Emprego dos sinais de pontuação. Flashcards
O emprego da vírgula está plenamente de acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa em:
A. Caso sejam priorizadas medidas de proteção ao meio ambiente, a substituição dos lixões por uma forma adequada para tratar o lixo será benéfica.
B. Em todo o mundo há uma preocupação com a maneira de descartar o lixo por isso, é sempre preferível corrigir nossos hábitos.
C. O aterro sanitário apresenta inúmeras vantagens, como a redução da poluição porém, há desvantagens, como o seu alto custo.
D. O lixo eletrônico encontrado, em televisores, rádios, geladeiras, celulares, pilhas compromete a saúde pública.
E. O lixo hospitalar decorrente do atendimento médico a seres humanos ou animais, acarreta muitos problemas de saúde pública
A opção correta que emprega corretamente a vírgula de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa é a letra A:
“Caso sejam priorizadas medidas de proteção ao meio ambiente, a substituição dos lixões por uma forma adequada para tratar o lixo será benéfica.”
Nessa frase, a vírgula é utilizada para separar a oração principal da oração subordinada condicional, que expressa uma condição para a realização da ação principal. Além disso, a vírgula também é utilizada para marcar a inversão da ordem das orações, com a oração subordinada condicional vindo antes da oração principal.
Nas outras opções apresentadas, há problemas no uso da vírgula, seja por falta, seja por excesso.
Por exemplo, na opção B, há uma vírgula separando sujeito e predicado, o que não é correto.
Na opção C, a vírgula é usada para separar o sujeito do predicado na oração principal, mas não é necessária antes da conjunção “porém”.
Na opção D, não há necessidade de separar as palavras “encontrado” e “em” por vírgula, já que formam uma locução adjetiva.
Na opção E, há uma oração subordinada adjetiva restritiva, que não deve ser separada por vírgula.
Considerando-se o emprego da vírgula, a frase que está de acordo com o padrão formal escrito da língua é
A. Eu que era frágil, sentia-me seguro, em sua presença.
B. Todos os dias, Maria José lia poemas para seu filho.
C. Seu desejo, era sempre, estar por perto para me proteger.
D. Maria José era uma mulher terna e, ao mesmo tempo firme.
E. Nem ela, nem o médico, nem eu, esperávamos aquele desfecho, triste.
A alternativa correta é a B.
A vírgula está empregada na frase de acordo com a norma padrão da língua, pois está sendo utilizada para isolar o adjunto adverbial de tempo “todos os dias”, que se encontra deslocado de seu lugar original (no final da oração) para o início da frase.
A alternativa A está incorreta, pois o uso das vírgulas na frase está equivocado. O termo “que era frágil”, de teor explicativo, deveria vir isolado entre duas vírgulas, e não apenas uma. Já o termo “em sua presença” não pode vir precedido de vírgulas, pois ela causa a separação entre verbo e complemento, o que não pode ocorrer.
Correto: Eu, que era frágil, sentia-me seguro em sua presença.
A alternativa C está incorreta, pois as vírgulas estão separando sujeito e predicado e verbo e complemento, o que não deve ocorrer.
Correto: Seu desejo era sempre estar por perto para me proteger.
A alternativa D está incorreta, pois o termo “ao mesmo tempo”, um advérbio deslocado, deveria estar isolado entre duas vírgulas.
Correto: Maria José era uma mulher terna e, ao mesmo tempo, firme.
A alternativa E também está incorreta, pois terceira vírgula e a última vírgula estão equivocadas, visto que separam um complemento do termo com o qual ele se relaciona.
Correto: Nem ela, nem o médico, nem eu esperávamos aquele desfecho triste.
A frase que apresenta todas as vírgulas corretamente empregadas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:
A. A menina que descobriu o chicle, também experimentou, a possibilidade da eternidade.
B. São consideradas maravilhosas, aquelas histórias de príncipes e fadas, que vivem eternamente.
C. Aproveitou, a textura, o sabor docinho do chicle, e ainda o comparou com o mundo impossível da eternidade.
D. Muitas crianças, quando se deparam com o desconhecido, passam a fantasiar sobre ele na tentativa de entendê-lo.
E. Quando as crianças sonham, em serem príncipes, princesas e fadas, elas fantasiam sobre viverem felizes para sempre.
Alternativa A: incorreta. A primeira vírgula separa incorretamente o sujeito do verbo e a segunda vírgula separa o verbo do seu complemento direto.
Alternativa B: incorreta. Não se emprega vírgula separando o predicado do sujeito, mesmo estando posposto.
Alternativa C: incorreta. O verbo foi separado incorretamente do seu complemento direto.
ALTERNATIVA D: CORRETA (GABARITO). As duas vírgulas foram corretamente empregadas para isolar oração adverbial deslocada.
Alternativa E: incorreta A primeira vírgula separa incorretamente o verbo do complemento.
O período em que o sinal de dois pontos é empregado para introduzir uma enumeração, como no trecho que segue “demanda garantida” (parágrafo 2), é:
A. A remuneração faz parte do conjunto de ganhos de um prestador de serviço; ou seja: todos os ganhos auferidos pela pessoa compõem sua remuneração.
B. As horas extras, o vale-transporte e o plano de saúde podem fazer parte da remuneração: muitos trabalhadores escolhem seus empregos com base nessas vantagens.
C. O gerente informou aos candidatos como seria a remuneração pelos serviços: “O valor mensal vai depender de diversos itens, a serem combinados.”
D. Muitos itens já fizeram papel de dinheiro: o sal, usado até hoje por tribos da Etiópia, a cachaça, utilizada no Brasil colonial, e o bacalhau, antes usado na Escandinávia.
E. O tabaco também já foi usado como moeda de troca: no século XVIII, o estado americano de Virginia adotou esse método.
No segundo parágrafo do texto, há claramente uma enumeração, o que justifica o uso dos dois pontos:
demanda garantida: barras de cobre (fundamentais para a fabricação de armas), sacas de grãos, pepitas de ouro (metal favorito para ostentar como enfeite), prata (o ouro de segunda divisão) e, sim, o sal.
Após os dois pontos, os elementos enumerados trazem informações sobre o termo anterior. Nesse caso, tais elementos têm função de aposto enumerativo. Tal função também é observada no trecho da alternativa D. Veja que os elementos citados após os dois pontos também funcionam como aposto enumerativo do termo “itens”.
GABARITO: ALTERNATIVA D.
Nas demais alternativas, temos o seguinte:
Em A, os dois pontos foram usados incorretamente no lugar da vírgula.
Em B e E, os dois pontos foram usados incorretamente no lugar do ponto final.
Em C , os dois pontos foram usados corretamente para indicar uma citação.
No Texto I, em “Isso não significa que o consumidor está refém de trocas constantes de equipamento: é possível adiar a substituição de um produto” (L. 34-36), a oração depois dos dois pontos acrescenta, ao trecho anterior, uma ideia de
A. modo
B. concessão
C. explicação
D. comparação
E. consequência
Alternativa (a). Essa não é a nossa alternativa correta, as orações que indicam ideia de causa são as orações introduzidas pelas conjunções subordinativas causais, com as conjunções porque, pois que, por isso, visto que.
Alternativa (b). Essa não é a nossa alternativa correta, a concessão é um fato contrário ao ato da oração principal, mas sem impedir que o ato da oração principal aconteça, é um sentido introduzido pelas conjunções subordinativas concessivas, como exemplo temos as conjunções: embora, mesmo que, posto que, conquanto, apesar de que.
Alternativa (c). Essa é a nossa alternativa correta, pois a oração está expressando ideia de explicação em relação à oração anterior, é uma das funções do sinal de dois pontos, inclusive, introduzir expressões explicativas e esclarecimentos.
Alternativa (d). Essa não é a nossa alternativa correta, a ideia de comparação é introduzida por conjunções que fazem a comparação entre elementos, como as conjunções: como, assim como, mais… do que, menos… do que, bem como.
Alternativa (e). Essa não é a nossa alternativa correta, a ideia de consequência é introduzida pelas conjunções subordinativas consecutivas, elas iniciam oração que introduzem a consequência de um fato apresentado em outra oração, são exemplos desse tipo de conjunção: de modo que, de maneira que, tal… que, tanto… que.
Gabarito: letra C.
Considere a seguinte passagem do Texto II: “Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos veículos” (L. 27-28).
Caso fosse necessário reescrevê-lo empregando alguma vírgula e mantendo o sentido original, o resultado, de acordo com as normas pontuação, seria:
A. Diolino, bolou então o sistema de atendimento direto, aos veículos.
B. Diolino bolou então, o sistema, de atendimento direto aos veículos.
C. Diolino bolou então o sistema, de atendimento direto aos veículos.
D. Diolino bolou, então, o sistema de atendimento direto aos veículos.
E. Diolino bolou, então o sistema de atendimento direto aos veículos.
Em A, o emprego da vírgula após “Diolino” separa o sujeito do predicado e, a B o termo “direto” do seu complemento nominal “os veículos”.
Em C, a primeira vírgula separa o verbo “bolou” do seu complemento verbal “o sistema…” e, a segunda, o termo “sistema” do seu complemento nominal “…de atendimento…”
Em D, está correta a construção sintática conforme as regras de pontuação.
Em E, o adjunto adverbial deve ser intercalado por vírgulas ou se empregado sem vírgulas. Apenas a virgula antes do termo, separa a forma verbal “bolou” do seu complemento verbal.
A frase em que a vírgula está empregada adequadamente é:
A. A tela do computador, é a janela que descortina o mundo.
B. O investimento deve ser feito na área que, pode salvar vidas.
C. A vaga é para programador, que tem salário acima da média.
D. Concluíram, que não há mais como parar o avanço tecnológico.
E. É muito importante, que os investimentos na área tecnológica continuem.
A. Incorreta. A vírgula não pode ser colocada entre o sujeito e o verbo.
Correção: A tela do computador é a janela que descortina o mundo.
B. Incorreta. A vírgula não pode separar o pronome relativo (que) do restante da oração.
Correção: O investimento deve ser feito na área que pode salvar vidas.
C. Correta. A vírgula foi corretamente utilizada para iniciar uma oração subordinada adjetiva explicativa.
D. Incorreta. A vírgula não pode ser colocada entre o verbo e o seu complemento. No caso, temos um verbo transitivo direto (concluíram) e o seu objeto direto (que não há mais como parar o avanço tecnológico).
Correção: Concluíram que não há mais como parar o avanço tecnológico.
E. Incorreta. A vírgula não pode separar a oração que exerce a função sintática de sujeito do verbo. Note que a oração subordinada substantiva subjetiva está na ordem indireta. Se for colocada na ordem direta, a visualização do erro torna-se mais clara. Uma sugestão é substituir toda a oração que exerce a função de sujeito por ‘‘isso’’ e colocar a oração na ordem direta: Isso é muito importante.
Correção: É muito importante que os investimentos na área tecnológica continuem.
A vírgula foi plenamente empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
A. A conexão é feita por meio de uma plataforma específica, e os conteúdos, podem ser acessados pelos dispositivos móveis dos passageiros.
B. O mercado brasileiro de automóveis, ainda é muito grande, porém não é capaz de absorver uma presença maior de produtos vindos do exterior.
C. Depois de chegarem às telas dos computadores e celulares, as notícias estarão disponíveis em voos internacionais.
D. Os últimos dados mostram que, muitas economias apresentam crescimento e inflação baixa, fazendo com que os juros cresçam pouco.
E. Pode ser que haja uma grande procura de carros importados, mas as montadoras vão fazer os cálculos e ver, se a importação vale a pena.
Alternativa A: incorreta. A segunda virgula foi empregada inadequadamente para separar o sujeito do verbo.
Alternativa B: incorreta. A primeira vírgula também separar sujeito e verbo.
ALTERNATIVA C: CORRETA (GABARITO). A vírgula foi usada corretamente para separar oração adverbial deslocada.
Alternativa D: incorreta. A primeira vírgula foi usada incorretamente. Nesse caso temos um truncamento sintático.
Alternativa E: incorreta. A segunda vírgula separa incorretamente o verbo do complemento.
A vírgula está empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
A. A acessibilidade é a possibilidade que as pessoas, têm de atingir o destino desejado.
B. A mobilidade urbana tem, forte impacto, sobre o espaço e os recursos naturais.
C. As políticas públicas, devem priorizar os meios de transporte coletivo, nas cidades.
D. Como alertam os pesquisadores, é preciso discutir estratégias de mobilidade urbana.
E. Nos últimos anos aumentou, a insatisfação das pessoas com os engarrafamentos.
Gabarito Letra D.
Letra A: Separou sujeito do verbo - que as pessoas têm…
Letra B: Separou o objeto do verbo - A mobilidade urbana tem forte impacto…
Letra C: Separou o sujeito do verbo - As políticas públicas devem…
Letra E: Separou o sujeito do verbo - aumentou a insatisfação…
Observe atentamente o uso dos sinais de pontuação do trecho abaixo (ℓ. 12-15):
“Há, de igual forma, entre os mais afortunados, aqueles ligados à indústria, voltados para a construção civil, o mobiliário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.”
Qual das reescrituras desse trecho emprega corretamente os sinais de pontuação?
A. Há, entre os mais afortunados de igual forma, aqueles ligados à indústria voltados para a construção civil, o mobiliário, a ourivesaria, e o fabrico de bebidas.
B. De igual forma, há, entre os mais afortunados, aqueles ligados à indústria, voltados para a construção civil, o mobiliário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.
C. Entre os mais afortunados, há de igual forma, aqueles ligados à indústria, voltados para a construção civil, o mobiliário, a ourivesaria, e o fabrico de bebidas.
D. Há entre os mais afortunados de igual forma, aqueles ligados à indústria, voltados para a construção civil, o mobiliário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.
E. De igual forma, entre os mais afortunados, há, aqueles, ligados à indústria, voltados para a construção civil, o mobiliário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.
No exemplo da alternativa A, teria que haver uma vírgula depois de “afortunados” para evitar a ambiguidade da expressão “de igual forma”, que está deslocada no período e para não separar na oração “Há aqueles ligados à indústria..” a forma verbal do seu complemento. Também há desvio na ausência da vírgula após indústria, que separa a oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio, que, quando desenvolvida fica: “que são voltados para a construção civil…”
Na alternativa B, não se verificam desvios em relação às regras de pontuação na modalidade escrita formal da língua portuguesa.
Na alternativa C, do mesmo modo, deve haver vírgula após a forma verbal “há”, para evitar separá-la do seu complemento. Há também o emprego inadequado da vírgula após o termo “ourivesaria”, visto que é seguida da conjunção “e”, que é aditiva.
Na alternativa D, novamente a inadequação que separa a forma verbal do seu complemento, na ausência de vírgulas separando a expressão “entre os mais afortunados” e a vírgula inadequada após “ourivesaria”.
No exemplo da alternativa E, há a inadequação das vírgulas separando o pronome “aqueles”, complemento da forma verbal “há”.