Economia Flashcards

Lalala

1
Q

Economia (enquanto ciência):

A

Cada abordagem económica (Neoclássica, Marxista, Institucionalista, Austríaca) determina a sua própria definição. É determinada pelo que cada uma define como os seus problemas e o seu objeto. Diferentes objetos dão lugar a diferentes definições. A definição Neoclássica de Economia foi estabilizada por Lionel Robbins: é a ciência que estuda a afetação de recursos escassos, suscetíveis de uso alternativo a necessidades de desigual importância. Recorre, portanto, às ideias básicas de escassez, escolha e maximização.

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2
Q

Economia de Lionel Robbins:

A

é um autor que está inserido naquilo que é a economia mainstream, ou seja, aquela que é a mais comum. Propôs uma definição baseada num problema que é a escassez, ou seja, de afetação de recursos escassos, suscetíveis de uso alternativo. Se os bens não fossem escassos nãos suscitam problemas à sua volta. A escolha é assim motivada pela escassez de meios/recursos passíveis de satisfazer as necessidades que são limitadas.

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3
Q

Economia de Teixeira Ribeiro:

A

este autor diz que a economia é uma ciência de escolhas usando um critério racional, isto é, com lógica e critérios. Sendo economia uma ciência de escolhas, essas escolhas tem de implicar uma troca de bens ou tem de afetar a troca de bens. Assim sendo, nem todas as escolhas tem cariz económico. Podemos distinguir entre trocas voluntárias e trocas involuntárias: as trocas voluntárias correspondem ao pagamento de uma taxa em que graças a esse pagamento temos acesso a um conjunto de bens; as trocas involuntárias

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4
Q

Visão neoclássica da economia:

A

a visão neoclássica da economia corresponde a uma visão racional da economia. Esta é corresponde à definição dominante, atualmente, de economia. Segundo a visão neoclássica, os agentes económicos são agentes racionais e pautados de interesse próprio que maximizam, em todas as circunstâncias, as suas vantagens. A abordagem neoclássica analisa a economia através do prisma da otimização e assume que o homem é o modelo perfeito do homo economicus, ou seja, supõe que os agentes económicos são naturalmente maximizadores e racionalizadores. Por outras palavras, considera que são criaturas que conhecem o seu melhor interesse, tem informação disponível e recursos para analisar e maximizar os resultados em benefício próprio. Esta é uma visão que coincide com a definição de Lionel Robbins de economia, isto é, que a economia corresponde ao estudo da afetação de recursos escassos suscetíveis de uso alternativo a necessidade de desigual importância.

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5
Q

Economia comportamental e o homer economicus:

A

Esta visão da economia parte da ideia de que o agente económico tem defeitos e incapacidades que o comum homem médio também tem. Considera que existe assim um “homer economicus” e não um homo económico no sentido em que falamos de um indivíduo que pode não ser muito dotado (ou maximizador) que resolve os problemas da melhor forma que consegue que pode não ser a forma mais adequada ou eficiente. Richard Theler diz que não existe um homo economicus na espécie humana, mas que o Homem é um homer economucis que não é um agente maximizador e que toma as duas decisões com base na informação e capacidade que tem.

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6
Q

A visão da economia austríaca e o primado da ação:

A

a economia austríaca tem uma visão de economia muito diferente das demais (neoclássica ou marxista). Consideram que os agentes económicos nunca tem toda a informação disponível para equacionar a resolução de um problema. É da ação humana que resultam os parâmetros que vão sendo sucessivamente alterados por novas ações. Assim sendo, é a ação humana que cria a informação, isto é, temos de agir antes de termos a disponibilidade de racionalizar um problema.

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7
Q

A visão economia marxista:

A

a visão económica marxista assenta na ideia da historicidade dos problemas económicos que era gerada pela tensão entre a relativa estabilidade das relações de produção e o dinamismo das forças produtivas materiais, provocando a desadequação das primeiras e a sua substituição por outras, adaptadas às novas potencialidades das forças produtivas materiais, por intermédio, ou não, da contínua criação de conflitos (luta de classes).

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8
Q

A visão economia institucional:

A

a visão institucionalista defende que são as instituições que vão condicionar a estrutura dos problemas. Assim, antes de equacionarmos a resolução de um problema fundamental e concreto temos de estar conscientes que as nossas escolhas estão concionadas pelas instituições (como os costumes).

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9
Q

Bens livres:

A

aqueles bens que todos os indivíduos podem ter acesso, a preço 0. A utilidade marginal destes bens é também 0 (ex.: ar).

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10
Q

Bens públicos:

A

bens que são inexcluíveis pelo preço, ou seja, não possível excluir utilizadores com base no preço e são de uso indivisível, ou seja, o consumo de uma unidade adicional do bem por um individuo não poe em causa o consumo e a satisfação de outra unidade por outro consumidor.

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11
Q

Bens materiais:

A

são aqueles bens que tem realidade física, ou seja, existência corpórea e que são consumidos num momento diferente daquele que são produzidos.

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12
Q

Serviços:

A

não tem realidade metafísica, isto é, consistem em utilidades prestadas por umas pessoas a outras.

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13
Q

Bens diretos ou de consumo:

A

são bens que satisfazem imediatamente as necessidades dos consumidores (ex.: alimentos ou vestuário).

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14
Q

Bens indiretos ou de produção:

A

são os instrumentos para a produção de outros bens. São bens que não satisfazem diretamente necessidades aos consumidores.
Um bem pode ser de consumo direito ou indireto como o leite, em que é um bem que se pode consumir por si só e, ao mesmo tempo é utilizado na produção de um bem que por si só será de consumo.

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15
Q

Bens consumíveis:

A

são bens que após o consumo dos mesmo deixam de existir. São bens suscetíveis apenas de uma utilização.

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16
Q

Bens duradouros:

A

são bens que duram no tempo. São bens que permanecem como bens na mesma espécie depois de várias operações de consumo/utilização.

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17
Q

Bens durávei

A

são bens que duram no tempo, ou seja, tem um prazo de validade bastante longo.
Nota: os bens duradouros são bens (duráveis) que após as operações de consumo ou utilização permanecem como bens da mesma espécie. O reverso não é verdadeiro: há bens duráveis que não são bens duradouros (conservas, vinhos, sementes) porque deixam de existir como bens da mesma espécie quando são utilizados.

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18
Q

Bens perecíveis:

A

tem um prazo de validade relativamente curto.

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19
Q

Bens complementares:

A

quando falamos em bens complementares falamos em bens que por gosto ou por ocasião são consumidos em conjunto, isto é, são bens que se complementam (ex.: café e açúcar). Assim, se A e B são bens complementares e aumentar o preço de A, a sua procura vai diminuir e, consequentemente a procura do bem complementar B também vai diminuir.

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20
Q

Bens substituíveis:

A

nos bens substituíveis falamos de produtos que cumprem essencialmente a mesma necessidade (ex.: manteiga e planta). Assim sendo, assumindo que A e B são produtos substituíveis quando o preço de A aumenta, a sua procura vai diminuir e, consequentemente vai aumentar a procura de B.

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21
Q

Bens sucedâneo

A

bens sucedâneos são bens que permitem a satisfação da mesma necessidade, mas com perda de satisfação da necessidade do bem consumido (ex.: cola e pepsi), ou seja, a necessidade do consumidor é satisfeita, mas não com o mesmo grau de satisfação. Se o bem A e o bem B são bens sucedâneos, as quantidades procuradas de A reagem à subida dos preços de B em sentido direto, isto é, se o preço do bem B sobe, as quantidades procuradas do bem A também

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22
Q

Bens de produção associada:

A

são bens que que a produção de um bem estar ligada à de outro trás vantagens económicas ou tecnológicas.

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23
Q

Bens de produção conjunta:

A

são bens que resultam em simultâneo do mesmo processo produtivo não podendo produzir-se um deles sem que se produza necessariamente o outro. (ex.: serradura e madeira)

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24
Q

Modos-de-produção:

A

A expressão, usada por Karl Marx, é equivalente à de “sistema económico” na generalidade dos demais autores. Um sistema é um conjunto articulado de elementos que permite a realização de uma certa função, e um sistema económico é um conjunto articulado de elementos que permite a realização das funções de produção, distribuição e consumo. Isso é válido para os Modos-de-produção, mas estes têm características adicionais, na medida em que são formados por uma infraestrutura económica (constituída pelas forças produtivas materiais e pelas relações de produção) e por uma superestrutura ideológica (política, religiosa, jurídica, …) que é determinada pela primeira. Os modos-de-produção geralmente identificados pelos autores marxistas, cada um deles gerado no seio do anterior pelo desenvolvimento das forças produtivas materiais (e a luta de classes) são o comunismo primitivo, o esclavagismo, o feudalismo, o capitalismo e o socialismo.

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25
Q

Produção:

A

na maioria das vezes, as necessidades são satisfeitas através de bens produzidos. Podem ser produzidos tanto bens materiais consumíveis como comida, mas também bens imateriais como os serviços. A diferença entre ambos é que os bens consumíveis podem ser produzidos num determinado período de tempo e consumidos noutro, por sua vez, os serviços são consumidos ao mesmo tempo que são produzidos/prestados. A produção engloba assim um esforço do Homem em que se combina fatores produtivos como o trabalho, capital e elementos naturais. Assim, podemos dizer que a produção é um processo de criação de bens capazes de satisfazer as necessidades ou o modo de criação de novas utilidades.

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26
Q

Utilidade marginal:

A

corresponde à utilidade da última unidade disponível, ou seja, a utilidade do bem que está na margem.

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27
Q

Utilidade total:

A

a utilidade total corresponde à utilidade do conjunto dos bens de que pode dispor-se, momentânea ou sucessivamente, ou seja, corresponde à utilidade do somatório da utilidade de todas as unidades disponíveis.

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28
Q

Microeconomia:

A

a microeconomia incide sobre a atividade económica considerada pequena (atomística), isto é, incide sobre as pequenas unidades e quantidades. Tem como objeto os comportamentos dos sujeitos individuais, das unidades base do sistema económico. Estuda as escolhas que os sujeitos económicos fazem sobre a utilização dos recursos que podem satisfazer as suas necessidades.

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29
Q

Macroeconomia:

A

A macroeconomia situa-se à escala dos grandes conjuntos e das quantidades globais, isto é, estuda as relações entre os grandes grupos de agentes económicos no sei da economia nacional. Do estudo destes problemas gerais resulta a analise de problemas como a inflação ou o desemprego.

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30
Q

Método indutivo:

I.

A

o método indutivo parte de premissas que depois são utilizadas para explicar um fenómeno, ou seja, parte do geral para o particular.

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31
Q

Método indutivo:

IND.

A

o método indutivo parte da observação dos factos para posteriormente formular uma hipótese geral. Essa hipótese terá de ser testada com o intuito de a confirmar ou não. Se a hipótese dor confirmada tal levará à formulação de leis gerais e abstratas.

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32
Q

Mão invisível:

A

Expressão usada casualmente por Adam Smith na sua obra fundadora (A Riqueza das Nações), se a economia fosse livre, sem intervenção nenhuma de órgãos externos ou do governo esta iria se regular sozinha como se tivesse uma “mão invisível” que conseguisse regular todo o processo, fazendo com que os preços fossem ditados pelo próprio mercado, conforme a sua necessidade. Assim, a referencia à “mão invisível” diz que se o Estado não intervir em nada haverá sempre uma mão invisível que fará tudo acontecer.

33
Q

Economia fechada:

A

Faz parte do conceito de economia de Werner Sombart. Corresponde a Idade Média e foi caracterizada por um mobil muito limitado a corresponder a satisfação das necessidades básicas do domínio feudal isto é, a razão de ser da produção é meramente da satisfação das necessidades. Em relação à forma , ou seja , o controlo das atividades produtivas nas economias fechadas estava dependente de decisões individuais. Alguém que tinha o controlo da atividade económica, podia ser o chefe da casa e, portanto, a atividade produtiva era controlada pela vontade do sujeito, ou seja , por um quadro jurídico e institucional muito simples. E em relação à substancia , as técnicas utilizadas eram bastante rudimentares.

34
Q

Economia artesanal

A

Corresponde ao inicio da Idade Moderna . Em relação ao mobil o objetivo além de combater as necessidade é produzir excedentes , manter um nível de vida aceitável e fazer trocas entre o mundo rural e as cidades . Em relação à forma : o controle da atividade artesanal é transferido para um coletivo que assegura esse controlo através de regulamentações. É a fase das corporações da idade média e das regras que são instituídas pelas associações produtores de uma atividade especifica. Há a corporação dos que fabricam a cerâmica, os que fabricam têxteis, etc. Cada corporação dota-se de regras que controlam a produção. Este controle é muito estrito, por exemplo, determina-se quantos aprendizes é que cada artesão pode ter, quais as quantidades de matérias primas que eles podem comprar, padronizam-se as caraterísticas dos produtos que são vendidos por cada um. Em relação a substancia , as técnicas utilizadas correspondem às novas técnicas artesanais e em alguma medida a progressos lentos verificados na agricultura.

35
Q

Economia capitalista

A

aparece com o capitalismo comercial que depois passa para capitalismo industrial e mais tarde financeiro com a imaterialização da riqueza. O móbil deixa de ser a satisfação das necessidades e passa a ser o lucro tendo por isso uma grande ambição individual que é procurando as pessoas o maior ganho possível (lucro).

36
Q

Condição ceteris paribus:

A

para que se possam estabelecer relações de casualidade entre variáveis, importa retirar todos os efeitos que lhe são alheios. Como tal é praticamente impossível na economia, ficcionam-se os resultados num vácuo de outras condicionantes, isto é, parte-se do pressuposto que é possível manter estáveis as demais variáveis perturbadoras dos resultados. Esta é uma condição muito importante para a analise económica uma vez que a condição cetirus paribus impõem que as demais variáveis permaneçam inalteradas e apenas aquela que se está a estudar vá cariando.

37
Q

Restrição orçamental:

A

Obtemos a restrição orçamental, que usamos na teoria ordinalista de análise do comportamento do consumidor, dividindo o nosso potencial aquisitivo pelo preço de cada um dos bens que representamos nos eixos. Por outras palavras, a restrição orçamental corresponde às combinações dos bens possíveis de serem consumidos por um determinado consumidor tendo em conta o seu rendimento disponível.

38
Q

R! C! Al.

A

Numa economia de mercado, os preços determinam a procura desempenhando funções de rateio, custeio e alocação. Os consumidores selecionam os bens que adquirem em face da utilidade que lhes dão e em função do preço, ora, por maior que seja a utilidade atribuída a um produto este pode estar fora da respetiva restrição orçamental, servindo os preços de filtro de seleção. A função de rateio corresponde a essa função de excluir o consumidor que não pode ou não quer pagar. A função de custeio implica que o preço reflita adequadamente os custos de produção. Logo, o preço tem de refletir as oscilações constantes no que diz respeito às quantidades produzidas. A função de alocação diz-nos que a oscilação dos preços é um mecanismo essencial da máquina do mercado. Através da oscilação os agentes económicos obtêm informações sobre as condições de oferta e de procura e, nessa medida, fornece incentivos para que os agentes económicos se ajustem a essas oscilações, isto é, quando os preços sobem significa escassez e quando os preços descem significa abundância.

39
Q

Preço de reserva:

A

corresponde ao mais alto preço que um consumidor está disposto a pagar por um determinado bem. Enquanto o preço de reserva for superior ao preço de mercado o agente económico será um comprador. Quando o preço de reserva for inferior ao preço de mercado o agente económico deixará de ser comprador.

40
Q

Lei da procura:

A

A lei da procura estabelece uma relação inversa entre a procura (variável dependente) e os preços (variáveis independente), isto é, quando os preços sobem a procura diminui e quando os preços descem a procura aumenta. Num diagrama isto traduz-se numa curva negativamente inclinada. Como existem mais variáveis que podem influenciar o comportamento do consumidor (alteração dos gostos, tendências de moda, entre outras), invoca-se sempre a condição ceterius patribus (mesmo que não expressamente) afastando todas as outras variáveis, ficando só os preços responsáveis pelas alterações registadas nas quantidades.

41
Q

Efeito substituição e efeito rendimento:

A

o efeito substituição e o efeito rendimento explicam o porquê da curva da procura ser negativamente inclinada. Quando há a troca de bens tornados mais caros por bens substituíveis tornados mais baratos por parte do consumidor é o chamado efeito de substituição. Este efeito afeta assim o bem cujo preço sobe. O efeito rendimento diz-nos que mantendo-se a mesma restrição orçamental, fica-se impossibilitado de adquirir o mesmo cabaz de bens afetando assim o bem cujo preço sobre ou se a prioridade aquisitiva se mantiver qualquer outro.

42
Q

Bens de ostentação (bens de Veblen):

A

são bens que tem uma curva da procura positivamente inclinada, ou seja, são exceções à lei da procura. Os bens de ostentação são bens que revelam uma relação direta entre preços e quantidades procuradas. São bens supérfluos e, por isso, tanto mais procurados quanto maior fosse a seletividade relevada pelo preço (ex.: bens de marcas de luxo).

43
Q

Bens de Giffen:

A

são bens que são uma exceção à lei da procura. Estes são bens muito baratos, mas que concentram uma proporção enorme de um rendimento de uma certa fatia da população. São bens baratos e essenciais à alimentação das famílias pobres.

44
Q

Bolha especulativa:

A

em qualquer bolha especulativa o aumento do preço leva ao aumento da procura. Nestes casos, perante uma subida do preço no ativo os agentes económicos aumentam a sua procura, esperando ganhar com a futura revenda dos ativos. Além disso, nestes casos o aumento do número de bens disponíveis faz aumentar a utilidade marginal para os seus adquirentes.

45
Q

Princípio/ Lei da utilidade marginal decrescente:

A

Esta lei tem por base a ideia de que conseguimos atribuir a uma unidade à utilidade. consiste na ideia de que a utilidade marginal diminui à medida que aumenta a quantidade consumida de um bem. Por outras palavras, quanto mais consumimos um produto, menos utilidade ele tem.

46
Q

Princípio da equimarginalidade:

A

Princípio explicativo da maximização da satisfação do consumidor de acordo com a teoria cardinalista da utilidade: a satisfação seria máxima no ponto em que as unidades marginais década bem proporcionassem a mesma utilidade (porque só nesse ponto deixaria de ser possível trocar uma dose de um bem por uma dose adicional de outro e aumentar a satisfação).Se houver preços, a determinação do ponto de equimarginalidade no consumo exigiria a ponderação pelo preço: se dois bens têm a mesma utilidade marginal mas um tem um preço superior ao outro, a utilidade marginal ponderada deste é menor. Com diferentes preços, a maximização atinge-se quando a utilidade marginal de cada bem dividida pelo respetivo preço é igual.

47
Q

Curvas da indiferença:

A

As curvas de indiferença são linhas que, num diagrama cartesiano, unem todos os pontos que proporcionam a mesma satisfação, isto é, todas as combinações de bens ou cabazes de bens naquela linha são indiferentes ao responsável pelas escolhas. As curvas de indiferença tem 4 características: são convexas em relação à origem das curvas; tem inclinação negativa (quanto mais temos de um bem, menos temos do outro); podem tocar num dos eixos (quando há quantidades de um bem que satisfazem a completa ausência de outro); e não se podem tocar ou cruzar.
Um mapa de indiferença será um conjunto de curvas de indiferença.

48
Q

Taxa Marginal de substituição:

A

é a taxa pela qual um dado consumidor dispõe-se a substituir um bem por outro e é representada pela inclinação da curva de indiferença, a qual representa o ganho de utilidade que o consumidor tem quando troca certa quantidade de dois bens (utilidade marginal).
A taxa marginal de substituição mede o quanto é que o utilizador está disposto a abdicar de um bem em prol de outro. A taxa marginal de substituição é decrescente porque quanto mais um consumidor possui de um determinado bem, menos ele estará disposto a abrir mão de outro para ganhar ainda mais do primeiro. A taxa Marginal de Substituição Decrescente só pode ser representada numa curva convexa ao ponto de origem.

49
Q

Taxa marginal de substituição crescente:

A

a taxa marginal de substituição mede a razão de troca entre as variáveis representadas num sistema de eixos. A taxa Marginal de substituição é crescente quando a cada unidade da variável representada no eixo vertical for correspondendo uma quantidade cada vez menor da variável que se obtém em troca, ou seja, no eixo horizontal dando origem a uma linha concava em relação à origem.

50
Q

Ótimo de pareto:

A

diz-se que existe uma situação ótima de pareto quando não é possível melhorar a situação de alguém sem deteriorar a situação de outrem. Por outras palavras, melhoramos a situação de alguém sem por em sacrifício outro individuo.

51
Q

Externalidades:

A

externalidades significa custos sociais. Quando um agente económico faz as suas escolhas económicas fá-las depois de ponderar todas as vantagens e desvantagens, consequências e vantagens. Contudo, pode acontecer que o agente não tenha consigo todas as informações necessárias para tomar a dua decisão de forma acertada e, quando um agente económico atua e a sua atuação tem consequências na esfera de terceiros dizemos que estamos perante uma externalidade. Se a consequência for positiva estamos perante uma externalidade positiva se, por outro lado, a consequência for negativa dizemos que estamos perante uma externalidade negativa.

52
Q

Elasticidade cruzada da procura:

A

A elasticidade é a medida da sensibilidade de uma variável à variação de outra. A elasticidade cruzada da procura mede a sensibilidade da variação relativa das quantidades procuradas de um bem B à variação relativa do preço de um bem A. Se A e B forem substituíveis, a quantidade procurada de B variará em sentido direto do preço do bem A. Se A e B forem complementares, a quantidade procurada de B variará em sentido inverso do preço bem A. Se A e B forem independentes a quantidade procurada de B variará indiferentemente à variação do preço do bem A.

53
Q

Elasticidade elástica e elasticidade rígida

A

A elasticidade é uma medida da sensibilidade da variação de uma variável à variação de outra. No caso dos conceitos de elasticidade elástica e elasticidade rígida essas variáveis são o preço (variável independente, em denominador) e as quantidades (variável dependente, em numerador), mas tanto podemos estar a falar da elasticidade da oferta como da procura. Para este efeito não releva que as variações da procura se façam em sentido inverso do preço e as variações da oferta se façam em sentido direto do preço. A elasticidade será elástica quando a taxa for superior à unidade (as quantidades oferecidas ou procuradas terão variado proporcionalmente mais do que os preços) e será rígida quando a taxa for inferior à unidade (as quantidades oferecidas ou procuradas terão variado proporcionalmente menos do que os preços).

54
Q

Heurísticas:

A

As heurísticas (ancoragem, disponibilidade, representatividade) são atalhos cognitivos, formas abreviadas de pensamento que são utilizadas por defeito pelas pessoas para resolver problemas de forma intuitiva e rápida(o que designam por Sistema 1). Tipos de heurísticas:
A representatividade induz os sujeitos a utilizarem preferencialmente estereótipos para fazer distribuições de probabilidades;
A disponibilidade induz os sujeitos a utilizarem informação que é facilmente recuperada; é um atalho que induz os sujeitos a utilizarem informação que é mais facilmente recuperada.
A ancoragem decorre do ponto de partida interferir nos ajustamentos que são normalmente introduzidos para se chegarem a um resultado final. É um atalho cognitivo que acontece quando ao invés de realizar um trabalho controlado e ponderado se salta logo para a conclusão, esse mecanismo deu-se o nome de ancoragem, isto é, temos um problema e imediatamente partimos para um valor de base para depois fazer aperfeiçoamentos necessários.

55
Q

Vieses:

A

além das heurísticas também foram tipificados os vieses (efeito dotação, contabilidade mental, aversão à perda, aversão ao risco, excesso de confiança, enquadramento, vontade deficiente) que são desvios gerados pela natureza humana em relação aos comportamentos maximizadores.
Efeito dotação: diz-nos que os seres humanos tem tendência para avaliar diferentemente o que tem e o que não tem, sobrevalorizando os bens.
Aversão ao risco: diz-se que os humanos são avessos ao risco.
Aversão à perda: diz-nos que um ganho esperado não tem o mesmo peso que uma perda esperada do mesmo montante, assim, uma característica do Homem é a aversão à perda.

56
Q

Sistema 1 e sistema 2:

A

Sistemas explicativos da mentalidade dos humanos. Sistemas de Adam Smith e da sua teoria comportamental. é um sistema cognitivo, enviesado e rápido que está ligado ao cérebro. O sistema 2 é racional, meticuloso e lento.

57
Q

Lei da oferta:

A

explica as respostas às variações dos preços. A variável independente são os preços e a variável dependente as quantidades, sendo que a curva da oferta vai respondendo às oscilações entre os dois. A curva da oferta é positivamente inclinada, uma vez que há uma relação direta entre o preço e a quantidade.

58
Q

Lei da oferta:

A

explica as respostas às variações dos preços. A variável independente são os preços e a variável dependente as quantidades, sendo que a curva da oferta vai respondendo às oscilações entre os dois. A curva da oferta é positivamente inclinada, uma vez que há uma relação direta entre o preço e a quantidade.

59
Q

Receita total:

A

corresponde ao somatório dos ganhos do produtor pela venda dos seus produtos.

60
Q

Custo total:

A

corresponde ao somatório de todos os custos incorridos na atividade produtiva.

61
Q

Receita marginal:

A

é a receita da última unidade produzida.

62
Q

Custo marginal:

A

é o custo de produção da última unidade que pode ser constante quando o custo da última unidade é igual ao da anterior, crescente quando o custo das unidades seguintes vai aumentando porque os custos de produção se vão alterando ou decrescente quando a última unidade produzida teve um custo de produção menor.

63
Q

Linhas isoquantas:

A

são linhas que unem todos os pontos com a mesma produção. Os eixos, num diagrama, representam capital e o trabalho. Assim, cada linha isoquanta mostra as diferentes combinações de capital e trabalho que permitem obter a quantidade de produção que ela representa. São linhas convexas, de inclinação negativa. Para além disso correspondem cada uma delas a uma certa quantidade de unidades produzidas e não podem tocar nos eixos porque não é possível abdicar de um dos fatores que representam (capital ou trabalho).

64
Q

Linha de isocusto:

A

são linhas desenhadas num gráfico em que cada um dos eixos corresponde a um dosfatores produtivose em que cada um dos seus pontos representa uma combinação possível defatores produtivoscom o mesmo custo total. As linhas são retas pelo facto dos preços dosfatores produtivosserem constantes e têm negativa que corresponde ao rácio entre os preços de cada um dosfatores produtivos. Dada a hipótese dos preços dosfatores produtivosserem constantes, qualquer que seja a quantidade adquirida, as retas de isocusto formarão um mapa de linhas paralelas que preenchem todo o espaço do quadrante positivo do gráfico.

65
Q

Ponto de maximização do consumidor

A

corresponde ao ponto mais alto na curva da indiferença que é compatível com a restrição orçamental.

66
Q

Ponto ótimo do produtor:

A

determina-se quando a quantidade desejada para a produção é obtida com uma combinação de fatores dado pelo ponto de tangencia com a linha de isocusto.

67
Q

Ponto de maximização do produtor:

A

obtém-se com a igualdade entre o custo marginal e a receita marginal quando está num ponto ótimo de equilíbrio que corresponde ao preço de mercado.

68
Q

Custo de oportunidade:

A

Custo de oportunidade é a segunda melhor alternativa disponível em cada escolha que fazemos, ou seja, o benefício líquido de que tem de se prescindir para se obter o benefício que escolhemos. Sendo os bens e recursos escassos e suscetíveis de uso alternativo, a escolha de um desses usos implica o sacrifício dos outros–designadamente do que seria a segunda melhor opção, e que assim emerge como o que se renuncia para se obter o que se quer.

69
Q

Excedente do produtor e lucro:

A

O excedente do produtor é a diferença entre o que cada produtor está disposto a receber por cada unidade que produz (o seu custo marginal) e o que realmente recebe por essa unidade (o preço), sendo representado graficamente pela área acima da curva da oferta e abaixo da linha do preço.

O lucro(unitário)é a diferença entre o preço e o custo médio de cada unidade vendida (ou a diferença entre as receitas totais e os custos totais dividido pelo número de unidades vendidas

70
Q

Curvas absolutamente rígidas e infinitamente elásticas:

A

As curvas absolutamente rígidas são as que revelam uma total insensibilidade de uma das variáveis à variação da outra. Uma curva vertical (tanto da procura como da oferta) representa uma situação em que as quantidades não variam qualquer que seja o preço vigente no mercado.

As curvas infinitamente elásticas, pelo contrário, evidenciam uma variação de zero para infinito de uma variável em função de uma variação da outra–oque é visualizável numa curva da oferta horizontal (abaixo de um certo preço não há oferta, a esse preço a oferta é infindável) ou numa curva da procura horizontal (acima de um certo preço não há procura, a esse preço a procura é infindável).

71
Q

Curva de possibilidades de produção:

A

A curva de possibilidades de produção relaciona dois bens ou cabazes de bens diferentes, representando as combinações de pleno emprego de recursos e, portanto, máxima produção desses dois bens ou cabazes de bens para uma certa unidade. É uma curva negativamente inclinada (a produção de mais de um bem implica menos produção do outro) e côncava em relação à origem (porque tem uma Taxa Marginal de Transformação crescente, ou seja, porque a conversão de um tipo de bens, que beneficia do uso de um certo fator de produção, no outro tipo de bens, que beneficia do uso do outro fator de produção, implica a obtenção de uma quantidade adicional deste cada vez mais diminuta por cada unidade sacrificada do primeiro).

72
Q

Custos fixos e custos variáveis:

A

Custos fixos são aqueles que são incorridos qualquer que seja o volume de produção (rendas do imóvel locado; prestações dos empréstimos; pagamento de licenças e seguros). Tendem a ser invariantes, expecto a longo prazo. Custos variáveis são aqueles que variam com o volume de produção (custos das matérias-primas, produtos intermediários e matérias subsidiárias; remuneração do trabalho eventual). A soma de ambos os tipos de custos dá origem aos custos totais.

73
Q

Lei da oferta e da procura:

A

não é a junção da lei da oferta e da lei da procura. É sim a explicitação das consequências nos preços (variável dependente) das variações das quantidades procuradas e/ou oferecidas. Segundo a lei da oferta e da procura podemos dizer que os preços são função inversa da oferta e função direta da procura, isto é, descem quando a oferta aumenta e a procura diminui e, sobem quando a oferta diminui ou a procura aumenta.

74
Q

Utilidade marginal decrescente:

A

à medida que afetamos doses sucessivas de um bem à satisfação de uma mesma necessidade a utilidade que era derivada dessa afetação vai diminuindo.

75
Q

Lei dos rendimentos (custos) decrescentes:

A

Lei do lado da produção
diz-nos que à medida que juntamos um fator de produção a um outro fator de produção fixo o resultado dessa produção tende a ser sempre menor. Pode acontecer que a certa altura, o contributo marginal de uma dose sucessiva de uma produção seja zero. Se continuarmos a adicionar um fator de produção sem alterar o outro pode resultar em números negativos para tal não acontecer rem que se variar a quantidade de fatores de produção.

76
Q

Custos médios:

A

o custo médio obtém-se dividindo o custo total pela quantidade total produzida, ou seja, o resultado é o que em média custa cada unidade.
A curva dos custos médios tem uma particularidade, isto é, inicialmente uma inclinação negativa isto acontece porque no início da curva dividimos os custos fixos por uma quantia baixa de bens e, à medida que aumentamos a escala de produção vamos começar a dividir esses custos fixos por uma maior quantidade de bens.

77
Q

Mercado de concorrência perfeita

A
  • o que é um mercado
  • tipos de mercado
  • características deste mercado (8);
  • gráficos
78
Q

Mercado de monopólio

A

Tipos de mercado
Tipos de monopolio
ponto otimo em monopolio
volume de lucros
tipos de discriminação de preço

79
Q

mercado de concorrencia monopolista

A

introdução
gráfico
explicação