Espinosa Flashcards

1
Q

Biografia

A
  • Filósofo racionalista do séc. XVII;
  • Dialoga com as ideias de Descartes, mas não concorda que Deus, Matéria e Mente sejam separados;
  • Propósito: descobrir um modo de viver eticamente e que, ao mesmo tempo, gerasse satisfação pessoal.
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2
Q

Filósofo Monista e Panteísta

A
  • Filósofo monista: tudo que existe no universo é composto por uma única substância = Deus;
  • Panteísta: Deus está em tudo e é tudo, a natureza é a manifestação de Deus, o universo é a manifestação de Deus (sagrado x profano);
  • Ou seja, era um filósofo monista, pois acreditava em uma única substância, sendo Deus, e a natureza a sua manifestação, por isso, também era um filósofo panteísta, pois acreditava que Deus estava em tudo;
  • Mente e corpo são aspectos inseparáveis: tudo que ocorre com o corpo é sentido pela mente em forma de emoção ou pensamento, assim como as emoções são sentidas pelo corpo = Teoria do Duplo Aspecto, ou Monismo do Duplo Aspecto, ou Duplo Aspectivismo Psicofísico;
  • Filósofo Determinista: como tudo vem de Deus, nós fazemos o que está previamente determinado, com pouco espaço para livre-arbítrio, a liberdade é compreender “porque” agimos. Assim, logo (razão) não é o único impulso para a ação, também as paixões o são;
  • A mente funciona segundo as leis da natureza, que são criadas por Deus;
  • A ordem da natureza já está determinada pela rede de causalidade que incide sobre os eventos e também sobre as nossas decisões.
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3
Q

Conatus e a Possibilidade de Razão

A
  • A reflexão sobre as causas de nosso comportamento permite certo nível de controle sobre nossas vidas, porque o ser humano é o único que possui CONATUS;
  • Conatus: determinação em evitar a ddesintegração e garantir nossa permanência da forma como somos. Ser autoconsciente tem mais CONATUS, só Deus tem liberdade absoluta, mas nós temos logos, o que nos permite uma liberdade relativa;
  • Nós, seres humanos, não estamos sujeitos apenas a causas externas, mas também a causas internas (emoções). Se submetermos nossos sentimentos à razão, podemos ter certo controle das causas internas.
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4
Q

Afecções e potência do agir e do pensar

A
  • Corpos são formados por partes duras e moles e, assim, não temos controle sobre ele;
  • O movimento das partes complexas geram alterações conhecidas por afecções;
  • As afecções podem aumentar ou diminuir a potência do agir e do pensar;
  • Potência: capacidade de ir de um ponto “A” para um ponto “B”;
  • Afeto de Alegria: aumenta a potência do agir e do pensar;
  • Afeto de Tristeza: diminui a potência do agir e do pensar;
  • Por isso que não podemos ser completamente racionais, porque vivemos afetados pelas paixões. (isso em relação aoss afetos de alegria e da tristeza).
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5
Q

Paixões e emoções

A
  • Melhor vida é aquela que é mais útil e favorável a nós;
  • Evitar os vícios e a maldade;
  • Emoção: ligada a um pensamento específico;
  • Paixão: pertubação emocional generalizada, e que deve ser controlada pela razão;
  • Necssidade: para sobrevivência;
  • Desejo: prazer + sobrevivência (paixão);
  • Vontade: ato voluntário que envolve esforço discernimento e reflexão (decisão);
  • Espinosa: nova ética ontológica que parte do entendimento do Homem enquanto modo finito de ser constituído por corpo e mente, ideias e pensamentos que afetam e são afetados pelas coisas e pelos corpos - Teoria do Duplo Aspecto (novamente).
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6
Q

Direito natural: ordem estabelecida pela natureza (deus)

A
  • Não é a concepção de Direitos Naturais do Locke (direitos inalienáveis);
  • Para Espinosa, a ideia de um Deus senhor e separado dos homens tinha o propósio político da dominação. Como, na teoria de Espinosa, Deus é tudo, o homem é parte da substância divina (monismo) e assim, não deve obedecer a um ser transcendental;
  • Bíblia: conjunto de preceitos cuja função é normatizar a conduta humana;
  • Estado legítimo, para Espinosa, respeita o direito de pensar, pois, pensar é um direito natural. Defende, portanto, a separação do Estado em relação à religião,porque os Estados Eclesiásticos, segundo ele, não respeitam o direito de pensar, porque supõem, por exemplo, o direito divino.
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