EN Flashcards

1
Q

Caso clínico: gato com 5 anos, vómito, ligeiro aumento das transaminases e TBII, icterícia.
- parênquima hiperecogénico, ecotextura grosseira,
- sinal de perda distal,
- vias biliares e vesícula biliar sem alterações,
- linfonodo hepático sem alterações.
Qual é o diagnóstico mais provável e justifique.

A

Lipidose hepática.

  • lipidose resulta num parenquima hepatico que é hiperecogenico à gordura falsiforme adjacente.
  • dá hepatomegália de caracter difuso e ecotextura heterogénica
  • a presença de gordura vai refratar os ecos, logo a intensidade dos ecos na zona distal vai estar diminuida .
  • a porção distal do figado aparece mais escura(hipoecogénica) e esta atenuação dá origem ao sinal de perda distal - esta atenuação é classico da gordura.

Diagnóstico diferencial (se não houver atenuação distal): hepatopatia vacuolar, colangite, neoplasia de células redondas.
Só as punções aspirativas ou biópsias hepáticas permitem distinguir estes três diferenciais.

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2
Q

Sinais radiográficos do megaesófago

A
  • Dilatação do esófago por gás e retenção de comida ou fluído,
  • stripe sign traqueal,
  • visualização do músculo longo do pescoço,
  • deslocamento ventral da traqueia intratorácica,
  • deslocamento ventral do coração
  • pneumonia por aspiração (padrão alveolar com distribuição cranioventral).
  • Se o megaesófago for generalizado, o segmento torácico do esófago costuma estar mais gravemente dilatado que a porção cervical (devido à pressão intratorácica negativa circundante).
  • Quando está preenchido por gás pode ser de difícil visualização devido à radiolucência dos pulmões; no
  • nas projeções LL conseguimos observar duas linhas paralelas de radiopacidade de tecido mole na porção dorsal do tórax que representam a parede do esófago preenchido por gás, e nas projeções VD a
    parede do esófago preenchido por ar é mais frequentemente identificada como uma linha com opacidade
    de tecido mole à esquerda da coluna vertebral; se a dilatação for grave o suficiente, uma segunda linha pode
    aparecer do lado direito, convergindo com a linha do lado esquerdo no esfíncter esofágico caudal
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3
Q

Quais as classificações de reação perióstica interrompida

A

Reações periósticas interrompidas – espiculada, sol nascente, amorfa (mais agressivo)

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4
Q

Diferenças de padrão pulmonar alveolar e intersticial difuso

A

O padrão alveolar leva ao apagamento de outras estruturas (pulmão adquire uma opacidade de tecido mole),
enquanto o padrão intersticial difuso não. Os broncogramas de ar e o sinal lobar podem estar ou não
presentes num padrão alveolar, não sendo então características que possam sempre levar à distinção entre
os dois padrões (o broncograma de ar pode não estar visível se a doença levar ao deslocamento de ar dos
brônquios e o sinal lobar pode não ser notório se estiverem 2 lobos pulmonares adjacentes afetados
igualmente).

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5
Q
  1. Sinais de obstrução intestinal crónica.
A

Nas obstruções crónicas e parciais ainda existe passagem de algum conteúdo intestinal através do ponto de
obstrução. Radiograficamente verifica-se o sinal de gravilha e dilatação das ansas intestinais a montante da
obstrução.

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6
Q

Diagnósticos diferenciais de massa mediastínica cranial à silhueta cardíaca. (craniais ventrais?!)

A

DDx:
- aumento dos linfonodos supraesternais,
- quisto ou abcesso mediastínico,
- timoma (se o animal for muito jovem)
- linfoma (gato).

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7
Q
  1. Sinais de panosteíte.
A
  • Opacidades nodulares circunscritas (com opacidade semelhante à do osso cortical)na cavidade medular da diáfise dos ossos longos, frequentemente perto dos forâmens nutritivos (manifestação precoce).
  • À medida que a lesão progride, as opacidades medulares tornam-se mais difusas e homogéneas.
  • O espessamento cortical pode persistir à medida que há remodelação óssea.

Pode ser uma única lesão, várias lesões num só osso ou várias lesões em ossos diferentes (úmero, ulna e fémur). As
lesões localizam-se na diáfise de ossos longos e têm forma nodular e radiopacidade elevada (proliferação óssea),
inicialmente e muitas vezes perto da zona do forâmen nutrício (cav. medular). Tornam-se gradualmente mais difusas.
Podem estar acompanhadas por reacções periostícas (espessamento da cortical).

As lesões de panosteíte podem ser
-isoladas
-afetar vários locais num único osso
-multifocais em vários ossos

Embora as lesões possam afetar qualquer parte da diáfise de um osso longo, muitas vezes originam-se e são mais pronunciadas perto do forâmen nutritivo.

Sinais Radiográficos:
* Embaçamento e a acentuação das trabéculas do osso longo afetado;
* Opacidades nodulares circunscritas semelhantes na opacidade ao osso cortical, dentro da cavidade medular da
diáfise dos ossos longos;
* Opacidades medulares tornam-se mais difusas e homogéneas;
* Espessamento cortical

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8
Q

No que consiste a bilabiação da cavidade acetabular na displasia da anca?

A

É um padrão de remodelação óssea do bordo craniodorsal acetabular, em que há formação de um segundo
lábio do bordo de osso neoformado na tentativa de receber a cabeça do fémur.

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9
Q

sinais ecograficos de hidronefrose e 3 ddx

A

Sinais e causas de pielectasia vs hidronefrose.
Tanto na pielectasia como na hidronefrose observa-se uma dilatação da pélvis rena, no entanto esta dilatação
é causada por capacidade de produção superior à de escoamento na pielectasia, enquanto na hidronefrose
a causa primária é uma obstrução. Desta forma, na hidronefrose poderemos encontrar um cálculo a causar
obstrução, uma neoplasia infiltrativa no trígono da bexiga ou malformações congénitas, enquanto na
pielectasia as causas podem ser fluidoterapia IV em excesso, diuréticos, insuficiência renal, entre outros.

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10
Q

ddx esplenomegália difusa com parenquima hipoecogenico

A
  1. Sinais ecográficos de esplenomegália no gato e diagnósticos diferenciais.
    Margens arredondadas, aumento da espessura do corpo superior a 1 cm e dobra-se sobre si mesmo. DDx
    esplenomegália difusa com ecogenicidade normal: sedação/anestesia (especialmente com fenotiazínicos e
    barbitúricos), particularidades da raça (pastor alemão, pastor belga), hematopoiese extramedular,
    hipereplasia linfóide, reação do baço a doença infecciosa ou inflamação sistémica, infiltrado neoplásico de
    células redondas (linfoma, masmtocitoma), torção esplénica.
  2. Sinais ecográficos de torção esplénica.
    Esplenomegália progressiva, lesão difuso hipoecogénica, surgem zonas hipoecogénicas (correspondem à
    acumulação de sangue nos sinusóides) alternadas com trabéculos hiperecogénicas (“lacy pattern”), não
    existe circulação venosa (confirmado com Doppler na veia esplénica), hiperecogenicidade mesentérica a
    nível do hilo e reatividade da gordura peritoneal.
  3. Sinais ecográficos e diagnósticos diferenciais de esplenomegália com padrão difuso nodular.
    DDx: infiltrado neoplásico de células redondas (linfoma, mastocitoma, etc,), doença granulomatosa,
    hiperplasia nodular, hematopoiese extramedular, amiloidose, histoplasmose. No caso do linfoma, este surge
    com um aspeto hipoecogénico, com massas e nódulos, superfície irregular, esplenomegália, a gordura à volta
    pode estar hiperecogénica porque esta reativa a algo estranho e pode haver líquido abdominal livre. Pode
    ainda haver o aumento do linfonodo do baço.
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11
Q

Sinais radiográficos de tumor ósseo primário

A

. Tumor ósseo primário: como sabemos que é primário?
Os tumores ósseos primários ocorrem geralmente em animais mais velhos, apesar de poder raramente
ocorrer em animais jovens. São caracterizados por uma única lesão óssea agressiva metafisária; embora a
maioria dos tumores ósseos comece na metáfise, eles podem também envolver a epífise e a diáfise.

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12
Q

Sinais radiográficos de pancreatite.

A

Sinais radiográficos de pancreatite.
A alteração principal é a opacidade aumentada e irregular de tecido mole no abdómen direito médio a cranial
(indica uma peritonite localizada). O duodeno proximal descendente pode estar deslocado ventralmente ou
para a direita, formando uma curvatura ampla, e o píloro do estômago pode estar deslocado para a esquerda.
Menos frequentemente, o cólon transverso pode estar deslocado caudalmente. Ansas intestinais adjacentes
ao pâncreas (ex.: duodeno descendente proximal) podem conter gás e apresentar perda de tónus e dilatação,
sendo esta dilatação gasosa chamada de sentinel loop sign.

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13
Q

Indicações e limitações da punção do fígado.

A

A punção do fígado é recomendada para confirmar a presença e a natureza da doença hepática por biópsia
ou aspiração. A eficácia da PAAF ecoguiada depende do padrão de apresentação da doença subjacente (se é
difusa ou local), sendo melhor em lesões focais, uma vez que nas difusas apenas vai permitir a deteção de
hepatopatia vacuolar ou neoplasia das células redondas. As limitações existentes à punção é quando existe
uma doença inflamatória concomitante com uma patologia não inflamatória, como por exemplo, a presença
simultânea de lipidose e colangite – a PAAF não vai detetar a colangite, sendo necessária a biópsia.

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14
Q

Sinais radiográficos de hérnia diafragmática de um lobo hepático.

A

Deslocamento dos órgãos torácicos (coração e pulmões cranialmente), perda completa ou parcial da
definição dos limites diafragmáticos, presença de fluído pleural, opacidade de tecido mole cranial ao
diafragma na cavidade torácica.

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15
Q

Causas e sinais radiográficos de derrame pericárdico.

A

Causas e sinais radiográficos de derrame pericárdico.
O derrame pericárdico pode ser causado por hemorragias idiopáticas (comum em Golden Retriever e São
Bernardo), hemorragia por hemangiossarcoma (átrio esquerdo), secundário a cardiomegália direita (ascite,
derrames e congestão), pericardite séptica (pouco frequente) e pericardite exsudativa (gatos, infeção por PIF,
derrame na cavidade abdominal e torácica).
Radiograficamente, um derrame pericárdico apresenta um aumento da silhueta cardíaca com margens bem
definidas (pois os movimentos causados pelo batimento cardíaco estão bastante diminuídos). Em casos
graves, a silhueta cardíaca pode adotar uma forma globosa na projeção VD/DV, as margens podem tocar nas
paredes torácicas bilateralmente e a traqueia está desviada dorsalmente em grande extensão. É possível
observar sinais de insuficiência cardíaca direita (hepatomegália, aumento da veia cava caudal, ascite e,
ocasionalmente, derrames pleurais) se o tamponamento cardíaco for grave o suficiente para impedir o
preenchimento do átrio e do ventrículo direito durante a diástole.
Um derrame pericárdico pequeno ou moderado pode não apresentar sinais radiográficos e não ser
diagnosticado, a não ser por ecocardiografia

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16
Q

Diagnósticos diferenciais de perda de contraste (ou detalhe) na cavidade abdominal.

A
  1. Diagnósticos diferenciais de perda de contraste (ou detalhe) na cavidade abdominal.
    Derrame peritoneal, derrame retroperitoneal, peritonite, animal jovem (gordura castanha tem alto teor em
    água), animal emaciado (pouca gordura intra-abdominal para fazer contraste), neoplasia peritoneal (primária
    ou metástase), efeito massa (por aglomeração dos órgãos viscerais), sobreposição por material externo à
    cavidade abdominal (pêlo molhado, gel de ecografia, etc.) e subexposição.
  2. Situações de aumento e diminuição da radiopacidade na cavidade peritoneal.
    Aumento da radiopacidade: derrame peritoneal, peritonite, animal jovem (gordura castanha tem alto teor
    em água), animal emaciado (pouca gordura intra-abdominal para fazer contraste), neoplasia peritoneal
    (primária ou metástase), efeito massa (por aglomeração dos órgãos viscerais), sobreposição por material
    externo à cavidade abdominal (pêlo molhado, gel de ecografia, etc.) e subexposição.
    Diminuição da radiopacidade: lipoma intra-abdominal, pneumotórax com rutura diafragmática, pós-cirurgia
    (laparotomia, diálise peritoneal, paracentese), perfuração de vísceras ocas (trauma, neoplasia ou ulceração)
    e feridas penetrantes abdominais (entrada de gás dentro do abdómen).
  3. Características fisiológicas que podem provocar aumento de radiopacidade na cavidade abdominal
    (perda de contraste).
    As características fisiológicas que podem provocar uma perda de contraste na cavidade abdominal são um
    animal muito jovem (gordura castanha com elevado teor de água, não fornece um contraste tão bom) ou um
    animal emaciado (pouca gordura intra-abdominal).
17
Q

Sinais ecograficos de ileus obstrutivo e 3 diferenciais

18
Q

Padrão vascular com veias (apenas as veias) dilatadas

A

Padrão vascular com veias (apenas as veias) dilatadas: possíveis causas.
Insuficiência cardíaca esquerda (insuficiência da mitral, estenose da aorta, defeitos do septo), cardiomiopatia
dilatada (cão), cardiomiopatia hipertrófica (gato), cardiomiopatia restritiva, obstrução do átrio esquerdo por
massa na base do coração ou trombose do átrio esquerdo.

19
Q

Pratico
Ileus intestinal obstrutivo

a) projecçoes, tecnica, alteraçoes radiograficas

b) ddx provaveis