END 01 - Tireoide, Suprarrenal, Paratireoides Flashcards

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1
Q

Hipertireoidismo

A

Hiperfunção da glândula tireoide → aumento na produção e liberação de hormônios tireoidianos

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Q

Tireotoxicose: definição

A

Estado resultante do excesso de hormônios da tireoide nos tecidos

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3
Q

Tireotoxicose: clínica (2)

A

1) Aumento nos receptores beta-adrenérgicos → insônia, tremor, taquicardia
2) Aumento no metabolismo basal → emagrecimento, hipercalcemia, aumento na temperatura corporal

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4
Q

Principal causa de hipertireoidismo

A

Doença de Graves

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5
Q

Doença de Graves: definição (3)

A

Doença autoimune caracterizada pela tríade:

1) Hipertireoidismo
2) Tireotoxicose
3) Achados típicos (bócio, oftalmopatia, dermopatia)

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6
Q

Doença de Graves: paciente típico

A

Mulher adulta

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7
Q

Doença de Graves: fisiopatologia

A

Produção de autoanticorpos que atuam diretamente nos receptores de TSH (TRAb) → hipertireoidismo

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8
Q

Doença de Graves: quadro clínico (4)

A

1) H ipertireoidismo com tireotoxicose
2) B ócio difuso e simétrico
3) O ftalmopatia de Graves
4) D ermopatia (mixedema pré-tibial)

Doença da HBO

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9
Q

Doença de Graves: diagnóstico (3)

A

1) TSH suprimido com T4L aumentado
2) Anti-TRAb
3) RAIU

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10
Q

Doença de Graves: tratamento (3)

A

1) Medicamentoso
2) Radioablação
3) Cirurgia

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11
Q

Doença de Graves: tratamento medicamentoso (3)

A

1) Metimazol (1ª escolha)
2) Propiltiouracil (gestantes)
3) Propranolol

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12
Q

Doença de Graves: indicações da radioablação (2)

A

1) Ausência de resposta ao tratamento medicamentoso
2) Efeitos colaterais ou alergia às drogas

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13
Q

Doença de Graves: contraindicações da radioablação (3)

A

1) Gravidez / amamentação
2) Oftalmopatia moderada a grave
3) Bócio volumoso

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14
Q

Doença de Graves: principal indicação de cirurgia

A

Não poder fazer radioablação

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15
Q

Doença de Graves: preparo cirúrgico (2)

A

1) MMZ ou PTU por 6 semanas (evitar crise tireotóxica)
2) Lugol por 10 dias (evitar sangramento)

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16
Q

Efeito Jod-Basedow

A

Iodo levando ao hipertireoidismo

“Jod-BasedON”

Em áreas com suplementação pobre de iodo, pode haver uma super captação se o iodo for consumido em grandes quantidades

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17
Q

Efeito Wolff-ChaikOFF

A

Iodo levando ao hipotireoidismo

Quando há excesso de iodo no organismo, a organificação é bloqueada

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18
Q

Crise tireotóxica

A

Tireotoxicose + disfunção orgânica

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19
Q

Crise tireotóxica: tratamento (4)

A

1) PTU
2) Iodo
3) Corticoide
4) Betabloqueador

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20
Q

Bócio difuso tóxico: tratamento

A

Tireoidectomia subtotal/total

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21
Q

Adenoma tóxico: definição

A

Nódulo tireoidiano solitário + hipertireoidismo

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22
Q

Adenoma tóxico (Plummer): tratamento

A

Tireoidectomia parcial

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23
Q

Complicação mais grave pós-tireoidectomia

A

Lesão nervo laringeo recorrente → insuficiência respiratória

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24
Q

Complicação mais comum pós-tireoidectomia

A

Lesão inadvertidade paratireoide → hipoparatireoidismo → hipocalcemia transitória (sinal de Chvostek e Trousseau)

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25
Q

Tireotoxicose tipo 1

A

Paciente com tireoidopatia, cujo uso de amiodarona desencadeia efeito Jon-Basedow → tireotoxicose (RAIU ↑)

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26
Q

Tireotoxicose tipo 2

A

Amiodarona desencadeia tireoidite, ocorrendo liberação de hormônio pré-formado (RAIU ↓)

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27
Q

Escore para avaliação diagnóstica de hipertireoidismo

A

Escore de Burch-Wartofsky

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28
Q

Hipotireoidismo: definição

A

Síndrome ocasionada por síntese insuficiente de hormônios tireoidianos, gerando lentificação generalizada do metabolismo

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29
Q

Hipotireoidismo: paciente típico

A

Mulheres idosas

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30
Q

Principal causa de hipotireoidismo em áreas suficientes em iodo, como o Brasil

A

Tireoidite de Hashimoto

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31
Q

Principal causa de hipotireoidismo em áreas deficientes em iodo

A

Carência de iodo

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32
Q

Hipotireoidismo: quadro clínico (4)

A

1) Lentificação do metabolismo
2) Bócio
3) Hiperprolactinemia
4) Mixedema sem cacifo

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33
Q

Hipotireoidismo primário: diagnóstico (2)

A

1) TSH elevado
2) T4L baixo

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34
Q

Hipotireoidismo secundário/terciário: diagnóstico (3)

A

1) TSH baixo
2) T4L baixo
3) RNM sela túrcica

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35
Q

Hipotireoidismo: tratamento

A

Levotiroxina, pela manhã, com estômago vazio

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36
Q

Hipotireoidismo subclínico: definição

A

TSH elevado + T4L normal

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37
Q

Conduta no hipotireoidismo subclínico se TSH > 10 ou possibilidade de gravidez

A

Tratar com levotiroxina

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38
Q

Conduta no hipotireoidismo subclínico com dislipidemia, sintomas ou anticorpos positivos

A

Considerar tratamento com levotiroxina

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39
Q

Conduta nos demais casos de hipotireoidismo subclínico

A

Acompanhar

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40
Q

Tireoidite de Hashimoto: quadro clínico (3)

A
  • 1ª fase → tireotoxicose
  • 2ª fase → hipotireoidismo manifesto
  • 3ª fase → eutireoidismo
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41
Q

Tireoidite de Hashimoto: diagnóstico

A

Anticorpos anti-TPO

42
Q

Verdadeiro ou falso: a tireoidite de Hashimoto aumento o risco de linfoma de tireoide

A

Verdadeiro

43
Q

Tireoidite de Quervain: conceito

A

Tireoidite reativa pós-viral

44
Q

Tireoidite de Quervain: quadro clínico (2)

A

1) Dor cervical
2) Tireotoxicose

45
Q

Tireoidite de Quervain: tratamento (2)

A

1) AINES
2) Corticoide se refratario

46
Q

Verdadeiro ou falso: levotiroxina deve ser tomada de estômago vazio, 30-60 min antes de qualquer refeição

A

Verdadeiro

47
Q

Verdadeiro ou falso: pacientes em uso de IBP podem ter a função da levotiroxina inibida

A

Verdadeiro

Levotiroxina precisa da acidez gástrica para funcionar

48
Q

Verdadeiro ou falso: no hipotireoidismo congênito, o tratamento deve ser iniciado precocemente (a partir da quarta semana de vida), com o objetivo de evitar as complicações da doença como o retardo mental

A

Falso

No hipotireoidismo congênito, o tratamento deve ser iniciado precocemente (até 14 dias de vida), com o objetivo de evitar as complicações da doença como o retardo mental

49
Q

Câncer de tireoide bem diferenciado (2)

A

1) Papilífero
2) Folicular

50
Q

Câncer de tireoide pouco diferenciado (2)

A

1) Carcinoma medular
2) Carcinoma anaplásico

51
Q

Câncer de melhor prognóstico

A

Papilífero

52
Q

Câncer de pior prognóstico

A

Carcinoma anaplásico

53
Q

Qual o único tipo de câncer de tireoide que não é diagnosticado por PAAF

A

Folicular

54
Q

Tipo de câncer que tem associação com NEM (neoplasia endócrina múltipla) tipo 2

A

Carcinoma medular

55
Q

Câncer papilífero: tratamento (2)

A
  • 1 cm → tireoidectomia subtotal
  • ≥ 1 cm → tireoidectomia total
56
Q

Câncer folicular: tratamento (2)

A
  • ≤ 2 cm → tireoidectomia parcial e aguarda biópsia
    Se adenoma → OK
    Se carcinoma folicular → totalizar
  • > 2 cm → tireoidectomia total
57
Q

Carcinoma medular: tratamento

A

Tireoidectomia + linfadenectomia

58
Q

Carcinoma anaplásico: tratamento (2)

A

1) Traqueostomia
2) QT/RT paliativas

59
Q

Conduta em nódulo tireoidiano + TSH normal ou elevado

A

Ultrassonografia

60
Q

Conduta se nódulo > 1 cm ou “suspeito” na ultrassonografia

A

PAAF

61
Q

Conduta se nódulo tireoidiano + TSH suprimido

A

Cintilografia

62
Q

Conduta se nódulo tireoidiano “quente” na cintilografia

A

Avaliar e tratar

63
Q

Conduta se nódulo tireoidiano frio na cintilografia

A

USG

64
Q

PAAF: Bethesda 1

A

Inconclusivo (repetir)

65
Q

PAAF: Bethesda 2

A

Benigno (acompanhar)

66
Q

PAAF: Bethesda 3

A

Atipia indeterminada (repetir)

67
Q

PAAF: Bethesda 4

A

Atipia indeterminada (teste molecular)

68
Q

PAAF: Bethesda 5

A

Tumor provavelmente maligno (teste molecular ou lobectomia/tireoidectomia)

69
Q

PAAF: Bethesda 6

A

Tumor maligno (lobectomia/tireoidectomia)

70
Q

Doenças da suprarrenal (5)

A

Hiperfunção
+Córtex
* Glomerular → Hiperaldosteronismo
* Fasciculada → Síndrome de Cushing
* Reticular → Hiperplasia Adrenal Congênita

+Medula → Feocromocitoma

Hipofunção → Insuficiência adrenal

71
Q

Hiperaldosteronismo: quadro clínico (3)

A

1) Hipertensão arterial grave e refratária
2) Hipocalemia
3) Alcalose metabólica

72
Q

Hiperaldosteronismo: diagnóstico (2)

A

1) Dosagem de aldosterona e renina (confirmar o problema)
2) TC de abdome (localizar o problema)

73
Q

Síndrome de Cushing: definição

A

Conjunto de sinais e sintomas decorrente da exposição crônica do organismo a um excesso de corticoides

74
Q

Principal causa da síndrome de Cushing

A

Uso excessivo de corticoides

75
Q

Principal causa endógena da síndrome de Cushing

A

Adenoma suprarrenal

76
Q

Síndrome de Cushing: quadro clínico (5)

A

1) Obesidade visceral com membros magros
2) Fácies cushingoide
3) Estrias violáceas
4) Hipertensão
5) Hiperglicemia

77
Q

Síndrome de Cushing: diagnóstico (3)

A

1) Excluir iatrogenia
2) Dosagem do cortisol
3) Dosagem do ACTH

78
Q

Dosagem do cortisol: tipos de teste (3)

A

1) Cortisol salivar à noite
2) Cortisol urinário de 24h
3) Administração de dexametasona à noite e medição pela manhã

79
Q

Conduta quando ACTH vem baixo

A

Cushing primário → fazer TC de abdome

80
Q

Conduta quando ACTH vem alto (3)

A

Cushing secundário → solicitar

1) RM de sela túrcica
2) Teste de supressão com doses aumentadas de dexametasona
3) Teste do CRH

81
Q

Hiperplasia adrenal congênita: conceito

A

Distúrbio autossômico recessivo na esteroidogênese adrenal, caracterizado por uma deficiência de cortisol

82
Q

Hiperplasia adrenal congênita: principal causa

A

Deficiência de 21-hidroxilase (CYP21A2)

83
Q

Hiperplasia adrenal congênita: quadro clínico (2)

A

1) Forma virilizante (33% dos casos)
2) Forma perdedora de sal (66% dos casos)

84
Q

Forma virilizante da hiperplasia adrenal congênita (2)

A

1) Puberdade precoce em meninos
2) Pseudo-hermafrotiditismo em meninas

85
Q

Forma perdedora de sal da hiperplasia adrenal congênita

A

Virilização + insuficiência adrenal

86
Q

Hiperplasia adrenal congênita: diagnóstico

A

Dosagem de 17-OH-progesterona

87
Q

Hiperplasia adrenal congênita: tratamento (2)

A

1) Reposição glicocorticoide → hidrocortisona
2) Reposição mineralocorticoide → fludrocortisona

88
Q

Feocromocitoma: conceito

A

Neoplasia das células cromafins (células responsáveis pela produção de catecolaminas na medula adrenal)

89
Q

Feocromocitoma: etiologia (2)

A

1) Esporádica
2) Hereditária

90
Q

Causa mais comum de feocromocitoma

A

Esporádica

91
Q

Condições hereditárias associadas ao feocromocitoma (2)

A

1) NEM 1 → paratireoide + pâncreas + pituitária
2) NEM 2 → carcinoma de tireoide + feocromocitoma

92
Q

Feocromocitoma: quadro clínico (2)

A

1) HAS
2) Paroxismos (cefaleia, sudorese, palpitações)

93
Q

Feocromocitoma: diagnóstico (3)

A

1) Clínica
2) Dosagem de catecolaminas/metanefrinas urinárias
3) TC de abdome

94
Q

Feocromocitoma: tratamento

A

Adrenalectomia

95
Q

Insuficiência adrenal primária também é conhecida como

A

Doença de Addison

96
Q

Insuficiência adrenal primária: causas (4)

A

1) Atrofia
2) Infecções
3) Neoplasias
4) Adrenalectomia

97
Q

Insuficiência adrenal secundária: principal causa

A

Suspensão do corticoide

98
Q

Insuficiência adrenal primária: quadro clínico (6)

A

1) Hipotensão (devido ao hipocortisolismo)
2) Hipoglicemia (devido ao hipocortisolismo)
3) Hiponatremia (devido ao déficit de aldosterona)
4) Hipercalemia (devido ao déficit de aldosterona)
5) Acidose metabólica (devido ao déficit de aldosterona)
6) Hiperpigmentação (devido ao aumento de ACTH)

99
Q

Insuficiência adrenal secundária: quadro clínico (2)

A

1) Hipotensão (devido ao hipocortisolismo)
2) Hipoglicemia (devido ao hipocortisolismo)

100
Q

Insuficiência adrenal: diagnóstico

A

Dosagem de cortisol pela manhã

101
Q

Insuficiência adrenal: tratamento (2)

A
  • Primária → prednisona + fludrocortisona
  • Secundária → prednisona