Esôfago Flashcards
metástase pode acontecer de 4 formas, quais são?
Continuidade: no próprio tubo digestivo
Contiguidade: estruturas próximas principalmente traqueia
Linfática: vasos linfáticos periviscerais e posteriormente a distância
Hematogênica: disseminação pelas veias
Qual o tratamento do megaesofago nas seguintes situações?
1) Forma não avançada e condições clínicas boas
2) Forma não avançada e condições clínicas ruins
3) Falha no tratamento da forma não avançada e condições clínicas boas ou Forma avançada
4) Forma avançada e condições clínicas ruins
1) Cardiomiotomia a Heller e fundoplicatura parcial
2) Dilatação endoscópica com balão pneumático
3) Esofagectomia parcial (⅔ inferiores - m. liso) com anastomose esofago-gastrica
4) Via alimentar cirúrgica- gastrostomia ou jejunostomia
Esôfago de Barret:
1) O que é?
2) como é diagnosticada?
3) Qual a diferença de barret longo e curto?
4) Como proceder:
Barret Sem Displasia?
5) Barret Com Displasia Sem lesão visível?
Vigilância se Displasia alto grau?
Vigilância se Displasia baixo grau?
6) Barret Com Displasia e Com lesão visível?
1) É uma complicação da DRGE, uma Metaplasia Intestinal caracterizada pela mudança de epitélio escamoso do esôfago para epitélio colunar
com células caliciformes, típico do intestino.
2) EDA com biopsia dos 4 quadrantes a cada 1-2 cm (protocolo de Seattle)
3) Barret Longo = TEC mais de 3cm acima da TEG circunferencialmente.
Barret Curto = projeções digitiformes de epitélio colunar de pelo menos 1cm.
4) Faz vigilância com endoscopia digestiva alta e biópsia a cada 3-5 anos
5) Terapia de termoablação por radiofrequência (promove destruição do tecido alvo pelo calor através de cateter endoscópico e atinge apenas a mucosa sem atingir a submucosa) seguida de vigilância por 5 anos.
Vigilância se a displasia for de alto grau:
EDA com biópsias nos 4 quadrantes a cada 1cm de 3 em 3 meses no 1º ano, 6 em 6 meses no 2º ano e anualmente do 3º ao 5º ano.
Vigilância se a displasia for de baixo grau:
EDA com biópsias nos 4 quadrantes a cada 1cm de 6 em 6 meses no 1º ano e anualmente do 2º ao 5º ano.
6) Ressecção endoscópica da lesão visível (mucosectomia com multibandas ou com auxílio do Cap) seguida de terapia ablativa e vigilância.
Tratamento DRGE:
1) Clinico?
2) Quando é indicado o tratamento Cirúrgico?
3) Quais as técnicas utilizadas?
1) Comportamental:
Elevar a cabeceira da cama, suspender tabagismo e etilismo, redução do peso corporal em obesos, evitar medicamentos e alimentos que possam causar refluxo, fracionamento de refeições (comer várias vezes ao dia em menores quantidades).
Medicamentoso: * Antissecretores (anti H2, IBP, PCAB) *Procinéticos (Cisaprida, Bromoprida, Domperidona) – aceleram esvaziamento gástrico.
2) É indicado em casos de:
# Intratabilidade clínica
#Pacientes jovens e dependentes de medicamentos
#Complicações:
Barret: tratamento específico e cirurgia para corrigir DRGE
Estenose péptica: tratamento com dilatação hidrostática com balão pela endoscopia e cirurgia para corrigir DRGE
Úlcera
*** Para indicar tratamento cirúrgico é obrigatória a realização de Manometria e Phmetria.
3) Fundoplicatura total (técnica de Nisseu) * Padrão Ouro
Resultado da Manometria: não tem dismotilidade com diminuição de pressão e nem tendência ao
sincronismo OU tem dismotilidade com aumento de pressão
É feita uma válvula anti-refluxo usando o fundo gástrico (passa atrás da TEG e é suturado na frente
com 3 pontos fundo a fundo). Isso funciona como um esfíncter, porque a pressão aumenta apenas
quando há dilatação do estômago no período pós prandial – antes disso o “esfíncter” fica relaxado e
permite a passagem de alimento
A cirurgia é feita por laparoscopia (vídeo) sendo minimamente invasiva
Fundoplicatura parcial
Resultado da Manometria: dismotilidade com diminuição de pressão e tendência ao sincronismo
O fundo gástrico não envolve completamente o esôfago porque ele não teria pressão suficiente para
permitir a passagem de alimento