ECG normal Flashcards
Quanto à identificação do paciente e configurações do ECG, o que prestar atenção?
- Paciente: idade, sexo e peso;
- ECG: se está padronizado em N ou 25mm/s (10 quadradinhos no final).
O segundo passo é avaliar o ritmo. Como saber se o ritmo está sinusal?
- Onda P positiva em D1, D2 e aVF;
- Onda P negativa em aVR;
- Onda P seguida de complexo QRS e com morfologia semelhante;
- FC de 50 a 100 bpm
Qual é um diagnóstico diferencial raro do ritmo sinusal?
Ritmo atrial para-sinusal do AD
O que a ausência da onda P pode sugerir num ECG?
Fibrilação atrial
Ondas P de formatos distintos ou em dentes de serras podem sugerir o quê?
Taquicardias multifocais e flutters atriais.
Como calcular a FC em ritmos sinusais?
Divide-se 1500 pela quantidade de quadradinhos em um intervalo de RR.
Como calcular a FC em ritmos irregulares?
Calculamos os batimentos cardíacos (quantidadade de R) em 30 quadradões e depois multiplicamos por 10
A onda P é dividida em 2 metades, quais delas representam que átrios?
1 metade -> AD;
2 metade -> AE.
A onda P precisa ser avaliada em amplitude para visualizar sobrecargas atriais. Qual a amplitude normal?
Em D2, não pode ultrapassar 2,5 mm (2,5q). Em V1, não pode ultrapassar 1,5 na porção positiva e 1,0 na negativa.
Quanto à duração, qual a normal da onda P? Um aumento de duração sugere o quê?
A onda P não pode exceder 100ms de duração (2,5q). Sugere um atraso de condução
O intervalo PQ normal (linha de base) possui qual duração? Como é medido?
De 3 a 5 quadradinhos. É medido do começo da onda P até o início do complexo.
O que a redução do intervalo PQ sugere?
Excitação cardíaca precoce -> como a síndrome de Wolff Parkinson White.
O alargamento do intervalo PQ para mais que 5 quadradinhos pode indicar o quê?
Bloqueio AV de 1 grau.
Quanto ao complexo QRS, qual sua duração normal?
Não deve ultrapassar 3 quadradinhos ou 120ms
Quanto à amplitude do QRS, qual a normal?
Deve ter pelo menos 5mm na derivação frontal e 8mm na derivação horizontal.
Como calcular o eixo elétrico na derivação frontal de forma específica?
1) Identificar a derivação frontal em que o QRS está isodifásico;
2) Olhar na circunferência de ângulos, a derivação que está perpendicular à derivação frontal do número 1;
3) Vão ter duas, vá no ECG e olhe em qual delas o QRS está positivo;
4) A que estiver, é o ângulo do eixo.
O normal é de -30 a 90 graus.
Como calcular o eixo elétrico na derivação frontal resumido?
Olhe para o QRS em D1 e em aVF: D1 + e aVF + --> eixo normal; D1 - e aVF - --> desvio extremo; D1 - e aVF + --> desvio à direita; D1 + e aVF - --> olhar para D2 -> se D2 for + é eixo normal, se for - é desvio à esquerda.
Como calcular o eixo elétrico na derivação horizontal?
Olha a polaridade do QRS em V1. Se for positiva, o eixo está indo para frente (patológico), se for negativa, está normal.
Qual o limite que o ponto J precisa estar desnivelado? Qual a exceção à regra?
Até 1mm para cima ou para baixo. Mas, em V2 e V3 pode conter um supradesnivelamento do ponto J de até 1,5mm.
Qual a polaridade e a forma da onda T?
É concordante com o QRS e assimétrica
A onda U pode ocorrer devido a quais mecanismos?
Repolarização tardia das fibras de purkinje;
repolarização tardia dos músculos papilares.
Qual a polaridade da onda U, duração normal e amplitude?
É concordante com a onda T, duração de 30ms e uma amplitude de 1/4 da onda T.
Por que a inversão da onda U é importante?
Pois está presente em até 20% dos casos isquêmicos.