EPIDEMIOLOGIA/ESTATISTICA - FINAL Flashcards

1
Q

EPIDEMIOLOGIA

  1. O que é Epidemiologia e quais seus usos?
  2. Diferencie Epidemiologia de Medicina Preventiva.
  3. O que são Epidemiologia:
    a) Descritiva
    b) Analítica
A
  1. estudo da distribuição das doenças na população e os fatores que determinam isso. Serve para:
    - Dx e monitoramento de saúde da população
    - Identificar determinantes dos agravos a saude
    - Validar testes diagnósticos
    - Estudo da historia natural das doenças
    - Avaliar intervenções (vacina, rastreamento, por exemplo)
  2. -Epidemio: ciência básica -Preventiva: especialidade médica.
  3. a) estuda distribuição das doenças a nível coletivo, em função de variáveis ligadas ao tempo, lugar e pessoa.
    b) parte do método epidemiológico que testa hipóteses de associação exposição-desfecho.
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2
Q

EPIDEMIOLOGIA 4. Sobre a epidemiologia descritiva: a) O que faz com informações? b) o que não pode ter? c) Quais medidas desse tipo de epidemiologia? d) Cite exemplos de estudos.

A

a) Descreve dados/informações, sem análise. b) não pode ter teste de hipótese. c) Tempo de incubação, inventividade, patogenicidade, virulência, poder imunogênico. d) Estudos de correlação ou estudos ecológicos, relatos de casos, estudos transversais (sem teste de hipótese).

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3
Q

EPIDEMIOLOGIA 5. Sobre a epidemiologia analítica

a) O que faz em relação aos dados da epidemiologia descritiva?
b) Qual pergunta ela responde
c) Quais estudos?

A
  1. a) processa e analisa, testando hipóteses de associação.
    b) Por que?
    c) Todos os estudos que tem teste de hipótese: -Coorte -Caso-controle -Estudos clínicos randomizados e não randodomizados -Ecológicos e transversais (Se houver teste de hipótese).
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4
Q

INDICADORES DE SAUDE

Quais são os 2 grupos de indicadores?

a) Dê exemplos
b) qual deles indica risco?

A

a)

  • Proporções: mortalidade proporcional por exemplo
  • Coeficientes: eventos/população sobre risco => incidência e prevalência
    b) Coeficientes indicam risco
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5
Q

INDICADORES DE SAUDE

Quais são os indicadores que avaliam Morbidade?

A
  • Incidência
  • Prevalência
  • Relação entre Incidência e prevalência
  • Taxa
  • Coeficiente
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6
Q

INDICADORES DE SAUDE

Incidência:

  1. O que é? O que ela estima?
  2. É uma avaliação Transversal ou Longitudinal?
  3. Como calcula?
  4. Em uma epidemia em uma população bem definida, como pode ser chamada?
  5. Quais estudos medem? Caso-controle mede?
A
  1. Frequência de surgimento de NOVOS CASOS de uma doença numa população em um tempo específico. #estima RISCO de adoecimento.
  2. Longitudinal.
  3. Novos casos no período/numero de pessoas susceptíveis no período. #Atenção: pessoas já doentes não são susceptíveis.
  4. Taxa de ataque.
  5. Coorte, Ensaio Clinico;
    - caso controle não mede.
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7
Q

INDICADORES DE SAUDE Incidência: 4. O que é Densidade de incidência? Para que serva?

A

Quando nem todas as pessoas são acompanhadas por todo o período, o denominador passa a ser pessoa-tempo (Exemplo: Densidade de incidência: 1 novo caso em 10 pessoas por ano)

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8
Q

INDICADORES DE SAUDE Prevalência:

  1. O que é?
  2. Transversal ou Longitudinal?
  3. Como calcula?
  4. Cite aspectos que:
    a) Diminuem a prevalência.
    b) aumentam a prevalência
A
  1. número de casos existentes num dado momento e período.
  2. Transversal.
  3. Numero de casos no momento/população total
  4. a) Cura, óbitos, emigração, redução de casos, imigração de pessoas sadias.
    b) aumenta da sobrevida da doença, aumento da incidência, emigração de pessoas sadias, melhora dos recursos diagnósticos ou aumento do rastreamento.
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9
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. Explique a relação entre Incidência e prevalência.
  2. Como são incidência e prevalência em: a) doenças agudas b) doenças crônicas
A
  1. Prevalência = Incidência x duração da doença.
  2. a) P baixa, I alta (Ex.: Coronavírus) b) P alta, I baixa (Ex.: DM, HAS, ICC).
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10
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. O que é um coeficiente?
  2. O que é uma taxa?
A
  1. Razão entre variáveis de mesma espécie - número de 0 a 1.
  2. Coeficiente multiplicado por potência de 10. Exemplo: -Coeficiente de 0,02 -Taxa: 2 casos por 100 hab
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11
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. O que é taxa de Ataque?
    a) Como calcula?
    b) qual diferença para incidência? quando podem ser quase iguais?
A
  1. Proporção de uma população que adoece num determinado período de tempo.
    a) Calculo: (Número de casos novos)/(população exposta)
    b) incidência considera não só os expostos, mas toda a população em risco.

Podem ser quase iguais em caso de epidemia em população bem definida.

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12
Q

INDICADORES DE SAUDE Cite exemplos de indicadores de mortalidade.

A
  • Coeficiente de mortalidade
  • Indice Mortalidade proporcional -

Mortalidade materna

  • Mortalidade infantil
  • Coeficiente de letalidade
  • Expectativa de vida
  • Anos potenciais de vida perdidos
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13
Q

INDICADORES DE SAUDE Explique como calcula:

  1. Coeficiente de mortalidade.
    a) é bom para comparar duas populações? Explique por que com exemplo.
    b) como pode melhorar a análise?
    c) Quais as principais causas de morte no Brasil: gerais, homens e mulheres?
A
  1. Número de óbitos/pop total
    a) Não, pois não avalia as causas de morte nem a padrão etário da população. Exemplo: Noruega tem muitos idosos e na Brasil há menos. Com isso, o Coeficiente de mortalidade lá deve ser maior que aqui, mas não por qualidade de vida.
    b) Padronizar uma variável: idade por exemplo: Coeficiente de mortalidade em pessoas entre 30-40 anos: Número de óbitos 30-40 anos/população total
    c) -Gerais: CV, neoplasias, Causas externas.
    - Homens: CV, neoplasias, causas externas.
    - Mulheres: CV, neoplasias, causas respiratórias.
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14
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. Defina:
    a) nascido vivo
    b) neonato
    c) neonato precoce e tardio
    d) pós-neonatal
    e) período perinatal
    f) período fetal
A

a) expulsão completa do concepto com qualquer sinal de vida.
b) <28d
c) precoce: 0-6d tardio: 7-28d
d) 28-364d
e) 22 semanas até 7 dias de vida
f) a partir de 22 semanas até nascimento.

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15
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. Como calcula
    a) CM (Coeficiente de mortalidade) infantil?
    b) CM neonatal total, precoce e tardio
    c) CM pós-neonatal
    d) CM perinatal
    e) CM fetal (natimortos)
A

a) óbitos<1 ano/nascidos vivos
b) -total: <28d/nascidos vivos -precoce: 0-6d/nascidos vivos -tardio: 7-28d/nascidos vivos
c) 28-364d/nascidos vivos
d) 22s - 7d/OF + nascidos vivos
e) 22s - nascimento/OF + nascidos vivos

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16
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. Cite causas principais e como pode melhorar:
    a) CM neonatal precoce
    b) CM neonatal tardio
    c) CM pós-neonatal
    d) CM perinatal
    e) CM fetal
A

a) cuidados pré-natal, perinatais (obstetrícia) e neonatais
b) Causas: infecções principalmente -vacinação -profilaxias ao nascimento
c) cuidados pediátricos, desnutrição e infecções. #alimentação, saneamento básico
d) causas obstétricas principalmente (pré-natal, parto)
e) causas obstétricas antedatais

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17
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. Defina óbito materno.
    a) Qual a diferença entre óbito materno direto e indireto? Dê exs.
  2. Como calcula:
    a) Coeficiente de mortalidade materna?
    b) razão de MM? qual a diferença?
  3. Quais as principais causas de mortalidade materna?
A
  1. Morte na gestação, parto ou puerpério (até 42 dias após), independente da causa.
    a) -Diretas: complicações obstetricas na gravidez, parto ou puerperio devido a intervenções, omissões, tto incorreto ou cadeia de eventos. Ex.: morte por choque devido a atonia uterina.
    - Indireta: doenças que existiam pré ou desenvolveram na gestação não por causa obstétrica mas agravadas pelos efeitos FISIOLOGICOS da gestação. Ex.: Trombose.

6.

a) Número de óbitos por causas maternas/nascidos vivos
b) número de óbitos ligados ao ciclo gravídico-puerperal/total de nascidos vivos.
- Razão de MM: não considera mortes fatores externos, mas apenas mortes diretas e indiretas.
7. Hemorragias, Infecções, Doenças hipertensivas.

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18
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. Mortalidade proporcional:
    a) Como calcula?
    b) O que é o índice de Swaroop/Uemura? é mais elevada em que países?
  2. O que é a curva Nelson de Moraes?
A
  1. a) número de óbitos por causa específica/número total de óbitos
    b) mortalidade proporcional em > 50 anos → N óbitos em mairo que 50 anos/ N total de óbitos
    - maior em países desenvolvidos. (maior que 75%)
  2. Curva de mortalidade proporcional por idade.
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19
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. O que é coeficiente de letalidade?
    a) Qual outro nome pode ser usado?
    b) Qual a diferença de Taxa de fatalidade por caso para caso de fatalidade por infecção? Qual é maior?
  2. Como calcula:
    a) coeficiente de fecundidade?
    b) coeficiente de natalidade?
A
  1. numero de mortes por uma doença/numero de doentes.
    a) Taxa de fatalidade por caso.
    b) Por infecção inclui pacientes assintomáticos; Fatalidade por caso tem valor maior.
  2. a) Número de nascidos vivos/número de mulhores entre 15-49 anos na metade do período Ex.: Coeficiente em 2010: 10 a) nascimentos/total de mulheres em junho/julho de 2010.
    b) número de nascidos vivos/população total no período
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20
Q

INDICADORES DE SAUDE

  1. O que é Indice de Vulnerabilidade Social?
    a) Explique-o.
    b) como varia o valor e o que significa?
  2. O que indica o DALY?
A
  1. avalia diferentes situações indicativas de exclusão e vulnerabilidade social no território brasileiro.
    - são 16 indicadores estruturas em 3 dimenões:
    - Infraestrutura urbana
    - capital humano
    - renda e trabalho
    b) 0 a 1-> 1 é extrema vulnerabilidade.
  2. Soma dos anos potenciais de vida perdidos e dos anos vividos com incapacidade.
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21
Q

VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

  1. O que é ?
    a) Faz parte do que? Explique esse conceito.
    b) cite quais os outros componentes e o que cada um visa.
A
  1. atividades para obtenção de informações sobre saúde que norteiam medidas de prevenção e controle de agravos e doenças. (“Informação para ação”).
    a) Faz parte da Vigilância em saúde do Brasil, que também tem:
    - Vigilância da situação de saúde do trabalhador: identificar situação geral da saúde e promover ações de promoção e prevenção.
    - Vigilância sanitária: avaliar e intervir em problemas na produção de distribuição de produtos de consumo (Ex.: restaurante sem higiene)
    - Vigilância em saúde do trabalho: promoção, proteção e recuperação dos trabalhadores.
    - Vigilância em saúde ambiental
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22
Q

VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

  1. Quais são as etapas para realizar a vigilância epidemiológica?
    a) Cite exemplos de 2 doenças que foram erradicadas no Brasil e foram marcos da vigilância epidemiológica.
    b) de onde vem as informações para coleta de dados?
A

2.

  • Coleta de dados: Notificação compulsória, prontuários, declaração de óbito etc.
  • Processamento e análise
  • Interpretação
  • Definição de intervenções: medidas de prevenção, controle.
  • Avaliação das medidas implementadas.
    a) Varíola e Poliomielite.
    b) notificaçõe,s prontuários, D.O., exames labs, imprensa e população, sistema sentinela, busca ativa.
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23
Q

VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

  1. O que são doenças de notificação compulsória?
    a) cite quais critérios usados para definir se uma doença deve ser ou não de notificação compulsória.
    b) só médicos fazem?
A
  1. eventos que devem ser obrigatoriamente notificadas ao sistema de saude.
    a) nem todas se enquadram em todos os critérios
    - Magnitude: relevância do problema no país (incidência e mortalidade, anos de vida perdidos).
    - Potencial de disseminação: transmissibilidade e infectividade
    - Vulnerabiliadade: para doenças que tem possibilidade de prevenção primária (vacinas, por ex) ou secundária
    - Compromissos internacionais
    - Transcendência: importancia dada a esse agravo pela população
    - Epidemias, surtos e agravos inusitados.
    b) não, qualquer profissional de saúde.
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24
Q

VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

  1. Para qual ORGAO é feita a notificação?
  2. Cite Grupos de doenças/fatos que devem ser notificados.
    a) O que Estados e Municípios podem fazer em relação a lista do SINAN?
A
  1. SINAN
  2. -Acidentes de trabalho
    - Acidentes com animais: peçonhento, raiva
    - Infecções: infinitas…
    - Violências: doméstica, sexual, tentativa de suicídio.
    - Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação
    - SRAG associado a covid
    a) podem acrescentar doenças que tem importância local.
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25
Q

VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

  1. Notificação compulsória pode ser em quanto tempo?
  2. Quais fichas são preenchidas na notificação compulsória?
  3. O que é notificação negativa?
  4. Explique qual o objetivo de acompanhar o tratamento de TB, por exemplo?
A
  1. depende, há algumas que são: -Imediata <24h -Semanal <=7 dias
  2. são 2: -Específica da doença -ficha geral do SINAN.
  3. Quando notifica que não teve nenhum caso novo -> serve como parâmetro da saúde.
  4. Como é um tratamento longo e difícil, a ideia é manter uma vigilância sobre os pacientes para evitar que eles interrompam o tratamento e geram microorganismos resistentes.
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26
Q

VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

  1. Cite se a condição/doença abaixo é de notificação ou não qual período tem para notificar.
    a) Acidente de trabalho
    b) Acidente com material biológico
    c) Chikungunya
    d) Febre amarela
    e) DSTs
    f) Asma ocupacional
    g) Dengue - casos
    h) Dengue - mortes
A

a) Sim: 24hs
b) Sim: Semanal
c) Sim: Semanal
d) Sim: 24hs
e) Sim: Semanal
f) Não.
g) Sim: Semanal
h) Sim: 24h

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27
Q

VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA

  1. O que são agravos não transmissíveis?
    a) Qual importância dela no Brasil?
    b) Como o Brasil monitoriza?
    c) qual objetivo de monitorizar?
  2. Qual a regra de notificação de casos de COVID?
A
  1. doenças que não são transmissíveis mas que causam impacto importante na morbo-mortalidade.
    a) hoje são a principal causa de morte no país: DCV, Causas externas, Neoplasias.
    b) Bases de dados + entrevistas por telefone (Vigitel)
    c) Identificar FRs e intervir.
  2. TODOS OS RESULTADOS DE EXAME: negativos, positivos e inconclusivos.
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28
Q

EXPLIQUE A FUNÇAO DOS SEGUINTES ORGAOS

A) SINAN

B) SIM

C) SINASC

D) SIH-SUS

E) VIGIMED

A

A) Notificação compulsoria de doenças

B) Sistema de informações sobre mortalidade

C) Sistema de informação sobre nascidos vivos

D) Sistema de informações hospitalares sobre o sistema de saúde

E) notificação de reação adversas a medicamentos. - Pertence à vigilância sanitária (bem de consumo - medicação)

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29
Q

VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA HOSPITALAR

  1. Qual o objetivo de ter um sistema de vigilancia hospitalar?
  2. Por que hospitais são bom local para vigilância epidemiologica?
A
  1. Planejamento de ações com objetivo de modificar FRs para os diversos agravos além de avaliar as alterações implementadas.
  2. Hospitais conseguem pegar casos no momento agudo e os hospitais tem mais recursos para diagnósticos mais precisos.
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30
Q

PANORAMA EPIDEMIO BRASIL

  1. Quais são as etapas de transição populacional?
    a) O que é a transição demográfica e como é a transição pela qual o Brasil passa?
  2. Transição epidemiológica:
    a) Qual mudança nas causas de mortes no Brasil?
    b) Hoje, quais as principais causa de mortalidade: geral, homens, mulheres e jovens?
A
  1. demográfica, epidemiológica e nutricional
    a) Mudança no perfil etário da população. No Brasil:
    - Diminuição da taxa de mortalidade
    - Diminuição da taxa de natalidade
    - envelhecimento populacional Portanto: inversão da pirâmide etária

2.

a) Diminuição de doenças transmissíveis, Aumento de doenças crônicas, Aumento de causas externas

b)

  • Geral: DCV -> Neoplasias -> Causas externas
  • Homens: DCV -> Neoplasias -> Causas externas
  • Mulheres: DCV -> Neoplasias -> respiratórias
  • Jovens: Causas externas
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31
Q

PANORAMA EPIDEMIO BRASIL

  1. Como evoluiu a mortalidade infantil no Brasil entre 1990 e 2015, de acordo com o informe “Saude do Brasil” de 2017”?
    a) isso ocorreu em todos os estados?
    b) o Brasil alcançou a meta de desenvolvimentos do milênio em relação a mortalidade infantil?
    c) quais foram as faixas etárias que apresentaram queda? e quais tiveram maior taxa de queda?
A
  1. houve redução da mortalidade infantil
    a) todos
    b) sim.
    c) todas -> neonatal e pós neonatal tiveram a maior queda.
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32
Q

PANORAMA EPIDEMIO BRASIL

  1. Como evolui a taxa de fecundidade desde a metade do século passado?
    a) como está atualmente a relação entre fecundidade e mortalidade, considerando a reposição da população?
A
  1. vem caindo progressivamente desde a decada de 1960.
    a) estão proximas, sendo que a tendência é que a fecundidade fique em breve abaixo da mortalidade, o que indicaria um começo da redução da população brasileira.
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33
Q

O que é tripla carga de doenças que o Brasil precisa lidar?

A

Doenças cronicas

Infecto-contagiosas

Causas externas

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34
Q

BIOESTATISTICA

  1. Considerando um teste estatístico, como podem ser classificadas as variáveis?
    - Dê 1 exemplo.
A
  1. -Independente: variável a ser estudada que possa causar um efeito específico -Dependente: é a variável resposta, cujo valor depende da variável independente (é o efeito específico).

Ex.: -Independente: tabagismo -Dependente: Risco de AVE

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35
Q

BIOESTATISTICA

  1. O que são medidas de ocorrência? Quais são?
  2. Explique o conceito de:
    a) Moda b) Média c) Mediana
  3. Explique a importância e o conceito de:
    a) Variância b) Desvio Padrão
A
  1. Medidas que descrevem as variáveis. -Moda, media, mediana, DP, variância.
  2. a) Valor que mais vezes se repete.
    b) Soma todos os valores e divide pelo total
    c) Coloca valores em ordem e traça linha bem na metade. (Se forem 10 valores, traça linha entre 5o e 6o valor, soma os dois e divide por 2).
  3. Avaliam a dispersão dos números de uma amostra.
    a) fórmula específica que visa identificar a variância do valor na população.
    b) raiz quadrada da variância-> sugere uma variação média da variável analisada.
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36
Q

BIOESTATISTICA 5. No gráfico de Gauss, qual a importância do DP?

A
  1. Quando soma-se +1,96 DP e -1,96 DP na mediana, chega-se a 95% da amostra dentro desses valores. Isso é importante para depois entender o conceito de p<0,05.
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37
Q

BIOESTATISTICA Medidas de Associação

  1. O que são medidas de associação?
    a) Quais são as principais e para que servem e em qual estudo cada um é usado?
A

estudo transversal

  1. Medidas que servem para medir associação de um requisito/fator com a ocorrência de um determinado desfecho de saúde.
    a) -Razão de prevalência: comparar prevalência de uma doença com e sem um FR (risco de ESTAR doente).

-Risco relativo: comparar incidência de uma doença com e sem FR (risco de FICAR doente)

-Odds Ratio: #estudo caso-controle

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38
Q

BIOESTATISTICA 6. Medidas de associação

b) Como calcula?
c) Considerando os valores dessas medidas, explique o que significa: >1 <1 =1
d) Se, dentro do intervalo de confiança, o valor passa pelo 1, ele é relevante estatisticamente?

A

b) Considerar tabela:

Doente N doente

Exposição + a b

Exposição - c d

RP e RR:

Cálculo: Proporção doentes entre expostos/proporção de doentes entre não expostos => a/a+b dividido por c/c+d

OR: a/c dividido por b/d => OR = a.d/c.b

c) >1: FR

<1: Fator de proteção

=1: sem associação

d) NAO!

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39
Q

BIOESTATISTICA 7. Explique como podem ser os estudos em relação a:

a) temporalidade
b) intervenção do pesquisador
8. Diga qual característica de um estudo que quer avaliar:
a) Prevalência
b) Incidência

A

7.

a) transversais ou longitudinais
b) observacionais ou experimentais
8. a) transversal
b) longitudinal

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40
Q

BIOESTATISTICA

  1. Em um estudo transversal, qual medida de associação é usada e por que?
  2. Em um estudo longitudinal (coorte, ensaio clínico), qual medida de associação mais usada?

Como calcula ?

a) O que é risco atribuível? Como calcula?

A
  1. Razão de prevalência: compara a prevalência de uma doença frente a um possível FR ou não. -Cálculo: a/a+b / c/c+d
  2. Risco relativo, pois compara a incidência de uma doença frente ou não a um FR em um tempo.
    - Cálculo é igual a RP, mas significado diferente.
    a) subtração entre o coeficiente de incidência dos expostos e o coeficiente dos não expostos: a/a+b - c/c+d
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41
Q

BIOESTATISTICA

  1. Em ensaios clínicos especificamente, quais medidas de associação são usadas? a) qual melhor valor de NNT possível?
  2. Em estudos casos-controle: a) qual medida de associação é usada? b) O que é OR bruto e OR ajustado?
A

11.

  • Redução do risco relativo: RRR=(1-RR)x100 → calcula em % a eficácia
  • Redução absoluta do risco (ou risco atribuível): incidência entre o não exposto ao tratamento - incidência entre exposto → calcula o quanto reduziu o evento
  • NNT: NNT = 1/RAR → vê efetividade
    a) NNT = 1
    12. a) OR
    b) OR bruto: calculo direto; OR ajustado consertando os vieses do estudo.
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42
Q

BIOESTATISTICA

  1. O que são erros sistemáticos?
    a) Quais são eles?
    b) Como evita cada um?
A
  1. resultado errado por algum motivo conhecido (Viés):
    - Seleção: evita-se pela randomização
    - Aferição: evita-se pelo ser um estudo cego (avaliadores não sabem quem faz parte de cada grupo).
    - confusão: outra variável interfere na associação exposição/desfecho (Ex.: pessoas que fumam e tomam café tem mais Ca de pulmão. Na verdade, só fumar tem relação, café não. A questão é que pessoas que fumam tomam mais café estatisticamente). #como evitar: avaliar dados e recalcular com testes estatísticos.
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43
Q

BIOESTATISTICA

Testes estatísticos:

  1. Uma vez identificada uma associação com medidas (RR, OR, RP), qual o próximo passo para saber se a associação é verdadeira ou viés? 1
  2. Quando um estudo é considerado estatisticamente relevante?
    a) o que significa o número 1 estar incluído no intervalo de confiança?
    b) Quanto maior a população estudada, maior ou menos será o IC?
A
  1. Submeter os resultados a um teste estatístico e ver se o resultado foi ao acaso ou se há uma verdadeira relação.
  2. Quando Intervalo de confiança >=95%, ou seja, p<0,05 (o valor p é a probabilidade de acaso).
    a) significa que não há associação entre o que foi estudado.
    b) quanto maior a população, menor o IC (por exemplo: 2 - 2,5 em comparação com 1,4-7,9), o que significa um estudo mais confiável.
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44
Q

BIOESTATISTICA Testes estatísticos:

  1. Quais os principais testes estatísticos?
    a) para que serve cada um?
    b) O que são hipótese nula e hipotese alternativa?
A

16.

  • T student: comparar variáveis quali/quanti 2 grupos
  • Anova: comparar variável quali/quanti + de 2 grupos
  • Qui-quadrado: comparar variáveis quali/quali
  • Fischer: comparar variável quali/quali (para amostras pequenas - n menor que 5)
  • Pearson ou Spearman: correlacionar variáveis quanti/quanti

a)

hipótese nula: quando p>0,05

hipotese alternativa: quando p<0,05

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45
Q

BIOESTATISTICA

Testes estatísticos:

  1. Explique um fluxograma para dizer quando usa cada um.
A
  1. Objetivo do estudo?
    1) Comparar grupos
    2) Correlacionar uma variável com um desfecho
    1) Comparar grupos:
    a) Dados numéricos? (ex.: IMC, perda de peso). ou
    b) Dados categóricos? (ex.: melhorou ou não melhorou com o medicamento )
    1a) Dados numéricos:
    - T de student (2 grupos comparados) ou
    - ANOVA (+ de 2 grupos)
    1b) Dados categóricos:
    - Qui-quadrado: valores entre 5-10 celulas
    - Teste de Fischer: quando uma das celulas <5
    2) Correlacionar:
    a) desfecho numérico? Teste de Pearson ou Spearman
    b) Desfecho categórico: regressões
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46
Q

BIOESTATISTICA

  1. O que são erros tipo I e tipo II?
  2. O que significa intervalo de confiança de 95%?
A

18.

Erro tipo I: rejeitar hipotese nula quando ela é verdadeira

Erro tipo II: não rejeitar hipotese nula quando ela é falsa.

  1. Significa que em 95% dos grupos analisados o valor estará dentro do invervalo calculado (diminui a chance de erro aleatório).
47
Q

ESTUDOS

  1. Como podem ser divididos em relação:
    a) ao papel do pesquisador?
    b) aos investigados?
    c) ao tempo?
A

1.

a) -Observacionais
- Experimentais
b) -Individual
- Agregados
c) -transversal: no tempo (corte do momento)
- longitudinal -longitudinal retrospectivo

48
Q

ESTUDOS

  1. Como são divididos os estudos observacionais?
    a) dê exemplos para cada grupo.
    b) quais marcadores calculados em cada grupo?
A

Calculo: Prevalência e Razão de Prevalência

  1. -Descritivos: estudos que buscam determinar a distribuição de doenças ou condições relacionadas a saúde segundo o tempo, lugar e a pessoa. => Examina como incidência ou prevalência de uma doença/condição varia de acordo com características como sexo, idade, renda, escolaridade etc.

Exs.:

  • Estudo ecológico
  • Relato de casos
  • Trasversal

-Analíticos: avaliar a existência de uma associação entre uma exposição e uma doença/condição relacionada a saúde. => Compara 2 grupos: exposto e não expostos ou doentes e não doentes, buscando uma causa, efeito, exposição.

Exs.:

  • Coorte: parte de exposto x não exposto
  • Caso-controle: parte de doente x não doente
49
Q

ESTUDOS

  1. Estudos experimentais:
    a) quais são os principais tipos?
    b) explique cada um.
    c) quais marcadores calculados?
A

3.

a/b)

  • Ensaio clínico comunitário: aplicação de medida de saúde pública (saneamento, flúor na água, iodo no sal).
  • Ensaio clínico: divide em grupo intervenção e grupo não intervenção
    c) -RR -RRR: redução relativa R -RAR: redução absoluta R -NNT
50
Q

ESTUDOS

  1. Relato de casos/série de casos:
    a) o que é?
    b) qual a unidade de análise?
    c) o que faz em relação a hipóteses?
A

a) descrição cuidadosa e detalhada de 1 paciente ou uma série de pacientes.
b) cada paciente
c) gera Hipótese, mas não testa.

51
Q

ESTUDOS

  1. Estudo ecológico:
    a) O que é? É transversal ou longitudinal?
    b) qual a unidade de análise?
    c) geralmente, como obtém os dados?
    d) como são em relação ao custo e velocidade?
A

a) observa e analisa um grupo ou uma população de um dado local, com relevância para saúde pública.

É transversal.

b) uma população inteira
c) por meio de banco de dados de grandes populações.
d) rápidos e baratos.

52
Q

ESTUDOS

  1. Estudo ecológico:
    e) quais os objetivos?
    f) é sempre um estudo transversal com dados do presente?
    g) Qual medida calcula?
    h) O que é Falácia ecológica?
A

e) gerar hipóteses etiológicas a respeito de determinada doença e avaliar efetividade de intervenções na população.
f) não, pode fazer uma série de cortes transversais no passado e comparar esses cortes, identificando, por exemplo, se houve redução de uma doença.
g) Prevalência
h) atribuir para um indivíduo o que foi observado para uma população.

53
Q

ESTUDOS

6) Transversal:
a) O que é? Qual outro nome?
b) Qual objetivo?

A

a) Estudo Seccional, observacional de base individual que caracteriza-se pela seleção de pessoas sem considerar a exposição ou estado da doença. Ou seja, seleciona-se um grupo de pessoas e divide-se na mesma hora:
- exposto e doente
- exposto e não doente
- não exposto e doente
- não exposto e não doente.
b) objetivo de estimar a prevalência de uma doença ou de fatores associados nessa população.

54
Q

ESTUDOS

6) Transversal:
c) Vantagens e desvantagens?
d) quais dados obtidos?
e) Qual a diferença de RP e RR?
f) qual outro marcador tem sido calculado e considerado em estudos tranversais?
g) É individual ou agregado?

A

sabe-se o número de expostos e de doentes, mas não pode afirmar relação de causa e efeito => impacto epidemiológico baixo.

c)

  • V: rápido, barato, bom para exposição e doenças comuns. Gera hipótese, mas não confirma
  • D: não tem relação temporal, ruim para eventos raros de rápida evolução ou que exacerbam e remitem.

d) -Prevalência -Razão de prevalência
e) RP é apenas uma observação, RR é uma afirmação de que aumenta risco.
f) OR
g) Individual

55
Q

ESTUDOS

  1. Coorte:
    a) o que é?
    b) como pode ser temporalmente?
    c) Cite uma vantagem da coorte retrospectiva e uma desvantagem.
A

6.

a) é um estudo longitudinal, individual, cujo objetivo é avaliar como uma exposição influencia em um determinado desfecho.
b) retrospectivo ou prospectivo.

c)

  • vantagem: melhor para avaliar doenças longas, bom para exposições raras. Produz medidas de incidência (Risco)
  • Desvantagem: depende da memória e de registros bem feitos. Necessidade de amostra grande. Possibilidade de viés pelas perdas durante acompanhamento.
  • Ruim para doença rara
56
Q

ESTUDOS

  1. Coorte:
    d) quais os parâmetros cálculos a partir de uma coorte? Explique-os
    e) Como calcula:
    - Risco Atribuível na população (RAP)?
    - % do RAP?
    f) O que é importante avaliar no RR para saber se o resultado é significativo ou não?
    h) Cite vantagens e desvantagens de uma coorte.
A

d)

  • Incidência
  • RR (incidência no exposto/incidência não exposto)
  • Risco atribuível (RA): quantos casos podem ser atribuídos a exposição → incidência exposto - incidência não exposto
  • % do RAP

e)

  • RAP: (Incidência total - incidência não expostos OU Risco atribuível) / Incidência na populalção
  • % de RAP: (RAP / Incidência total) x 100%
    f) Intervalo de confiança: não pode passar pelo 1.

g)

  • Vantagens: calcula incidência/RR, permite estudo de múltiplos efeitos de um mesmo fator de exposição, estudo de fatores de exposição pouco frequentes.
  • Desvantagens: custo, longo, susceptível a perdas, pode ter mudança no estado de exposição, ruim para doenças muito longas, ruim para doenças raras.
57
Q

ESTUDOS

  1. Casos controle:
    a) O que é?
    b) como pode ser temporalmente?
    c) qual parâmetro calculado nesse estudo? O que deve ser avaliado para saber se é confiável?
    d) é bom para qual tipo de doença?
A

a) estudo que parte de um grupo de doentes e um grupo de não doentes e visa chegar em FR. -Exs.: comparar um grupo com Câncer boca e outro sem e observar que os com câncer de boca consumiam mais carne que os sem.
b) Sempre RETROSPECTIVO.
c) OR => intervalo de confiança não passar pelo 1.
d) doenças raras.

58
Q

ESTUDOS

  1. Casos controle:
    e) Cite vantagens e desvantagens.
    f) por que seleção do grupo controle é difícil?
    g) Como calcula o OR.
    h) O que visa calcular o OR ajustado?
A

e) -Vantagens: mais barato e rápido que coortes, investiga diversas exposições, bom para doenças raras e/ou lentas, não precisa de grande número de casos
- Desvantagens: Seleção do grupo-controle é difícil, dados do passado podem ser inadequados, tem fatores de confusão, não produz medidas de ocorrência de doenças, ruim para exposições raras.
f) porque deve ser um grupo semelhante ao grupo com a doença.
g) a.d/c.b

“Concordantes”/”discordantes”

h) diminuir vies de confusão

59
Q

Leia essas questões para aplicar os conceitos acima (UMA na pergunta e outra na resposta).

A

L

60
Q

ESTUDOS

  1. Ensaio clínico
    a) o que é?
    b) cite vantagens e desvantagens.
    c) o que significa o estudo ser controlado?
    d) o que é um estudo randomizado?
A

a) estudo experimental individual, acompanhando grupo de pessoas com exposição controlada pelo pesquisador e comparando ao final com grupo placebo.
b) -vantagens: randomização, mascaramento (uni/duplo/3x cego), avaliação de terapias.
- desvantagens: artificial, caro, problemas éticos, logística difícil;
c) se tem ou não grupo controle:
- não controlado: todos recebem a intervenção
- controlado: tem grupo que não recebe a intervenção, sendo qu eessa divisão pode ou não ser randomizada;
d) quando a divisão dos grupos é aleatória, tornando os 2 grupos semelhantes em características

61
Q

ESTUDOS 8. Ensaio clínico

c) o que são eficácia, efetividade e eficiência?
d) quais dados que são obtidos?
e) o que é Numero necessário para causar dano?
f) Como pode reduzir os vieses.

A

c)

  • eficácia: cenário ideal
  • efetividade: cenário real
  • eficiência: relação custo/benefício.

d)

  • RR
  • Redução absoluta do risco (RAR) = (Risco no grupo controle) - (Risco no grupo tratado)
  • Redução do risco relativo(RRR) = 1-RR -> Eficácia
  • NNT
    e) oposto ao NNT, mas calcula igual.
  • NNT = 1/RAR

f)

  • Aleatorização/randomização: vies de seleção
  • Tamanho da amostra: para poder ter resultado significativo
  • Mascaramento/cegamento: diminuir viés de avaliação dos pacientes, efeito Hartworth
62
Q

ESTUDOS 8. Ensaio clínico:

e) O que são: simples, duplo, triplo cego.
f) O que é Efeito Hawthorne?
g) quais os efeitos de fazer um estudo randomizado?

A

e) -simples: só participante não sabe se é placebo ou não
- duplo: participante e pesquisador não sabem
- triplo: participante, pesquisador e quem faz análise dos dados nano sabe e assim por diante.
f) tendência de indivíduos mudarem seu comportamento quando são alvos de atenção especial e vice-versa. Isso vale para quando sabe que está recebendo tratamento ou sabe que não está recebendo.

g)

  • diminui variáveis de confusão
  • controla viés de seleção
63
Q

ESTUDOS

Quais são as fases de aprovação de medicamentos?

A
  • Pré-clínica: animais
  • Fase 1: teste em indivíduos sadios para ver segurança, farmacocinética e dinâmica
  • Fase 2: estudo piloto de segurança e se tem ação clínica com poucos doentes.
  • Fase 3: estudos grandes, vê efetividade
  • Fase 4: vigilância pós comercialização
64
Q
  1. Estudo para avaliar eficácia de rastreamento específico é considerado qual tipo de estudo?
  2. Quais são os aspectos importantes para se determinar causalidade? Explique-os.
A
  1. Ensaio Clinico porque tem uma intervenção (realização do exame).
  2. Critérios de Hill
    - Força de associação: não pode ser fraca, um aumento muito baixo na incidência
    - Temporalidade: relação clara entre exposição antes e desfecho depois
    - Plausabilidade biologica
    - Gradiente biológico
    - Reversibilidade
    - Analogia
    - Reprodutibilidade/consistência com outros estudos e métodos
    - Evidência experimental
    - Coerência: com a ciência atual
65
Q

Como se diferencia um estudo transversal de um estudo ecológico?

A

Transversais são individualizados que avaliam a prevalência do desfecho em todos os indivíduos expostos e não expostos. seleciona os participantes do estudo. Ecológicos avaliam comportamentos populacionais, sem selecionar participantes previamente para o estudo.

66
Q

Revisão:

  1. Em qual/quais estudos calcula-se:
    a) prevalência
    b) incidência. qual não pode?
    c) RP
    d) RR
A
  1. a) Ecológico, Transversal
    b) Coorte, Ensaio -> Caso controle não pode.
    c) Transversal
    d) Coorte e Ensaio
67
Q

Revisão:

  1. Em qual/quais estudos calcula-se:
    e) OR f) RA g) RAR h) RRR i) NNT j) menos sujeito a viés?
  2. Se um estudo para avaliar intervenção tem objeção ética, qual alternativa?
A

e) Caso-controle
f) Coorte
g) Ensaio
h) Ensaio
i) Ensaio
j) Ensaio clinico.
2. Coorte.

68
Q
  1. Qual estudo:
    a) ruim para investigar doenças raras/longas?
    b) Bom para doenças raras/longas?
    c) capaz de analisar várias doenças?
    d) capaz de investigar vários FR?
    e) capaz de estimar riscos?
    f) capaz de confirmar riscos?
A

a) Coorte
b) Caso-controle
c) Coorte
d) Caso-controle
e) Caso-controle
f) Coorte

69
Q

Coloque os estudos em ordem de evidência cientifífica de acordo com a classificação de Oxford

  • Serio de casos
  • Metanálise/Revisão sistemática de ensaios clinicos
  • Relato de caso
  • Coorte
  • Caso controle
  • Ensaio clinico
A

Maior para menor

Metanálise/Revisão sistemática de ensaios clinicos> Ensaio clinico > Coorte > Caso controle > Serie de casos > Relato de caso

Metanálise de ensaios clinicos 1A

Ensaio Clinico 1B

Coorte 2B

Caso controle 3B (3A é revisão sistemática de caso controle)

Serie de casos 4

Relato de caso 5

70
Q

ERROS SISTEMATICOS (VIES)

  1. Diferencie um erro sistemático de um erro aleatório.
    a) Cite causas.
    b) Como faz para minimizar a interferência de erros aleatórios em uma pesquisa.
  2. Quais são os principais tipos de erros sistemáticos (vieses)?
A

causado por vieses identificáveis (explicados abaixo).

1.

-Sistemático: interferem nos resultados de forma semelhante, formando vieses.

-Aleatório: interferem em cada medida individualmente, ou seja, cada resultado sofre uma interferência diferente.

b) Calcula o Intervalo de confiança de 95%

2.

  • Seleção
  • Informação
  • Confusão
71
Q

ERROS SISTEMATICOS (VIES)

  1. Vies de Seleção:
    a) quais são as principais causas?
    b) cite em qual estudo cada causa ocorre.
    c) como controla esse viés em ensaios clinicos?
A
  1. a/b)
    - Perda seletiva do seguimento: coorte
    - Sobrevivência seletiva: transversais (quando exclui indivíduos que morreram da doença antes do estudo).
    - Detecção: coorte
    - Diagnóstico: paciente que tem uma exposição que é FR procuram mais o sistema de saúde, o que superestima o papel desse FR.
    - Auto-seleção: não selecionar uma população aleatória, o que superestima ou subestima a doença.
    - Vies de memória: pessoas doentes lembram mais exposições -> caso-controle
    c) randomização em ensaios clinicos;
72
Q

ERROS SISTEMATICOS (VIES)

  1. Viés de informação: quais são? a) quais estudos?
A

-Memória: caso controle e coorte retrospectivo principalmente. -Suspeição de exposição: caso controle -Falsa resposta: perguntas muito específicas e o entrevistado mente por medo de repreensão ou denúncia

73
Q

ERROS SISTEMATICOS (VIES)

  1. Viés de confusão:
    a) quando ocorre?
    b) explique
    c) cite estrategias para evitar.
A

a) no momento da interpretação dos dados.
b) quando uma exposição 1 tem relação com outra exposição 2 e, erroneamente, atribui-se a exposição 1 como causa para a doença. Ex.:
- Cirrose é mais prevalente em quem toma café? Na verdade, tomar café é mais prevalente em quem é alcoólatra e o álcool é o verdadeiro FR para cirrose.

c)

  • estratificação: por exemplo, comparar alcoólatras que tomam e que nao tomam café.
  • randomização
  • pareamento: grupo intervenção e controle muito semelhantes
74
Q

ERROS SISTEMATICOS (VIES)

  1. Qual viés é evitado quando:
    a) estudo é considerado controlado?
    b) estudo é randomizado?
    c) estudo é mascarado?
A

a) vies de intervenção
b) viés de seleção/confusão
c) viés de aferição

75
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS 1. Qual tabela base para cálculos?

A

Doente N doente

Teste + a (VP) b (FP)

Teste - c (FN) d (VN)

76
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS

  1. Sensibilidade:
    a) Como calcula?
    b) Teste sensível é bom para excluir ou confirmar doença?
    c) usado em que contexto?
    d) Como é em relação a Falso-positivo e Falso-negativos.
A

É a probabilidade do teste dar VP entre os doentes.

  1. a) a/a+c
    b) Para excluir
    c) Rastreamento de doenças
    d) Poucos Falso-negativos

Muitos falso-positivo

77
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS 3. Especificidade:

a) Como calcula?
b) Teste específico é bom para excluir ou confirmar doença?
c) usado em que contexto? d) Como é em relação a Falso-positivo e Falso-negativos.

A

É a probabilidade do teste dar VN entre os não doentes.

  1. a) d/d+b
    b) confirmar
    c) teste para confirmar doenças que tem tratamento de alto risco
    d) -Poucos Falso-positivos
78
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS

  1. VPP:
    a) o que é?
    b) como calcula?
    c) qual sua relação com a prevalência de uma doença?
    d) se VPP é a probabilidade pós teste, o que é a probabilidade pré-teste?
    e) tem mais relação com Sensibilidade ou Especificidade?
A

4.

a) probabilidade do paciente com teste + de fato ter a doença => Probabilidade pós teste
b) a/a+b
c) Quanto maior a prevalência, maior o VPP
d) Prevalência
e) especificidade: quanto maior a E, maior o VPP.

79
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS

  1. VPN:
    a) o que é?
    b) como calcula?
    c) qual sua relação com a prevalência de uma doença?
    d) mais relação com S ou E?
A

a) probabilidade de não ter a doença uma vez que o resultado é negativo.
b) d/d+c
c) quanto maior a prevalência, menor o VPN.
d) Sensibilidade: quanto maior, maior o VPN.

80
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS

  1. Dentre os valores abaixo, quais são fixos e quais são variáveis em um teste: a) Sensibilidade b) Especifidade c) VPP d) VPN
A

S e E são fixos, pois são características do teste.

VPP e VPN variam de acordo com a prevalência da doença na população estudada.

81
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS

  1. Como calcula:
    a) prevalência?
    b) Acurácia de um teste?
  2. Diferencie Acurácia de Precisão. Dê ex.
  3. O que são testes em série e paralelo? Qual deles tem mais relação com Sens e qual com Espec
  4. Especificidade e sensibilade sofrem alteração com a prevalência?
A
  1. a) a+c/a+b+c+d
    b) a+d/a+b+c+d

8.

  • Acurácia = Acertar resultado (VP+VN/todos)
  • Precisão = teste consistente -> ou seja, pode até errar, mas sempre tem os mesmos valores.

9.

  • Série: faz um teste, depois o outro de acordo com resultado do 1o. Aumenta Especificidade. (Ex.: USG -> amniocentese.).
  • Paralelo: mais de um teste ao mesmo tempo. Aumenta Sensibilidade. (Ex.: ECG + Marcadores cardíacos).
    10. Não, são características intrínsecas ao teste.
82
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS (IMAGEM)

  1. CURVA ROC
    a) O que é e qual objetivo?
    b) Como é o feito o gráfico.
    c) Qual parâmetro determina a qualidade do teste?
    d) no gráfico abaixo, o que representa a linha 1-especificidade?
    e) no gráfico abaixo, qual o ponto de melhor resultado do teste?
    f) no gráfico abaixo, o que representa a curva 3?
A

a) Gráfico que visa avaliar modificações em um estudo que alteram sua especificidade e sensibilidade e identificar os melhores parâmetros para o estudo. (Exemplo no próximo slide).
b) sensibilidade (eixo y) X 1-especificidade (falso-positivos).
c) Quanto maior a área abaixo da curva, maior a qualidade dele. ou seja, quando mais próximo do vértice esquerdo do gráfico (porque teria sensibilidade máxima e especificidade máxima = número de falsos-positivos = 0).
d) número de Falsos positivos
e) o ponto B da curva (“ombro da curva”)
f) linha em que a chance do teste acertar ou errar é de 50% ou seja, a mesma coisa que jogar uma moeda para cima. teste ruim

83
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS d) qual local da curva com maior sensibilidade e especificidade juntos? e) Dê um exemplo.

A

d) “ombro” esquerdo da curva. e) Escolha do valor glicemia de jejum para definir Dx de DM: -126 é o valor que fica no ombro esquerdo da curva. -Se escolhesse 100, sensibilidade seria muito alta, mas especificidade baixa -Se escolhesse 150, especificidade seria alta, mas sensibilidade não.

84
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS 9. Likelihood ratio: a) o que avalia? b) Como calcula LR + e LR - e o que cada um significa? c) O que significa um alto LR+? d) O que significa baixo LR -?

A
  1. a) analisa um teste diagnóstico. b) -LR +: sensibilidade/1-especificidade #quantas vezes é mais provável encontrar um teste positivo em um doente do que em um não doente.
    -LR - : 1- sensibilidade/especificidade #quantas vezes é mais provável encontrar um teste negativo em pessoas doentes do que em não doentes. c) Alto LR + significa alta capacidade de diagnosticar a doença. d) Baixo LR - indica baixa suspeita de doença em paciente negativo.
85
Q

ESTUDOS DIAGNOSTICOS

  1. Likelihood ratio: e) o que é nomograma de Fagan?
    f) O que é razão de verossimilhança?
    g) Mostre como calcula RV Positivo
    h) Mostre como calcula RV Negativo
A

e) tabela em que compara propabibilidade pré e pós teste da doença considerando a razão de verossimilhança (Likelihood ratio).

86
Q

Explique a lógica.

RASTREAMENTO

  1. O que é?
    a) qual objetivo?
    b) o teste do rastreamento fecha o Dx?
  2. melhor que um teste seja Sensível ou Específico em caso de:
    a) câncer?
    b) DSTs?
    c) Fenilcetonúria.
A
  1. Prevenção secundária que atua na fase pré-clínica (assintomática) da doença.
    a) Reduzir morbidade/mortalidade da doença.
    b) Não, o teste é sensível, ou seja, exclui que o paciente tem. Para fechar Dx geralmente precisa de mais exames.
  2. Quando a intervenção é grave, teste deve ser ESPECIFICO. Quando o tratamento é suave, SENSIVEL.
    a) Específico.
    b) sensível
    c) sensível
87
Q

RASTREAMENTO

  1. Quais são as características necessárias da doença e do teste diagnóstico para que valha a pena fazer rastreamento?
    a) Cite doenças que não vale a pena rastrear.
    b) em relação ao VPP e ao VPN, qual mais importante no teste diagnóstico?
A

2.

  • Teste: barato/acessível, simples, sensibilidade alta e com baixo risco, aceitável pela população.
  • Doença: Relevante (grave) Benefício de diagnóstico pré-clínico (doença afeta morbidade/mortalidade) Ter fase pré clínica grande Tratamento precoce disponível
    a) Doenças sem tratamento, doenças muito agudas.
    b) Depende do tipo de doença rastreada (como citado no anterior).
88
Q

RASTREAMENTO

  1. O que é Viés de tempo ganho?
    a) dê um exemplo
  2. O que é overdiagnosis?
A
  1. Tempo de vida ou de qualidade de vida que o paciente ganhará ao fazer Dx e tratar a doença -> Dx não mudará tempo de vida na verdade. a) Ca de tireoide: é muito lento e, em indivíduos mais velhos, dificilmente o paciente morrerá disso.
  2. Dx de uma condição que não causaria problemas reais ao indivíduo.
89
Q

RASTREAMENTO 5. Para definir se um rastreamento é indicado ou não, o que é usado? a) explique a classificação.

A
  1. Recomendações da US TASK-FORCE a) Classifica em A, B, C, D, I. A: Grande chance de benefício alto.

B: Grande chance de benefício moderado ou moderado chance de benefício alto.

C: para a maioria dos pacientes é provável que haja apenas pequeno benefício.

D: Contraindicado porque traz malefícios I: indeterminado

90
Q

RASTREAMENTO 6. Cite exemplos de Categorias A e B da US TASK FORCE. APENAS LER a) como é a recomendação atual para PSA?

A
  1. A: -Ca Colorretal: 50-75a -Câncer de Colo do útero -Gonorreia: 24a ou - sexualmente ativa ou >24a com risco -HIV em adultos 15-65 anos -PA em > 18 anos -Gestantes pré-natal: Hepatite B, HIV, TS/Coombs -Acido fólico em planejamento de gestação -Teste do pezinho B: -MMG -Ca de pulmão em tabagistas -DM em 40-70 anos com sobrepeso -Rastreio de osteoporose (DMO) a) nível C
91
Q

REVISÃO SISTEMATICA

  1. O que é?
  2. Por que é importante fazer?
A
  1. Revisão da literatura que pode ser reproduzida e visa ser mais abrangente possível.

2.

  • Sintetizar um número grande de artigos
  • Avaliar qualidade dos artigos
  • Aumenta precisão dos estudos
  • Identificação de vieses
  • Identificar se há consistência na literatura -Identificar o que precisa ser melhor estudado.
92
Q

REVISÃO SISTEMATICA

  1. Qual a diferença entre revisão sistemática e meta-análise?
  2. Geralmente como é apresentada a meta-análise?
    a) O que é necessário para que seja feita uma meta-análise?
A
  1. -Revisão sistemática: revisão da literatura
    - Meta-análise: análise estatística para sintetizar os estudos: MEDIDA SUMARIO. Ou seja, meta-análise faz resumo numérico da revisão sistemática.
  2. Gráfico de Forest-plot (abaixo).
    a) é necessário que os estudo sejam homogêneos.
93
Q

REVISÃO SISTEMATICA

  1. Quais são as etapas de uma revisão sistemática?
A
  1. -Definir questão de investigação -Localização e seleção dos estudos -Avaliação crítica dos estudos -Coleta de dados -Análise e apresentação dos dados -Interpretação dos resultados -Aperfeiçoamento e atualização
94
Q

REVISÃO SISTEMATICA (Imagem)

  1. Explique o gráfico de Forest Plot
    a) quando tem relevância e quando não tem?
    b) como determina o peso do estudo para o resultado final?
A
  1. Tem o IC de cada estudo e um IC sumário embaixo. IC sumário é sempre o menor, porque junta o N de vários estudos.
    a) Tem relevância quando IC não passa pelo 1.
    b) quanto o maior o N do estudo, maior o seu peso no resultado final.
95
Q

REVISÃO SISTEMATICA (IMAGEM)

  1. Forest Plot: Valores que ficam no rodapé do gráfico: c) O que significa teste de significância do efeito global? d) o que é o teste de heterogeneidade? Qual valor coloca em cheque o resultado da meta-análise?
A

c) é um valor de p para a meta-análise. d) Mede o nível de heterogeneidade dos estudos -> Expresso em porcentagem (I2): <25% baixa heterogeneidade >75%: alta -> resultado questionável.

96
Q

REVISÃO SISTEMATICA

  1. Quais são os problemas metodológicos que podem ser encontrados em revisões sistemáticas e meta-análises?
A
  1. Diversos tipos de viés:
    - viés de demora
    - viés de publicações multiplas
    - viés de citação: artigos mais citados são mais encontrados
    - viés de linguagem: artigos em inglês são mais lidos
    - viés de resultados/desfechos: artigos que mostrem ineficácia de uma medicação podem nem ser publicados e, com isso, muda-se o resultado da revisão.
    - Viés de publicação: quando revisão sistemática está incompleta por algum motivo.
97
Q

REVISÃO SISTEMATICA (IMAGEM) 8. Como pode-se avaliar o viés de publicação?

A
  1. Gráfico de Funil: gráfico com linha que significa o resultado sumário e bolas que significam os resultados dos estudos. espera-se que as bolas dos estudos formem um funil ao redor da linha. se não formar, pode indicar um possível viés.
98
Q

CONCEITOS - Distribuição das doenças.

  1. O que é uma doença contagiosa? É igual a infecciosa?
    a) quais as 2 formas de transmitir doença contagiosa?
  2. O que está acontecendo com as doenças infecto-contagiosas e cronico-degenerativas no Brasil.
  3. O que é transmissão vertical?
A
  1. Não. Infecciosa é que vem de uma infecção; contagiosa é uma doença que é passada de pessoa para pessoa.
    a) Transmissão direta: contato, como DSTs; indireta: tem contato por local, como deixar vírus da covid em porta etc.
  2. Infecciosas em declínio e Cronicas aumentando.
  3. Mãe para filho -> reprodução, desenvolvimento ou no parto
99
Q

CONCEITOS

Defina:

a) infectividade
b) Poder invasivo
c) Patogenicidade
d) Virulência

A

a) Capacidade do agente de alojar-se no hospedeiro.
b) Capacidade do agente de difundir-se através de tecidos do hospedeiro.
c) Capacidade do agente de causar doença no hospedeiro, uma vez infectado.
d) Agressividade de um agente infeccioso.

100
Q

CONCEITOS

Defina:

e) Imunogenicidade.
f) Suscetibilidade
g) Resistência
h) Imunidade

A

e) Capacidade do agente em estimular a resposta imune do hospedeiro.
f) Ausência de resistência contra um determinado agente.
g) Conjunto de mecanismos específicos e inespecíficos de defesa do organismo contra agentes nocivos.
h) Conjunto de mecanismos de resistência associado à presença de anticorpos específicos.

101
Q

CONCEITOS

  1. Como podem ser as variações temporais das doenças. Explique-as.
    a) grande número de casos é sempre considerado Epidemia? Explique.
  2. O que são:
    a) Quarentena?
    b) Isolamento?
A
  1. Tendências:
    - Históricas
    - Cíclicas: variações periódicas e regulares.
    - Esporádicas: inesperadas, como epidemias, pandemias.
    a) Não, epidemia é uma variação inesperada. Ou seja, se em todo verão há um aumento do número de casos de uma doença, não é uma epidemia, porque esse aumento já era esperado.

2.

a) isolamento de indivíduos saudáveis pelo período máximo de incubação da doença após contato com possível doente.
b) isolamento de doentes para que não transmitam a doença.

102
Q

CONCEITOS

  1. Defina:
    c) Epidemia?
    d) Endemia?
    e) Pandemia?
    f) Surto?
A

c) Epidemia: número de casos em excesso em relação ao normal em um determinado local e tempo. Geralmente 1,96 desvios padrões acima da média esperada.
- obs.: quando uma doença inexiste em um local e surgem casos pode ser uma epidemia.
d) Endemia: doença padrão de ocorrência estável em um local ou população, com incidência e prevalência acima de zero.
e) Pandemia: epidemia que atinge várias nações.
f) Surto: aumento do número de casos em locais específicos, como creches, escolas, hospitais => pode evoluir para epidemia.

103
Q
  1. Epidemias:
    a) Qual procedimento para monitorizar ocorrência irregular de uma epidemia?
    b) a partir de quantos DP define-se uma epidemia geralmente?
A

a) Diagrama de controle (imagem abaixo).
b) Nível endêmico + 1,96 DP.

104
Q
  1. Quais são os elementos de uma curva epidêmica? (PROVA!!!)
  2. Endemia: o que é limiar endêmico?
A
  1. Incremento inicial dos casos
  2. Egressão: início dos casos até momento em que incidência volta ao patamar endêmico.
  3. Progressão: fase de crescimento progressivo da incidência
  4. Incidência máxima
  5. Regressão: última fase na evolução de uma epidemia =>voltando a valores endêmicos.
  6. Decréscimento endêmico: processo regride em nível endêmico, ações de controle e vigilância continuam.
    4) Limiar endêmico: Intervalo de incidência entre o limite superior e o limite inferior da curva que indica valores normais de casos.
105
Q

Compare entre pontos positivos e negativos

Estrategia populacional

x

Estrategia de alto risco

a) como isso pode ser aplicado ao uso de máscara no contexto de coronavírus?

A

Máscara coronavírus

  • Estrategia populacional: uso das máscaras
  • Estrategia de alto risco: isolar todos os pacientes com sintomas gripais
106
Q

Epidemia de Sarampo

  1. Principais Estados atingidos
  2. Principal causa para essa epidemia?
A
  1. SP (!!!), RS, MG
  2. Diminuição da cobertura vacinal
107
Q

Questões

  1. O que é uma epizootia?
A
  1. Aumento do número de casos em não humanos.
108
Q

Qual medida avalia o impacto de uma política de saúde em uma população?

A

fração atribuível populacional

109
Q
  1. Para o RR valer por qual valor não pode passar o intervalo de confiança? 2. No RA por qual valor não pode passar o IC?
A
  1. Pelo número 1. 2. Pelo número zero.
110
Q

Qual principal tipo de viés no estudo ecologico? O que significa?

A

Falácia ecológica. Caracteriza-se pela interpretação do padrão observada no nível do agregado reduzida ao âmbito individual

111
Q

Epidemia

  1. Explique o que é epidemia por fonte comum explosiva.
  2. Explique o que é epidemia por fonte comum contínua.
  3. Explique epidemia por fonte propagada (pessoa-a-pessoa.
A
  1. -Número de casos tem rápida progressão
    - Atinge o pico de incidência em um curto período de tempo
    - Tem rápido declínio
    - Sugere veículo comum de transmissão e exposição simultânea (uma mesma pessoa transmite para muitas outras
    - Em geral o pico é menor que o tempo de incubação
  2. -Número de casos tem rápida progressão
    - Pico se mantém por um longo período
    - Fonte de contaminação se mantém no ambiente (ex. reservatório de água contamidada por vários dias)
    - Veículo de exposição coomum, exposição em momentos diferentes
  3. -Progressão da doença é mais lenta
    - Sugere contato pessoa-a-pessoa
    - Pessoa infectada transmite agente para suscetível
    - Não ocorre exposição simultânea das pessoas
112
Q

ESTUDOS

Série temporal

  1. O que é
  2. Quais as vantagens?
  3. Quais as desvantagens?
A
  1. Estudo agregado, observacional e longitudinal. Como se fosse um ecológico seriado.
  2. Rápido, barato, levanta hipóteses, pode estimar efeito de exposição.

3/ Fontes de informação pouco confiáveis, mais sujeito a viés de confusão, não estabelece causaliadade, Falácia ecológica.

113
Q

Ensaio clínico

  1. Além de submeter ao Conselho de ética e pesquisa o que mais é necessário fazer antes de iniciar o estudo?
  2. Quais são os objetivos disso?
A
  1. Devem ser registrados e documentados em bases públicas e acessíveis previamente ao início do estudo. Não é publicado em revistas se não tiver isso.
  2. -Garantia de transparência ética nas etapas do estudo
    -Possibilitar identificação de pontenciais problemas metodológicos
    -Evitar abandono ou não publicação de resultados negativos
    -Permitir a colaboração entre pesquisadores e profissionais
    -Evitar duplicação desnecesáia
114
Q

O que é número de reprodução efetivo (Re ou Rt)?

A

Número de pessoas em uma população que pode ser infectado por um indivíduo em qualquer momento específico

Re=1 - > cada infectado transmite para mais 1 pessoa
Re > 1 -> Cada infectado transmite para mais de 1 pessoa
Re < 1 -> Cada infectado transmite para menos de 1 pessoa