DRC Flashcards

1
Q

V/F. Há relação inversa entre a filtração glomerular, marcador de função renal, e o risco de morrer por todas as causas, de morrer por DCV, de morbidade cardiovascular e de hospitalização nessa
população

A

V

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2
Q

Porcentagem da população adulta do Brasil com DRC

A

10%

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3
Q

Quais as terapias renosubstitutivas?

A

hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante renal

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4
Q

V/F Aproximadamente 90% dos casos diagnosticados de DRCT (TERMINAL) ao redor do mundo são provenientes dos países em desenvolvimento

A

V

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5
Q

Definição

A

Doença renal crônica é um termo geral para alterações heterogêneas que afetam tanto a
estrutura, quanto a função renal, com múltiplas causas e múltiplos fatores de prognóstico. Tratase de uma doença de curso prolongado, insidioso e que, na maior parte do tempo de sua
evolução, é assintomática.

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6
Q

Pacientes em risco de desenvolver DRC

A
DM 1 e 2
HAS
Obesidade
Idosos
DCV
DRC na família
Tabagismo
Uso de agentes nefrotóxicos
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7
Q

Preditores de PROGRESSÃO da DRC após diagnóstico

A

a) Pessoas com níveis pressóricos mal controlados;
b) Pessoas com níveis glicêmicos mal controlados;
c) Pessoas com níveis de colesterol mal controlados;
d) Estágios da DRC, sendo que há uma tendência à perda de função renal mais
rápida nos estágios mais avançados da doença;
e) Presença de albuminúria e a sua intensidade, sendo que quanto maior o nível de
albuminúria, pior o prognóstico para perda de função;
f) Tabagismo;
g) Uso de agentes nefrotóxicos

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8
Q

Por que TFG é o principal parâmetro da DRC?

A

Declinio da função renal é paralela com declinio da TFG

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9
Q

Parâmetros diagn da DRC

A

TFG alterada;
ii. TFG normal ou próxima do normal, mas com evidência de dano renal
parenquimatoso ou alteração no exame de imagem.

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10
Q

Avaliação da TFG para diagn de DRC

A

independente da causa,
apresentar por pelo menos três meses consecutivos uma TFG < 60ml/min/1,73m². Nos casos de pacientes com TFG ≥ 60ml/mim/1,73m², considerar DRC se associada a pelo menos um
marcador de dano renal parenquimatoso ou alteração no exame de imagem.

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11
Q

Marcadores de lesão renal parquentimatosa

A

Albuminúria > 30 mg/24 horas ou Relação Albuminúria Creatininúria (RAC) > 30
mg/g;
b) Hematúria de origem glomerular, definida pela presença de cilindros hemáticos ou
dismorfismo eritrocitário no exame de urina (EAS);
c) Alterações eletrolíticas ou outras anormalidades tubulares.
d) Alterações detectadas por histologia, através de biópsia renal.

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12
Q

Alterações nos exames de imagem que diagnosticam DRC

A

São consideradas alterações nos exames de imagem:

a) rins policísticos;
b) hidronefrose;
c) cicatrizes corticais ou alterações da textura cortical;
d) sinais de doença infiltrativa;
e) estenose da artéria renal

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13
Q

Prevenção da DRC

A

Prevenção é tratar e controlar os fatores de risco modificáveis: diabetes, hipertensão,
dislipidemia, obesidade, doença cardiovascular e tabagismo, cujo controle e tratamento devem
estar de acordo com as normatizações e orientações do Ministério da Saúde. Em relação ao uso de medicamentos, deve-se orientar que o uso crônico de qualquer tipo de medicação deve ser realizado apenas com orientação médica e deve-se ter cuidado específico com agentes com efeito reconhecidamente nefrotóxico

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14
Q

Principio do tt da DRC

A

A linha de cuidado para a DRC visa à manutenção da função renal, e quando a
progressão é inexorável, a lentificação na velocidade de perda da função renal.

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15
Q

Aumento do risco de mortalidade CV em pcts com TFG entre 30 e 45 versus TFG >60

A

Pacientes com TFG entre 30 e 45 ml/min, quando comparados com aqueles com TFG
acima de 60 ml/min, tem aumento no risco de mortalidade de 90% maior e de mortalidade
cardiovascular de 110% maio

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16
Q

Risco de mortalidade CV de pct com DRCT x TFG > 60

A

56 vezes maior

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17
Q

Exames para diagn DRC

A

Os recursos diagnósticos utilizados para identificar o paciente com DRC são a TFG, o
exame sumário de urina (EAS) e um exame de imagem, preferencialmente a ultrassonografia dos rins e vias urinárias.

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18
Q

Em que pcts deve ser calculada a TFG. Quais fórmulas utilizar

A

O cálculo da TFG é recomendado para
todos os pacientes sob o risco de desenvolver DRC. Todos os pacientes que se
encontram no grupo de risco para a DRC devem dosar a creatinina sérica e ter a sua
TFG estimada. CKD-EPI e MDRD

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19
Q

Quando fazer exame sumário de urina (EAS)

A

Em todos os pacientes sob risco de DRC

20
Q

Exame que deve ser feito para pcts com DM e HAS que tiveram exame de proteinúria negativo

A

Pesquisa de amostra isolada de urina corrigida pela creatininúria, a Relação Albuminúria
Creatininúria (RAC).

21
Q

Avaliação da hematúria

A

Deve-se considerar a
hematúria de origem glomerular, definida pela presença de cilindros hemáticos ou
dimorfismo eritrocitário, identificados no EAS.

22
Q

Quando fazer exames de imagem? Qual o melhor para começar?

A

deve ser feita para indivíduos com história de DRC familiar, infecção urinária de repetição e doenças urológicas. O exame de imagem preferido é a ultrassonografia dos rins e vias urinárias.

23
Q

Se pct for de risco e DRC não tiver sido identificada, como seguir?

A

Reavaliar TFG e EAS anualmente

24
Q

Classificação da Relação Albumina/Creatinina

A

Normal < 30
Microalbuminúria 30 – 300
Macroalbuminúria > 300

25
Q

Classificação da DRC

A
1 ≥ 90
2 60 – 89
3 a 45 – 59
3 b 30 – 44
4 15 – 29
5 < 15
26
Q

Classificação do tt de acordo com estágio da DRC

A

Conservador -> 1-3
Pré-dialítico -> 4 e 5-ND
Dialítico -> 5D

27
Q

No que consiste o tt conservador?

A

controlar os fatores de risco para a
progressão da DRC, bem como para os eventos cardiovasculares e mortalidade, com o objetivo de conservar a TFG pelo maior tempo de evolução possível.

28
Q

No que consiste o tt pré-dialítico?

A

Manutenção do tt conservador + preparo para TRS

29
Q

Manejo clínico pct Estágio 1

A

Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade, doenças cardiovasculares, tabagismo e adequação do estilo de vida. Avaliação anual da TFG e da EAS. Encaminhamento para atualização vacinal precoce.

30
Q

Quando encaminhar DRC estágio 1

A
RAC acima de 1 g/g, se não diabético, e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora
da Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores dos Receptores da Angiotensina (BRA).
31
Q

Pct diabético + RAC>=30 devem usar que medicações?

A

IECA/BRA

32
Q

Manejo clínico do Estágio 2

A

O mesmo do Estágio 1 + fazer RAC anual

33
Q

Exames anuais para avaliar função renal de pcts DRC estágio 3A

A

TFG, do EAS, RAC, dosagem de potássio sérico, PTH intacto e fósforo

34
Q

Por que dosar potássio sérico no DRC 3A?

A

porque a redução da TFG está associada à redução da capacidade da sua excreção, bem como a hipercalemia associada à IECA ou BRA é mais frequente quanto
menor for a TFG.

35
Q

O que fazer no caso de fósforo e PTH alterados no Pct DRC 3A?

A

Discutir com nefrologista

36
Q

Se pct for 3A e tiver RAC >30 mg/g, o que muda?

A

Avaliação do PTH e fósforo deve ser semestral

37
Q

Sorologia importante a ser dosada na DRC 3A

A

Sorologia para Hep B no início do acompanhamento

38
Q

A partir de que estágio da DRC a correção da dosagem de ATB e antivirais deve ser considerada?

A

3A

39
Q

Critérios de encaminhamento para Nefro em 3B

A
RAC acima de 300 mg/g, se não diabético, e perda de 30% de TFG com Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores dos Receptores
da Angiotensina (BRA).
40
Q

Esquema de exames complementares na DRC 3B

A

A avaliação da TFG, do EAS, RAC e da dosagem de potássio sérico deverá ser realizada semestralmente. Os demais exames deverão ser realizados anualmente conforme descrito abaixo:
cálcio, fósforo, PTH e Proteínas totais e frações. Em pacientes com diagnóstico de anemia (Hb <13g/Dl, para homens e Hb<12, para mulheres), hematócrito e hemoglobina, ferritina e índice de
saturação de transferrina (IST)

41
Q

Quem deve acompanhar pct DRC estágio 4

A

equipe multiprofissional composta de no mínimo os seguintes
profissionais: médico nefrologista, enfermeiro, nutricionista, psicólogo, assistente social, nas unidades de atenção especializadas em doença renal crônica, mantendo vínculo com as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

42
Q

Período de avaliação da função renal em DRC 4B

A

Trimestral

43
Q

Ingestão de proteínas em pct 4B e 5-ND

A

Redução da ingestão de proteínas para 0,8 g/Kg/dia em adultos, acompanhado de adequada orientação nutricional, devendo-se evitar ingestão maior do que 1,3g/kg/dia nos
pacientes que necessitarem, por outra indicação, ingesta acima de 0,8 g/kg/dia

44
Q

Indicação de TRS

A

pacientes com TFG inferior a 10mL/min/1,73m2. Em pacientes diabéticos e com idade inferior à 18 anos, pode-se indicar o início
da TRS quando a TFG for menor do que 15 mL/min/1,73m2
.

45
Q

Definição de anemia, e passos seguintes da investigação após diagn

A

A Anemia é definida como concentração de hemoglobina menor do que 13,0 g/dl entre os homens e 12,0 g/dl entre as mulheres. Sempre que o diagnóstico de anemia for feito, em qualquer estágio, deve-se dosar a ferritina e o índice de saturação de transferrina, conforme descrito anteriormente

46
Q

Duas estratégias do manejo da Anemia no DRC

A

Duas estratégias devem ser consideradas, no que diz respeito
especificamente à DRC: a reposição de ferro e o uso de agentes estimuladores da eritopoese, a
eritopoetina.

47
Q

Faixa de normalidade do PTH e fósforo de acordo com estágio da DRC muda?

A

Muda sim!