ENARE CLM Flashcards
Quais os principais fármacos utilizados no tratamento da ICEFEr?
Modificadores de sobrevida/mortalidade
Beta-bloqueador
(início com dose baixa e progressiva, tiro estímulo adrenérgico)
- Carvedilol / metoprolol / bisoprolool / nebivolol (> 70a)
Sacubitril/valsartana
ou iECA
ou BRA
- Se paciente em tratamento prévio com iECA que vai trocar por sacubitril/valsartana tem que ficar 36h sem iECA (risco de hipoPA e angioedema)
Espironolactona
iSGLT-2
- Dapa / empagliflozina
- Portador ou não de DM2
- TFG ≥ 20mL/min
—–
- Refratário, ritmo sinusal e FC ≥ 70bpm:
+ ivabradina
(não altera força de contração cardíaca, age nos canais de Na) -
Negro refratário ou contraindicação a iECA/BRA:
hidralazina + nitrato
Digitálicos e DIU: sintomáticos
Defina tireotoxicose
- Qual o quadro clínico?
- Quais as causas de tireotoxicose COM e SEM hipertireoidismo?
Tireotoxicose é o aumento de hormônio tireoideano livre, sem que a causa seja necessariamente tireoideana
Clínica
- Olhar fixo, com retração palpebral
- Pele quente e lisa; sudorese excessiva
- Alterações cardiovasculares: PA divergente, taqui sinusal; neurológicas: insônia, tremor; digestivas: hiperdefecação, aumento do apetite; do aparelho reprodutor: amenorreia; intolerância ao calor
SEM hiper
Tireoidite aguda
- Tireotoxicose factícia
COM hiper
- Graves
- Bócio Multinodular Tóxico
- Adenoma Tóxico
Como fazer o diagnóstico da Doença de Graves?
- Como tratar?
- Geral (opções)
- Gestante
- Crise
Clínico + ↑T4 / ↓TSH + marcadores de autoimunidade: TRAb
+ anti-Tg
- Na dúvida: anticorpo
TSI ± RAIU
Clínica:
Tireotoxicose +
-
Bócio difuso
(80-90%) - sopro - frêmito -
Oftalmopatia
(20 - 40%): exoftalmia (proptose: depósito de proteoglicanos por linfócitos - sinais inflamatórios periorbitários) -
Dermopatia
: Mixedema pré-tibial (50%) - Baqueteamento digital/acropatia (1%)
—–
Controle dos sintomas
Betabloqueadores
Drogas antitireoideanas / Tionamidas / Tioureias: duração de 1 - 2 anos → Causam agranulocitose
-
Metimazol
(MMZ - inibe TPO - tireoperoxidase / interfere na produção do hormônio) → 1ª escolha
OU -
Propiltiouracil
(PTU - inibe TPO + desiodase tipo 1) → mais potente
Ablação por radiodo
- Recidiva ou reação tóxica às drogas
- Contraindicações: grandes bócios (> 50mL), oftalmopatia grave, gestação/amamentação
Tireoidectomia (total/subtotal)
- Sem melhora farmacológica + CI ao iodo radioativo
- Preparo:
-
PTU
ouMMZ
(bloqueio de TPO) por 6 semanas (↓ crise tireotóxica) -
Lugol
(iodo) por 10 dias (↓ sangramento)- Imita efeito Wolff-Chaikoff para evitar crise tireotóxica
-
——
Gestantes
-
PRopiltiouracil
no PRimeiro trimestre +Metimazol no 2º e 3º
- Ablação por iodo contraindicada
Idosos
- Atentar para o hipertireoidismo apático, por ex. FA
Crise tireotóxica - Score de Burch-Wartofsky (≥45)
- Betabloqueador + PTU + iodeto + corticoide
-
Quanto maior o TRAb,
menor
a chance de responder àterapia clínica
- Realizar prova de função tireoideana 3 - 4 semanas após início do tto com tionamidas
Qual o achado à cintilografia e à RAIU da dç de Graves?
- Como diferenciar Graves de Tireoidite por este exame?
- Obs.: Tireoidite factícia (achados)
_Graves_
* **Hipercaptação difusa**: tireoide tá lá bombando de trabalhar, por isso vai ter mt captação, pq tá hiperfuncionante
* **> 35%**
_Titeoidite_
* Não tem hipertireoidismo, a tireoide NÃO está bombando de trabalhar, pelo contrário, tá sendo "destruída", captação vai ser baixa
* **< 5%**
* ↑VHS / ↑Tireoglobulina (Tg)
_---_
Obs.: Tireoidite _factícia_ é por causa exógena, `↑T4 + ↓VHS + ↓Tg + RAIU < 5%`
## Footnote
O RAIU é uma exame que mostra o quanto de iodo marcado foi captado pela tireoide
Qual a clínica da crise tireotóxica?
- Tratamento
- Delirium
- Agitação
- Psicose
- Coma / Febre alta / PA divergente / FA / Icterícia
—–
Internação em UTI + PTU + lugol + dexametasona + propranolol
- Droga anti-tireoideana: Propiltiouracil (PTU) [500-1000mg de ataque + 200mg 4/4h]
- Iodo [5 gotas, 6/6h VO]: efeito Wolff-Chaikoff
- Beta-bloqueador: propranolol [40-80mg VO 4-6h]
- Corticoide: hidrocortisona
Quais os componentes de Child-Pugh?
- Pontuação
“BEATA”
- Bilirrubina
- Encefalopatia
- Ascite
- TAP / RNI
- Albumina
—–
Child B: 7 - 8 - 9
Qual a definição de microangiopatia trombótica?
- Quais as principais causas?
Alterações microvasculares que levam à TROMBOSE e podem causar anemia HEMOLÍTICA microangiopática e PLAQUETOPENIA
-
PTT
- Autoimunidade contra ADAMTS 13 (FvW “gigante”)
- Mulher jovem + alteração neurológica severa + febre
-
Plasmaférese
/ Caplacizumabe (anti-FvW) /NÃO transfundir plaqueta
-
SHU
- E coli 0157:H7 → Shiga toxina → lesão endotelial
- Criança + disenteria + IRA
Suporte + NÃO usar ATB
- Outras: crise renal da esclerodermia / CIVD / hipertensão maligna
Quais os principais agentes etiológicos da PAC?
-
Pneumococo
(típico)- Febre alta + leucocitose + hipoxemia
- Diplococo gram +
- Mais comum
- Pneumonia redonda (pseudotumor)
- Diagnóstico: antígeno urinário
-
Micoplasma
(atípico)- Síndrome gripal + miringite bolhosa / anemia hemolítica por crioaglutininas / Raynaud / Sd de Guillain Barré
- Clamídia pneumoniae (atípico)
- Vírus
-
Haemophilus influenzae (típico)
- Cocobacilo gram -
- Idoso, DPOC
-
Legionella (atípico)
- Quadro típico e grave
- Sinal de Faget
- Diarreia / dor abdominal / SIADH c hiponatremia / ↑transaminases
-
Klebsiella
- Bastonete gram -
- Etilista, diabético
- Pneumonia do lobo pesado, necrosante
-
Staphylococcus aureus
- Cocos gram + em cachos
- Grave, necrosante, derrame, pneumatocele
- Pós influenza, usuários de drogas IV
- miringite bolhosa: “bolhas” no tímpano
- Faget: febre alta com FC baixa - ddx com febre amarela!!
Qual a clínica da PAC por Mycoplasma?
Síndrome gripal +
- Tosse seca (principal sintoma)
———————————
Manifestações extrapulmonares
- Otalgia + miringite bolhosa
- Anemia hemolítica
- ↑ IgM
- Stevens-Johnson
- Raynaud, Guillain-Barré
Macrolídeo ou quinolona (mt efeito adverso e mycoplasma geralmente cede sozinho)
- Qual o tratamento para PAC pelo vírus Influenza?
- Quais indicações?
- Em quanto tempo o tratamento deve ser iniciado?
- Como fazer a quimioprofilaxia?
Oseltamivir (tamiflu) / Zanamivir
- Para SRAG ou risco alto
- Idade < 5 ou ≥ 60 anos
- Imunodeprimido / comorbidades
- Indígena
- IMC ≥ 40
- Gestante e puérpera
—————————
- Deve ser iniciado até 48h após o início dos sintomas, quando indicado
- Se quimioprofilaxia, deve-se iniciar até 48h após exposição, com duração de 10 dias
Diagnóstico por swab nasofaríngeo
Qual a clínica da PAC por Legionella?
- Diagnóstico
- Tratamento
Quadro típico grave +
- Sinal de Faget: febre sem taquicardia
- Diarreia, dor abdominal
- SIADH: hiponatremia
- Aumento de transaminases
Diagnóstico por antígeno urinário
—-
Macrolídeo ou Levofloxacino
Quais os fatores de risco para PAC por anaeróbios?
- Conduta
- Dentes em mau estado / doença periodontal
-
Macroaspiração -
tendem a ir para brônquio direito; parte superior do lobo inferior D se cabeceira elevada; parte posterior do lobo superior D se cabeceira reta
- Alcoólatra
- Redução do nível de consciência
- Distúrbios da deglutição
—–
Clindamicina
OU
Amoxicilina / clavulanato
por 3 semanas
- Clinda costuma evoluir com colite pseudomembranosa, então a princípio a boa é entrar com amoxi/clav mesmo; se não tiver opção, entra c clinda
- Metronidazol NÃO pega bem pulmão
Como decidir a que nível/que local o pct com PAC deve ser tratado?
CURB 65 ou CRB 65
- Confusão mental - 1 ponto
- Ureia ≥ 43 (50) - 1 ponto
- R - FR ≥ 30 - 1 ponto
- Baixa PA - PAS < 90 ou PAD ≤ 60 - 1 ponto
- 65 - ≥ 65 anos - 1 ponto
———————————
→ No MED 2024
:
CURB 65
- 0 - 1 pt: ambulatório
- ≥ 2 pontos: internação
CRB 65 → usado na atenção primária, por exemplo
- ≥ 1 pt: internação
——
→ medcurso 2023
- 0 - 1 ponto: ambulatório (1,5% mortalidade)
- 2 pontos: considerar internação (9,2%)
- ≥ 3 pontos: internação (22%)
- 4 - 5 pontos: avaliar UTI
———————————
No BR, mesma tabela sem ureia
- 0: ambulatório
- 1 - 2 pontos: avaliar internação
- ≥ 3 pontos: internação
- Ainda que tenha 0 de CURB, dependendo do estado clínico/social/intelectual, pode internar!
- Ureia no Brasil >/ 50; nos EUA >/43
- Obs.: se vc aplicar o CRB-65 e a única coisa que pontuar for a idade, dependendo do estado clínico do pct, vc pode desconsiderar esse ponto e tratar a nível ambulatorial
Cite as possibilidades de medicações para tratamento ambulatorial de PAC em paciente:
- Sem fatores de risco
- Com comorbidades
Amoxicilina (± clavulanato)
OU
Macrolídeo (azitro / claritro)
OU
Doxiciclina (EUA)
—-
Se comorbidades / ATB nos útimos 3 meses / pneumococo resistente
-
Betalactâmico
(amoxicilina ± clavulanato)+ Macrolídeo
(azitro / claritro)
OU
-
Quinolona respiratória
: levo, moxi, gemifloxacino
Agentes: Pneumococo / Mycoplasma / H influenzae
Qual a terapia instituída para terapia hospitalar quando não sabemos quais os agentes etiológicos que “moram” no hospital?
Terapia tripla = “desespero”
2 contra Pseudomonas (A+B) + 1 contra MRSA (C)
Cefalosporina de 4ª: Cefepime
OU
Beta-lactâmico/inibidor da beta-lactamase: Piperacilina/tazobactam
OU
Carbapenêmico: Imipenem / meropenem
+
Aminoglicosídeo (nefrotóxico): amicacina, gentamicina
OU
Quinolona: ciprofloxacino, levofloxacino
+
Glicopeptídeo: vancomicina, teicoplamina
OU
Oxazolidinona: linezolida
(que tb pega MRSA resistente à vanco)
- MRSA: staphylo resistente à meticilina
- “resistente à glicopeptídeo” = resistente à Vanco: atua na parede celular no stáfilo aureus
- Oxazolidinona: atua na parede celular no stáfilo aureus
Cite as possibilidades de medicações para tratamento em paciente com PAC em UTI
Betalactâmico
(ceftriaxone, ampi-sulbactam) + macrolídeo
(azitro)
OU
Betalactâmico
(ceftriaxone, ampi-sulbactam)+ quinolona respiratória
(moxi/levo)
—
Se possibilidade de pseudomonas
- [
Piperacilina
OUCefepime
OUImipenem
]+ Levo ou Cipro
—
Se possibilidade de S aureus MRSA
- Adicionar:
Vancomicina
OULinezolida
Pneunococo, Gram -, Legionella, S aureus
Quais os critérios de Light para derrame pleural parapneumônico?
Basta UM dos seguintes para classificar o líquido como exsudato
LDH pleural / LDH sérica > 0,6
-
LDH pleural > 2/3 do limite superior no soro
// > 200 Ptn pleural / Ptn sérica > 0,5
Como fazer o diagnóstico da HSA?
- Escala de HSA
Ruptura de aneurisma sacular
Cefaleia súbita excruciante
(“pior da vida”)+
Redução nível de consciência
(síncope)+
Rigidez de nuca
(após 12 - 24h)
—-
TC de crânio SEM contraste
- Sangue fica HIPERdenso (até 6h do sangramento, depois disso, o sangue pode “dispersar”)
Obs.: se TC normal → punção lombar (em especial, > 6h - líquor xantocrômico)
Após confirmar o diagnóstico
- Fazer
angioTC
ouarteriografia
para buscar a localização da lesão
—-
Escala de Fisher - classificação tomográfica de HSA
- Grau I: sem sangue
- Grau II: < 1mm
- Grau III: > 1mm
- Grau IV: intracerebral, ventricular
Mesencéfalo vira um coração central
= HSA
Qual a conduta na hemorragia subaracnoidea?
- Prevenção de ressangramento
- Isquemia cerebral tardia e vasoespasmo
- Hidrocefalia
Prevenção do ressangramento
- Intervenção (ideal ≤ 24h):
clipagem cirúrgica / endovascular
(coil) - Alvo PA: sem consenso - razoável é manter PAS < 160mmHg
Isquemia cerebral tardia e vasoespasmo (déficit neuro focal / ↓ ≥2pts na ECG)
- Prevenção com
NIMODIPINA
VO (60mg 4/4h 14- 21 dias) + manter euvolemia (TODOS) - Detecção precoce (SEM sintoma) por
doppler transcraniano
(aumento da velocidade do fluxo da ACM > 120cm/s) - Tratamento se sintomático:
hipertensão
(antigo “3Hs” - hipervolemia, hemodiluição, hipertensão) /vasodilatador intra-arterial
/angioplastia
(balão)
Hidrocefalia - obstrução da drenagem por coágulo
- Derivação ventricular externa (DVE) ou drenagem lombar
índice de Lindegaard ≥ 3: demonstra vasoespasmo de cerebral média (ACM / A carótida interna)
Qual a epidemiologia da artrite reumatoide?
- Fisiopatologia
Mulher, meia idade (35-55a) - Marília Gabriela
Fisiopatologia
- Idiopática
- Genética: HLA-DR4 (subtipo HLA-DRB1)
- Ambiental: tabagismo
- Imunológica
-
Fator reumatóide
: IgM contra IgG -
Anti-CCP
: alta especificidade
-
Qual a clínica da artrite reumatoide?
- Articular
- Extra-articular
Doença sistêmica com marco articular
-
Articular: sinovite crônica com evolução para deformidade →
mão / pé / punho e pronto
- Padrão articular: articulações pequenas da periferia / aditivo e simétrico / poupa IFD / rigidez matinal > 1h
- Exceção axial: artrite C1 x C2 - pode evoluir para subluxação atlanto-axial
-
Extra-articular: relação com mais altos títulos de anticorpos (↑↑FR)
-
PEguei NOJO DE VASCA
- PEricardite: derrame pericárdico, tamponamento
- NÓdulos subcutâneos
- sJÖgren
-
DErrame pleural
- No líquido há aumento de LDH e proteínas, Hipocomplementemia, leuco ≤ 5000, glicose baixa
- VASculites
- CAplan (nódulos pulmonares + pneumoconiose)
-
PEguei NOJO DE VASCA
Gene: HLA-DR4/DRB1
Tabagismo
AutoAcs FR e antiCCP
Mão, pé, punho e pronto
Rigidez matinal > 1h + deformidades
Quais os critérios diagnósticos da artrite reumatoide?
vc não leva DIAS pra decorar
Duração ≥ 6 semanas
Inflamação: VHS / PCR
Articulação: poliartrite de pequenas articulações (IFD não)
Sorologia: FR / anti CCP
- Anti-CCP tem alta
especificidade
Diagn: ≥ 6 pontos
Como é o tratamento farmacológico da artrite remautoide?
- Sempre iniciar de forma precose: logo após o dx
- Sempre inicar de forma agressiva: usar de cara pelo menos um DARMD (metrotexato)
- Sempre reavaliar com frequência (4 semanas) para associar mais um DARMD se necessário
————————————————————————-
Tratamento:
- Fase aguda somente para
reduzir sintomas
(não usar cronicamente!!):- AINES
- Corticoide em dose baixa
-
Drogas que alteram a evolução da doença
:- DARMDs (clássico):
- METOTREXATO (medicação de escolha)
- sulfassalazina, + ác fólico (prevenir anemia megaloblástica)
- cloroquina,
- leflunomida
- Biológicas ( = DARMDs biológicas = pesquisar TB e hepatite B antes):
- Inibidores do TNF-alfa: infliximabe, adalimumabe
- Anti CD20: rituximabe
- Inibidor de coestimulação: abatacepte
- Inibidor de IL-6: tocilizumabe, sarilumabe
- DARMDs (clássico):
Sobre polimialgia reumática:
- Epidemio
- Marcadores de inflamação
- Clínica
- Doença associada
- Conduta
Epidemio
- Mulher, 50a
Marcadores de inflamação
- ↑ VHS / PCR
Clínica
-
Dor e rigidez
cervical / escapular / pélvica ≥ 2 semanas
Doença associada
Arterite temporal
Conduta
-
Corticoide dose baixa:
Prednisona 15mg/dia
Sobre pericardite aguda:
- Causa
- Clínica
- ECG
- Tratamento
Causa
- Viral / idiopática
Clínica
- Dor tipo pleurítica
- Piora com decúbito / tosse / inspiração profunda
- Melhora em posição genupeitoral / ao “abraçar” (Blechman)
- Ausculta com
atrito pericárdico
(som áspero à ausculta)
ECG
- ↑ ST difuso e côncavo + infra PR (infra é + específico)
- RX: Coração em moringa
- ECO: derrame pericárdico
Tratamento
AINE + Colchicina
- Refratários: corticoide
- Não medicamentoso: evitar atv física até resolução dos sintomas e normalização da PCR / ECG / ECO, em atletas, por ≥ 3 meses
Colchicina evita recorrência
- No desdobramento fisiológico de B2, qual bulha está “atrasada”?
- O que um desdobramento amplo / fixo significaria?
- Na
inpiração
, reduzo pressão intratorácica, o que faz com que volte mais sangue para o tórax, ou seja, aumento o retorno venoso - Então no meu coração direito vou ter mais sangue chegando que no coração esquerdo
- "”sobrecarga de volume”” no coração direito ➡️
componente da valva pulmonar
atrasado em relação ao componente da valva aortica na INSPIRAÇÃO
- "”sobrecarga de volume”” no coração direito ➡️
————————————————————–
- Bloqueio fixo: patologia de base que atrasa sempre, na inspiração ou não o
componente pulmonar
- BRD
- CIA
No desdobramento paradoxal de B2, qual bulha está “atrasada”?
Na verdade, por existir um problema no coração esquerdo (BRE ou Estenose Aortica), o componente aórtico de B2 se atrasa
- Na inspiração, fisioligicamente, o compoente que está atrasado é o pulmonar
- Então quem tem problema no componente aortica, durante e INSPIRAÇÃO, vai acabar atrasando o componente aortico a ponto dele encontrar com o atraso fisiologico do componente pulomonar, gerando uma
desdobramento paradoxal = B2 não se desdobra durante a inspiração
(DESAPARECE NA INSPIRAÇÃO)- Estenose Aórtica
- BRE
Qual a fisiopatologia da estenose mitral?
- Clínica
- Características do sopro
- Principal etiologia
Aumento AE (câmara cardíaca mais posterior, pode comprimir esôfago) por estase sanguínea
—-
- Dispneia: piora com ↑FC
- ↑AE = FA, disfagia
—–
-
Ruflar diastólico
(= sopro na diástole, entre B2 e B1) -
Estalido de abertura
(tem dificuldade de abrir para passagem do sangue, não ocorre em estenose grave) -
Reforço pré sistólico
(contração atrial) -
Hiperfonese de B1
—–
Febre reumática
- Surto agudo: INSUFICIÊNCIA mitral
- sEquEla: Estenose mitral
- O que acontece é que a valva Mitral tá entre átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, permitindo a passagem do sangue que vem do pulmão → AE → VE → corpo.
- Se tem problema na abertura da valva mitral (estenose), o sangue não vai conseguir passar todo pro VE no período da diástole, como deveria ocorrer. Dessa forma, fica acumulando sangue no AE que não só tá com sangue acumulado como também tá se esforçando a mais pra conseguir jogar o que consegue de sangue pro ventrículo, pela resistência de passagem da valva mitral. Por isso o AE aumenta e gera clínica.
—–
- A dispneia ocorre pq como o AE não tá conseguindo mandar o sangue todo pra frente (pro VE), o sangue se acumula no AE e no que tiver “antes” do AE, no caso, pulmão.
- O aumento do AE também vai ter por si só distúrbio de condução/motilidade, podendo culminar em um quadro de fibrilação atrial
- A disfagia pode ocorrer pelo crescimento do AE “para trás” (para posterior), q é onde ele tem espaço pra crescer, alcançando a estrutura quase que imediatamente atrás dele, o esôfago
Lembrando que o AE só cresce pq a valva tá com dificuldade pra abrir, permitindo a passagem de menos sangue do que deveria do AE para o VE, de forma que o AE aumente de tamanho e fique congesto
Qual o pulso arterial típico da estenose aórtica?
- Característica do sopro
DOR TORÁCICA + SÍNCOPE + DISPNEIA
= ESTENOSE AÓRTICA
PARVUS E TARDUS
- Baixa amplitude e longa duração
—–
-
Sopro mesossistólico
= “em diamante” / crescente e decrescente, irradia para carótidas -
B4
(ventrículo pode estar hipertrofiado por sobrecarga de pressão) - Fenômeno de GallavardIM (sopro aórtico de irradiação para o foco mitral agudo - parece Insuficiência Mitral, piante)
Qual o tto medicamentoso da estenose aórtica?
NÃO satisfatório; EVITAR beta-bloq
- Fazer tratamento intervencionista:
TROCA valvar
—-
> 70anos
- Implante de valva aórtica transcateter (TAVI)
Quais os achados ao exame físico da insuficiência aórtica?
- Onde fazer a ausculta?
Foco aórtico acessório - 3º EICE
Sopro protodiastólico
- B3 (sobrecarga volêmica)
- PA divergente/PA de pulso alargada
- Pode ter repercussão (sopro) em valva mitral por jato regurgitante em VE que causa efeito símile a uma estenose mitral (impede a abertura perfeita, é funcional) → Sopro de
AustIN FlINt
Tudo pulsa na insuficiência aórtica
- Pulso de Corrigan (“martelo d’água”)
- Sinal de Quincke (pulsação leito ungueal)
- Sinal de Müller (úvula pulsa)
- Sinal de Musset (pulsação da cabeça)
“tudo pulsa na insuficiência aórtica”
- A valva aórtica deveria estar fechada durante a diástole, mas como está insuficiente, acaba deixando voltar sangue do VE para a aorta durante o enchimento do VE. Isso causa o sopro protodiastólico aspirativo (+ suave)
*
Qual o tto medicamentoso da insuficiência aórtica?
Vasodilatador periférico
se sintomático
- Intervenção = troca valvar
Quais os achados ao exame físico da insuficiência mitral?
-
Sopro holossistólico
(em barra), mais audível em foco mitral -
B3
(sobrecarga de volume)
—–
Tratamento
Tratar IC
ou
- Reparo (MitraClip)
ou
- Troca valvar
Surto agudo de febre reumática / endocardite / prolapso
Como fazer o diagnóstico da DM?
2 testes positivos: (2 diferentes na mesma amostra ou 2 iguais em 2 amostras diferentes)
- Glicemia de jejum (≥ 8h):
≥ 126mg/dL
- Glicemia 1h pós 75g glicose (TOTG):
≥ 209mg/dL
→ NOVIDADE 2024 = Teste mais SENSÍVEL para o diagnóstico de DM - Glicemia 2h pós 75g glicose (TOTG):
≥ 200mg/dL
→ padrão ouro -
Hemoglobina glicada (HbA1C):
≥ 6,5%
OU
- Glicemia aleatória sérica
≥ 200mg/dL + sintomas
de diabetes = DIABETES (apenas este teste basta sozinho para diagnóstico)
z
- TOTG: entope o pâncreas com glicose p ver se ele consegue reagir
- Glicada é recordatório da glicemia estimada média dos últimos 2 - 3 meses, diagnosticando os pcts q passam pelo efeito “Hawthorne” (mudança de hábitos pq sabe que está sendo/vai ser observado)
Qual os valores que designam o estado “pré-diabetes”?
Apenas 1 teste (+) é suficiente
- Glicemia de jejum (≥ 8h): 100 - 125mg/dL
OU
- Glicemia 1h pós 75g glicose (TOTG): 155 - 208mg/dL → NOVIDADE 2024
OU
- Glicemia 2h pós 75g glicose (TOTG): 140 - 199mg/dL
OU
- Hemoglobina glicada (HbA1C): 5,7 - 6,4%
—————————————
- GJ é pouco sensível
- Se apenas a GJ tiver alterada, é necessário fazer o TOTG para ver se é pré diabetes ou diabetes (TOTG) é mais sensível!
Como é feito o rastreamento para diabetes na população?
3 em 3 anos
-
IMC ≥ 25 (sobrepeso) + 1 fator de risco
- HAS / Sedentarismo / Dislipidemia / Doença cardiovascular
- HFam DM (1º grau)
- SOP, DMG, pré DM
- Acantose nigricans
- HIV
- Esteatosse hepática
-
FINDRISC alto ou muito alto → NOVIDADE 2024
- Idade (> 45a) / IMC / circunferência abdominal / atividade física / dieta / HAS / disglicemia prévia / HFam
OU
Idade ≥ 35 anos
importante
No BR, idade era > 45 anos, agora mudou pra 35 igual EUA
—–
Rastreio com GJ e/ou HbA1c
- 2 alterados = DM
- 1 alterado: repetir alterado OU TOTG 1h
- Alto risco para DM (pré DM OU FINDRISC alto OU ≥ 3 fatores de risco): TOTG-1h
Qual o alvo da hemoglobina glicada com tratamento para DM?
< 7%
+ Pré-prandial: 80 - 130mg/dL + Pós-prandial: < 180mg/dL
- Geral
< 8%
- Idoso frágil / curta expectativa de vida
- História de hipoglicemia grave
- Complicações vasculares avançadas
- Comorbidades graves
< 6,5%
- Baixo risco de hipoglicemia: DM de curta duração, DMII tratado com MEV + metformina, ausência de dç cardiovascular grave / jovens
———————————————
A cada 3 meses (tempo mínimo para acompanhamento)
- Pré-prandial: 80 - 130mg/dL
- Pós-prandial: < 180mg/dL
- Internados: 140 - 180
—————————-
- Tempo dentro da faixa da meta (70 - 180): > 70%
- Variação dentro da meta: < 36%
Qual o tratamento basal (com dose) da diabetes tipo I?
- Quando e como fazer a prevenção da DMI?
Insulinoterapia plena
- Dose: 0,5 a 1 UI/kg/dia
- 50% basal + 50% prandial
—–
- ≥ 8 anos
- ↑anticorpos =
Teplizumabe anti-CD3
→ novidade!!!!
No SUS, geralmente é NPH (2x/dia) + regular (30 min antes da refeição)
Quais os tipos de insulina?
Rápidas
- Ultrarrápidas: início em 5 min e duração de 4h
- Lispro / Aspart / Glulisina
- Faster Aspart: início em 2 min
- Inalatória: início imediato
- Rápidas: início em 30 min e duração de 6h
- Regular
Lentas
- Intermediária: início em 2h e duração de 12h
- NPH
- Lenta: início em 2h e duração de 18 - 42h
- Detemir / Glargina / Degludeca (até 42h)
Rápida - Regular
- Qual a diferença entre o “fenômeno do Alvorecer” e o “efeito Somogyi”?
- Como fazer o diagnóstico diferencial entre eles?
Alvorecer:
Manhã “desprotegida” por hiperglicemia matinal
- Pico de hormônios contra-insulínicos junto ao final da duração da insulina
- Conduta:
Aumentar a dose da NPH noturna
- Pra não errar: passar NPH noturna pra mais tarde
————————-
Somogyi:
Hiperglicemia matinal por hipoglicemia da madrugada
- Conduta:
Reduzir NPH noturna ou fazer lanche à noite
- Pra não errar: passar NPH noturna pra mais tarde
————————-
- Glicemia capilar às 3h da manhã
- Hipoglicemia: Somogyi
- Euglicemia: Alvorecer
—-
Infusão contínua
de insulina é padrão ouro
Quais medicamentos são utilizados no tratamento da DMII?
- Redução da resistência insulínica
- Aumento da liberação da insulina
- Incretinomométicos
- Inibidores SGLT2
- Benefícios
- Malefícios
PROVA ABERTA, LEMBRAR SEMPRE: Terapia não farmacológica SEMPRE (atv física + dieta / perda de peso)
——
Redução da resistência insulínica (pode associar metformina e pioglitazona)
- Biguanidas: Metformina - fígado
- 1ª linha / benefício cardiovascular
- NÃO aumenta o peso
- Náuseas / diarreia / ↓B12 / acidose lática (NÃO utilizar nas “insuficiências”)
- ClCr 30 - 45: reduzir dose pela metade
- ClCr ≤ 30 - risco de acidose lática: CI
- Glitazona: Pioglitazona - músculo (“mio”glitazona)
- ↓AVC e esteatose
- AUMENTA peso / retenção hídrica / piora IC / fraturas
Aumento da liberação da insulina
- Sulfonilureia: Gliclazida, Glimepirida, Glibenclamida
- Aumenta a secreção basal de insulina
- Baixo custo
- HIPOglicemia / AUMENTA peso
Incretinomométicos (increTINA/TIDA)
- Aumenta insulina dependente da glicemia (não causa hipoglicemia)
- Inibidores da DPP-4: Gliptinas
- Evitam a degradação da incretina (reduz destruição)
- NÃO aumenta peso
- Efeitos gastrointestinais / urticária
-
Análogos de GLP-1:
Liraglutida, Semaglutida - “glutidas”- Estimulação (aumenta efeito) do receptor da incretina
- PERDA de peso, ↓esteatose
- Proteção cardiorrenal
- Alto custo / efeito gastrointestinal / pancreatite
- Agonistas do receptor do GLP-1 e GIP: Tirzepatida (não tem no BR)
- Dupla ação incretínica
- Redução do peso
Inibidores do SGLT2
- Diminui reabsorção tubular de glicose
-
Gliflozina:
Dapaglifozina, Empaglifozina (FLOWzina - fluxo urinário)- PERDA de peso, redução HAS
-
Proteção cardiorrenal
- Usar somente se Clearence de Cr ≥ 20mL/min (abaixo disso, medicação não funciona)
- Poliúria / ITU / Cetoacidose EUGLICÊMICA
——
Droga depende de: RCV e IMC
- Baixo / intermediário: metformina
- Alto / muito alto: aGLP-1 ou iSGLT2
- IMC ≥ 27: aGLP-1 ou Tirzepatida
—–
Risco alto se:
- Homem > 50a // Mulher > 56a
- DM2 há > 10a
- Qualquer fator de risco cardiovascular
- Qualquer LOA
- ↑BNP / ↑troponina
- HbA1c < 7,5: inicio com monoterapia
- HbA1c > 7,5%: terapia dupla
- HbA1c > 9% + sintomas: insulina (bedtime ou basal-bolus)
Terapia medicamentosa no paciente com DMIII
- Sem doença cardíaca ou renal
- Com doença cardíaca ou renal
SEM doença cardíaca ou renal
- HbA1C
- < 7,5%: Metformina OU iSGLT2 OU aGLP1 OU Tirzepatida (GIP+GLP-1 se IMC ≥ 27)
- 7,5 - 9%: Metformina + 2ª droga
- > 9%: Metformina + insulina
- Se após 3 meses mantiver glicada alta:
-
adicionar mais um VO (terapia tripla) OU (+) insulina
- NPH bedtime com aumento progressivo da dose
- Metformina sempre fica presente no esquema, pq trata o problema base da DMII; só é retirada se o paciente não tolerar
-
adicionar mais um VO (terapia tripla) OU (+) insulina
COM doença cardíaca ou renal
- Glutida - análogo GLP1 (aterosclerose, dç obstrutiva vascular)
OU
- GliflozINa - iSLGT2 (insuficiências)
- Segue o raciocínio de HbA1C acima
importante
Qual o quadro clínico de cetoacidose diabética?
- Como fazer o diagnóstico?
Clínica
- Dor abdominal, náuseas, vômitos, poliúria
- Hiperventilação (Kussmaul)
- Leucocitose
- Desidratação
- Hálito cetônico
- Aumento de creatinina, amilase
—–
- Glicose > 200 - 250
- Cetonemia / cetonúria (2+/4+) (aceto acético, beta hidroxibutilico e acetona)
- pH < 7,3
- HCO3 < 15 - 18
Como tratar o paciente com cetoacidose diabética?
Tratamento VIP (começa com reposição de volume!!)
V: Volume
-
SF 0,9% - 1 - 1,5L na 1ª hora
(adulto) -
SF 0,9% - 15 - 20mL/kg
(criança)
↳ Avaliar Na - CORRIGIR:- Se glicose ↑100mg/dL (acima do VR de 100), aumentar Na em 1,6mEq/L
- < 135: manter SF 0,9%
- ≥ 135: mudar para SF 0,45%
- Se glicose ↑100mg/dL (acima do VR de 100), aumentar Na em 1,6mEq/L
- Após 1ª hora: Taxa de infusão: 250-500mL/h
I: Insulina
-
Regular IV:
0,1U/kg em bolus + 0,1U/kg/h
- Reduzir glicemia 50 - 80mg/dl/h
- Não fazer em bolus nas crianças, inicia direto 0,1U/kg/h
- Qd
glicemia < 200 - 250: adicionar SG 5%
P: Potássio
- Diurese OK: REPOR → 20 - 30mEq/L
- NÃO repõe se K > 5,2!!
- Se
K < 3,3 = adiar insulina
—————————-
Bicarbonato: 100mEq - repor se pH < 6,9
———-
Meta de redução da glicemia por hora da 50-70mg/dL
- Não pode abaixar a glicemia de uma vez pq vai jogar mt rápido a glicose pra dentro da célula e a glicose é mt osmótica, levando água junto. Isso pode levar à HIC.
- Insulina joga potássio pro intracelular; se já estiver baixo qd começar a usar a insulina, vai dar hipoK grave; se estiver normal, repõe tb pq VAI cair; só se tiver alto (> 5,2) que pode dar insulina sem repor
- Tem que corrigir o sódio pq o aumento de glicose no sangue puxa agua, que dilui o sódio da corrente sanguínea, entao o valor que aparece no resultado esta errado. Para corrigir, a conta é, a cada aumento de 100 da glicemia do valor de referencia (100), aumenta-se 1,6mEq do Na ao valor que apareceu no exame
Quais os critérios de compensação da cetoacidose diabética?
Glicemia < 200 e pelo menos 2:
- pH > 7,3
- HCO3 > 15
- AG < 12
- Resolução da cetonemia
——————————-
- Iniciar insulina SC: fazer ponte entre insulina por bomba (IV) e SC, não desliga a bomba de uma vez
- Depois q o pct se alimentar e pelo menos após 2h de NPH: pode desligar a bomba
Qual a clínica do estado hiperglicêmico hiperosmolar
- Como fazer o diagnóstico do estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico?
Clínica
- Poliúria, confusão mental
- SEM acidose
- SEM dor abdominal
—-
- Glicose > 600
- Osmolaridade > 320
- pH > 7,3 / HCO3 > 18
Osmo efetiva: 2xNa + Gli÷18
Qual o tratamento do estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico?
Semelhante à cetoacidose: VIP
- Pct recebe mais volume q na cetoacidose
——————————–
V: Volume
-
SF 0,9% - 2L na 1ª hora
(adulto) com soro a 0,45% -
SF 0,9% - 15 - 20mL/kg
(criança)
↳ Avaliar Na- < 135: manter SF 0,9%
- ≥ 135: mudar para SF 0,45%
I: Insulina
-
Regular IV:
0,1U/kg em bolus + 0,1U/kg/h
- Reduzir glicemia 50 - 70mg/dl/h
- Qd
glicemia < 200 - 250: adicionar SG 5%
- fazer essa redução em 24h
P: Potássio
- Repor SEMPRE, exceto se K > 5,2!!
- Se
K < 3,3 = adiar insulina
—————————-
Bicarbonato: repor se pH < 6,9
——-
Compensação quando osmolaridade < 310mOsm/L
Quais os achados da retinopatia diabética:
- Não proliferativa
- Proliferativa
Cegueira progressiva em DM se correlaciona a: 1. Edema de mácula; 2. Retinopatia DM
Não proliferativa
- Microaneurismas → achado mais precoce
- Exsudatos duros
- Hemorragia em chama de vela
- Manchas algodonosas
- Veias em rosário
Proliferativa
Neovasos retinianos
Como é feito o rastreio de nefropatia diabética?
-
Albuminúria anual
- 24h → padrão ouro
OU
- “Spot” urinário:
relação albumina/creatinina urinária
→ método de escolha: ≥ 30 mg/g = albuminúria (repetir em 3 - 6 meses) Creatinina - TFG < 60
—–
Tratamento
- iECA / BRA - todos
- iSGLT2 se TFG > 20
NÃO é “proteinúria de 24h”, tem que ser ALBUMINÚRIA