com instabilidade hemodinamica
HNF IV Ecocardiografia Se disfunção do VD -> Reperfusao (Fibrinólise- rtPA) Se fibrinolise cintraindicada ou falhou -> Embolectomia cirurgica ou tt percutaneo por cateter
166
Gestao de doente com suspeita de TEP com estabilidade hemodinamica
Calcular risco - Wells ou Geneva Se risco medio-alto ou alto começar anticoagulação Angio-TC confirma (se p baixa e fez d dimeros e deps angiotc tambem foi positiva iniciamos aqui a anticoagulação)
167
Contraindicacoes para NOACs:
Insuf Renal Grave Gravidez e lactação SAF
168
Quanto tempo de anticoagulaçao de TEV provocada ou com Fr reversível?
3 meses
169
Como distinguir ulcera venosa de arterial?
Venosa é acima do maleolo medial e arterial é mais na face lateral do pé ou dedos (lateral) ou dorso do pé arteriais são mais dolorosas venosas são mt associadas a lipodermatoesclerose
170
Diferença entre Dispneia Paroxistica Noturna e Ortopneia
A DPN é mais precoce e deve-se à reabsorção do edema -> aumento do retorno venoso -> congestão pulmonar-> mantem-se com elevacao e deitado (tem dispneia, tosse e sibilos, que acordam o doente 1-3h apos adormecer) A ortopneia é mais tardia- dispneia e tosse noturnas aliviam ao sentar, congestao pulmonar
171
O que é o pulsos alternans e é patognmonico de que?
variação de amplitude do pulso a cada batimento Disfunção grave do Ventrículo Esquerdo!
172
O que significa S3, S4 e P2 acentuado
S3- Rápida desaceleração do fluxo da aurícula para o ventrículo rígido S4- Disfunção diastólica P2 acentuado- HTA pulmonar
173
MCDTs diagnósticos de IC
EcoTT! ECG Raio-X torax O gold standard para avaliacao da massa e volume é a RM
174
Tratamento da IC aguda
Oxigenio suplementar (sempre) Diuretico de ansa EV Se preciso aumentar perfusao: Nitroglicerina: diminui a precarga por venodilatacao Nitroprussiato: diminui pos-carga, HTA grave, Regurgitação
175
Doente com IC e subito agravamento de funcao cardiaca direita e melhoria da esquerda De que desconfiar?
Disturbio ventilatorio do sono ou complicação pulmonar (embolia ou hipertensao pulmonar)
176
Tratamento da IC crónica
IECA / ARNI (Lisinopril, etc Sacubitril / Valsartan) Beta-bloqueantes (Bisoprolol, Metoprolol, - Carvedilol) Antagonista Mineralocorecóide- Espironolactona Inibidores SGLT2 (Dapaglifozina, Empaglifozina) A seguir se sintomatico e Fc>70 Ivabradina Se nao, Digoxina Dispositivos: Cardiodisfibrilhador Fe<35 e QRS <130 Ressincronização Ritmo sinusal, Fe<35 e QRS >130
177
Pulso bifidus
Cm hipertrofica
178
Pulso parvus e tardus
Estenose aortica
179
Estenose aortica severa
Area <1 gradiente >40 v ejecao >4
180
Tratamento das patologias valvulares
Cirurgia 1ra linha estenose aortica insuficiencia aortica insuficiencia mitral VMPB (balao): estenose mitral
181
Vantagens de da tavi na estenose aortica (2nda linha)
implica protese biologica (maior desgaste) nao precisa de anticoagulacao se doente nao tiver condições cirurgicas
182
Indicações para substituição de valvulas
Estenose aortica: Sintomas (sugere estenose severa) ou FEVE <50% Insuficiencia aortica: severa e sintomatica ou FEVE <50% Estenose Mitral (reparar) : Sintomas, HTPulmonar significativa e FA de novo Insuficiencia mitral (reparação): Feve =<60%, FA de novo, HTP
183
Tratamento da insuficiência aortica aguda
Furosemida e Nitroprussiato de sódio - diminuir a pos carga
184
Sopros típicos das alterações valvulares
Estenose aortica: sistólico em crescendo-decrescendo no foco aórtico Insuficiencia aortica: Sopro protodiastólico decrescendo, aumentado em pé, anteflexão, em expiração máxima, no BORDO ESTERNAL (mais à esquerda na válvula em si; mais à direita na raíz da aorta); Estenose mitral: Estalido de abertura mitral seguido de rodado mitral - sopro mesotelediastólico: < intervalo entre S2 e estalido mitral, mais grave a estenose; ↑na expiração e decúbito lateral esquerdo, mais no ápex Insuficiencia mitral:Sopro holossistólico em plateau→mais no ápex, irradiação maior para axila e ou base do coração ↑ com a expiração (versus insuficiência da tricúspide que ↑com inspiração)
185
Tratamento de insuficiencia mitral aguda, ex enfarte (Sopro protossistólico em decrescendo)
Tratamento - Vasodilatadores: nitroprussiato de sódio ou hidralazina para diminuir pós-carga + Diuréticos se EAP - Balão de contrapulsão intraaórtico // CI na IAo Aguda - Cirurgia urgente, emergente se rotura do musculo papilar
186
Tratamento Pericardite vs Miocardite
Pericardite- AINES/AAS (ou colchicina) vs Miocardite- suporte de IC faz-se serologias viricas mas nao antiviricos
187
Agentes mais comuns na endocardite de valvula protesica
<60d: epidermidis e aureus >60d: Streptococcus e S aureus
188
Endocardite em utilizadores de drogas iv
S aureus valvula tricuspide pneumonia e embolos pulmonares septicos aneurisma micótico da artéria pulmonar
189
Na endocardite infecciosa lesoes embolicas lesoes imunologicas
lesoes embolicas - janeway (palmas e plantas), nao dolorosas lesoes imunologicas-nodulos dolorosos nas polpas dos dedos das maos e pés
190
Endocardite infecciosa com lesão renal aguda, pensar em
Glomerulonefrite por imunocomplexos diminuicao de C3 e C4 (por reacao imune sistemica)
191
MCDTs Endocardite
Hemoculturas EcoTT 3 hemoculturas: estavel- aguardar resultado pra iniciar Ab Instavel: ab empirica Eco TT positivo ou negativo com alta suspeita fazer Eco TE para confirmação (se outra vez neg mas alta suspeita repetir em 1sem) Positivo: Vegetação Abcesso Deiscência de protese valvular
192
Doente com dispneia e tonturas, com palpitações que são posturais Pensar em
Mixoma auricular
193
Endocardite não infecciosa com trombos estéreis de plaquetas nas válvulas cardíacas (+aortica/mitral) Vegetações na eco sem infeção sistemica. Qual a suspeita e associada a que patologias?
Endocardite de Libman-Sachs /Marântica/ trombótica não bacteriana Associada a: Neoplasias (80%) LES D inflamatorias: SAF, AR, Doença cardiaca reumática
194
Antibioterapia empirica da endocardite infecciosa valvula nativa valvula protesica
valvula nativa - Vancomicina IV (2-6sem) valvula protesica-Vancomicina + Gentamicina + Rifampicina
195
Profilaxia da Endocardite infecciosa nos procedimentos dentarios em doentes de alto risco (ei previa, valvulas, cardiopatia congenita)
Amoxicilina 2g oral 1h antes do procedimento se alergico: clindamicina
196
Rinite aguda
Rinovirus se evolui para trato inferior: VSR e parainfluenza aguda <4semana
197
Rinosinusite com sobreinfecao bacteriana (>10d), agentes Ab
S. Pneumoniae Haemophilus influenzae Moraxella catarrhalis (mesmos agentes nas crianças) Tratamento adultos Amoxicilina ou Amoxiclav altern: azitro ou cotrimoxazol Tratamento crianças Amoxicilina 80 mg/kg/dia durante 10-14 dias - 1a linha Amoxicilina + ác. clavulânico Alternativas: azitro ou cotrimoxazol
198
otite externa
pseudomonas e s aureus corticoide topico fluroquinolona topicq
199
Otite externa necrotizante maligna
pseudomonas Ciprofloxacina IV
200
Otite media aguda
Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenzae Moraxella catarrhalis Amoxicilina (se sem melhoria em 48 Amoxiclav) 7-10d Nas crianças: Amoxicilina 80-90 mg/kg/dia
201
Pneumonia tipica agentes
S pneumoniae H influenzae S aureus Bacilus gram-: Klebsiella Pseudomonas
202
Doente com gripe e sobre infecao de pneumonia pensar em que alem de s pneumoniae
s aureus
203
Pneumonia atipica
Mycoplasma pneumoniae Clamydophila Legionella macrolidos, quinolonas, tetraciclinas
204
Pneumonia com +Sintomas do trato resp superior +Manif nao respiratorias Hemolise por aglutininas a frio Eritema multiforme Hiponatremia por SIADH alt neurologicas Suspeitar de…
Mycoplasma
205
Gram e cultura da expectoracao na pneumonia diplococo gram + diplococo gram - bacilo gram - pleomorfico
diplococo gram + S Pneumoniae diplococo gram - Moraxella catarrhalis bacilo gram - pleomorfico H.influenza
206
Constituintes do CURB quando é pra internar
C confusao U ureia >20 (7mmol) R FR >30 B <90/60 65 anos 2 pontos internar
207
Pneumonia em ambulatorio tt
Amoxicilina ou Macrolido Ab nos ultimos 3 meses ou comorbilidades: amoxicilina/cefuroxima + macrolido ou doxiciclina Alternativa: fluoroquinolona (levo ou moxi)
208
Terapeutica em internamento de pneumonia
Cefalosporina (Ceftriaxone/Cefuroxima) + Macrolido ou Doxiciclina Alternativa: fluoroquinolona (levo ou moxi)
209
Tratamento de pneumonia nosocomial (>48h apos internamento) Diferente se internado ha >5 dias ou < 5 dias
<5 dias B lactamico antipseudomonas (+/- FQ ou aminoglicosídeo (genta)) >5dias + vanco/ linezolide para cobertura de MRSA
210
B lactamicos antipseudomonas
Pip-Tazo Ceftazidima, Cefepime Imipenem, Meropenem
211
Fluoroquinolonas anti pseudomonas
Cipro e Levofloxacina
212
Pneumonia Derrame pleural nao complicado vs complicado
Nao complicado Exsudado (aumenta permeabilidade e proteinas passam para pleura) - AB Complicado Ph <7,2, cultura/ gram + exsudado, se pus for visivel passa a empiema AB + drenagem
213
Tratamento de abcesso pulmonar
Clindamicina 6 semanas (cobre gram + e anaerobios)
214
Tratamento de pneumonia de aspiracao
Clindamicina ou amoxiclav
215
Quando dar antivirico na gripe
Oseltamivir po (primeiras 48h) Doenca grave (internado ou evidencia de inf resp inferior) Risco de complicacoes mais de 65 anos obesidade morbida gravidas, puerperas e aborto Profissionais de saúde Zanamivir ev confirmado+ internado por doenca grave+ nao tem via oral ou se zanamivir for o mais apropriado nao usar na gravidez
216
Clínica de Legionella Ab
Pneumonia atipica+ diarreia aquosa + hiponatremia + 2 a 10 dias apos exposicao Tratamento Levofloxacina+++ ou Azitromicina 10-14 dias, iv inicialmente
217
Dx de legionella
PCR- melhor metodo, deteta todos os serotipos Ag urinarios- so deteta serotipo 1 Secrecoes: gram com mts neutrofilos sem microorganismos Cultura em BCYE
218
Algoritmo face a suspeita de TB pulmonar
Rx - se positivo: 1. baciloscopia - diagnostico presuntivo 2. TAAN- diagnostico definitivo 3. Cultura (Lowenstein-Jensen): demora semanas, mas identifica espécie, TSA e diagnostico definitivo
219
O que tem de ser dado com a isoniazida, para que?
Vit b6 piridoxina prevenir polineuroparia periferica
220
Quando se considera falencia terapeutica na tuberculose
cultura positiva aos 3 meses de tx
221
Tratamento da TB latente e teste de tuberculina +
TB latente Isoniazida (+ piridoxina) 9 meses teste + >10mm ou >5 em imunodeprimidos
222
Na sepsis ao surgir hiponatremia e hipercalemia suspeitar de
Insuficiencia adrenal
223
Definição de oligúria
DU <0.5ml/kg/h
224
Items do qSOFA
1.FR >=22 2.Alteração do estado de consciência 3. PAS =<100 >= 2 avaliae disfunçao organica e fazer o SOFA (se mais que 2 é sepsis)
225
Infecao do local cirurgico nas primeiras 48h
Strep pyogenes Clostridium piptazo cobre
226
Suspeita de ITU em doente algaliado, sinais e sintomas
Remover cateter vesical Colher urocultura Iniciar AB empirica Diagnostico: sinais e sintomas + bacteriuria >10^5
227
Gestao de infecao de cateter vascular
1 HC de cada acesso periférico 1HC do CVC Remover CVC e enviar a ponta para estudo microbiológio Tratamento: Remover cateter + Vanco 14 dias excecao: Se cateter definitivo como de quimio sem complicacoes, pode se tentar salvar
228
Clostridium dificile Clinica Diagnostico MCDTs tratmento
Febre baixa+ dor abdominal inferior+ diarreia aquosa + leucocitose Dx: toxinas nas fezes por TAAN (colonoscopia nao é necessária) Se suspeita de colite fulminante: Rx/TC abdominal Tratamento: Parar AB causal Vancomicina ou Fidaxomicina ORAL (ou metronidazol oral)
229
Definição de SIDA
<200 cd4 ou doenca definidora
230
Profilaxias na SIDA
Cotrimoxazol: Pneumocistose <200 Toxoplasmose <100 Azitromicina Mycobacterium avium complex <50
231
Qual a composição da prep
Tenofovir + Emtricitabina
232
GD gravida com HIV
se >1000 copias e 38 semanas -> cesariana se carga >1000 ou desconhecida Zidovudina IV intra-parto TODOS OS RECEM NASCIDOS Zidovudina (ideal 4-12h) - 4 semanas Dx no Rn: PCR <48h, 6sem e 4m
233
Profilaxia pos exposição HIV
1. Rastreio nas 2 pessoas ✓ Iniciar TARV (ideal <4 h, até 72h) Tenofovir/Emtricitabina + Inibidor da integrasse (Dolutegravir ou Raltegravir) - 4 semanas descontinuado se fonte HIV neg. Rastrear o exposto: ELISA 4aG basal → Repetir às 6 sem e aos 4 meses
234
Vacinação no HIV
Se CD4+ <200→NÃO dar vacinas vivas atenuadas (VASPR, Varicela, Febre amarela, BCG) Vacinas recomendadas: ✓ Pneumococo – todos. 1 dose de Prevnar 13→1 dose de Pneumovax ≥8 semanas após →1 dose de Pneumovax após 5 anos ✓ Influenza (formulação inativada) – todos, anualmente ✓ VHA e VHB – todos os não imunizados ✓ HPV – até aos 26 anos
235
Diagnostico de Pneumocistose
aumento de Beta-D-glucano definitivo: lavado bronco alveolar com silver staining <200 cd4 indolente, perda ponderal, tosse seca rx: infiltrados intersticiais bilaterais ou normal cotrimoxazol
236
Em que 2 infecoes respiratorias na sida se usa anfotericina b +/seguida de itraconazol?
Histoplasmose disseminada (lesoes cutaneas, hepatoesplenomegalia e adenopatias) Coccidiomicose disseminada
237
Doente com SIDA com doenca respiratoria com febre, suores noturnos diarreia e dor abdominal perda ponderal anemia Doenca e tratamento?
Mycobacterium avium complex disseminada (<50) -Macrolido (azitro ou claritro) + -Etambutol
238
Fezes com corpos de Cowdry (olhos de coruja) num doente com SIDA
Infecao GI CMV
239
Tratamento de meningite criptococica na SIDA (<100), indolente com predominio de mononucleares
Tx indução: Anfotericina B IV + Flucitosina oral ↓ Tx manutenção: Fluconazol
240
TAC/RM de toxoplasmose cerebral vs linfoma primário do SNC vs Leucoencefalopatia Multifocal na SIDA
Toxoplasmose: MÚLTIPLAS lesões redondas c/ realce em anel (++gg base e córtex). Linfoma primário do SNC: Lesão ÚNICA c/ realce em anel fraco (++ periventricular) Leucoencefalopatia Multifocal: Múltiplas lesões na substância branca SEM REALCE EM ANEL OU EFEITO DE MASSA
241
Tratamento empirico de toxoplasmose cerebral na SIDA
Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico Profilaxia primária: Cotrimoxazol se CD4+ <100
242
A que virus está associado o Linfoma primário do SNC no HIV Tratamento
EBV Metotrexato em alta dose ±RT crânio
243
Leucoencefalopatia multifocal progressiva vs Demência do HIV (=Encefalopatia do HIV)
Na demencia do HIV predomina exatamente a demência, na Leucoencefalopatia multifocal progressiva, temos um acumular de lesoes na substancia branca (Desmielinizante) que causam Défices neurológicos focais p.e. hemiparesia, Convulsões e Demência progressiva LCE: PCR p/ vírus JC+ na leuco e normal na Demencia do HIV Demência do HIV (=Encefalopatia do HIV) Défice de concentração e memória, ↓raciocínio Disfunção motora (ataxia progressiva da marcha) Alt. comportamento (apatia e isolamento) TC-CE – Atrofia c/ alargamento dos sulcos e ventrículos Em ambas: Tx suporte e otimização da TARV
244
Sarcoma de Kaposi vs Angiomatose bacilar
Sarcoma de Kaposi- HHV-8 vs Angiomatose bacilar- Bartonella Henselae Ambas tem lesoes cutaneas vasculares (kaposi tem nodulos e celulas fusiformes) mas na Angiomatose ha sintomas sistémicos. TT: Angiomatose bacilar - Doxicilina ou Eritromicina
245
Terapeutica Malaria por P falciparum
Arthemeter+Lumefantrina Artesunato + Mefloquina Terapeutica combinada com Artemisina
246
Terapeutica Malaria SEVERA (P falciparum)
Artesunato IV - parenterico >24h ate ser tolerado tt oral Passa-se a tt oral combinada Arthemeter+Lumefantrina Artesunato + Mefloquina
247
Tratamento P. VIVAX, P. OVALE, P. MALARIE diferença do tratamento dos 2 primeiros
1.Cloroquina 2. Se resistente à cloroquina: Arthemeter + Lumefantrina Artesunato + Mefloquina Primaquina 14 dias - P. vivax e P. ovale p/ erradicar os hipnozoítos no fígado e prevenir recorrência. ATENÇÃO: Iniciar a Primaquina APÓS ter terminado a febre e termos confirmado que o doente NÃO TEM DÉFICE DE G-6PD (Risco de anemia hemolítica!!)
248
Quimioprofilaxia da malária Tempo antes da viagem e até quanto tempo após? 1ra linha na gravidez
✓ Atovaquona-Proguanil – Iniciar 1-2 dias antes da viagem e terminar 7 dias após regressar ✓ Mefloquina - 1a linha na gravidez!! – Inicio ≥2 sem antes de ir e continuar até 4 sem após regressar
249
Dengue - diagnóstico
viajaram nas ultimas 2 semanas para areas endemicas (madeira, tropical, asia) Teste rápido Serologia IgM e IgG PCR/Biologia molecular
250
Tratamento do dengue
Paracetamol (NAO dar aines nem aas por risco hemorragico) Fluidoterapia Vacina não é para viajantes, apenas para quem já teve dengue ou vive em areas endémicas.
251
Sintomas do Dengue Clássico
Crianças ++ assintomáticas ✓ Febre ~1 sem ✓ Cefaleias e dor retro-orbitária!! (típico!) ✓ Dor óssea e muscular marcadas (artralgias e mialgias) ✓ EO: rash macular ou maculo-papular (50% casos); adenopatias generalizadas ✓ Lab: Leucopenia, ↑TGO
252
Clínica Febre hemorrágica do Dengue ++ na reinfeção
1. Febre, geralmente bifásica 2-7 dias 2. Manifestações hemorrágicas: Teste do torniquete positivo (insuflar braçadeira até ao valor da TA média durante 5 mins. Positivo se surgem ≥10 petéquias por quadrado de 2.5cm de lado) Petéquias, equimoses, hemorragia GI, etc 3.Trombocitopenia <100G/L 4.Evidência de extravasamento de plasma devido ao ↑ permeabilidade vascular: ↑Hematócrito (hemoconcentração) Derrame pleural, ascite e hipoproteinémia Pode evoluir para choque!
253
Burrelia Burgdofrei causa... Diagnóstico
Borreliose/Doença de Lyme Se eritema migrans - diagnostico clínico (serologias negativas nesta fase) doença disseminada serologia em 2 passos: 1* ELISA 2*Western blot - confirmatório ou PCR LCE ou liq articular
254
Tratamento da doença de Lyme/Borreliose
Doxicilina Gravidas e crianças <8 anos: Amoxicilina Internamento: Ceftriaxone IV
255
Quais as 3 fases da Doença de Lyme
Fase 1- Localizada precoce- 1 mês após picada Eritema Migrans Síndrome Gripal Fase 2 - Disseminada precoce 1.Artralgias migratórias (grandes articulacoes, joelhos, punho, tornozelos) 2. Neuroborreliose Parésia do facial Meningite, Encefalite, polineuropatia 3. Carditede Lyme BAV! arritmias Miocardiopatia Conjuntivite, Múltiplos eritemas migrans, adenopatias Fase 3- Tardia Meses-anos após infeção 1. Artrite de Lyme Crónica 2.Neuroborreliose tardia - Meningite assética (linfocítica) - Encefalomielite progressiva - Neuropatia periférica
256
Leptospirose anictérica ou benigna Clínica Tratamento
Curso bifásico 1- gripal - leptospirémka 2- gripal + sufusão conjuntival (típico!), meningite assética, etc→Fase imune/ leptospiúria Trombocitopenia e aumento de marcadores de lesão hepática TT: Doxiciclina ou Amoxicilina
257
Leptospirose grave – DOENÇA DE WEIL Tríade Tratamento
Tríade: 1- ICTERÍCIA – Insuf. Hepática 2- HEMORRAGIA – Púrpura, hemoptises 3- LRA (NTA) Rapidamente progressiva Tratamento: Tx suporte + AB 1a linha: Penicilina G EV Alternativas: Ceftriaxone, Doxiciclina
258
Febre Q (inalatoria das fezes e parto) Agente Diagnóstico e significado
Coxiella burnetti Diagnóstico Serologia por IF indireta (Ac. IgM e IgG de fase I e II): - ↑IgM e IgG de fase I→Febre Q crónica (muito contagiosa) - ↑IgM e IgG de fase II→Febre Q aguda (menos contagiosa) PCR pode ajudar a confirmar em caso de dúvida
259
Febre Q aguda Clínica Tratamento
✓Sind. Gripal ✓ Pneumonia atípica ✓ Hepatite TT: Doxiciclina 2 sem. Alternativa: Azitromicina
260
Febre Q crónica Clínica Tratamento
1-ENDOCARDITE crónica c/ culturas negativas! 2-Osteomielite ou infeção de material protésico c/ culturas negativas! 2-Infeção vascular ++ se lesão pré-existente, aneurisma ou prótese vascular Fatores de risco p/ desenvolver febre Q crónica: - Grávidas, Imunodeprimidos - D. vascular ou valvular - Prótese articular Tratamento: Doxiciclina + Hidroxicloroquina ≥18 meses Alternativa: Doxiciclina + Rifampicina
261
Fatores de risco tanto da Brucelose como Febre Q
Contacto com animais e seus fluidos leite nao pasteurizado
262
Brucelose ou Febre de Malta Clínica Diagnóstico
✓Febre alta ondulante (pode ser causa de febre de origem desconhecida) ✓Pode localizar ✓ Sudorese noturna ✓ Artralgias, mialgias, astenia INFEÇÃO LOCALIZADA: - Osteoarticular +++: Espondilite ++lombar - Genito-urinário: orquite e/ou epididimite - Cardíaco: Endocardite (principal causa de morte na brucelose) - SNC: Neurobrucelose (meningite++, encefalite) - Abcessos hepáticos e esplénicos
263
Brucelose ou Febre de Malta Diagnóstico
Diagnóstico Cultura Serologia: - Teste Rosa de Bengala: RASTREIO - Reação de Wright: CONFIRMATÓRIO Quantitativo (título). Deteta IgM e IgG.
264
Brucelose ou Febre de Malta Tratamento
Tratamento: Doxiciclina + Rifampicina 6 sem. (Alternativa: Doxiciclina + Estreptomicina)
265
Meningite Bacilos gram +
Listeria
266
Sindrome de Waterhouse Friederichsen
Necrose hemorragica das suprarenaid na meningite meningococica
267
Agentes de Meningite Vírica
Enterovirus: Coxsackie, Echovirus
268
Tratamento meningite HSV ou VZV
Aciclovir
269
Encefalite virica Agente Tratamento Tac
HSV-1 Aciclovir IV 10mg/kg Lesoes no lobo temporal Alteracoes focais relacionadas com este lobo olfato, visao, afasia, memoria hemiparedia, hiperreflexia, ataxia Alteracoes do comportamento e personalidade
270
MCDTs encefalite virica
TC RM EEG- focalidade temporal Pl- pode ter globulos vermelhos! Pcr hsv1 no liquor
271
Agented mais frequentes de abcesso cerebral
Streptococcus viridians (sinusite) S.aureus
272
Asma parcialmente controlada 1-2 Mal controlada 3-4 Controlada - 0 Dos seguintes sintomas
->2 x sintomas diurnos / semana -> 2 x necessidade de alívio SOS / semana -> 2 x despertares noturnos / mes - 1 curso de corticoide oral / ano -1 ida ao SU / ano - Função pulmonar (PFE ou FEV1) > 80 -qualquer limitação das atividades também constitui critério
273
Terapeutica na asma
ICS- formeterol (LABA) ir aumentenado a dose Alivio: ICS-formeterol SABA continua a ser boa opcao antes do exercício
274
Exacerbação da asma é severa se
Fala em palavras Inclinada para a frente/Agitada FR >30 FC >120 SpO2 <90% Uso de musc acessorios PEF =<50% Auscultação pulmonar inaudível
275
Tratamento da exacerbação da asma ligeira a moderada
SABA (a cada 20min durante 1h- 3x) O2 Corticoide oral ou iv
276
Tratamento da exacerbação da asma severa
O2 mascara facial (alvo 93-95%) Corticoide IV 5-7 dias SABA em alta dose (risco de HipoK+) LABA (br. ipratróprio) Se refratário: Aminofilina IV Sulfato de Mg2+ IV
277
Bronquite crónica
Tosse produtiva >3 meses 2 anos consecutivos
278
Indicações para oxigenoterapia de longa duração
1) PaO2 <55 ou SaO2 <88% 2) <60 + cor pulmonale + IC direita ou eritrocitose (>55%)
279
Terapeutica da DPOC
2 eixos horizontal-sintomas mMRC 0-1 ou CAT <10 mMRC >=2 ou CAT >=10 Vertical - exacerbações moderadas/ severas 0-1 sem internamentos >=2 ou >=1 internamento A- Broncodilatador (qualquer) B- LABA ou LAMA C- LAMA D- LAMA ou LAMA + LABA (cat =>20) ou ICS + LABA (Eos =>300)
280
Terapeutica da exacerbação de DPOC
-O2 por mascara de venturi de alto débito (alvo 88-92%) -SABA +/- SAMA -Corticoide sistémico oral ou iv -AB Indicações para VNI (BiPAP): -Acidose resp (PaCo2 =>45 e pH =<7.35) -Dispneia grave -Hipoxemia persistente apesar do O2 suplementar
281
Reversibilidade da asma
12% E 200ml
282
Tipos de reacoes de hipersensibilidade
Tipo I - imediatas IgE Tipo II- Citotóxicas (IgM IgG + comp) Tipo III- Imunocomplexos (Ag+Ac) Tipo IV- Linfócitos T pré sensibilizados
283
Que tipo de reacao de hipersensibilidade é: GN pos streptococica Poliartrite nodosa LES serum-sickness
Tipo III imunocomplexos antigeneo-anticorpo
284
Exemplos de reacoes de hipersensibilidade IV Tardias Quais os mediadores?
Linfócitos T pre-sensibilizados Toque Transplante Tuberculina S. Steven Johnson
285
Critérios para derrame pleural ser exsudato Basta 1 dos seguintes
1.LDH do LP >60 (2/3 LSN sérico) (limite 90, 2/3 é 60) 2.LDH LP//sérico >0.6 3.Proteinas LP/Sérico >0.5
286
O que num exsudado pleural nos faz suspeitar de tuberculose ou de quilotorax?
tuberculose ADA >40 quilotorax TG >110
287
Qual é o tratamento de um pneumotorax pequeno, num doente estável?
Pequeno: menos de 3 cm no ápex menos de 2 cm no hilo Oxigeniterapia a 100% (ajuda na reabsorção) + reavaliação radiográfica às 6h e 24h
288
Criterios de diagnóstico de SAOS
IAH >=5/h + Sintomas ou IAH >=15/h
289
Diagnostico de S. obesidade-hipoventilação tt
PaCO2 >=45 acordado + IMC >=30 diagnostico Polissonografia - ver se tem tambem SAOS Analises (excluir hipotiroidismo) Provas de função pulmonar - restritivp (diminuicao da FVC) tt pode ser bipap ou cpap
290
Num ventilador: PEEP normal Volume corrente normal Volume corrente ARDS FR normal
PEEP normal 5 Volume corrente normal 6-8ml/kg Volume corrente ARDS <=6m/kg FR normal 12-16
291
Compartimento mais afetado no S de compartimento
C anterior Compressao do peroneal profundo Parestesias em D1-D2 Fasciotomias se superior a 20mmHg
292
Definição de isquémia crónica do MI
Doença oclusiva arterial comprovada + sintomas + >2 semanas de duração
293
Tx meningite bacteriana Recém nascido (<1mes)
Recém nascido (<1mes) Ampicilina + Aminoglicosídeo (Gentamicina) + Cefotaxima
294
Tx meningite bacteriana >1mes e 50 anos e >50 anos
>1mes e 50 anos: Ceftriaxone/Cefotaxima + Vancomicina >50 anos: Ceftriaxone/Cefotaxima + Vancomicina + Ampicilina <1mes: ampicilina +cefotaxima
295
Tx meningite bacteriana - Casos especiais Imunodeprimido TCE: Neurocirurgia/Trauma penetrante no cranio: Fratura da base do crânio
Imunodeprimido: Vancomicina + Ampicilina + Cefepime/Meropenem TCE: Neurocirurgia/Trauma penetrante no cranio: Vancomicina + Ceftazidima/Cefepime/Meropenem Fratura da base do crânio: Vancomicina + Ceftriaxone/Cefotaxima
296
No caso de que microoganismos causadores de meningite se faz profilaxia de contactos? Como?
N. Meningitidis e H.Influenzae co-habitantes ou contacto prolongado (>8h) p.e. contactos do infantário Iniciar imediatamente: ✓ Rifampicina ✓ Ciprofloxacina ✓ Ceftriaxone – na grávida!
297
Diagnóstico de suspeita de abcesso cerebral
TC/ RM-CE com contraste: - Lesões intraparenquimatosas c/ centro hipodenso (necrótico) e realce periférico em anel. PL contraindicada Biópsia do abcesso por aspiração: CULTURA
298
Tratamento de abcesso cerebral
Cefalosporina de 3aG + Metronidazol AB empírica (durante 6-8 sem.) + Drenagem cirúrgica
299
Folículite Agentes Tratamento
Agentes: S. aureus Pseudomonas (hot- tub foliculitis) Tratamento: Mupirocina, Ácido fusídico ou Clindamicina tópicos
300
Impetigo (Epiderme superficial) Agentes Tratamento
S. aureus (bolhoso ou não) +++ S. pyogenes (SÓ não bolhoso) BOLHOSO: ++ crianças pequenas. Vesículas -> bolhas com líquido NÃO BOLHOSO++ : Face e extremidades Pápulas -> vesículas -> pústulas que rompem -> Crosta amarela aderente e espessa (crosta melicérica) Tratamento: Poucas lesões: tx tópico c/ Mupirocina ou Ác. Fusídico Muitas lesões: tx oral c/ Flucloxacilina, Dicloxacilina ou Cefalexina
301
Éctima
forma ulcerativa de impetigo, em que este se estende à derme
302
Agente mais comum no abcesso da pele
S.aureus
303
Erisipela (Derme superior e linfáticos) Agentes Apresentação Tratamento
S. Pyogenes ++MI e face LIMITES BEM DEFINIDOS (≠celulite) Linfangite e adenopatias, pode ou nao ter sint sistémicos Tratamento: Sem sint. sistémicos: penicilina ou amoxicilina (oral) Com sint. sistémicos: cefazolina, ceftriaxone ou flucloxacillina (tx parentérico)
304
Celulite (derme profunda e TCS) Agentes Apresentação Tratamento
S. pyogenes (não purulenta) +++ S. aureus (purulenta) margens mal definidas ++MIs, adenite, sint. sistémicos Culturas (hemocultura + cultura da lesão); Ecografia p/ excluir abcesso Tratamento: Celulite ligeira – AB oral p/ MSSA e Strep. do grupo A: - Flucloxaciclina oral -Dicloxacilina oral -Cefalexina
305
Fasceíte necrotizante Agente Tratamento
Polimicrobiana ou Strep. grupo A Cirurgia e desbridamento + Carbapenem / 𝛽-lact + inib 𝛽lact + Anti-MRSA (Vancomicina) + Clindamicina
306
Mionecrose por Clostridium (= gangrena gasosa) Agente Tratamento
Clostridium perfringens (Anaeróbio) feridas com compromisso vascular, ambiente anaeróbio Tratamento: Cirurgia/Desbridamento + Penicilina + Clindamicina
307
Isquemica crónica do MI - arterias afetadas Claudicação proximal (gluteos, anca e coxa) Claudicação gemelar Abaixo
Claudicação proximal (gluteos, anca e coxa) - Aorto-ilíaco Claudicação gemelar- Femoro-poplíteo Tibio-peroneal- tipicamente sem claudicação
308
Em que consiste a sindrome de pele escaldada estafilococica Tratamento
Toxinas exfoliativas do S. aureus Crianças <6 anos, por infeção por S. aureus noutro local p.e. faringite Bolhas que rompem e pele a descamar Sinal Nikolsky + SEM MANIF. SISTÉMICAS (excepto febre)!!! (≠SCT) SEM ENVOLVIMENTO DAS MUCOSAS (≠S. Stevens-Johnson e NET) Tratamento: Flucloxacilina MRSA: Vancomicina
309
Em que consiste o sindrome de choque toxico Tratamento
Exotoxina do S. aureus Exantema generalizado c/ descamação da pele, incluindo palmas e plantas Choque (↑FC, hipotensão) e febre Tratamento: MSSA: Clindamicina + Oxacilina MRSA: Clinda + Vanco
310
Abordagem de mordedura AB Profilaxia
✓ Amoxicilina + ácido clavulânico profilático (Quase sempre) Profilaxia ✓ HIV e Hepatite B – se mordedura de humanos ✓ Tétano! ✓ Raiva
311
Se infeção urinária e urina com PH >7-8 , suspeitar de...
proteus
312
Tratamento da cistite aguda
Nitrofurantoína 5 dias Fosfomicina dose única (Cotrimoxazol) Alternativa: 𝛽-lactâmicos orais p.e. Amoxicilina+ác.clav. Cistites de repetição: Nitrofurantoína Cotrimoxazol
313
Tratamento na grávida Cistite aguda e bacteriúria assintomática (>=10^5) Pielonefrite Farmacos CI
Cistite aguda e Bacteriúria assintomática: Fosfomicina Amoxicilina+ác.clav. Nitrofurantoína (2ndo e 3ro trimestres) Pielonefrite aguda: Internar + Ceftriaxone IV Contra-indicados: Fluoroquinolonas e cotrimoxazol
314
Profilaxia da cistite recorrente
3 meses de Trimetropim-Sulfametoxazol (ou nitrofurantoina ou cefalexina) >=2 em 6 meses >= 3 em 1 ano
315
Tratamento da pielonefrite aguda Ambulatório Internamento
Ambulatório Dose única parentética de Ceftriaxone IV/IM (Alt.: Ertapenem) seguida FLUORO-QUINOLONA (levo- ou ciprofloxacina) Internamento Sem FR p/ multirresistentes: - Ceftriaxone - Piperacilina-Tazobactan - Fluoroquinolona Se alergica a penicilina: só Levofloxacina
316
Prostatite aguda Tratamento
Fluoroquinolona Cotrimoxazol (Durante 6 semanas)
317
Gestao da nefrolitiase
urgente desobstruir- cateter de duplo J (se sem condicoes, nefrostomia) <1cm - conservador, sintomático, tansulosina >1cm - eletivo litotricia extracorporea ureteroscopia >2cm e coraliformes - nefrolitotomia percutanea
318
Sindrome nefrótico NEFROPATIA MEMBRANOSA Causa + freq. em caucasianos
Idiopática: Auto-Ac PLA2-R Neoplasias sólidas - Mama, pulmão D. auto-imunes - LES Infeções – Hepatite B Fármacos/toxinas – AINEs, ouro, penicilamina ME: Depósitos subepiteliais densos ao longo da MBG (“aspeto spike and dome”) IF: Depósitos granulares de IgG e C3 ↑↑ risco de complicações trombóticas!
319
Glomerulonefrite Membrano-proliferativa Sindrome nefrótico
Hepatite C Lipodistrofia GNMP mediada por imunocomplexos GNMP mediada pelo complemento: GN C3 e doença de depósitos densos
320
Diagnóstico de coma
disfunção da atividade do tronco cerebral - alteracao do reflexo pupilar à luz, extraocular e corneos disfunção motora - eg posicao de descorticação ou descerebração nível de consciência impaired
321
Coma de causa metabólica ou toxica
Reatividade pupilar presente ate tardia Movimentos oculares reflexos tambem presentes na metabolica (por vezes nao nas drogas) = mostra que ponte e mesencefalo estao ok
322
Doente em coma que localiza dor com movimento, mostra que a lesão é acima do…
tálamo
323
Doente em descorticação (flexao dos MS + extensao e rotacao interna dos MIs) Significa que houve afecao a atingir que estrutura
talamo
324
Doente em descerebraçao (Extensao dos MS e MI) Perda de assimetria motora e reflexos pupilares Lesao afeta…
mesencefalo
325
Doente em coma sem resposta a estimulos dolorosos
Ponte superior (protuberancia)
326
No coma primeiro tiamina ou glicose
100mg tiamina IV depois 25g de dextrose IV
327
Anisocoria
Compressao ipsilateral do III par por massa hemisferica desse lado
328
Pupilas em midríase fixa bilateral (Nao reativas) Sugere
Lesao mesencefalica grave normalmente por compressao
329
Pupilas mióticas reativas nao reativas
lesao da ponte- nao reativas Encefalopatias metabólicas e intoxicação por barbituricos ou narcoticos „Pinpoint“- podem ou nao ser reativas
330
Manobra oculocefalica „Dolls eyes“ e Testes caloricos (agua fria junto ao timpano inibe canais semicirculares- faz com que o doente olhe para o lado frio) avalia…
Avalia reflexos oculo-cefalicos e integridade do tronco cerebral Ambos reflexos que implicam integridade do tronco cerebral
331
Quando olhamos para a direita estimulamos o canal semicircular direito, e os olhos vao para a esquerda (olhamos para o canal inibido) Para onde vao os olhos nos testes caloricos
para o canal inibido, o com frio
332
Neoplasia da prostata Estadiamento
Estadiamento: RM pélvica e cintigrafia ossea
333
Neoplasia do urotélio/ bexiga
urotelial = células de transição FR: Ciclofosfamida - latência de 10 anos Diagnóstico: Cistoscopia com lavado para citologia Estadiamento: Resseção transuretral: tumor completo para histologia e ver profundidade da invasão -> incluir musculo TC abdomino-pélvica extensão local, pelve e ureteres - freq multifocais
334
Neoplasia do rim
Epitelio tubular renal Histologia + freq: Células claras Nas crianças: Nefroblastoma (T. de Willms) Diagnóstico: TC abdominal com contraste (+/- Eco Renal) Nefrectomia parcial ( diagnóstico histológico) FR: Tabaco VHL Esclerose tuberosa Varicocelo à esquerda Tríade clássica: Dor lombar/flanco Hematúria Mass abd palpável
335
Neoplasia do rim Sindromes paraneoplasicos
eritrocitose PTHrP (hipercalcemia) Sind. Stauffer- disfunção hepática sem mtx hepáticas
336
Neoplasia do Testículo - Tipos
Tumores de células germinativas Seminomas (+comum): nao produz AFP, pode produzir HCG, melhor prognóstico Não seminomatosos: Tumor do saco vitelino (+ comum na prepuberdade): ↑↑AFP Coriocarcinoma: ↑↑HCG Carc. embrionário: ↑HCG Teratoma Mistos Outros: -Tumor de células de Leydig: testosterona → ↑↑estrogénio (↓ LH e FSH) → Ginecomastia+ Puberdade precoce -Tumor de células de Sertoli -Linfoma: ++>60 anos
337
Tumor testicular Clinica Diagnóstico
Massa testicular indolor (desconforto ou peso) Dor lombar→ 1. local de drenagem - Gg retroperitoneais altos Ginecomastia: coriocarcinoma e T. células de Leydig EO: sem transiluminação Diagnóstico Ecografia escrotal Orquidectomia por via inguinal TC toraco-abdomino-pélvica
338
Idade de rastreios
Cancro da mama: 50-69 Prostata (oportunistico): 50-75
339
Cancro da mama
Abordagem diagnóstica Sintoma <35 eco >= 35 Mamografia + Eco -> Biopsar se suspeita de malignidade 2 Passo- Testar recetores RE RP HER-2 +, mau prognostico, trastuzumab 3 Avaliar axila Axila: se + disseção ganglionar aspirar/biopsar nodulos clinicamente suspeitos axila clinicamente negativa- gang sentinela
340
Cancro da mama Tratamento de doença localizada
Cirurgia conservadora +RT Axila+ -> disseção ganglionar Se >2cm neoadjuvante Tx adjuvante: Terapia endocrina (RE e/ou RP +) Triplo negativo >= 0.5cm→ QT HER-2+ >1cm → QT + Transtuzumab (anti-HER2)
341
Neoplasia da Mama Tratamento doença localmente avançada Metastizada
doença localmente avançada (>5cm ou gang regionais) 1• QT neoadjuvante (pode permitir cirurgia conservadora) 2• Cirurgia + RT 3• Tx Adjuvante Metastizada QT QT Antraciclinas (doxirrubicina) Taxanos (paclitaxel) cardiotoxicidade Transtuzumab (anti-HER2) - Ecocardiograma antes e depois do tratamento risco de miocardiopatia dilatada
342
Tamoxifeno vs Raloxifeno
Só Tamoxifeno é usado como adjuvante no cancro da mama/ prevenção em doentes de alto risco Tem como EA hiperplasia e carcinoma do endométrio (nao no raloxifeno) Raloxifeno - osteoporose pós-menopausa
343
Carcinoma do esófago
Diagnóstico: EDA+biópsia Transito esofágico se estenose impede EDA ou suspeita de fístula traqueo-esofágica Estadiamento Ecoendoscopia- T e N TC toraco-abdomino-pélvica M PET - Se >=T2 (invasao da muscularis própria) ou N1-2 Bronfibroscopia- se acima da carina, esofago superior
344
Carcinoma do esófago Tratamento
Localizado (T1,T2(muscularis própria),N0) - resseção cirurgica curativa Localmente avançado (T1-T3 (adventicia), N1)- QT ou RQT neoadjuvante + cirurgia Disseminada (M1)- paliativo: QT ou RQT. disfagia -> stent
345
Neoplasia Gástrica - adenocarcinoma Tipo intestinal vs Tipo difuso (C. Lauren)
Tipo intestinal ++ distal, antro, velhos (típico) Tipo difuso Jovens Proximal agressivo, predisposição familiar Células em anel de sinete
346
Neoplasia gástrica - adenocarcinoma
Dx : EDA+ biópsia Estadiamento: TC Toraco-abdomino-pélvica - M Ecoendoscopia- T e N PET-CT Laparoscopia exploradora S.paraneoplásicos: S.Trousseau Acantose nigricans Neuropatia periférica
347
Neoplasia gástrica - adenocarcinoma Tratamento
Inicial- Tis e T1 (até submucosa, sem invasão da muscular): considerar resseção endoscópica Se >= T3 (Subserosa) ou N+: QT neoadjuvante ou perioperatória Fazer sempre linfadenectomia de pelo menos 15 ganglios na cirurgia Tumores distais e intermédios: Gastrectomia subtotal+ Billroth 2 (gastrojejunostomia) ou Y de Roux (remanescente gastrico pequeno) Tumores proximais: Gastrectomia total + Y de Roux
348
Carcinoma do Pancreas
Sinal de Courvoisier- vesicula palpavel+ ictericia indolor MCDTs TC abdominal COM contraste Ecografia (se veio por ictericia) Outros: CPRM/CPRE Ecoendoscopia +/- biópsia: estadiamento local, invasão vascular e adenopatias Laparoscopia exploradora: se elevada p de metastases ocultas Aspiração por agulha fina- nem sempre necessário
349
Neoplasia do pulmão Tipos Localizações
Carcinomas de não pequenas células: Adenocarcinomas (+frequente e +freq em mulheres) - clubbing e osteoartropatia hipertrófica Carcinoma de células escamosas- tabaco, necrose e cavitação frquentes Carcinoma de grandes células Carcinoma de pequenas células- tabaco, neuroendocrinas, pior prognóstico! Localização: PEGA Central: pequenas celulas, escamoso Periférico: Grandes e Adenocarcinoma
350
Carcinoma do pulmão Sindromes paraneoplásicos
Adenocarcinomas - clubbing e osteoartropatia hipertrófica (Hipocratismo digital + edema e dor articular) Carcinoma de células escamosas- Hipercalcémia Carcinoma de grandes células- Ginecomastia, Galactorreia Carcinoma de pequenas células: SIADH (ADH tumoral) S.Cushing (ACTH tumoral) S. Miasténico Lambert-Eaton: Auto-anticorpos contra os canais de cálcio dependentes de voltagem pré-sinápticos S.Veia cava inferior Tambem podem causar dermatomiosite e polimiosite
351
Neoplasia do pulmão Diagnóstico
✓ Rx tórax ✓ TC tórax (+ TC abdómen superior para observar fígado e supra-renais) Diagnóstico definitivo Histologia Broncofibroscopia (+ biópsia transbrônquica) – se tumor central ou gg mediastínicos Biópsia transtorácica guiada por TC – se tumor periférico. Alternativas: toracoscopia, mediastinoscopia.
352
Neoplasia do pulmão Estadiamento
Básico: ✓ TC tóraco-abdominal (local mais freq de metastases: figado e suprarenais) Consoante suspeita: ✓ PET-CT com FDG-F18 – ESMO recomenda em todos Cintigrafia óssea – se suspeita de mtx ósseas sintomáticas RM-CE – se suspeita de mtx cerebrais sintomáticas. (doente com mtx cerebrais→suspeitar de cancro do pulmão!)
353
Nódulo pulmonar solitário
Definição: Lesão única, arredondada, ≤ 3 cm Se >=8mm e indeterminado/ suspeito -> Biópsia ou PET Comparar com Rx anteriores já presente e estável em 2-3 anos- parar se não TC de Tórax: Características benignas – TAC seriadas Indeterminado/suspeito e >=8mm- Fazer biópsia ou PET Se elevada suspeita de malignidade - cirurgia Nódulo que não muda há 2 anos, pouco provável de ser maligno
354
Melanoma
Tamanho suspeito Diametro >6mm Diagnostico Dermoscopia Biópsia excisional - 1-3mm de margem Se >1mm de profundidade (Escala de Breslow) -> biópsia do gânglio sentinela
355
Carcinoma basocelular +++ vs Carcinoma EspinhoCelular
Ambos exposição solar e imunosupressão, dig por biópsia excisional Ambos: face, espinhocelular é tipico de lab inferior, baso (inclui palpebras) Basocelular: crescimento lento, meses-anos Basocelular: perola com telangiectasias bordo mais elevado, pode ter ulceração central Espinhocelular: base eritematosa com nódulos ulcerados (indolor) Basocelular: baixa capacidade de metastização, localmente invasivo Espinhocelular: Mtx regionais, localmente invasivo Carcinoma espinhocelular: lesão pré-maligna: queratose actínica areas de lesão crónica, úlcera e cicatrizes- úlcera de Marjolin
356
Tumor carcinóide Diagnóstico
1o Medir excreção urinária de 5-HIAA (metabolito da serotonina) urina de 24h- ↑CONFIRMA O DX 2o Localizar o tumor: TC abdomino-pélvica; Octreoscan/ cintigrafia com análogos da somatostatina
357
Insulinoma Clínica e Dx
TRÍADE DE WHIPPLE: 1. Sintomas de hipoglicemia 2. Hipoglicemia 3. Reverte com glicose ↑ peso (efeito anabólico da insulina) Diagnóstico: Hipoglicemia + ↑ insulina (Prova de jejum ;↑ Peptídeo-C e ↑ pró-insulina)
358
Gastrinoma Clínica e diagnóstico
SÍNDROME DE ZOLLINGER-ELLISON: 1. Diarreia crónica 2. Úlcera péptica (recorrentes, múltiplas, em locais atípicos) 3. Hipersecreção ácida gástrica (DRGE) Diagnóstico: 1o EDA: excluir H. pylori e neoplasia; vemos múltiplas úlceras e espessamento das pregas gástricas. Confirmar: Gastrina em jejum (sem IBP há ≥ 7 dias) - Se <100→Exclui gastrinoma - Se 100-1000→ Teste de estimulação com secretina (se positivo, confirma) - Se >1000 + pH ≤4→Confirma o dx
359
VIPoma - cólera pancreática Clínica e diagnóstico
S. VERNER-MORRISON (WDHA): 1. WH (watery diarrheia) - Diarreia aquosa 2. H - HipoK+ 3. A - Acloridria (↓ Fe e ↓ B12) Diagnóstico: ↑ VIP HipoK+ HiperCa2+
360
Glucagonoma Clínica e diagnóstico
S. GLUCAGONOMA (4D’s): 1. Dermatite eritematosa necrolítica migratória 2. Diabetes 3. Deep vein thrombosis 4. Depressão Diagnóstico: ↑ glucagon ↑glicemia Anemia NN
361
Somatostatinoma Clínica e diagnóstico
TRÍADE: 1. Intolerância à glicose 2. Litíase biliar (↓ contração da vesícula pela somatostatina) 3. Esteatorreia (↓ função panc. Exócrina) Diagnóstico ↑ somatostatina ↑ glicemia
362
Carcinoma hepatocelular
FR: Aflotoxina B (aspergillus) Diagnóstico: TC abdominal trifásica ✓ Hipervascular na fase arterial + Washout precoce do contraste ✓ Trombose da veia porta por invasão tumoral – altamente sugestivo de CHC Faz-se biópsia com agulha grossa (core biopsy) ecoguiada se o doente for não cirrótico
363
Aspeto de metastases na TAC
multiplas lesões hipodensas
364
Tumores hepaticos benignos Aspeto imagiológicos e Abordagem
Hemangioma TAC: Realce periférico nodular, seguido de realce centrípeto na fase tardia – TÍPICO! Se assintomático não tem indicação para tratamento. Hiperplasia Nodular focal Cicatriz central estrelada – TÍPICO! Realce homogéneo intenso na fase arterial. Sem risco de rotura Sem transformação maligna Tratamento conservador Adenoma hepático Sexo F pré-menopausa >30 anos +++ Associado ao uso de estrogénios (contracetivos orais)!! TAC: Realce hipervascular com contraste. Limites bem definidos. RM: hiperintenso em T1 Abordagem: ↑↑ risco de rotura espontânea com hemorragia intraperitoneal ↑↑ risco de transformação maligna em carcinoma hepatocelular bem diferenciado→logo tem indicação para resseção cirúrgica!
365
Cancro do cólon
Diagnóstico: Colonoscopia total + biópsia Estadiar: TC tóraco-abdomino-pélvica N é o fator prognóstico mais importante Tratamento: Tis (in situ= displasia de alto grau)- polipectomia T1-T3 (invade subserosa) com N0- Cirurgia T4 (invasão direta de outros orgãos) ou N+ - Cirurgia + QT adjuvante M+ Ressecar metastases + Cirurgia + QT adjuvante Se mtx irressecáveis: paliativo
366
Cancro do Reto
Diagnóstico: Colonoscopia total + biópsia Estadiar: TC tóraco-abdomino-pélvica (M) RM pélvica ou ecoendoscopia endoretal (T e N) - envolvimento do mesorreto T3! CEA Tratamento Tis/T1 (submucosa) - excisão local T2 (muscular própria) -cirurgia >=T3(extende-se para o mesoreto), N+ - RQT neoadjuvante + Cirurgia + QT adjuvante M+- paliativa Tumores do reto alto e médio: Resseção anterior baixa (com excisão total do mesorreto) Tumores do reto baixo (até 5cm da margem anal)- Amputação abdomino-perineal + colostomia definitiva
367
AVC Controlo de tensão arterial
220/120mmHg se não realizarem fibrinólise 185/110mmHg se candidatos a fibrinólise 140/90mmHg hemorragia intracerebral
368
Critérios de depressão major
Mnemonica: SIGE CAPS ≥5 (de 9) sintomas, ≥ 2 semanas: - Sono (↑ ou ↓) – típico: insónia terminal - Interesse ↓ (anedonia) - Guilt (culpa – ideias de culpa e desvalia) - Energia ↓ - Concentração ↓ (Pseudo-demência) - Apetite (↑ ou ↓) – típico: ↓ apetite com perda de peso - Psicomotor (agitação ou lentificação psicomotora) - Suicídio OBRIGATÓRIO TER ≥ 1 DOS SEGUINTES: ✔ Humor deprimido e/ou ✔ Anedonia (perda do interesse ou prazer)
369
Critérios temporais nas doenças mentais
≥ 6 meses: Perturbação de ansiedade generalizada Fobias específicas Agorafobia Perturbação de Ansiedade Social (Fobia Social) Esquizofrenia (Algum sinal de doença presente com ≥ 1 mês ativa) Perturbação de SINTOMAS somáticos Disfunção erétil Perturbação delirante: >1 mês Pert. Psicótica Breve: <1 mês Pert. Esquizofreniforme: <1 mês até 6 meses Pert. Esquizoafetiva- Depressão major ou Bipolar + Sintomas de esquizofrenia (psicose) ≥ 2 semanas sem sintomas afetivos em simultâneo Perturbação de pânico: 2 Ataques recorrentes e inesperados, seguidos de 1 mês de preocupação/alt comportamento Luto patológico: Quando persiste > 6-12 meses Perturbação Aguda de Stress: ≥ 3 dias até MÁX. 1 MÊS Perturbação de Stress Pós-Traumático: ≥ 1 MÊS NARCOLEPSIA- Adormece recorrentemente (≥ 3x/sem. durante > 3 meses) Episódio Maníaco- ≥ 1 semana, exceto se internado Episódio Hipomaníaco- ≥ 4 dias consecutivos Ciclotimia- Sintomas flutuantes de hipomania + sintomas depressivos ligeiros (não cumprem critérios) há ≥ 2 anos P. de ciclos rápidos- ≥ 4 ep. distintos de alteração do humor POR ANO Depressão major: ≥ 2 semanas Depressão breve recorrente: Duração 2-7 dias, com periodicidade mensal Perturbação depressiva persistente (DISTIMIA)- ≥ 2 ANOS; Sem períodos livres de sintomas > 2 meses consecutivos! Perturbação depressiva recorrente ≥ 3 episódios nos últimos 5 anos
370
Que adenomas implicam repetição de colonoscopia após 3 anos?
Adenoma com displasia de alto grau >1cm Componente viloso >= 3 pólipos tubulares
371
PAF e PAF atenuada
PAF -AD APC ✓ > 100 pólipos adenomatosos ✓ ↑ risco de adenomas noutros locais ++ duodeno ✓ Se diagnosticado: cirurgia profilática (protocolectomia total reconstrutiva com bolsa ileal) + EDA quando surgem pólipos no cólon ou 25 anos ✓ Se familiar de 1o grau com PAF: - Rastreio: início aos 10-12 anos (sigmoidoscopia ou colonoscopia ANUAL). PAF atenuada- APC ou MYH ✓ 10-100 pólipos ++ cólon direito ✓ Se diagnosticado: polipectomia iterativas OU colectomia total com anastomose ileo-retal ✓ Se risco de PAF atenuada: -Rastreio: início aos 20-25 anos, colonoscopia a cada1-2 anos.
372
Tipos de pólipos do cólon
Hiperplásicos- Benignos, exceto se > 2 cm; Polipectomia Serreados- Risco de malignidade; Polipectomia Hamartomatosos (juvenis) - Mutação PTEN ✓ Benignos, EXCETO se em síndromes: • S. Peutz-Jeghers • Polipose juvenil • S. Cronkite-Canada- alopecia, hiperpigmentacao cutanea, onicodistrofia • S. Cowden (PTEN)- papulas e hiperqueratose, aumento do risco de c da mama, tiroide e endometrio S. Peutz-Jeghers (Aut. Dom.) - STK11 ✓ Hiperpigmentação muco-cutânea (++ mucosa oral e lábios) ✓ Pólipos (hamartomas) ++ delgado – risco de malignidade, mas baixo Se diagnosticado: só tratar se sintomas (obstrução, hemorragia) ou se adenomas ✓ Se risco: - Rastreio: início aos 20 anos (EDA + colonoscopia) Polipose juvenil (Aut. Dom.) ✓ > 10 pólipos no cólon e reto (freq. Centenas). ✓ Degeneram em adenomas→CCR ✓ Se diagnosticado: colectomia total com anast. Ileo-retal + vigilância do reto. Se reto afetado: protocolectomia total ✓ Se risco: Rastreio: início aos 10-12 anos anual
373
SÍND. LINCH (HNPCC) Aut. Dom.
✓ CCR precoce (40-45 anos) ++ cólon direito ✓ ↑↑ prevalência de tumores síncronos ou metácronos + ✓ Tumores extra-cólicos: CARC. ENDOMÉTRIO +++ Carc. Ovário, pâncreas, estômago, etc Se diagnosticado: colectomia total com anastomose ileo-retal + proctoscopia anual + histerectomia total com anexectomia bilateral (após ter terminado a constituição da família) ✓ Se risco: - Rastreio: Colonoscopia anual > 20-25 anos (ou 10 anos antes do 1o dx na família) + Eco. Transvaginal ou aspiração do endométrio anual > 20-25 anos CRITÉRIOS DE AMSTERDÃO (3-2-1): ✓ 3 familiares com CCR (sendo que 1 tem que ser familiar me 1o grau do outro) ✓ Em 2 gerações sucessivas ✓ Pelo menos 1 com dx < 50 anos
374
Enxaqueca Tratamento abortivo
Ligeiras a moderadas: AAS ou naproxeno –> +triptano PO Grave: Diclofenac IM Cetarolac IV Triptano + Metoclopramida (iv) Clopromazina (iv/im) Escalar, adicionar: Sumatriptano SC Dihergotamina IV Valproato IV Nota: nao misturas triptanos nem triptano com dihergotamina ( risco de isquemia) CI triptanos: pessoas que nao tolerem a vasoconstricao
375
Enxaqueca profilaxia Indicações e fármacos
>= 4 episódios por mês >12h de aura ou cefaleia Falencia/CI Terapeutica abortiva Profilaxia B-Bloqueantes (ci na asma) antiepileticos (valproato, topiramato) ADT: amitriptilina
376
Tipos de cefaleias Profilaxia e Tratamento
Cefaleia de Tensão Profilaxia: Amitriptilina Tratamento: AINES/Paracetamol Neuralgia do trigémio Profilaxia: carbamazepina (alt. amitriptilina e baclofeno) Tratamento: nao tem trat abortivo (crises de segundos) Cefaleias trigémino autonómicas Cluster (piora com alcool, 2-3h apos adormecer, s autonomicos, m crises e deps periodo assintomático) Profilaxia: Verapamil!!!! Tratamento: O2 100% (sumatriptano) SUNCT/SUNA Dor unilateral (orbital /temporal); mais de 20 ataques entre 5 a 240s+ sintomas aut Tratamento: Lamotrigina Cefaleia Paroxistica hemicraniaca (>5/dia) e Hemicraniana contínua Tratamento: Indometacina Hipertensão intracraniana idiopática Tratamento: Acetazolamida corticoides Perda de peso Status Migranosus: >72h
377
Convulsão Abordagem
Perda de consciência - Esperar 5minutos (pode resolver espontaneamente) >5min - status epilepticus, tratar: Diazepam 10mg iv/2min Clonazepam 1mg iv/2min Nao resolve em 20min: iniciar antiepiléptico Fenitoína (CI se hipotenso ou bradicardia) Levitiracetam (preferir se hepatopatia/cardiopatia; mais seguro na gravidez) Valproato (preferir de DRC) 40min - refratario: anestesiar/ induzir coma IV propofol thiopental midazolam pentobarbital
378
Definição de hipotensão ortostática
Medir TA em supino Medir TA após 3min de ortostatismo Diminuição TAS >20 ou da TAD >10
379
Abordagem da criança com Febre sem foco
Mau estado geral: tratar como sépsis Bom estado geral: → <1mês: MCDTs para sépsis (SU/urocultura, hemograma, PCR, hemocultura, LCR, RX toráx) → 1-3 meses: Estudo urinário e sanguíneo: -Risco baixo: Alta sem AB -Risco alto: PL+ Internamento+ AB empírica → 3meses-3 anos: Bom estado geral: Urina → Se vacinado e <40• alta, senao colher sangue Razoável estado geral: Urina e Sangue → >3anos Menos de 72h - alta Mais de 72h - atuar face a suspeita
380
Antibioterapia na febre sem foco em pediatria
→ <1mês: Ampicilina + Gentamicina ( se suspeita de meningite- Ampicilina + Cefotaxima) → 1-3 meses: ITU ou LCR normal: Ampicilina + Gentamicina Pneumonia ou alterações do LCR: Ampicilina + Cefotaxima →3 meses-3anos: Alta para domicílio: Cefotaxime IV/IM dose única + amoxicilina oral Internamento por mau estado geral: Cefotaxime IV (+ Vanco se suspeita de meningite pneumocócica)
381
AB sepsis neonatal
Ampicilina + Gentamicina
382
Bronquiolite aguda
< 2 ANOS (Pico: 2-6 meses) ++ Inverno Etiologia: VSR Indicações para internar: 1. Doentes de alto risco: idade <6-12 sem, prematuridade, comorbilidades, exposição a tabaco 2. Dificuldade respiratória moderada-grave 3. Hipoxemia (SpO2 92%) 4. Recusa/ intolerância à alimentação oral ! 5. Incapacidade de prestação de cuidados 6. Apneia
383
FARINGITE AGUDA/ AMIGDALITE na criança
VÍRUS +++ Bacteriana >5 anos: Streptococcus do grupo A (pyogenes) Amoxicilina 50 mg/kg/dia durante 10 dias
384
Tempos e doses de Amoxicilina nas crianças
Faringite/Amigdalite: Amoxicilina 50 mg/kg/dia durante 10 dias Sinusite: Amoxicilina 80 mg/kg/dia durante 10-14 dias - 1a linha Otite média aguda: Amoxicilina 80-90 mg/kg/dia Pneumonia: Amoxicilina oral 100 mg/kg/dia
385
Laringotraqueíte (Croup)
Vírus Parainfluenza (75% casos) ++ Inverno 6 meses - 3 anos edema subglotico (campanário) Tratamento: Casos ligeiros (sem estridor): Dexametasona (oral ou IM) p/ ↓ o edema Casos mod./severos (estridor): Dexametasona + Adrenalina nebulizada
386
Epiglotite
++ 2 – 8 anos Haemophilus influenzae type b (Hib) Epiglote edemaciada e eritematosa - estridor Tratamento Entubação + AB IV - Cefalosporinas de 3aG (ceftriaxone OU cefotaxima) ± anti-estafilocócico
387
Tosse convulsa
Bordetella pertussis (cocobacilo gram negativo) <6 meses de idade→Risco de apneia e morte Diagnóstico: Cultura ou PCR Tratamento: Macrólidos Indicada para todos os contactos, independentemente da idade, estado vacinal e sintomas. < 1 mês de idade – Azitromicina 5 dias ≥ 1 mês de idade – Azitromicina 5 dias/ Claritromicina 7 dias/ Eritromicina 14 dias 1o Fase catarral (1-2 sem): tosse ligeira, rinite 2o Fase paroxística (2-6 sem): - Tosse com ”whoop” inspiratório (inspiração forçada) - Emese após a tosse - Bem entre os paroxismos de tosse 3o Convalsecença Complicações: Hemorragia subconjuntival Epistáxis Hérnias abdominais Pneumotórax
388
Pneumonia na criança
S. Pneumoniae +++ <5 anos: vírus +++/ >5 anos: bacteriana +++ Amoxicilina oral 100 mg/kg/dia Se tem indicação para tratamento endovenoso: Ampicilina EV (sem internamento nao é preciso RX)
389
Tratamento da giardiase
Tinidazol Ou Metronidazol (<1 ano)
390
Infeção do trato urinário na criança
✓ Recém-nascido: tratar como sépsis (Ampicilina + Gentamicina) ✓ >1 mês de idade: Cefalosporina Se necessidade de internamento: cefalosporina EV Colheita da amostra: Punção vesical – até aos 12 meses. >12m: Algaliação
391
Abordagem intra-hospitalar de AVC
1.ABC, O2 se <94% 2. acesso iv e analises 3.glicemia 4. validar avc, revisao da hora de inicio dos sintomas 5.Exame neurológico 6.TAC simples (hiperdenso-hemorragia ; isquémia- edema e perda de diferenciação) Candidatos a trombectomia→angio-TC do arco aortico, troncos vasculares supra-aórticos e cerebral 7.ECG
392
convulsão febril simples
6 meses aos 5-6 anos, habitualmente 1.º pico febril
393
Entre que semanas se faz Amniocentese e biopsia das vilosidades como testes confirmatorios?
Biopsia das vilosidades 10-13 (ate 15 o metodo preferido) Amniocentese >=15
394
Quando são consideradas adequadas as contrações?
a cada 2–3 minutos >200 unidades de Montevideo
395
A partir de quantas semanas geralmente se pode fazer o perfil biofisico e cardiotocografia em situações de risco?
Perfil biofisico 28 semanas Cardiotocografia 30 semanas
396
Até que dilatação se esta na fase latente do trabalho de parto? Qual a duração max normal? Quala abordagem da doente nesta fase?
Até 4cm (ou 6cm) > 20 horas – primípara > 14 horas - multípara Prioritizar abordagem conservadora se ta tudo bem e ter calma Repouso Hidratação Analgesia
397
A partir de quando começa a fase ativa do trabalho de parto? Quando se considera prolongamento da fase ativa e qual a abordagem? Até quanto tempo esperamos?
4cm de dilatação Prolongamento se dilata menos de 1-2cm/hora Se dilatou menos de 1cm em 2h —tratamenro farmacologico oxitocina +- amniotomia 4 horas com contracoes adequadas ou 6 horas sem contracoes adequadas (ja tentado oxitocina) Definição de contracoes adequadas: a cada 2–3 minutos e >200 unidades de Montevideo Após este tempo e sem progressao na dilatação - paragem Cesariana
398
Como se define o inicio do 2ndo estadio de trabalho de parto? Quando consideramos um prolongamento?
Dilatação de 10cm Considera-se prolongamento se: Ainda não nasceu apesar de: ≥ 3 horas em nulípara ≥ 2 horas em multípara Pode-se adicionar 1 hora se epidural Enquanto ha variacao devemos tentar mas se esta a ter dificuldade em nascer o mais provavel é haver ma posicao por exemplo distocia de ombros, o que devemos tentar resolver
399
Qual a abordagem do prolongamento da 2nda fase de trabalho de parto e qual a causa mais comum deste?
Causa mais comum é malposicao 1ro passo é ver se a cabeca fetal esta encravada, se nao estiver -> cesariana Podemos proceder ao parto instrumentado se: 1. Dilatação completa 2. Membranas rotas 3. Apresentação cefálica 4. Cabeça fetal encravada (0 de Lee, 3 de Hodge) 5. Contrações adequadas
400
Gestão do prolapso do cordão umbilical
No prolapso ha rutura de membranas - é uma emergência CTG: Alteração abrupta de CTG normal: ✓ Bradicardia ✓ Desacelerações graves Após rotura de membranas! Toque vaginal: cordão espesso e pulsátil. Gestão da grávida: Posição de Trendelenburg Empurrar feto para útero Tocólise imediata Cesariana emergente!
401
CTG Anteparto normal:
FC basal: 110-160 bpm Variabilidade: 5-25 2 ou + acelerações em 20 min Ausência de desacelerações
402
Até quanto tempo dura o babyblues? Até quanto tempo pós-parto se considera depressão pós-parto? Como se avalia?
Baby blues: 2 semanas Depressão pós-parto: 4 semanas Escala de depressão pos-parto de edimburgo
403
Abordagem da atonia uterina
-1o Massagem uterina bimanual Uterotónicos: OCITOCINA -2a linha: misoprostol, sulprostone -Ácido tranexâmico Tamponamento intra-uterino (balão) Suturas uterinas compressivas (B-Lynch) Embolização Última linha: histerectomia
404
AVC tempos e indicações fibrinólise e trombectomia descompressão
Fibrinólise EV (NHISS >5) - até 4.5h Trombectomia mecânica - 6h NHISS >6 TC mostra oclusão da carótida interna ou segment M1 da ACM • adição à fibrinólise EV Descompressão cirúrgica- 6h
405
CI fibrinolise no AVC
Tratar! TAS > 185 / TAD > 110 Plaquetas < 100 000 INR > 1.7 Antecedentes de hemorragia cerebral AVC ou TCE < 3 meses Hemorragia GI ou GU < 3 semanas Cirurgia major < 2 semanas
406
Fibrinólise no AVC em doentes sob anticoagulação
DOENTES SOB ANTICOAGULAÇÃO ANTAG VIT K Se INR > 1.7 → Concentrado Complexo Protrombínico (CCP) + vitamina K NOAC- última toma > 48h OU se estudo da coagulação incluíndo atividade anti-Xa for normal HEPARINA BAIXO PESO MOLECULAR - última toma > 24h • Não administrar anticoagulantes ou antiagregantes nas primeiras 24h após fibrinólise
407
Prevenção secundária no AVC e AIT
Anti-agregação (aspirina, clopidogrel, ticagrelor) Estatina
408
Tratamento de AVC hemorrágico
TAS < 160 Plaquetas < 50 000 → transfundir Tratamento da HT craniana: manitol; Hiperventilação terapêutica Reversão da anticoagulação Varfarina, acenocumarol → vitamina K + CCProtrombínico NOACs Dabigatran → idarucizumab; alternativa - CCP ativado Inibidores diretos Xa → CCP Se última toma < 2h → carvão ativado Heparina (incluindo LMWH) → sulfato protamina
409
Incontinência urinária de urgência
MCDTs Cistometria TT: Treino vesical Anticolinérgicos (relaxam bexiga): - Oxibutinina - Tolterudina Amitriptilina tambem
410
Incontinência de overflow Tratamento
cateterismo intermitente
411
Opções de contraceção de emergência
Levonorgestrel dose unica ou 2 doses com intervalo de 12h. Usado ate 120h apos Formulação de acetato de ulipristal 30mg- é mais efetiva entre as 72 e as 120h que a progestina neste periodo. Eficacia igual antes das 72h DIU de cobre
412
Como vacinar com 2 vacinas vivas injetáveis
ao mesmo tempo (em membros diferentes) alternativa com um período mínimo de 4 semanas entre as 2 vacinas ( e não inferior)
413
Anticorpos
Esclerose sistémica limitada- Ac. anti-centrómero Esclerose sistémica difusa Anticorpo anti-topoisomerase 1 (Scl70) - manifestações de doença intersticial pulmonar, com dispneia, tosse não produtiva e auscultação compatível com alterações fibróticas bibasais. Anticorpo anti-RNA polimerase III - risco aumentado de envolvimento renal, como a crise renal da esclerodermia.
414
pitiríase versicolor
Malassezia furfur
415
Leucemia mieloide crónica Translocação HEMATO ONCO CARTOES 1102 a 1131
Diagnóstico de Leucemia mieloide crónica Qual a translocação associada t(9;22) - Crom. Filadélfia (BCR/ABL) - Leucocitose (média 170x109/L) - Anemia e Trombocitose→Fadiga, hematomas fáceis - ↑ Ác. Úrico, DHL, Vit B12 e Lisozima = Degradação cel - ↓ Fosfatase alcalina leucocitária +++ ESPLENOMEGALIA Biópsia MO→OBRIGATÓRIA! Altamente HIPERCELULAR c/ células mieloides em TODOS os estadios de diferenciação e fibrose reticulínica RT-PCR ou FISH→NECESSÁRIO p/ Dx Deteção do cromossoma de filadélfia e transcriptos BCR/ABL anormais na MO ou sangue periféric
416
Leucemia mieloide aguda
Leucemia mieloide aguda
417
Qual a translocação comumente associada à leucemia linfoide aguda de celulas B nas crianças?
t(12;21) pediatric B-ALL “Kids flip back to health!” (the number 12 is 21 flipped around).
418
Os CD 19, CD 20 e CD 21 são específicos de que tipo de células?
Ig e Ag específico Cél B
419
Como se faz o diagnóstico de Leucemia Linfoide Crónica?
Imunofenotipagem! CD 5 e CD 23 - positivos CD 19, CD20 e CD21 (marcadores de celulas b) POS
420
Leucemia Linfoide Crónica
Linfócitos pequenos c/ núcleo proeminente + Infiltrado difuso que alteram arquitetura GL + Sombras de Gumprecht - Células danificadas (“smudge cells”)
421
Quais os achados essenciais ao diagnóstico de leucemia linfoide aguda? Quais os marcadores mais importantes?
>20% blastos na medula ou sangue periférico CD10 (CALLA): Marcador para linfocitos B imaturos (pre-B) TdT (A specialized DNA polymerase expressed at high levels in immature T and B cells) PAS +
422
Qual a translocação mais associada à leucemia mieloide aguda?
t(15:17) Cromossoma filadelfia é relativamente raro
423
Quais os marcadores imunohistoquimicos de Mieloma Múltiplo?
CD38+ CD138+, CD20 neg
424
Quais os Linfomas de Hodgkin indolentes e quais os agressivos?
INDOLENTES (ou baixo grau) - Linfoma Folicular - Pequenos Linfócitos -Linfoma de células cabeludas -Linfoma MALT e Zona Marginal AGRESSIVOS (alto grau) -Linfoma Difuso de Grandes Células B -Linfoma do Manto - Burkitt - Linfomas linfoblásticos
425
As translocações t(8;14) t(8;2); t(8;22) são típicas de que linfoma? Qual o gene associado?
Linfoma de Burkitt →C-MYC t(8;14) t(8;2); t(8;22) As translocações têm sempre um 8
426
A translocação t(11;14) é típica de que linfoma? Qual o gene associado?
Linfoma das células do manto → BCL-1 (ciclina D1), IgH. t(11;14) O outro linfoma com uma translocação com o 11 é o MALT que tem a t(11;18)
427
A translocação t(14;18) é típica de que linfoma? Qual o gene associado?
Linfoma Folicular→ IgH, BCL-2
428
As translocações t(11;18)(q21;q21) são típicas de que linfoma? Qual o gene associado?
MALT gástrico→ BCL-10 t(11;18)(q21;q21)
429
A translocação t(2;5) é típica de que linfoma? Qual o gene associado?
Linfoma anaplásico grandes céls CD30+ → ALK, NPM
430
As translocações t(17;-)(q13;-) são típicas de que linfoma? Qual o gene associado?
Difuso de Grandes células B → p53 t(17;-)(q13;-)
431
Que marcadores e alterações geneticas fazem diagnóstico de Linfoma MALT e zona marginal?
Linfócitos PEQUENOS; + células B MONOCLONAIS CD5 NEGATIVOS (o do manto é positivo) t(11;18) q(21;q21) Trissomia Cr 3, 7, 12 e 18
432
Que marcadores, alterações geneticas e histologicas fazem diagnóstico de Linfoma folicular?
t(14;18) CD 10, 19, 20 e 21 POSITIVO CD 5 NEGATIVO GL infiltrado com linfócitos pequenos e maduros em padrão folicular de crescimento
433
Que marcadores e alterações geneticas fazem diagnóstico Linfoma do Manto? Qual o subtipo com pior prognóstico
t(11;14) CD 5 POSITIVO CD 23 NEGATIVO ↑ Ciclina D1 permite dx DEFINITIVO Pior Px Subtipo blastóide ou pleómórfico EMV 3 anos
434
Que marcadores e alterações geneticas fazem diagnóstico de Linfoma Difuso de Grandes Células B (LDGB)?
t(14;18) ↑ Expressão de BCL-2 tambem BCL-6 e p53 Qualquer órgão pode ser afetado Biópsia diagnóstica OBRIGATÓRIA Px varia conforme o órgão
435
Como se faz o diagnóstico de linfoma de Burkitt? Quais as translocações típicas Qual o prognóstico? Quando aparece o padrão em céu estrelado?
BIÓPSIA DA MO MAIS COMUM: t(8,14) – translocação entre gene c-myc e locus IgH (sobreativação do c-myc) t(2,8) – cadeia leve λ e c-myc t(8,22) - c-myc e cadeia leve k + ↑FRAÇÃO PROLIFERATIVA OU IG DE SUPERFÍCIE Potencial/ curáveis com tx rápido Padrão em céu estrelado: se leucemia Macrofagos com celulas neoplasicas fagocitadas num lençol uniforme de celulas neoplasicas
436
Linfoma de células cabeludas
Diagnóstico Positivo na TRAP stain CD11c +
437
Que 2 linfomas, um indolete e um agressivo em que um se pode transformar no outro, partilham a translocação t(14;18)?
Linfoma Folicular e Linfoma Difuso de Grandes Células B
438
IMUNOFENOTIPAGEM - Linfoma hodgkin
CD 15 e CD 30 (Ki-1) POSITIVO CD 20, 45 e IG NEGATIVA necessária porque há linfomas não Hodgkin histologicamente semelhantes
439
Suspeita de obstrução intestinal MCDTs
1-Rx Abdominal em pé e decúbito + Rx Tórax (sensivel mas pouco especifico para ponto de obstrução) 2-TAC c/ cte oral (hidrossolúvel ou Bário diluído) e IV (localiza melhor mas baixa sensibilidade para peq obstruções) 3- Depende da suspeita Intestino delgado: Seriografia do ID ou enteróclise (+) - Bário ou GASTROGRAFINA (PERFURAÇÃO) Cólon: Enema contrastado ou colonoscopia
440
Obstrução aguda do ID Gestão
Obstrução adesiva S&S de estrangulamento e isquémia intestinal -> Sim: cirurgia Nao: Obs Parcial: até 48h T. base conservadora Obs completa:24h de tx conservador -> sem melhoria, cirurgia; se melhoria monitorização apertada Obstrução pós-op precoce (usual/ parcial): Tx conservador 2-3S T. base conservadora : Nutricao per os, Fluidos IV, SNG se necessário, Exame abdominal seriado Cirurgia com sinais de partes nao viáveis: PEQUENOS SEGMENTOS de ID→Resseção + Anastomose Primária GRANDE PROPORÇÃO do ID→preservar o intestino tanto quanto possível e reexplorar 24-28h depois (second look operation) para resseção definitiva de intestino não viável. ILEUS- Limitar ingestão oral; Corrigir factor desencadeante; SNG (se distensão/vómitos);Correção de D. H&E
441
Obstrução aguda do cólon Gestão
1ro passo- Fluidoterapia IV; Descompressão SNG; Algaliar; Monitorização PVC se dça cardíaca Tipo de obstrução Funcional: Tx conservadora (strict bowel rest + hidratação IV) Descompressão colonoscópica Neostigmina IV (Monitorização cardíaca e atropina disponível 10min após defecação e flatulência) Obstrução MECÂNICA Volvo Sigmoide- Descompressão por proctoscópio + Cx eletiva L. Orgânica irressecável: Stent L. Orgânica ressecável: Ab. Clássica: Hartmann Ab. Moderna: Stent→1o tempo Resseção + Anastomose→2o tempo SIGMOIDE→segmento + propenso a OBSTRUÇÃO CEGO→segmento + propenso a PERFURAÇÃO
442
AVC cerebral média
mais face e MS Hemianopsia homonima dominante- afasia global nao dominante- anosognosia (falta de consciência da doença)
443
AVC Artéria Cerebral Posterior
Hemianópsia homónima contralateral (poupa mácula) amnesia hemihipoestesia contralateral
444
AVC Vertebral / PICA (Sind. Wallenberg)
Ipsilateral - Hemianestesia térmica e álgica da face, hemiataxia, nistagmo, síndrome de Horner Contralateral – Hemiparésia e hemianestesia térmica e álgica Disfagia
445
Síndrome MOTOR PURO = hemiparésia contralateral
Ramo posterior da cápsula interna
446
HEMIPARÉSIA ATÁXICA = fraqueza predominante no MI, descoordenação braço-perna
Ramo anterior da cápsula interna
447
SENSITIVO PURO = hipostesia / parestesia contralateral
Tálamo
448
Síndrome de hemiparésias + Localizar AVCs abaixo do cortex pela lesao de pares cranianos e o nível a que se situam Pupila down and out - Fraqueza da face com padrão de 2ndo neurónio motor (cima e baixo)- Desvio da língua para o lado não afetado-
Pupila down and out - Mesencéfalo (afeção do 3ro par) Fraqueza facial com padrão de 2ndo neurónio (cima e baixo)- Ponte (afeção de VI e VII par) Desvio da língua para o lado não afetado- Medula (afeção do XII)
449
Profilaxia pós exposição da varicela
Se imunocompetente com >1 ano: vacina 3-5 dias →Ig contra a VZ nos primeiros 10 dias: Grávida não imune exposta (p.e. contactou c/ criança c/ varicela) RN se mae infetada 5 dias antes ate 2 pos parto Prematuros (todos com <28s; >28s se mãe não imune) Imunodeprimidos Gravida com varicela: 7d de Aciclovir, diminuir morbilidade materna mas nao fetal
450
Varicela neonatal
PCR ou Ac IgM + no cordão Maes infetadas ate 2sem antes do parto (5antes ate 2 depois) Profilaxia no RN com Ig contra VZV + isolar 7 dias da mãe Se contraiu varicela - Aciclovir Sintomas ate 5d de vida, risco de doença disseminada
451
Tratamento da doença de Kawasaki
AAS+ Ig IV
452
Anticorpos na hepatite autoimune
Tipo I - ASMA, ANA, IgG (M jovens) Tipo II- anti LKM-1(crianças)
453
Anticorpos colangite biliar primária (cirrose)
ANA e AMA (antimitocondriais)
454
Anticorpos Colangite esclerosante primária
p-ANCA
455
Disfagia orofaringea MCDT
Fluoroscopia
456
Anel de schatzki vs Plummer Vinson
Anel de schatzki- distal Plummer Vinson- proximal + anemia ferropénica ambos disfagia intermitente
457
Esofagite eosinofílica Clinica e diagnostico Tratamento
Disfagia e impactação alimentar EDA + biópsia dd definitivo: 15-25 eosinofilos /cga Tratamento: Prova terapeutica com IBP Se persistir: corticoide topico e eviccao de alergeneos
458
Sindrome de Boerhaave Dx e Tratamento
Dc Tac torácica Transito com gastrografina-confirma Tratamento Aspiracao nasogastrica AB de largo expectro dieta zero Cirurgia ou tt endoscopico
459
Anticorpos na DC CU
DC- ASCA CU- pANCA
460
Suspeita de isquemia mesentérica crónica (angina intestinal) MCDT
eco-doppler
461
Tratamento base CU
Leve a moderada- 5-ASA oral ou retal Moderada a severa- glucocorticoide oral
462
Tratamento base Chron
Leve a moderada- budenoside (ileal ou colon direito) Moderada a severa- imunomodulador + biológico
463
Gradiente de albumina Serico-Ascitico
<1.1- ascite rica em albumina ou diminuicao no sangue >1.1 Distinguir ascite cirrose de IC Albumina ascitica <2.5 - cirrose Albumina ascitica >=2.5 - IC
464
Tratamento da peritonite bacteriana espontanea
Cefotaxime + Albumina
465
Tratamento da encefalopatia hepatica
Lactulose Rifaximina ou Neomicina
466
Gene Hemocromatose
Homozigotia C282Y
467
Doença de wilson gene tratamento
AR ATP7B Penicilamina ou trianterina
468
Cólica biliar tratamento
Colecistectomia laparoscopica eletiva Se cálculo + sintomas Se cólica biliar + sludge em 2 ou mais ep Se coledocolitiase, fazer CPRE e tirar calculos da via antes de fazer a colecistectomia.
469
Colecistite aguda Tratamento
✓ Internar, fluidoterapia IV, pausa alimentar,analgesia ✓ AB (cobertura de gram neg. aeróbios e anaeróbios): Cefalosporina de 3aG ou Cef. 2aG + Metronidazol TRATAMENTO CX Colecistectomia laparoscópica PRECOCE eletiva- (< 48-72h após o dx) Suspeita/Confirmação de complicação: Colecistectomia ou colecistostomia DE URGÊNCIA Doente se apresenta >3-4 dias após o início dos sintomas ou se CI para cirurgia: AB + Colecistectomia 2 MESES DEPOIS
470
Colecistectomia profilática em assintomáticos:
cálculos biliares com mais de 3 cm pólipos biliares com mais de 1 cm diabetes litíase biliar em crianças anemia falciforme vesicula de porcelana americanos nativos
471
Quando fazer colecistectomia após a recuperação de pancreatite litiásica (TODOS)
Pancreatite ligeira→<7 dias - no mesmo internamento Pancreatite grave→~4-6 sem após a alta
472
Tratar EA de discinesia no tratamento da D. de Parkison
Amantadina
473
Primeira linha no tratamento do Alzheimer
Inibidores da colinesterase- Rivastigmina e Donepezilo
474
Tratamento da distonia aguda como EA de antipsicoticos
benztropina
475
Tratamento do pseudoparkinsonismo como EA de antipsicoticos
benztropina ou amantadina
476
Tratamento da acatisia como EA de antipsicoticos
B bloqueantes