Classe e emprego de palavras Flashcards

1
Q

“… O mundo globalizado impõe uma constante busca de informações em tempo real, e a sua interação com novas tecnologias traz maiores oportunidades e benefícios, segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU)…”

No trecho do 3o parágrafo “segundo estudo da Organização das Nações Unidas”, a palavra destacada expressa ideia de

A

Conformidade

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2
Q

A concordância verbal está de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em:

De acordo com os estudiosos da área de tecnologia e consumo, dividem-se os tipos de obsolescência em perspectiva e programada.

A

CERTO

Qué que se divide? R: os tipos de obsolescência … –> Então, dividem-se.

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3
Q

De acordo com as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa, o verbo destacado está corretamente empregado em:

A maior parte dos canais de streaming identificam as preferências dos internautas por filmes de romance, terror ou comédia.

A

CERTO.

A maior parte / Grande parte são expressões partitivas e, por isso, o verbo pode ficar no singular ou plural.

identificaM

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4
Q

No trecho do parágrafo 3 “já não se importava com quem tentasse ofendê-la, mas conservava o revólver para a defesa dos filhos e netos”, a conjunção mas pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

porém

A

CERTO.

mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto

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5
Q

No trecho do 2o parágrafo “fabricar um produto que se torne obsoleto ou não funcional após certo tempo, para forçar o consumidor a comprar uma nova geração desse produto”, a palavra destacada pode ser substituída, mantendo-se a mesma circunstância, pela expressão

de modo a

A

CERTO.

A palavra para, nesse trecho, expressa a finalidade que é forçar o consumidor a comprar uma nova geração desse produto.

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6
Q

Ano: 2021
Banca: Fundação CESGRANRIO - CESGRANRIO
Prova: CESGRANRIO - BB - Escriturário - Área: Agente de Tecnologia - 2021

A concordância verbal está de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, na forma verbal destacada em:

A
Aspiram-se a bons cargos nas empresas para que seja possível superar os problemas causados pela inflação.

B
Com a chegada da pandemia causada pela Covid-19 fazem dois anos que não viajo nas férias escolares.

C
Nos últimos anos, combatem-se batalhas comerciais cotidianamente, devido às barreiras econômicas.

D
Em várias regiões do nosso país, existe problemas a serem resolvidos em todas as diversas áreas do conhecimento.

E
Para garantir a aprendizagem dos estudantes, precisam-se de equipamentos digitais capazes de atender a demandas escolares.

A

Em geral, o verbo concorda com o sujeito ao qual se refere. Entretanto, há casos específicos de concordância.
Posto isso, analisemos:

a) INCORRETA. O verbo aspirar no sentido de almejar estabelece regência com a preposição “a” e a palavra bons possui o artigo masculino plural “os”. Assim, NÃO está correto a concordância, pois a regência deveria ser “aos” e não “a”. Exemplo: Aspiram-se aos bons cargos…

b) INCORRETA. O verbo fazer no sentido de tempo decorrido é um verbo impessoal, isto é, não possui sujeito. Assim, NÃO está correto a concordância, pois o verbo concorda com o termo “dois anos”, quando, na verdade, deveria estar conjugado na terceira pessoa do singular “faz”. Exemplo: Faz dois anos…

c) CORRETA. No exemplo, há a concordância do verbo “combatem” com o sujeito ao qual se refere “batalhas comerciais”. Sendo assim, essa é a alternativo correta.

d) INCORRETA. O verbo existir é um verbo pessoal, isto é, possui sujeito, sendo assim, NÃO está correta a concordância, pois o verbo deveria estar na terceira pessoa do plural “existem” concordando com o sujeito ao qual se refere “problemas”. Exemplo: Existem problemas…

e) INCORRETA. Conforme a gramática normativa, o verbo transitivo indireto (VTI) + “se” é uma estrutura de sujeito indeterminado, por isso, o verbo “precisar” deve ficar na terceira pessoa do singular. Sendo assim, a concordância verbal NÃO está correta, pois o verbo “precisam” está concordando com o termo “equipamentos digitais”, quando, na verdade, deveria estar conjugado como “precisa”, pois, o sujeito está indeterminado. Exemplo: Precisa-se de equipamentos digitais…

VTI + SE

Resposta correta: c)

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7
Q

No trecho “Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser?” (parágrafo 6), a forma verbal destacada expressa a noção de

A
dever

B
certeza

C
hipótese

D
obrigação

E
necessidade

A

GABARITO LETRA B

FUTURO DO PRETÉRITO EXPRESSA INCERTEZA, sendo utilizado para se referir a algo que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação no passado.

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8
Q

A única forma verbal que pode ser substituída adequadamente pela forma à sua direita é:

A
“…vinha temendo.” (l.. 4) – temeria

B
“…estaria mais entre nós…” (l. 16) – estava

C
“…estivessem empoeiradas.” (l. 24) – estiverem

D
“…tive de esfregar…” (l. 33/34) – tinha de esfregar

E
“…tinha inequivocamente se mudado…” (l. 36/37) – se mudara

A

Para a correta substituição de uma forma verbal composta pelo tempo simples ou vice-versa, o tempo e modo verbal devem ser mantidos para que o sentido seja preservado.

No caso da alternativa A, a forma verbal composta está no pretérito imperfeito do indicativo “vinha temendo” e a reescrita no futuro do pretérito do indicativo “temeria’, comumente empregada em correlação com formas do modo subjuntivo, portanto não há coerência na substituição verbal.

Na alternativa B, a forma verbal “estaria” está empregada no futuro do pretérito, forma verbal que apresenta uma situação hipotética que depende de outra para ser realizada e “estava”, no pretérito imperfeito que insere uma ação que se repetiu no passado, portanto não é adequada a substituição.

Em C, temos uma situação provável no pretérito imperfeito do subjuntivo “ estivessem” e uma no futuro do subjuntivo “estiverem”, então também não está adequada a substituição.

Na alternativa D, temos a forma verbal no pretérito perfeito do modo indicativo “tive”, ação concluída e a forma no pretérito imperfeito “tinha”, ação não concluída, repetida no passado, logo está inadequada a substituição.

Em E, temos a forma verbal composta no pretérito mais-que-perfeito “tinha se mudado” e seu equivalente no tempo simples “mudara. Esse pretérito representa uma ação pretérita que ocorre antes de outro pretérito, portanto está correta a substituição.

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9
Q

A frase em que a presença ou ausência da preposição está de acordo com a norma-padrão é:

A
A certeza que a sorte chegará para mim é grande.

B
Preciso de que me arranjem um emprego.

C
Convidei à Maria para vir ao escritório.

D
A necessidade que ele viesse me ajudar me fez chamá-lo.

E
Às dez horas em ponto, estarei à sua casa.

A

Na alternativa A, o termo “certeza” rege com a preposição “de”, assim está inadequada a regência.

Em B, está adequada a regência de “preciso” com a preposição “de”.

Na alternativa C, o sentido da regência está em convidar alguém para algo. Assim, está inadequada a construção porque apresenta duas preposições na regência.

O “a” diante do nome próprio “Maria” deve ser somente um artigo definido feminino.

Na alternativa D, o termo “necessidade” rege com a preposição “de”, logo está inadequada a regência.

Na alternativa E, a forma verbal “estar”, quando intransitiva, rege com a preposição “em”, logo, não está correta a regência.

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10
Q

O verbo entre parênteses está conjugado de acordo com a norma-padrão em:

A
Desse jeito, ele fale a loja do pai. (falir)

B
O príncipe branda a sua espada às margens do rio. (brandir)

C
Os jardins florem na primavera. (florir)

D
Eu me precavejo dos resfriados com boa alimentação. (precaver)

E
Nós reouvemos os objetos roubados na rua. (reaver).

A

Gabartito E.

Pretérito Perfeito

eu reouve
tu reouveste
ele reouve
nós reouvemos
vós reouvestes
eles reouveram

ele brande, brandia, brandiu

ele falia, faliu, falira, falirá, faliria

eles floriram, floriam, florirão, floririam

eu precavia, precavi, precavera, precaverei, precaveria

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11
Q

Os atletas apontaram a altitude, o gramado ruim e as péssimas condições do estádio como fatores que os prejudicaram.

No trecho do Texto II “como fatores que os prejudicaram.” (l. 7), o pronome destacado apresenta como referente que termo?

A
“atletas” (l. 5)

B
“fatores” (l. 7)

C
“adversários” (l. 8)

D
“cruzeirenses” (l. 9)

E
“macacos” (l. 14)

A

Gabarito Letra A

A. Correta. De acordo com o posicionamento desta professora, o pronome oblíquo ‘‘os’’ tem a função de retomar a palavra ‘‘atletas’’. Note que foram eles os prejudicados pelas péssimas condições do estádio e do gramado.

B. Incorreta. De acordo com o posicionamento desta professora, a palavra ‘‘fatores’’ não tem relação gramatical com o pronome oblíquo ‘‘os’’.

C. Incorreta. De acordo com o posicionamento desta professora, a palavra ‘‘adversários’’ não tem relação gramatical com o pronome oblíquo ‘‘os’’.

D. Incorreta. De acordo com o posicionamento desta professora, a palavra ‘‘cruzeirenses’’ não tem relação gramatical com o pronome oblíquo ‘‘os’’.

E. Incorreta. De acordo com o posicionamento desta professora, a palavra ‘‘macacos’’ não tem relação gramatical com o pronome oblíquo ‘‘os’’.

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12
Q

Em “Um garoto negro termina um serviço que lhe havia sido solicitado e, orgulhosamente, garante ter feito ‘serviço de branco’” (l. 1-3, Texto I), o uso do advérbio destacado

A
confere à atitude do garoto um caráter laudatório.

B
evidencia uma dúvida quanto ao sentimento do garoto.

C
particulariza o sentido do verbo garantir no contexto.

D
marca crítica implícita do enunciador à postura do rapaz.

E
isenta o autor da responsabilidade do que afirma.

A

Gabarito Letra D.

Está incorreta a afirmação em A, a expressão “orgulhosamente” não traz sentido de opinião, de juízo ou de parecer e sim da forma como o garoto traz a expressão que resulta do racismo estruturado na sociedade.

Em B, o modo como o garoto enfatiza a expressão preconceituosa não deixa dúvida quanto ao seu sentimento.

Em C, não há particularização do sentido de garantir, que é o de assegurar, sustentar.

Em D, está correta a afirmação, o termo é empregado com tom de crítica, pois reforça o racismo estruturado na sociedade, legitimado até pelos que o sofrem.

Em E, o objetivo do autor não é de se isentar do seu posicionamento, mas evidenciar o quanto o racismo é enraizado na sociedade.

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13
Q

A expressão “hei de sair vitorioso” (l. 37-38) pode ser substituída no Texto I, sem alteração de sentido, por

A
sairei vitorioso

B
podia sair vitorioso

C
talvez saia vitorioso

D
gostaria de sair vitorioso

E
quem sabe eu possa sair vitorioso

A

O futuro do presente é o tempo verbal que indica uma ação que ocorre posteriormente ao momento da fala e pode denotar alguma incerteza, do mesmo modo que o sentido contido em “hei de sair vitorioso”. Portanto, está correta a resposta em A, com a substituição de hei de sair vitorioso por “sairei vitorioso”.

Em B, “podia sair vitorioso” remete a um passado em que a ação não foi concluída, então não se mantém o sentido, pois o original projeta uma ação futura.

Em C, a projeção da ação é de dúvida no presente do modo subjuntivo.

Em D, a ação é projetada para um desejo num futuro que depende de outra ação no passado.

Em E, a ação é projetada para o presente do modo subjuntivo, portanto não mantém o sentido original.

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14
Q

Nos trechos abaixo, a expressão destacada pode ser substituída pela que vem ao lado, sem alteração do sentido e de acordo com a norma-padrão em

A
“Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena.” (l. 24) – demais

B
“pois, das cem, eu fiz onze até agora. Falta muito ainda.” (l. 14-15) – muitas

C
“livros listando as cem coisas” (l. 1) – listados

D
“serei obrigada mesmo a cumprir todas essas metas antes?” (l. 8-9) – obrigado

E
“assistindo a um DVD promocional que também mostra” (l. 11-12) – o qual

A

Alternativa A: incorreta. A palavra “demais” (escrita junta) vai desempenhar a função de advérbio, indicando intensidade. Por outro lado, a forma homônima “de mais” é uma locução adjetiva e é antônima de “de menos”. Portanto, são expressões com sentido diferente e não poderiam ser intercambiadas.

Alternativa B: incorreta. O termo “muito” foi usado com valor adverbial de intensidade. Por ser um advérbio, não vai para o plural. No entanto, a forma “muitas” pode ocorrer, mas apenas quando for usada como adjetivo. Exemplo: Muitas crianças estão no parque.

Alternativa C: incorreta.

“listando” é verbo que está no modo gerúndio. Indica uma continuidade em relação à ação de “listar”.
“listados” passaria a ser um adjetivo que modificaria o substantivo “livros”, indicando o sentido de “livros com listas”. Além disso, a forma do particípio do verbo “listar” é “listado” (sem a indicação de plural).

Alternativa D: incorreta. O termo “obrigada” marca o gênero feminino e “obrigado”, o gênero masculino.

ALTERNATIVA E: CORRETA (GABARITO). O vocábulo “que” foi usado para introduzir oração adjetiva. Nesse caso, tem função de pronome relativo. Por retomar o termo “um DVD promocional” e o verbo “mostrar” ser transitivo direto, a forma pronominal correspondente é “o qual”: assistindo a um DVD promocional o qual também mostra.

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15
Q

A substituição do termo destacado pelo pronome oblíquo adequado está de acordo com a norma-padrão em:

A
“listando as cem coisas” (l. 1) – Listando-as

B
“Eu prefiro encarar a morte” (l. 6-7) – Encarar-lhe

C
“Falta muito ainda” (l. 15) – Falta-o ainda

D
“fica aqui um convite” (l. 31-32) – fica-o aqui

E
“Arranje uma dessas listas” (l. 32-33) – Arranje-lhes

A

ALTERNATIVA A: CORRETA (GABARITO). O verbo “listar” rege objeto direto. O pronome oblíquo adequado para substituir o termo “as cem coisas” é o termo “as”. A regra é a seguinte, segundo Celso Cunha e Cintra (2017, p. 291): “Quando o pronome oblíquo da 3º pessoa, que funciona como objeto direto, vem antes do verbo, apresenta-se sempre com as formas o, a, os, as”.

Alternativa B: incorreta. O pronome “lhe” só é usado na função de objeto indireto. Repare que o verbo “encarar” rege objeto direto. A regra é a seguinte: quando, “associados a verbos terminados em -r, -s ou -z, e à palavra eis, os pronomes o, a, os, as assumem as antigas formas lo, la, los, las, caindo aquelas consoantes” (Cegalla, 2010, p. 181). Observe que a regra diz que o “-r” cai. Nesse caso, temos a seguinte estrutura: Eu prefiro encará-la. O pronome “-la” concorda com o termo “morte” e o verbo recebe acento pela regra das oxítonas.

Alternativa C: incorreta. O pronome oblíquo não substitui um advérbio.

Alternativa D: incorreta. O termo “um convite” tem a função de sujeito. Nesse caso, não pode ser substituído por um pronome oblíquo.

Alternativa E: incorreta. Como comentado na alternativa B, o pronome “lhe” só é usado na função de objeto indireto. Repare que o verbo “arranjar” rege objeto direto. O certo é: arranje-a.

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16
Q

O emprego do verbo obter está adequado à norma-padrão apenas em:

A
Caso obtenham êxito na Mega-Sena, os apostadores farão as cem coisas possíveis antes de morrer.

B
A procura das pessoas pelo enriquecimento rápido obtêm bons recursos financeiros para o país.

C
Se obterem recursos, certamente as pessoas farão mais de cem coisas antes de morrer.

D
Quando o pessoal obtiverem êxito, o grupo que faz aposta coletiva vai viajar pelo mundo.

E
Com as apostas, obtém-se recursos para diversas pesquisas científicas.

A

A) CORRETA

A forma verbal “obtenham” está empregada corretamente, tendo em vista que está em concordância com o sujeito posposto “apostadores”.

B) INCORRETA
O verbo deve concordar com o núcleo “procura” que está no singular. No entanto o verbo na forma “obtêm” está na forma plural, havendo portanto um erro de concordância.

C) INCORRETA
Em se tratando de uma possibilidade/hipótese, o verbo “obter” seria corretamente empregado flexionado sob a forma “Obtiverem”

D) INCORRETA
O verbo nessa oração deve concordar com o sujeito no singular “o pessoal”. Logo, o correto seria “quando o pessoal obtiver êxito…”.

E) INCORRETA
Com as apostas, obtém-se recursos para diversas pesquisas científicas.

A frase poderia ser reescrita como: Com as apostas, são obtidos recursos para diversas pesquisas científicas.

Nesse caso, observamos que o verbo deve ser flexionado no plural. Logo, na construção original o verbo “obter” deveria estar acentuado com o acento circunflexo que indica a forma plural e não com o acento agudo, pois este é empregado na forma da conjugação do verbo “obter” na terceira pessoa do SINGULAR. Veja-se:

Ele obtém.

Eles obtêm.

GABARITO: A

17
Q

No fragmento “fazer um safári, frequentar uma praia de nudismo, comer algo exótico (um baiacu venenoso, por exemplo), visitar um vulcão ativo” (l. 16-18), são palavras de classes gramaticais diferentes

A
“baiacu” e “nudismo”

B
“ativo” e “exótico”

C
“safári” e “vulcão”

D
“venenoso” e “exótico”

E
“praia” e “ativo”

A

Em A, temos dois substantivos: baiacu (nome do peixe); nudismo (nome da ação).

Em B, temos dois adjetivos - qualificam ou caracterizam substantivos ou palavra com função substantiva: ativo/exótico.

Em C, temos dois substantivos - nomeiam, respectivamente, a expedição ou exploração (safári) e a estrutura geológica interna da Terra (vulcão).

Em D, temos dois adjetivos (venenoso e exótico), que qualificam, respectivamente, baiacu e algo.

Em E, temos dois termos de classes diferentes: praia - substantivo e ativo - adjetivo. Por isso, essa é a alternativa correta.

18
Q

Dentre os trechos retirados do Texto I, a alteração da colocação do pronome oblíquo está feita de acordo com a norma-padrão em:

A
“a olhar-me desapontado.” (l. 30) – a me olhar desapontado

B
“lapsos que me têm ocorrido”(l. 40) – lapsos que têm ocorrido-me

C
“Trata-se de um desses” (l. 44) – Se trata de um desses

D
“Contou-me ainda o sobrinho” (l. 54) – Me contou ainda o sobrinho

E
“Já lhe aconteceu” (l. 57) – Já aconteceu-lhe

A

ALTERNATIVA A: CORRETA (GABARITO). De acordo com Cegalla (2010, p. 543), “nos tempos compostos os pronomes átonos, na língua culta da tradição lusitana, se juntam ao verbo auxiliar e jamais ao particípio”. Isso ocorre também nas orações com locuções verbais. Note que o pronome deve ficar antes ou depois do verbo “olhar” e jamais depois do verbo “desapontado”.

Alternativa B: incorreta. De acordo com a gramática de Bechara (2006, p. 472), “jamais se pospõe pronome átono a particípio”; ou seja, não se usa ênclise no particípio de locuções verbais formado com o auxiliar “ter”. Portanto, a forma “lapsos que têm ocorrido-me” está incorreta.

Alternativa C: incorreta. A forma “se trata” está incorreta, pois não se abre frase com pronome oblíquo (ênclise). Nesse caso, a próclise é obrigatória (ou então, se o verbo estiver no futuro, também pode ser usada a mesóclise).

Alternativa D: incorreta. Do mesmo modo, está inadequada a forma “Me contou”.

Alternativa E: incorreta. O pronome “Já” funciona como elemento de atração do pronome “lhe”. A próclise é obrigatória

19
Q

O pronome se destacado apresenta a mesma função e classificação que exerce em “Automatiza-se facilmente qualquer função que envolva detectar padrões nos dados […]” (parágrafo 5) no seguinte período:

A
Alguns trabalhadores mais velhos arrependem-se de não procurar entender a nova realidade do mercado de trabalho.

B
Acostumar-se com as novas exigências do mundo do trabalho é condição para sobreviver no mercado hoje.

C
O mercado vem mudando: trata-se agora de valorizar flexibilidade, curiosidade, coragem e resiliência.

D
Ainda se hesita diante da escolha entre habilidades medidas pelo QI e aquelas medidas pelo QA.

E
Ao longo do tempo, verificam-se mudanças nas habilidades exigidas diante de novas maneiras de trabalhar.

A

O enunciado apresenta uma oração na voz passiva sintética, a qual é composta do verbo “automatizar”, do pronome apassivador “se” e do sujeito paciente “qualquer função que envolva […]”. Há duas observações sobre esse tipo de oração:

1ª) o verbo deve ser transitivo [quem automatiza, automatiza algo].
2ª) o verbo concorda com o sujeito paciente da voz passiva. Observe que o verbo está no singular para concordar com o termo “função”.

Essa mesma regra se aplica no trecho da alternativa E:

1ª) o verbo deve ser transitivo [quem verifica, verifica algo].
2ª) o verbo concorda com o sujeito paciente da voz passiva. Observe que o verbo “verificar” está no plural para concordar com o termo “mudanças”.

GABARITO: ALTERNATIVA E.

A dúvida pode ser a seguinte: partícula “se” como índice de indeterminação do sujeito. Como o verbo “automatizar” e “verificar” é transitivo direto, não poderia indicar essa indeterminação do sujeito. Por isso, a alternativa E está correta.

Nas demais opções, a partícula “se” foi usada como pronome reflexivo.