Enfermaria Pediátrica Flashcards

1
Q

Etiologia da ITU recorrente

A

E. Coli
Klebsiella enterobacter
Proteus
Pseudomonas

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2
Q

Fatores de risco funcionais para ITU recorrente

A

Retenção urinária e fecal
Disfunção vesical (bexiga hiper ou hipoativa)
Bexiga neurogênica

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3
Q

Suspeita clínica elevada para ITU

A

Febre alta (>= 39ºC), sem causa aparente, por 48h ou mais
Idade < 12 meses
Meninos < 3 meses com prepúcio

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4
Q

Diagnóstico de ITU

A

Urina I (leucocitúria, > 50 mil UFC/ml, nitrito positivo)
Urocultura

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5
Q

Tratamento ITU recorrente

A

Lactentes < 3 meses: ATB EV
Lactentes com pielonefrite: cefalosporina ou clavulin VO por 7-10 dias
Lactentes com cistite: bactrim, nitrofurantoína, cefalosporina ou Amoxicilina VO por 3 dias

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6
Q

Etiologia mais frequente na PAC

A

Viral (VSR, rinovírus, metapneumovírus, adenovírus, influenza, etc.)

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7
Q

Bactérias típicas na PAC

A

Streptococcos pneumoniae
Staphylococcos aureus (imunodeficiência, hospitalizados, < 1 ano)
Haemophilus influenzae

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8
Q

Bactérias atípicas na PAC

A

Mycoplasma pneumoniae
Chlamydophila pneumoniae

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9
Q

Fatores de risco para PAC

A

Vacinação incompleta
Sexo masculino
BP ao nascimento
Falta de AME
Desnutrição
Aglomeração

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10
Q

Quadro clínico da PAC de etiologia viral

A

Sintomas de IVAS
Sibilos
Prostração leve

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11
Q

Sintomas da PAC de etiologia bacteriana

A

Pneumococo:
Início súbito, precedido ou não por sintomas de IVAS
Tosse, febre alta, prostração, dor abdominal, sinais de desconforto respiratório, estertores crepitantes
Pode evoluir com derrame pleural e pneumatocele

Estafilococo:
Lactentes pequenos e com comorbidades
Grave, progressão rápida, bilateral
Toxemia, empiema, pneumatocele, abscesso

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12
Q

Sintomas da PAC atípica

A

Mycoplasma:
Crianças maiores, epidêmica
Quadro menos agudo, arrastado
Tosse seca e em crises, febre, sibilos, faringite, artralgia, dor abdominal, exantema

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13
Q

Indicações de internação para PAC

A

Gravidade (dispneia, hipoxemia com SatO2 < 92%)
< 6 meses e suspeita de PAC bacteriana
Cuidados inadequados
Falha no tratamento ambulatorial
Dificuldade alimentar ou desidratação
Complicações
Doença de base

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14
Q

Tratamento da PAC

A

Pré escolares, escolares e adolescentes: tratar pneumococco (penicilina ou beta-lactamicos)

Escolares e adolescentes: considerar Mycoplasma; sem gravidade (azitromicina), com gravidade (beta lactâmicos e macrolídeos)

Qualquer idade e suspeita de Influenza: Oseltamivir

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15
Q

Complicações da PAC

A

Derrame pleural
Empiema
Pneumonia necrotizante

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16
Q

Etiologia da bronquiolite

A

VSR e outros vírus respiratórios

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17
Q

Fatores de risco para bronquiolite

A

Creche
Irmão em idade escolar
Fumo passivo
Aglomerações
Sazonalidade

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18
Q

Fatores de risco para doença grave na bronquiolite

A

Idade < 3 meses
Prematuridade
Necessidade de VM no período neonatal
Doenças pulmonares, genéticas, cardíacas ou imunodeficiência
Fumo passivo na gestação

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19
Q

Quadro clínico bronquiolite

A

Sintomas de IVAS (2-3 dias iniciais)
Tosse
Dificuldade respiratória
Taquipneia
Chiado
Redução da ingestão alimentar

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20
Q

Tratamento de bronquiolite

A

Oxigenoterapia se SatO2 < 92%
Lavagem nasal
Manutenção hídrica e dietética

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21
Q

Diagnóstico de bronquiolite

A

Clínico
Detecção viral (complementar)
Raio-X não é indicado de rotina

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22
Q

Prevenção específica para bronquiolite

A

Palivizumabe 15 mg/kg 1x/mês por 5 meses, iniciada um mês antes do período sazonal
Para grupos específicos

23
Q

Febre sem sinais localizatórios (FSSL)

A

Início recente (< 7 dias)
Sem explicação após anamnese e exame físico

24
Q

Febre de origem indeterminada (FOI)

A

Febre de 8 dias ou mais
Não explicada pela anamnese, exame físico e exames laboratoriais preliminares

25
Q

Causas mais comuns da FOI

A

Infecciosas (infecções virais, micobacterias não tuberculosas, doença da arranhadura do gato)
Reumatológicas
Neoplasias

26
Q

Conduta na FSSL em criança com toxemia, independente da idade

A

Internação
Hemograma, hemocultura, urina I, urocultura, LCR, raio X
ATB empírico

27
Q

Conduta na FSSL em criança sem toxemia de acordo com a idade

A

< 30 dias: Internação, exames (hemograma, hemocultura, urina I, urocultura, LCR, raio X) e ATB empírico
1-3 meses: hemograma e urina I
3-36 meses: urina I e urocultura somente se febre alta (>= 39ºC)

28
Q

Conduta na neutropenia febril

A

Internação
Exames (hemograma, hemocultura, urina I, urocultura e bioquímica)
ATB de amplo espectro

29
Q

Definição de artrite

A

Edema (derrame articular) ou 2 dos seguintes:
- Limitação de movimento
- Dor
- Calor
- Rubor

30
Q

Classificação temporal da artrite e etiologias mais comuns

A

Aguda (< 6 semanas): séptica, febre reumática
Crônica (> 6 semanas): AIJ, leucemia

31
Q

Etiologia da artrite séptica

A

Varia conforme idade

Todas as idades: S. Aureus
RN: SGB, N. gonorrhoeae
até 2 anos: H. Influenzae
2-5 anos: S. viridans, H. Influenzae
6-10 anos: S. viridans, Strepto
11-15 anos: N. gonorrhoeae

Doença falciforme: Salmonella

32
Q

Quadro clínico da artrite séptica

A

Monoartrite
Febre, toxemia, prostração
Limitação funcional, aumento do volume, rubor e calor

33
Q

Quadro clínico da artrite da febre reumática

A

Artrite em grandes articulações de padrão migratório (1-5 dias em cada articulação)
Dor intensa (desproporcional)
Autolimitado

34
Q

Tratamento da febre reumática

A

Penicilina G Benzatina 600 mil UI (até 30 kg) e 1,2 milhões UI (> 30 kg) a cada 21 dias por tempo indeterminado
AINES
AAS

35
Q

Características da AIJ Oligoarticular

A

Meninas pré escolares
4 grandes articulações ou menos
Associada a uveíte anterior crônica
Anticorpo antinucleo positivo
FR negativo
VHS e PCR pouco alterados

36
Q

Características AIJ Poliarticular

A

Idade variável
5 articulações ou mais, grandes ou pequenas, de forma simétrica
Dor e rigidez matinal
FR positivo (10%)
VHS e PCR alterados

37
Q

Características da artrite relacionada a entesite (ERA)

A

Menino pré adolescente
Oligo ou poliarticular que acomete MMII, esqueleto axial e enteses
Associada a manifestações sistêmicas (febre, exantema, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, serosite)
FR e AAN negativos
VHS, PCR e ferritina elevados
Anemia, leucocitose e plaquetose

38
Q

Triagem neonatal biológica para fibrose cística (FC)

A

Dosagem de tripsinogênio imunorreativo (IRT):
Normal: até 79 -> descartar FC
Alterados: 80 ou mais -> recoleta

2 coletas alteradas indicam necessidade de teste diagnóstico (cloro no suor ou teste genético)

39
Q

Quadro clínico FC

A

Infecções pulmonares de repetição (Pseudomonas)
Insuficiência pancreática (diarreia crônica, esteatorreia, íleo meconial, etc.)
Distúrbios hidroeletrolíticos
Infertilidade masculina

40
Q

Diagnóstico de insuficiência pancreática na FC

A

Pesquisa de gordura nas fezes:
Elastase fecal, Sudan ou Van de Kramer

41
Q

Testes diagnósticos para FC

A

Cloro no suor:
Normal: <= 29 (cloridrômetro) // < 60 (condutividade)
Alterado: >= 60 (cloridrômetro) // > 80 (condutividade)

Teste genético: presença de 2 mutações conhecidas para o gene CFTR

42
Q

Síndrome nefrótica

A

Proteinúria maciça
Hipoalbuminemia
Dislipidemia
Anasarca

43
Q

Síndrome nefrítica

A

HAS
Hematúria com dismorfismo eritrocitário
Diminuição da TFG
Edema leve

44
Q

Etiologia da Síndrome Nefrótica

A

Idiopática: lesões mínimas, proliferação mesangial, GESF
Glomerulopatia membranosa
Secundária a infecções, linfoma, doenças sistêmicas (LES)

45
Q

Etiologia da Síndrome Nefrítica

A

Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA)
Nefropatia por IgA: Berget e PHS
Secundária a doenças sistêmicas (LES)

46
Q

Tratamento da Sd Nefrótica

A

Corticoide (Prednisona 2 mg/kg/dia por 4 semanas e reavaliação)
Outros imunossupressores (se refratário)
Diuréticos tiazídicos
Albumina humana em casos extremos

47
Q

Tratamento da Sd Nefrítica

A

Dieta com restrição de Na e água
Anti hipertensivos
Diuréticos
ATB

48
Q

Diferenças no LCR na meningite viral e bacteriana

A

Bacteriana:
Turvo, celularidade muito aumentada, neutrófilos, glicose muito baixa

Viral:
Hialino, celularidade aumentada, linfócitos, glicose normal ou baixa

49
Q

Tríade da meningite em crianças

A

Febre, cefaleia e vômitos

50
Q

Sinais de irritação meníngea

A

Sinal de Kernig e de Brudzinski
Manobra de Lasegue
Opistótono no RN

51
Q

Conduta na suspeita de meningite

A

Hemograma, hemocultura, PCR, VHS
Fundoscopia (avaliar risco de HIC)
LCR

52
Q

Características do choque frio (baixo DC)

A

Normotensão
Pulsos finos
Extremidades frias

Tto: Adrenalina

53
Q

Características do choque quente (queda da RVS)

A

Hipotensão
Pulsos amplos
Extremidades aquecidas

Tto: Noraepinefrina

54
Q

ATB de escolha na criança com sepse

A

Ceftriaxona 100 mg/kg/dia