Endoscopia Flashcards
Tamanho do esôfago normal
20-25 cm
Divisões do esôfago
cervical, torácico superior, médio e inferior.
Descreva o esôfago cervical
inicia-se ao nível do EES e termina aproximadamente aos 20 em da ADS, na altura do manúbrio esternal, com cerca de 5-6 em de extensão.
Primeira constrição esofágica
A nível do EES
Segunda constrição esofágica
determinada pelo contato do arco aórtico com a parede lateral esquerda do órgão.
Marca do fim do esôfago torácico superior
A carina.
Terceira constrição esofágica
brônquio fonte esquerdo
Limites do esôfago cervical
inicia-se ao nível do EES e termina aproximadamente aos 20 em da ADS
Onde o esôfago começa ?
Começa a cerca de 14-16 em da arcada dentária superior (ADS) com o esfíncter esofa- gianosuperior(EES), na altura do músculocricofaríngeo
Quarta constrição esofágica
combinação do esfíncter esofagiano inferior (EEI) e pressão extrínseca do hiato diafragmático
Como se apresenta, endoscopicamente, a quarta compressão esofágica ?
Nota-se uma imagem de pregas longitudinais com estreitamento lum inal concêntrico- formando uma roseta que inclui quatro a seis pregas de mucosa
Flebectasias
O que são flebectasias ?
são pequenas dilatações venosas focais cobertas por mucosa de aspecto normal que se projetam para o lúmen do esôfag
Em quem se apresentam as flebectasias ? Precisa de biópsias ?
são pequenas dilatações venosas focais cobertas por mucosa de aspecto normal que se projetam para o lúmen do esôfag
ENTRADA na EDA: Esquerda
Anterior
ENTRADA na EDA: Direita
Posterior
ENTRADA na EDA: Abaixo (pregas)
Grande curvatura
RETROVISÃO: Direita
Anterior
RETROVISÃO: Esquerda
Posterior
Esofagite erosiva
Uma solução de continuidade linear, menor que 5 mm
Esofagite não erosiva
Espessamento da mucosa com apagamento da paliçada vascular do terço distal
Esofagite eosinofílica
Espessamento leve e acentuação dos sulcos longitudinais (estrias), além de pequenas pápulas esbranquiçadas (abscessos eosinofílicos - histologia)
Barret: como descrever
Área de epitélio colunar, rosa, com distribuição circunferencial de __ cm e com maior lingueta longitudinal de __ cm. A TEG encontra-se __ cm acima do pinçamento diafragmático.
Barret: como concluir
Projeção de mucosa colunar em esôfago distal
Hérnia por deslizamento
Transição esofagoogástrica situada ___ cm acima do pinçamento diafragmático.
Hérnia paraesofágica
Hiato esofágico encontra-se alargado com leve herniação do fundo gástrico
Papiloma de esôfago
Lesão polipóide séssil de coloração acinzentada e superfície regular (ou rugosa)
Varizes
Um cordão varicoso, tortuoso/retilíneo de coloração azulada, de ___ calibre / desaparece à insuflação
Cicatriz de ligadura
Região esbranquiçada, associada a neovascularização e retrações cicatriciais de procedimentos prévios (Conclusão: Alterações cicatriciais esofágicas)
Úlcera esofágica
Na parede ______ da transição esôfago-gástrica, identifica-se uma úlcera ovalar, com bordas enantemáticas, recoberta por fibrina, medindo __
Anel esofágico
No terço proximal, identifica-se uma prega, concêntrica, revestida de mucosa normal e sem estenose.
Cisto esofágico de retenção
Lesão elevada, coloração acinzentada, superfície mucosa íntegra, translúcida, móvel, medindo ________Realizada sua remoção com pinça a frio.
Mancha hematocística
Pequenas projeções arredondadas de cor vermelha ou arroxeadas com cerca de 4 mm de diâmetro e semelhantes a uma bolha de sangue, geralmente solitária em cordão tortuoso e de grosso calibre;
Mucosa em vergão vermelho
Vênulas dilatadas, orientadas com aspecto de marcas de açoite;
Manchas em cor de cereja
Manchas avermelhadas,ou arroxeadas, arredondadas com cerca de 2 mm;
Rubor difuso
Áreas avermelhadas difusas, sem elevações ou depressões.
Candidíase esofágica
Algumas/múltiplas placas elevadas, esbranquiçadas, < ou > 2mm
PROTOCOLO DE BIÓPSIAS :
Esofagite eosinofílica
No mínimo 06 (incluindo esôfag proximal e distal)
PROTOCOLO DE BIÓPSIAS: Barret
Aleatória dos 4 quadrantes (a cada 2cm de profundidade) | OBS: Se ja sabe que tem displasia: bx 4 quadrantes (a cada 1cm de profundidade)
PROTOCOLO DE BIÓPSIAS: Doença celíaca
2 AMOSTRAS DO BULBO (ÀS 9H E 12H) | 4 AMOSTRAS DA 2A PORÇÃO ( 3H, 6H, 9H, 12H)
PROTOCOLO DE BIÓPSIAS: Gastrite atrófica
3 frascos → 1) CORPO (parede anterior e posterior) 2)INCISURA 3)ANTRO (pequena e grande curvatura do antro)
O que é o Barret?
Quando a junção escamocolunar está acima da junção esôfago gástrica, logo tem epitélio colunar na porção distal do esôfago
Sinais de malignidade em úlcera gástrica:
Fusão de prega
Interrupção de prega
Prega em ponta de lápis
Sinais vermelhos
Cherry red spots | Manchas hematocísticas | Vergão vermelho (vasa vasorum)
Anéis esofágicos
Plummer-Vinson ; Patterson-Kelly
Dieualafoy - o que é?
Artéria superficial erodida
O que é a classificação de Paris ?
Usada para descrição macroscópica de lesões no TGI
Como se dá a classificação de Paris?
Ver imagens
O que é a classificação 0 de Paris?
O tipo 0 da classificação de Paris pode ser subdividido em POLIPOIDES vs. NÃO POLIPOIDES.
Especialmente no cólon, a subdivisão das lesões não polipoides entre lesões planas (0-IIa e 0-IIb) e lesões deprimidas (0-IIc) tem um significado clínico extremamente importante, com implicações na conduta, visto que as lesões deprimidas carregam um risco muito maior de invasão da submucosa do que as lesões planas.
O que é a classificação I de Paris ? (POLIPOIDES)
Nas lesões tipo I, a altura da lesão é maior do que a altura da pinça de biópsia fechada (2.5 mm). As lesões podem ser sésseis Is (como na figura apresentada) ou pediculadas (Ip). O consenso de Paris não proíbe, mas desencoraja, o termo subpediculado (Isp), visto que essas lesões são normalmente tratadas como lesões sésseis. m, mucosa; mm, muscularis mucosae; sm, submucosa.
O que é a classificação tipo II de Paris ? (NÃO-POLIPOIDES)
Nas lesões tipo II, a altura da lesão é menor do que a altura da pinça de biópsia fechada (2.5 mm). Podem ser subdivididas em elevadas (IIa), completamente planas (IIb) e deprimidas (IIc). As lesões IIa e IIb são relativamente estáveis, com evolução lenta, mas podem progredir para lesões polipoides ou para LST. As lesões deprimidas têm comportamento distinto.
O que é a classificação tipo III de Paris ?
As lesões escavadas (ulceradas) são praticamente inexistentes no cólon.
Tipo I Borrmann
Protuso
Tipo II Borrmann
Ulcerado
Tipo III Borrmann
Ulceroinfiltrativo
Tipo IV Borrmann
Infiltrativo difuso (linite plástica)
Sakita A1
(Active): A lesão geralmente tem bordas planas e nítidas, fundo com fibrina e por vezes restos necróticos.
Sakita A2
(Active): As bordas tornam-se bem definidas, às vezes elevadas, tomando forma mais nítida, fundo com fibrina espessa e clara.
Sakita H1
(Healing): A fibrina torna-se mais tênue, inicia-se discreta convergência de pregas, com hiperemia marginal.
Sakita S1
(Scar): Inicia-se a formação de uma cicatriz vermelha com reação inflamatória adjacente residual.
Sakita S2
(Scar): resolução do quadro com formação de cicatriz branca, com retração adjacente variável.
Los Angeles A
Uma ou mais erosões de mucosa com tamanho máximo de 5 mm, que não se estendem entre os topos de duas pregas mucosas.
Los Angeles B
Uma ou mais erosões de mucosa com tamanho superior a 5 mm, que não se estendem entre os topos de duas pregas mucosas.
Los Angeles C
Uma ou mais erosões de mucosa contínuas entre os topos de duas ou mais pregas mucosas, mas que envolvem menos de 75% da circunferência esofágica.
Los Angeles D
Uma ou mais erosões de mucosa que envolvem pelo menos 75% da circunferência esofágica.
Para que é usada a escala de Los Angeles?
A classificação de Los Angeles é uma das principais classificações utilizadas na endoscopia para avaliar as alterações da mucosa esofágica em pacientes com sintomas de doença do refluxo (DRGE). Essa classificação foi desenvolvida para diagnosticar a gravidade do esofagite de refluxo, correlacionando-a com a resposta a determinados tratamentos e o risco de complicações, como estenoses pépticas.
Classificação de Forrest - o que é
É um sistema de classificação amplamente utilizado para sangramento gastrointestinal alto relacionado a úlceras.
Forrest IA
Sangramento ativo - em jato
Forrest IB
Sangramento ativo - em babação
Forrest IIA
Sangramento recente - Vaso visível sem sangramento ativo
Forrest IIB
Sangramento recente - coágulo aderido
Forrest IIC
Sangramento recente - Base de úlcera com resíduo de hematina
Forrest III
Sem sangramento - Úlcera de base limpa
Classificação de Sidney - TOPOGRAFIA
Pangastrite
Gastrite do antro
Gastrite do corpo
Classificação de Sidney - CATEGORIA
Enantematosa
Erosiva plana
Erosiva elevada
Atrófica
Hemorrágica
Refluxo
Pregas mucosas hiperplásicas
Classificação de Sidney - INTENSIDADE
Leve
Moderada
Severa