ENARE GO Flashcards
Qual o significado e a conduta no pré natal se pct com toxoplasmose IgG + IgM +?
- Infecção aguda OU residual (crônica - ainda não deu tempo de negativar IgM)
-
< 16 semanas
-
Espiramicina
+ teste de avidez
-
Espiramicina
-
> 16 semanas
- Sulfadiazina + pirimetamina + ác folínico
—-
IgG - e IgM -: sem imunidade (pedir 3/3 meses)
IgG + e IgM -: com imunidade
IgG - e IgM +: infecção aguda (dar espiramicina + repetir IgG em 3 semanas - se não converter, é falso positivo ou pedir IgA) = tto
Transmissão vertical é mais comum com o passar da gestação, mas a gravidade diminui
- Espiramicina trata a mãe; esquema tríplice (apenas > 16sem) trata feto
- > 16 semanas = TRATAR FETO independente da amniocentese. se conseguir amniocentese e vier negativa, pode usar espiramicina até o final da gravidez
Como fazer o diagnóstico de vaginose?
**3 de 4 critérios de Amsel**:
* `Corrimento branco-acizentado, fino, homogêneo`
* `pH vaginal > 4,5`
* `Teste das aminas (Whiff)` **+** (odor fétido / "peixe podre/pescado")
* `Clue cells` (células alvo / células guia) - marca presença de _Gardnerella_ (principal agente causador de vaginose)
| **Critérios de Nuggent (Gram) > 7** - padrão ouro
## Footnote
* Odor piora durante menstruação e relação sexual
* Pode ter clue cell sem vaginose, pode ser parte da flora da mulher
* NÃO é IST
* Sem sinais inflamatórios
* Pra lembrar que tem critérios, pensar em v4ginose
Qual o tratamento de escolha / 1ª linha da vaginose?
- Opção 1ª linha
- Tratamento de 2ª linha
Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias
- Pode usar gel vaginal de metronidazol
- NÃO precisa tratar parceiro
-
Pode usar em gestante!
(TEM que tratar pq tá relacionado à amniorrexe prematura) - Metronidazol e bebida alcóolica não combinam! Efeito antabuse (dissulfiram like) - ocorre durante uso do medicamento e até 24h após o término
——-
Opção: metronidazol gel vaginal 100mg/g, 1 aplicador cheio, via vaginal, à noite, por 5 dias
——-
2ª linha
- Clindamicina 300mg 1cp VO, 2x/dia, por 7 dias
- Gestante com vaginose aumenta risco de bolsa rota e parto prematuro
- NÃO tem indicação de tratar parceria sexual: não é IST
Como fazer o diagnóstico da candidíase?
Clínico
- Prurido
- Corrimento branco aderido, em nata
- pH < 4,5
- Pseudo-hifas
não é IST, está presente na flora. Só trata parceria se sintomático (balanite)
—–
- Corrimento esbranquiçado grumoso (“leite coalhado”) inodoro e aderido à parede vaginal
- Prurido vulvar intenso
- Ardência vulvovaginal
- Dispareunia superficial
Qual o tratamento de 1ª linha da candidíase?
- Qual o de 2ª linha?
- Recorrente
1ª linha
Miconazol 2% creme vaginal 7 noites
OU
Nistatina 100.000UI creme vaginal 14 noites
—————
2ª linha
- Fluconazol 150mg VO DU
- Gestante NÃO pode fazer fluconazol, usa creme imidazólico
- Itraconazol 100mg, 2cp VO 2x/dia, 1 dia
NÃO trata parceiro
—–
Recorrente: 4 ou mais episódios em 1 ano
Fluconazol
- Indução: 150mg, VO, 1x/dia, dias 1, 4, 7
+
- Manutenção: 150mg, VO, 1x/semana, por 6 meses
GESTANTE PODE qualquer imidazólico tópico OU nistatina
- pH < 4,5
- Pseudo-hifas
Como fazer o diagnóstico da tricomoníase?
- Agente etiológico
Trichomonas vaginalis
- Corrimento amarelo esverdeado, bolhosa
- pH > 5
-
Colo em framboesa
/ colpite em morango (NÃO sai pus do colo) - Protozoário móvel flagelado + polimorfonucleares no exame a fresco
- Teste das aminas +
——-
- É IST!! Se encontrado em criança, é certeza de violência sexual!! NÃO é natural da flora vaginal
Clínica:
- Corrimento amarelado / amarelo esverdeado bolhoso
- Odor desagradável
- Sinais e sintomas inflamatórios vulvovaginais
- Colpite em framboesa / em morango
Qual a 1ª linha de tratamento da tricomoníase?
Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias
OU
Metronidazol 2g VO DU
- Usa esse esquema em gestante tb
- NÃO pode usar creme de metronidazol pra tratar
TEM que tratar parceiro, com o MESMO ESQUEMA
Convoca parceiro, trata parceiro, rastreia outras ISTs: HIV, hepatite B, hepatite C, sífilis, gonococo e clamídia!!
Qual o tratamento para cervicite por gonococo?
Ceftriaxone 500mg IM DU
+
Azitromicina 1g VO DU
Ceft: gonococo
Azitro: clamídia
Como fazer o diagnóstico de DIP?
3 critérios maiores (mínimos)
- Dor:
- Hipogástrica
- Anexial
- Mobilização de colo
+ 1 critério menor (adicional)
- Febre
- Leucocitose
- VHS / PCR↑
- Cervicite // comprovação laboratorial de gonococo, clamídia ou micoplasma
OU
1 Critério elaborado / definitivo: “vejo a doença”
- Endometrite (na biópsia)
- Abscesso tubo-ovariano ou no fundo de saco (USGTV com sinal da roda dentada / RM)
- DIP na laparoscopia (aderências..)
Diagnóstico: 3 crit maiores + 1 menor OU 1 elaborado
Qual o tratamento da DIP?
- Ambulatorial
- Hospitalar
- Opção
Ambulatorial
- Monif 1
- Ceftriaxone 500mg IM DU + Metronidazol 500mg VO 12/12h 14dias + Doxiciclina 100mg VO 12/12h 14 dias
Hospitalar
- Monif > 1
- Gestantes (independente de Monif)
- Sem melhora após 72h
- Ceftriaxone 500mg 12/12h IV + Metronidazol 400mg IV 12/12h 14dias + Doxiciclina 100mg VO 12/12h 14 dias
Opção: Clinda 900mg IV 8/8h + Genta 3-5mg/Kg/dia IV
- Doxiciclina mantém oral mesmo no hospitalar pq IV dá mt flebite sem aumentar mt a biodisponibilidade; tende a dar mt intolerância gastro-intestinal
Sobre DIP:
- Qual a classificação utilizada
- Qual o tratamento
- Em qual cenário trata cada grau de DIP
- Estágio 1 - DIP não complicada - AMBULATORIAL
- Retorno em no máx 72h para reavaliação
Ceftriaxone 500mg DU IM + Metronidazol 500mg 12/12h 14d VO + Doxiciclina 100mg 12/12h 14d VO
- Estágio 2 - DIP com peritonite - HOSPITALAR
Ceftriaxone 500mg 12/12h IV/dia + Metronidazol 400mg 12/12h 14d IV + Doxiciclina 100mg 12/12h 14d VO
- Estágio 3 - Oclusão da trompa / abscesso - HOSPITALAR + CIRÚRGICO
Ceftriaxone 500mg 12/12h IV/dia + Metronidazol 400mg 12/12h 14d IV + Doxiciclina 100mg 12/12h 14d VO
- Estágio 4 - Abscesso > 10cm ou roto - HOSPITALAR + CIRÚRGICO
- Se pequeno e íntegro, não opera; se grande ou roto - opera
Ceftriaxone 500mg 12/12h IV/dia + Metronidazol 400mg 12/12h 14d IV + Doxiciclina 100mg 12/12h 14d VO
Gestante interna SEMPRE
; estado geral grave; intolerância VO ou sem melhora após 72h = internar
Como fazer o diagnóstico de cancro mole?
- Agente etiológico
- Tratamento
- Múltiplas úlceras, dolorosas
- Fundo
sujo
(pus - bactéria) - Adenopatia q fistuliza por 1 orifício
—–
Haemophilus ducreyi (“do cry” = dói)
- bacilos gram negativos em “cardume de peixe // impressão digital”
—–
Azitromicina 1g DU VO
OU
Ceftriaxone 250mg IM (opção)
Como fazer o diagnóstico de herpes genital?
- Agente etiológico
- Tratamento
- Primo infecção
- Recorrente
-
Vesículas
e úlceras dolorosas e limpas (fundo limpo - vírus) - Adenopatia dolorosa que não fistuliza
—–
Herpes simplex
- Tipo 1 - lesões orais
- Tipo 2 - lesões genitais
—–
Primo-infecção
- Aciclovir 400mg 3x/dia por 7 - 10 dias (tto prolongado)
Recorrente
- Aciclovir 400mg 3x/dia por 5 dias
Quais as formas clínicas da sífilis?
Primária
-
Cancro duro
- Úlcera única, indolor, que some
Secundária
- Condiloma plano, roséola (lesão palma da mão e planta do pé), madarose (queda dos pelos de metade da sobrancelha)
Terciária
- Gomas sifilíticas (úlcera em pele / mucosa, não necessariamente em genital), tabes dorsalis (lesão de parte posterior da medula), aneurisma e artropatia
Qual o exame padrão ouro para diagnóstico de sífilis?
Exame em campo escuro
Qual o tratamento para sífilis?
- Infecção recente (< 1 ano de duração)
- Infecção tardia (> 1 ano)
—-
Controle de cura
Penicilina benzatina
- Primária / Secundária / Latente recente
- 01 dose de 2,4 milhões UI, IM
- Terciária / duração indeterminada (gestação)
-
03 doses de 2,4 milhões UI, IM, intervalo de 7 dias,
máximo de 9 dias entre elas
(MS 2023 - mudou recentemente!! se tiver passado mais de 9 dias, tem que reiniciar so zero o esquema)
-
03 doses de 2,4 milhões UI, IM, intervalo de 7 dias,
—–
Controle de cura
VDRL trimestral: 3, 6, 9, 12 meses
- Se gestante: controle com VDRL mensal
- Se o intervalo passar de 9 dias, reinicia o tratamento
- Se gestante alérgica a penicilina = fazer
dessensibilização
- PENICILINA É ÚNICO MEDICAMENTO Q TRATA MÃE E CONCEPTO
- Fora da gestação,
doxiciclina
é opção - Nas 1as 24h da aplicação da penicilina pode haver a
reação de Jarisch-Herxheimer
. Não é reação alérgica, mas mimetiza reação alérgica.
Sobre linfogranuloma:
- Agente etiológico
- Diagnóstico
- Tratamento
Chlamydia trachomatis L1, L2, L3
—-
- Pápula / úlcera indolor
- Adenopatia dolorosa que fistuliza em “bico de regador” -
linFLORgranuloma
—-
Doxiciclina 100mg 12/12h por 21 dias
OU
- Azitro
Como fazer a contracepção de emergência em casos de violência sexual?
- Medicação
- Tempo ideal
- Tempo máximo
- O que pode alterar a eficácia do método?
Levonorgestrel 1,5mg VO, ideal < 72hrs, até 5 dias do contato sexual
- É dado para mulher q não faça uso regular de método confiável
- A eficácia pode ser reduzida em usuárias de fármacos indutores de enzimas CYP3A4, como barbitúricos, carbamazepina, felbamato, griseofulvina, fenitoína, rifampicina, erva de são joão e topiramato
Quais as profilaxias de IST a serem feitas quando violência sexual?
Como?
- Virais
- Não virais
Virais
- HIV: Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir
até 72h
- HBV: Vacina e imunoglobulina para não vacinados / desconhecido
até 14 dias
-
HPV
: Vacina se 9 - 45 anos NÃO vacinados- 9 - 14: 2 doses
- > 14: 3 doses
Não virais: ABC da Mulher em até 14 dias
-
Azitro 1g VO DU
(dovanose, clamídia e cancro mole) -
Benzilpenicilina 2,4 milhões IM DU
(sífilis) -
Ceftriaxone 500mg IM
(gonococo) -
Metronidazol 2g VO DU
(tricomoníase)
ISSO É ALTERAÇÃO RECENTE, ficar atenta
Decorar esse card
- HBV: vacinação para HBV IM em 0, 1 e 6 meses + imunoglobulina hiperimune para hepatite B (0,06mL/kg, IM, preferencialmente nas 1as 24-48h, no máx em 14 dias)
Quando fazer tto supressivo na herpes genital?
- Qual o tto?
Se > 6 episódios/ano
- Aciclovir 400mg VO 12/12h por 6 meses
Como fazer o diagnóstico diferencial entre vaginose:
- Citolítica
- Atrófica
- Descamativa
Cite tratamentos
Citolítica - ddx com candidíase
- Leucorreia
- Prurido
- pH < 4,5
- Sem patógenos à microscopia
- Causa:↑lactobacilos
- citólise
- Tto: alcalinizar com bicarbonato
Atrófica
- Amarelado
- Prurido
- pH > 5
- Sem patógenos à microscopia
- ↑polimorfonucleares de cés basais e parabasais
- Tto: estrogênio tópico
Descamativa
- Purulento
- Eritema
- Dispareunia
- Cocos gram +
- ↑polimorfonucleares de cés parabasais
- Tto: clindamicina creme vaginal
Quais as principais complicações da DIP?
DIPS
- Dor pélvica crônica
- Infertilidade
- Prenhez ectópica
- Sd de Fitz-Hugh-Curtis (aderências em corda de violino) → principal complicação
Como sistematizar o estudo de úlceras genitais?
Multiciplicidade
- Sim
- Herpes
- Cancro mole
- Donovanose
- Não
- Linfogranuloma
- Sífilis
Dor
(Lesões Sem Dor: linfogranuloma, sífilis, donovanose)
- Sim
- Herpes - fundo limpo + vesículas
- Cancro mole - fundo purulento
- Não
- Linfogranuloma
- Sífilis
- Donovanose
Fistulização de linfonodos
- Sim
- Cancro mole - único
- Linfogranuloma - múltiplos
- Não
- Herpes
- Sífilis
- Donovanose
Quais as principais causas de sangramento uterino anormal?
EstruturaisPALM
P → pólipo
A → adenomiose
L → leiomioma
M → maligna
Não estruturaisCOEIN
C → coagulopatia
O → ovulatória
E → endometriais
I → iatrogênica
N → não classificada
Qual a provável causa de sangramento uterino:
- Neonatal
- Infância
- Adolescência
- Mulher adulta
- Pós menopausa
Neonatal
- Privação do estrogênio materno
- Elevação níveis de FSH e LH (minipuberdade)
Infância
- Corpo estranho
- Infecção inespecífica
- Trauma/abuso sexual
- Comportamento estranho da criança
- Atenção para laceração de canal vaginal/região inguinal (queda a cavaleiro - vulva)
-
Neoplasia
- Vaginal: sarcoma botroide (“em cacho de uva”)
- Ovariano: puberdade precoce
Adolescência
- Disfunção ovulatória (anovulação)
- Principalmente nos 2 primeiros anos da vida reprodutiva (após menarca) = imaturidadde hipotálamo-hipófise ovariana
… se pct já iniciou vida sexual ativa …
- Principalmente nos 2 primeiros anos da vida reprodutiva (após menarca) = imaturidadde hipotálamo-hipófise ovariana
- Coagulopatia
- Gestação
- Infecção (DIP)
Mulher adulta / perimenopausa
- Disfunção ovulatória (anovulação)
- Anormalidade gestacional (abortamento, mola, ectópica)
- Outras: infecção/tumoral
Pós menopausa
- Atrofia (30%)
- Terapia hormonal (30%)
-
CA de endométrio
-
Suspeita e biópsia se endométrio:
- Sem TRH: > 4mm
- Com TRH: > 8mm
OU - Alto risco: ↑IMC / DM
-
Suspeita e biópsia se endométrio:
Biópsia por Histeroscopia / cureta de Novak / curetagem
Qual a medicação hormonal mais efetiva na interrupção do sangramento uterino anormal agudo em pct sem contraindicação ao uso?
Estrogenioterapia
- Na emergência, uma opção clássica é
ACO
combinado dose alta: 3cp 8/8h por 2 dias com 30 - 35mcg de estradiol + 1cp por dia por no mín 1 mês
OU
-
Estrogênio equino conjugado
1,25mg VO 6/6h 21 dias e apósmedroxiprogesterona
10mg 1x/dia por 10 dias
OU
Não hormonal
- Antifibrinolítico OU AINE
Qual a clínica do pólipo cervical?
- Clínica e imagem do pólipo endometrial
- Tratamento
Cervical
- Sinusorragia
Endometrial
- Maioria assintomático
- USG: imagem focal hiperecogênoca
Histeroscopia: padrão ouro
Tratamento
- Polipectomia histeroscópica
Descreva a localização dos miomas de 0 - 8
Classificação figo
- 0 - pediculado submucoso
- 1 - mioma < 50% intramural
- 2 - > 50 % intramural
- 3 - 100% intramural, com contato c endométrio
- 4 - mioma intramural
- 5 - mioma subseroso > 50% intramural
- 6 - mioma subseroso < 50% intramural
- 7 - mioma subseroso pediculado
- 8 - mioma fora do corpo uterino ou no colo
Qual droga deve ser oferecida à pct no preparo cirúrgico p mulher c mioma?
- Quais seus efeitos?
Análogo de GnRH
↓ tumor
↓ anemia
- Deve ser utilizado por pouco tempo (apenas preparo cirúrgico)
Qual a definição de adenomiose?
- Clínica
- Diagnóstico
- Padrão ouro
- Tratamento
Tecido endometrial no miométrio
- SUA
- Dismenorreia secundária
- Aumento uterino (útero em “bola de canhão”), mais comum em multípara, > 40a
Diagnóstico
- USG: miométrio heterogênio
-
RNM:
zona juncional > 12mm
- Padrão ouro:
HISTOPATOLÓGICO
Tratamento
- Definitivo: Histerectomia (total ou sub)
- Opções: DIU de progesterona (Mirena 52mcg) / ACO / ablação do endométrio (de exceção, p pct q não pode/não quer histerec)
Qual a definição de endometriose?
- Clínica
- Diagnóstico
- Padrão ouro
- Tratamento
Endométrio (glândulas e estroma) fora ado útero
- Infiltrativa profunda: penetra espaço retroperitoneal ou órgãos pélvicos > 5mm de profundidade
- Localização mais comum: OVÁRIO
Clínica
- Dismenorreia secundária / Dispareunia / Infertilidade / Hematúria / Hematoquezia
- Nódulo ao toque vaginal / retal / útero fixo/doloroso e massa anexial
- USGTV: endometrioma - vidro fosco
Diagnóstico
- USG e RNM com preparo intestinal: melhores exames de imagem!
- Definitivo / padrão ouro:
laparoscopia + histopatológico
→ atualmente só faz laparoscopia se falha de tratamento clínico- Atividade das lesões: vermelha > preta > branca
- A extensão da doença NÃO tem correlação direta com a intensidade da dor
Tratamento
- Dor - inicialmente clínico
-
ACO / progesterona
(dianogeste) Análogo GnRH / inibidores aromatase
-
- Cirurgia se:
- Falha de tratamento
- Lesão de ureter
- Suboclusão intestinal
-
Endometrioma > 4cm (ou > 6cm) →
cistectomia
- Intestinal
- Lesão superficial: shaving
- Todas as camadas e < 3cm: ressecção discoide
- Todas as camadas e > 3cm OU várias: segmentar
-
Infertilidade sem dor:
FIV
-
Infertilidade + dor:
cirurgia
se bom prognóstico reprodutivo //FIV
se mau prognóstico (idade, reserva ovariana)
Quais os perfis de hipertensão arterial na gravidez?
Pré eclâmpsia
-
PA ≥ 140x90mmHg + proteinúria > 300mg/24h ou Pr/Cr > 0,3
após 20 semanas
OU -
PA ≥ 140x90mmHg + plaquetopenia (< 100.000) / Cr > 1,1 / edema agudo de pulmão / ↑2x transaminases / sintomas cerebrais ou visuais
- Precoce: < 34 semanas
- Tardia: > 34 semanas
Eclâmpsia
Pré eclâmpsia + CONVULSÃO
Hipertensão crônica
- PA ≥ 140x90mmHg antes de 20 semanas
Pré eclâmpsia sobreposta
- HAS + pré-eclâmpsia
Hipertensão gestacional / transitória
- PA ≥ 140x90mmHg após 20 semanas
SEM critério para pré eclâmpsia
e melhora 12 semanas pós parto
Artéria espiralada nutre endométrio. Na gestação, é fisiológico q a artéria espiralada se dilate com abertura da “boca” do vaso (menor resistência para aumentar o fluxo e diminuir a RVP e, portanto, a PA)
- Isso ocorre pelas ondas trofoblásticas
- 1ª onda: 6 - 12 semanas
- 2ª onda: 16 - 20 semanas → queda da RVP = queda da PA
Qual a definição de pré-eclâmpsia?
Após 20 semanas (completa as ondas de invasão trofoblástica, q provocariam queda da PA):
PA ≥ 140 x 90mmHg
+
-
Proteinúria ≥ 300mg/dia
(padrão ouro pq proteinúria oscila ao longo do dia)
OU
≥ 1+ na fita
OU
proteína/creatinina urinária ≥ 0,3
- Ausência da 2ª invasão trofoblástica
- Aumento de tromboxano (vasoconstritor) + redução de prostaciclina (vasodilatador) + agregação plaquetária
- Lesão no néfron:
endoteliose capilar glomerular
- proteinúria (não seletiva) ≥ 300mg/24h
Quando e como fazer a prevenção da pré-eclâmpsia?
Apenas em mulheres de alto risco
- Pré eclâmpsia em gestação anterior
- Lúpus, SAF, nefropatias
- DM
- HAS
- Gestação múltipla
——
- AAS 100mg/dia (60 - 150mg) no 1º trimestre (iniciar entre 12 - 16 semanas), até 36 semanas
- Cálcio 1 - 2g/dia se alto risco + baixa ingesta (1º tri; se ingesta adequada, não teria benefício de repor)
Como classificar a pré-eclâmpsia?
Leve (sem sinais de gravidade)
- Aquela que não é grave
Grave
(com sinais de gravidade)
- PA ≥ 160 x 110
———————————–
- Edema agudo de pulmão
- Cianose
- Oligúria
———————————–
-
HELLP
- Hemólise: LDH > 600; esquizócitos (céls em capacete); bilirrubina total ≥ 1,2
- AST ≥ 70
- Plaquetas < 100.000
———————————–
-
Iminência de eclâmpsia
- Cefaleia, escotomas, diplopia, torpor, obinubilação
- Epigastralgia, hiperreflexia
———————————–
- Creatinina ≥ 1,2 (? - controverso)
Proteinúria e CIUR NÃO entram como critério
Independentes entre si
Qual a conduta na pré eclâmpsia?
- Qual a PAS e a PAD alvos?
- Quais os medicamentos de escolha na crise?
- Quais os medicamentos de escolha na manutenção?
Pré eclâmpsia leve
- Termo → parto
- Pré-termo → expectante
- Pesquisar sinais de gravidade
- Avaliar o bem estar fetal
- NÃO fazer anti-HAS ou MgSO4
Pré eclâmpsia grave
Sulfato de magnésio
→ TODAS
Anti-hipertensivos
- APENAS se PA > 160 x 110mmHg
—————————–
Objetivo
- PAS 140 - 155
- PAD 90 - 100
—————————–
Crise
Hidralazina 5mg IV/20 min
- Nifedipina 10mg VO/30min
- Labetalol 20mg IV/10min
—————————–
Manutenção: NÃO utilizar na emergência
- Metildopa VO
- Hidralazina VO
- Pindolol VO
iECA e BRA NÃO!!!!
- NÃO quero uma PA de 120x80, isso vai levar a um sofrimento fetal!!! Não vai chegar sangue pro feto
- O raciocínio na pré-eclâmpsia é diferente da HAC
- Convulsão de reentrância tá relacionada a hemorragia intracraniana
Quando fazer prevenção da eclâmpsia?
- Qual a droga de escolha?
- Esquemas
Em toda pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia
—————————–
-
Sulfato de Magnésio
(ataque + manutenção)- Pritchard
- Ataque: 4g IV + 10g IM
- Manutenção: 5g IM 4/4h
- Zuspan
- Ataque: 4g IV
- Manutenção: 1g/h IV com Bomba Infusora
- Sibai
- Ataque: 6g IV
- Manutenção: 2 - 3g/h IV em bomba de infusão
- Pritchard
Mantem Mg até 24h após a crise
Local sem bomba infusora = pritchardObjetivo de manter magnesemia de 4 - 7 mEq/L
(> 8 tem sinais de intoxicação)
Quais os sinais de intoxicação por sulfato de magnésio?
- Qual a conduta?
- O que não é sinal de intoxicação?
Suspender Mg e aplicar gluconato de Ca
se: “3R”
-
Reflexo patelar
ausente
OU
-
Frequência Respiratória
< 12/16 -
Diurese
(Rins)
——————————
APENAS oligúria ≤ 25mL/h NÃO é sinal de intoxicação: só ajustar dose do sulfato de magnésio
Suspende Mg e aplica GLUCONATO DE CÁLCIO
Diurese ideal para manter sulfato de magnésio é maior que 25
Como fazer o diagnóstico de DMG?
1ª consulta (< 20 semanas)
-
GJ < 92 → NÃO tem DM
- TOTG 75g (24 - 28sem) - se não for possível TOTG, pode repetir GJ
-
GJ 92 - 125 →
DMG
- GJ ≥ 126 → DM prévio
——————————-
Se GJ < 92: TOTG 75g (24 - 28sem)
- Jejum → 92 - 125 → DMG
- Após 1h → ≥ 180 → DMG
- Após 2h → 153 - 199 → DMG
Obs.:
- Iniciou pre netal com 20 - 28 semanas
- TOTG 75 entre 24-28 semanas, não precisa pedir a GJ do 1º trimestre
- Iniciou pré natal após 28 semanas
- TOTG 75 imediatamente
- Se não tiver disponibilidade técnica / financeira para TOTG
- GJ entre 24 - 28 semanas
Qual a conduta inicial na DMG?
- Quais os alvos?
- Quando iniciar insulinização?
Dieta - fracionar em aprox 6 refeições/dia
- Carbo: 50%
- Ptn: 20%
- Lipídios: 30%
+ atv física
- Caminhada, natação, pilates
- 20 - 30 min/dia, maioria dos dias da semana
+ perfil/controle glicêmico por 2 semanas
- Jejum
- Pós café
- Pós almoço
- Pós janta
——
- Jejum < 95
- 1h pós prandial < 140
- 2h pós prandial < 120
——-
Quando ≥ 30% dos valores do controle glicêmico alterados (em 2 semanas) = insulina
- Dose inicial 0,5UI/kg; 2/3 pela manhã + 1/3 à noite
Qual a conduta terapêutica na gestante com DM prévio?
Insulina é droga de escolha
- Dose geralmente aumenta com o avançar da idade gestacional
- No começo da gestação, a mulher tem mt enjoo e vômito, então manter nível de insulina pré gestacional pode dar hipoglicemia
- A partir do 2º trimestre, como tá bombando de lactogênio placentário, vai aumentando dose de insulina
Metformina se:
- Falha de adesão
ou
- Adjuvante em hiperglicemias graves (> 100UI de insulina e mantém em hiperglicemia; para de aumentar e adiciona metformina)
MS NÃO libera uso de glibenclamida
Quais as complicações da DMG?
DMG
- Macrossomia (mau controle glicêmico: hiperglicemia materna - hiperglicemia fetal - hiperinsulinemia fetal)
- Distócia de espáduas
- Polidramnia (hiperglicemia materna - hiperglicemia fetal - diurese hiperosmolar)
DM prévia
- Malformação fetal
Qual a malformação mais específica/típica do DM?
- Qual a conduta?
Síndrome da regressão caudal - mais ESPECÍFICA
- Prevenção: engravidar com Hb glicada < 6%
——
-
Malformação fetal é da diabetes prévia
-
Mais comum
: complicações cardíacas- Transposição de grandes vasos
- Comunicação interventricular
- Coartação da aorta
-
Mais especifica
:- Síndrome da REGRESSÃO CAUDAL
-
DIABETES PRÉVIO
Qual a primeira manobra a ser realizada na distócia de espáduas?
- Qual a descrição da manobra?
McRoberts
- Abdução e hiperflexão das coxas
Qual a descrição da manobra de Rubin II?
Pressão atrás do ombro anterior do feto, empurrando o ombro em direção ao tórax do feto
=
Adução do ombro anterior
Como fazer o diagnóstico entre gestação monocoriônica e dicoriônica?
Ultrassonografia
- Nº de sacos gestacionais
- Sacos gestacionais diferentes = placentas diferentes
- 1 saco gestacional = monoamniótica
- Sexos diferentes
- Dizigótica
- 2 placentas
- Mono c divisão < 72h
- Dizigótica
Monocoriônica
-
Sinal do T
: reentrância coriônica
Dicoriônica
Sinal do Y / lambda / Twin peak
- USG mais no início: 2 sacos gestacionais no USG (cada SG vira uma placenta)
MuffaTo: Monocorionica sinal do T
- Monocoriônica
- ≤ 8 dias: DIAMNIÓTICA (duas bolinhas, 2 cavidades amnióticas)
- ≥ 9 dias: MONOamniótica (9 só tem 1 bolina, 1 cavidade amniótica)
Qual a principal complicação da gestação gemelar monocoriônica?
Síndrome da Transfusão Feto-Fetal (especialmente monocoriônica diamniótica): anastomoses placentárias arteriovenosas
- Feto doador
- Pálido
Oligodramnia (MBV < 2)
- CIUR
- Feto receptor - geralmente morre primeiro por IC
Polidramnia (MBV > 8)
- Hidrópsia (IC por sobrecarga de volume)
Gêmeos conjugados (mono mono)
Gêmeo acárdico (mono mono)
mbv = maior bolsao vertical
Diagnóstico é dado pela discordância entre o líquido amniótico dos bolsoes
Qual a conduta na Sd de Transfusão feto-fetal?
Leve
Amniocentese seriada
Grave
-
Fotocoagulação com laser
das comunicações vasculares através de fetoscopia
Qual o momento do parto de gemelares?
- Via de parto
- Dicoriônica: 38 semanas
- Monocoriônica diamniótica: 36 semanas
- Monocoriônica monoamniótica: 32 - 34 semanas
—–
- Cefálico-cefálico → parto vaginal
- 1º cefálico e 2º não cefálico → ⧧ de peso > 20% (> 500g) = cesariana
- 1º não cefálico → cesariana
Quais achados indicam gravidez tubária?
- IG
- BHCG
- USG
> 4sem (esperado ver saco gestacional)
+
BHCG > 1.500
+
Útero vazio
= ectópica
Quando fazer o tratamento expectante da gravidez tubária?
- Pct assintomática / estabilidade hemonidâmica
- Ectópica íntegra
- Beta-HCG baixo (< 1.000) e decrescente
- Seguimento: redução semanal de Beta-HCG
= Abortamento tubário
Quando fazer o tratamento expectante medicamentoso da gravidez tubária?
- Como fazer?
Obrigatório: ÍNTEGRA
- Sem BCF
- Massa < 3,5cm
- Beta-HCG < 5.000
—–
Metotrexate IM DU
- 50mg por metro quadrado (ou múltiplas)
- Beta-HCG dias 4 e 7 deve reduzir em 15%
- Se não ocorrer, pode ser reaplicado o metotrexate se pct mantiver ectópica íntegra, sem BCF, < 3,5cm e beta-HCG < 5000
DECORE
- Tto cirúrgico conservador: ectópica íntegra + desejo reprodutivo = salpingostomia
- Tto cirúrgico em ectópica rota: salpingectomia
Qual a conduta em gravidez ectópica rota?
-
Salpingectomia por videolaparoscopia mesmo com sangue na cavidade.
- Quem determina via de acesso é estabilidade hemodinâmica materna
- Estável: laparoscopia
- Instável: laparotomia
- Quem determina via de acesso é estabilidade hemodinâmica materna
Como investigar amenorreia
- Primária
- Secundária
Primária
-
Exame físico: estigmas de Turner / hímen imperfurado
-
Caracteres sexuais secundários?
- NÃO
-
Dosagem de FSH
- ↑LH/FSH:
Cariótipo
→ ex.: Turner (45, X0 / 46, XX) - ↓LH/FSH:
Teste do GnRH
ouRNM
→ Kallman (amenorreia + anosmia ± cegueira pra cores)
- ↑LH/FSH:
-
Dosagem de FSH
- SIM
-
Avaliação uterovaginal
- Rokitansky (46 XX): sem útero e vagina, mama normal, com pelo
- Morris (SIAC): sem útero e vagina, sem pelo (46 XY)
- Hímen imperfurado
-
Avaliação uterovaginal
- NÃO
-
Caracteres sexuais secundários?
Secundária
1º) Excluir gestação: betaHCG quantitativo
2º) Dosar TSH e prolactina
3º) Teste da progesterona
4º) Teste do estrogênio + progesterona (avalio anatomia)
5º) Dosagem de FSH
6º) Teste do GnRH ou RNM
- Dosa TSH e prolactina para ver se: Hipotireoidismo e hiperprolactinemia. Se tiver hipotireoidismo, tratar (hipotireoid gera hiperprolactinemia)
Quais as principais causas uterovaginais de amenorreia?
- Compartimento
Compartimento I
-
Síndrome de Asherman
-
Lesão endometrial
: diagnóstico e tratamento por histeroscopia (típico em prova: sinéquias por curetagem)
-
-
Hiperplasia adrenal congênita (causa amenorreia primária e secundária)
- Maior causa de genitália ambígua na mulher (pseudo-hermafroditismo feminino) → deficiência 21-hidroxilase com acúmulo de 17-OH progesterona e androgênio
- Quando de manifestação tardia, ddx com SOP
Explique a investigação da amenorreia secundária
1º) Excluir gestação: betaHCG quantitativo
2º) Dosar TSH e prolactina
- Hipotireoidismo e hiperprolactinemia
- Hiperprolactinemia pode ser:
-
Prolactinoma: solicitar RNM de sela túrcica → tto inicial clínico com agonista dopaminérgico:
Cabergolina
ou Bromocriptina - Medicamentosa: antagonista dopaminérgico - metoclopramida / neuroléptico / tricíclicos / ranitidina / ACO
- Outros: gestação / lactação / estimulação
-
Prolactinoma: solicitar RNM de sela túrcica → tto inicial clínico com agonista dopaminérgico:
- Hiperprolactinemia pode ser:
3º) Teste da progesterona
-
Medroxiprogesterona 10mg por 5 - 10 dias
- Sangrou: anovulação, ex.: SOP
- Não sangrou: ↓estrogênio? Lesão endometrial? Obstrução ao fluxo?
4º) Teste do estrogênio + progesterona (avalio anatomia)
-
Estrogênio 21 dias + progesterona 5 dias
- Sangrou: ovariano OU central
- Dosagem de FSH
- Não sangrou: uterovaginal (anatômico, compartimento I) - Asherman
- Sangrou: ovariano OU central
5º) Dosagem de FSH
- Causa ovariana ou central?
- ↑FSH (>20): a hipófise tá secretando; logo, o problema é ovariano → hipogonadismo hipergonadotrófico (gonada não funciona bem com gonadotrofina - FSH - alto)
- ↓FSH (< 5): hipogonadismo hipogonadotrófico, hipófise ou hipotálamo
6º) Teste do GnRH ou RNM
- Administra GnRH
- ↑LH e/ou ↑FSH: causa hipotalâmica (não tá secretando GnRH)
- Não aumenta nem LH nem FSH: causa hipofisária
- Dosa TSH e prolactina para ver se: Hipotireoidismo e hiperprolactinemia. Se tiver hipotireoidismo, tratar (hipotireoid gera hiperprolactinemia)
Quais as principais causas ovariana de amenorreia?
- Compartimento
Compartimento II
-
Insuficiência ovariana prematura
- Insuficiência ovariana
< 40 anos
-
FSH > 25
(era 40) em 2 titulações confirmada com4 semanas
de diferença - Causas: idiopática / QT / dç autoimune / infecção / Sd de Savage (tem folículo resistente às gonadotrofinas) - faz TRH
- Insuficiência ovariana
O que é a síndrome de Savage?
- Diagnóstico definitivo
- Tratamento
Causa de amenorreia primária ou secundária
- Resistência às gonadotrofinas (tem folículo, mas eles não respondem ao FSH)
- Diagnóstico definitivo: biópsia
- Tratamento:
terapia hormonal
Quais as principais causas hipofisárias de amenorreia?
- Compartimento
Compartimento III
-
Tumores:
Prolactinoma
- Síndrome de Sheehan: necrose hipofisária pós parto por hemorragia no parto (paciente pode não ter leite)
Quais as principais causas hipotalâmicas de amenorreia?
- Compartimento
Compartimento IV
-
Tumores:
Craniofaringioma
- Estresse / anorexia / exercícios
Amenorreia da atleta de alta performance: central!! → hipoestrogenismo → fratura de estresse
Quais as características da síndrome de Turner?
- Diagnóstico diferencial
- Cariótipo 45 X0, + comum
- Pode ser disgenesia mista: 45, X0 / 46, XX
- Disgenesia gonadal mais comum
- Pescoço alado, tórax em escudo, ↓estatura
—-
Disgenesia com Y
-
Síndrome de SwYer:
-
46 XY
com testículo fibrosado (não produz hormônio antimülleriano = faz genitália feminina) -
Genitália interna e externa femininas
(tem útero e vagina)
-
Quais as características da síndrome de Rokitansky?
Agenesia Mülleriana → NÃO desenvolve genitália interna: útero e parte superior da vagina (genitália externa feminina normal)
- 46 XX + ovário
-
COM caracter sexual secundário
+ pelos normais
-
SEM útero
+ vagina curta
RoKitansKy XX
Quais as características da síndrome de Morris / SIAC?
Defeito em receptor androgênico: sd da insensibilidade androgênica forma completa
- 46 XY + testículo → testículo funciona e produz hormônio antimülleriano, não deixando útero e vagina interna se desenvolverem, mas forma genitália externa feminina (porque não tem receptor androgênico)
-
SEM caracter sexual secundário (mama pequena)
+ SEM pelos
- SEM útero + vagina curta
MorrYs XY
Morrício, maurício, homem sem pelo, XY
Qual laboratório solicitar na investigação de SOP?
- Geral
- Específico
Geral
TSH + prolactina + 17-OH progesterona + SDHEA + cortisol
SOP
↓SHBG + ↓FSH/normal
- Testosterona > 200 → avaliar TU virilizante
- SDHEA > 700 → avaliar TU de adrenal
SDHEA (suprarrenal)
Cortisol (cushing)
Como fazer o diagnóstico de SOP?
- Guideline 2023
Critérios de Rotterdam
2 dos 3:
-
Ovários policísticos ao USG
- ≥ 12 folículos* com 2 - 9mm OU
- ovário com volume ≥ 10cm3
- Oligo/Anovulação
- Hiperandrogenismo
—–
Guideline 2023: 2 dos 3 critérios
-
Ovários policísticos ao USG OU
dosagem do hormônio antimülleriano (HAM)
- ≥ 20 folículos de 2 - 9mm por ovário OU
- ovário com volume ≥ 10cm3 OU
- ≥ 10 folículos de 2 - 9mm por corte transversal
- Oligo/Anovulação
- Hiperandrogenismo
——
NÃO usar HAM nem USG para diagnóstico em adolescente
Solicitar SEMPRE TOTG 75g e perfil lipídico
Obs: adolescente tem q ter oligoanovulação E hiperandrogenismo
——
Fenótipos
- A: tem os 3 critérios (hiperandrogenismo + irregularidade menstrual + USG)
- B: sem alteração ao USG
- C: sem anovulaÇão
- D: sem hiperanDrogenismo
Quais os fenótipos de SOP?
- A: tem os 3 critérios (hiperandrogenismo + irregularidade menstrual + USG)
- B: sem alteração ao USG
- C: sem anovulaÇão
- D: sem hiperanDrogenismo
Fenótipos A e B são os mais comuns
Qual o tratamento da SOP?
Mudança do estilo de vida
- Dieta / exercício físico / ↓peso
- Se não houver perda de peso com MEV, avaliar metformina
Tem desejo reprodutivo?
- SIM: MEV + clomifeno (± metformina)
- Consenso 2023: LETROZOL (inibidor de aromatase - 1ª linha)
- NÃO: ACO ou Progesteona (oral ou DIU) - drosperidona / ciproterona ± laser cosmético ± avaliar anti-androgênico (espironolactona)
Inositol: sensibilizador de ação insulínica (ainda carece trabalhos)