DRGE Flashcards
Sinais de alarme para solicitar EDA?
Perda ponderal, vômitos recorrentes, disfagia progressiva, odinofagia, anemia, sangramento, massa abdominal palpável, história familiar de CA, gastectomia parcial prévia e idade > 45.
Paciente com pirose e emagrecimento importante. Foi feito EDA, evidenciou-se gastrite e iniciou uso de IBP com posterior piora de sintomas. Diante disso que diagnóstico devo excluir e quem exame pedir?
Acalásia. Solicitar manometria.
Tríade da acalásia: pirose, regurgitação e disfagia de condução (nem sempre tem todos).
Exame padrão-ouro para diagnóstico de DRGE?
Ph metria por impedanciometria.
Quando devemos usar os procinéticos?
Pacientes com suspeita de gastroparesia, como pacientes com empachamento.
Qual o tempo ideal para uso de IBPs?
de 8-12 semanas
O fenômeno de taquifilaxia é observado no uso de bloqueadores de H2. V ou F?
Verdadeiro.
Quais são as indicações de Phmetria?
A phmetria 24h só deve ser solicitada se: - sintomas típicos de refluxo refratários à terapia, com EDA normal ou duvidosa; - Sintomas atípicos de refluxo que não responderam à prova terapêutica por 2 a 3 meses; - confirmação do diagnóstico de DRGE antes da cirurgia antirrefluxo; - Reavaliação de pacientes ainda sintomáticos após cirurgia antirrefluxo.
Que exame realizar se deseja correlacionar exacerbações de asma com DRGE?
PHmetria.
Contudo, se existirem sintomas
típicos de DRGE (pirose, regurgitação
e/ou disfagia), a literatura moderna nos autoriza
a proceder diretamente ao teste terapêutico
com IBP em dose dobrada (2x ao dia) por
um período de 2-3 meses, indicando a pHmetria
de 24h (com impedanciometria) somente
nos pacientes refratários a esta abordagem…
O que é o esôfago de Barret?
Metaplasia intestinal - substituição do epitélio escamoso pelo colunar/ células caliciformes (epitélio intestinal). É uma lesão precursora do Adenocarcinoma
(AC) de esôfago.
O consumo de vinho tinto, a infecção
crônica por H. pylori e a raça negra são fatores
de proteção contra o esôfago de Barrett. V ou F?
Verdadeiro.
Qual cirurgia realizada no DRGE? Quais indicações?
Fundoaplicatura preferencialmente videolaparoscópica. Indicações: Refratariedade ao tratamento clínico (principalmente quando existe persistência da regurgitaçãome/ou hérnia de hiato associada); Pacientes impossibilitados de utilizar IBP em longo prazo (por problemas financeiros, alergia medicamentosa ou opção pessoal).
Qual o pilar do tratamento do esôfago de Barret?
IBP de forma contínua.
Na refratariedade do tratamento com IBP foi realizada uma phmetria e identificou-se escape ácido noturno. Que tratamento farmacológico pode ser feito?
Pode-se associar um BH2 (ex.: ranitidina 150 mg antes de dormir).
Como acompanhar o esôfago de Barret?
Pelo Colégio Americano de Gastroenterologia: - EDA com metaplasia apenas, sem displasia: tratamento com IBP + acompanhar com nova EDA (+ biópsias seriadas a cada 3-5 anos > consenso brasileiro diz de 2 em 2 anos) - EDA com displasia de baixo grau: tratamento com IBP + ablação endoscópica - EDA com displasia de alto grau ou adenocarcinoma in situ: tratamento com IBP + ablação endoscópica - EDA com adenocarcinoma invasivo: ressecção cirúrgica + linfadenectomia - EDA com biópsia inconclusiva: otimizar tratamento com IBP e repetir EDA após 3-6meses
Pelos critérios antigos: - EDA com metaplasia apenas, sem displasia: tratamento com IBP + acompanhar com nova EDA (+ biópsias seriadas dentro de 1 ano e depois a cada 2 ou 3 anos) - EDA com displasia de baixo grau: tratamento com IBP + acompanhar com nova EDA (+ biópsias seriadas dentro de 6 meses e 1 ano e depois e depois anualmente) - EDA com displasia de alto grau ou adenocarcinoma in situ ou adenocarcinoma invasivo: tratamento com IBP + esofagectomia distal ou terapia endoscópica
O que fazer no caso de esôfago de Barret em EDA com biópsia inconclusiva?
Otimizar tratamento com IBP e repetir EDA após 3-6 meses.