Dorns 2 Flashcards

1
Q

Quando a TC de crânio é sempre indicada no TCE?

A

Nos TCEs moderados (ECG 9-12) e graves (ECG ≤ 8).

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2
Q

Indicações de TC de crânio no TCE leve segundo o ATLS

A

ECG < 15 após 2h da lesão

Suspeita de fratura de crânio aberta ou deprimida

Sinais de fratura da base do crânio

≥ 2 episódios de vômito

Idade > 65 anos

Uso de anticoagulantes

Perda de consciência > 5 min

Amnésia antes do impacto > 30 min

Mecanismo perigoso

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3
Q

Quais fármacos cardioprotetores devem ser mantidos no pré-operatório?

A

Antihipertensivos, betabloqueadores e estatinas.

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4
Q

Como deve ser o manejo da aspirina e do clopidogrel no pré-operatório?

A

Devem ser suspensos 7 dias antes, mas a aspirina pode ser mantida em pacientes de alto risco cardiovascular.

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5
Q

Quando suspender a varfarina antes da cirurgia? E os NOACs?

A

Varfarina: 5 dias antes do procedimento, com substituição por heparina.

NOACs: 2 dias antes do procedimento, com substituição por heparina.

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6
Q

Os hormônios tireoidianos devem ser mantidos ou suspensos no pré-operatório?

A

Devem ser mantidos.

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7
Q

Qual é a vasculite mais comum da infância?

A

Púrpura de Henoch-Schönlein.

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8
Q

Qual é o principal mediador da púrpura de Henoch-Schönlein?

A

IgA.

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9
Q

Qual é a tétrade clássica da púrpura de Henoch-Schönlein?

A

Púrpura, artrite, nefrite e dor abdominal.

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10
Q

O que causa a dor abdominal na púrpura de Henoch-Schönlein?

A

Vasculite dos vasos esplâncnicos.

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11
Q

Qual evento frequentemente precede a púrpura de Henoch-Schönlein?

A

Episódio infeccioso.

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12
Q

Quais são as opções de tratamento para a leishmaniose visceral (calazar)?

A

Antimonial pentavalente (20 a 40 dias), anfotericina B desoxicolato (14 a 20 dias) e anfotericina lipossomal (5 a 7 dias).

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13
Q

Quais são as principais indicações para o uso da anfotericina lipossomal no tratamento da leishmaniose visceral?

A

Extremos de idade (<1 ano e >50 anos)

Insuficiência renal, hepática ou cardíaca

HIV+ ou outras imunossupressões

Grande gravidade clínica ou laboratorial

Gestantes

Intolerância ou falha de outros esquemas

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14
Q

Como geralmente se comporta a intradermorreação de Montenegro na leishmaniose cutânea (LC) e na leishmaniose visceral (calazar)?

A

Positiva na leishmaniose cutânea (após 4 a 6 semanas) e negativa no calazar

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15
Q

Qual é o método diagnóstico principal da leishmaniose cutânea (LC)?

A

Visualização do parasita por escarificação do bordo da lesão, biópsia e punção aspirativa.

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16
Q

Além da visualização do parasita, quais outros métodos podem ser usados para diagnosticar LC?

A

Cultura, inoculação em animais e PCR.

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17
Q

Qual é o tratamento de escolha para a leishmaniose cutânea?

A

Antimonial pentavalente.

18
Q

Quais são as principais manifestações clínicas da leishmaniose visceral?

A

Febre prolongada, perda de peso, astenia, adinamia, hepatoesplenomegalia e anemia (frequentemente pancitopenia).

19
Q

Como pode ser feito o diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral?

A

Imunofluorescência indireta (>1:80) e testes rápidos imunocromatográficos.

20
Q

Quais são os métodos parasitológicos utilizados no diagnóstico da leishmaniose visceral?

A

Aspirado de medula óssea, linfonodo ou baço.

21
Q

Quais os principais sintomas da herpes genital?

A

✔ Lesões dolorosas ao toque
✔ Adenopatia satélite discreta
✔ Febre e sintomas sistêmicos na primoinfecção
✔ Sintomas apenas locais nas recorrências

22
Q

Como é feito o tratamento da herpes genital?

A

✔ Primoinfecção: Aciclovir por 7-10 dias
✔ Recorrências: Aciclovir por 5 dias

23
Q

Como a presença de lesões ativas da herpes genital impacta a via de parto?

A

Parto vaginal é contraindicado (espontâneo ou com fórcipe/vácuo-extrator) devido ao risco de transmissão neonatal.

24
Q

Como evoluem as lesões da herpes genital?

A

✔ Início: pápulas eritematosas
✔ Evolução: vesículas agrupadas sobre base eritematosa
✔ Fase final: úlceras múltiplas, superficiais, com bordos definidos e hiperemiados, fundo limpo, sem sangramento à manipulação

25
Q

Características da úlcera genital na sífilis primária

A

✔ Agente: Treponema pallidum
✔ Úlcera única
✔ Indolor
✔ Fundo limpo

26
Q

Características da úlcera genital no cancro mole

A

✔ Agente: Haemophilus ducreyi
✔ Úlceras múltiplas
✔ Dolorosas
✔ Fundo necrótico
✔ Adenopatia com fistulização por orifício único

27
Q

Características da úlcera genital no linfogranuloma venéreo

A

✔ Agente: Chlamydia trachomatis
✔ Úlcera pequena e imperceptível
✔ Adenopatia com infartamento ganglionar múltiplo
✔ Fistulização em “bico de regador”

28
Q

Características da úlcera genital na herpes genital

A

Agente: Herpes simplex vírus (HSV)
✔ Vesículas agrupadas → úlceras múltiplas
✔ Dolorosas
✔ Fundo limpo

29
Q

Características da úlcera genital na donovanose

A

✔ Agente: Klebsiella granulomatis
✔ Úlcera crônica e indolor
✔ Fundo granuloso (lesão vegetante)
✔ Diagnóstico diferencial de neoplasia

30
Q

O que é a sífilis terciária e quando ocorre?

A

✔ Fase final da evolução da sífilis
✔ Surge 3 a 12 anos após a infecção
✔ Pode acometer pele, sistema nervoso e cardiovascular

31
Q

Quais são as manifestações cutâneas da sífilis terciária?

A

lesão inflamatória crônica, ulcerada e destrutiva

32
Q

Quais são as manifestações neurológicas da sífilis terciária?

A

✔ Tabes dorsalis: degeneração dos cordões posteriores da medula
✔ Ataxia sensitiva, dor lancinante, arreflexia, pupilas de Argyll-Robertson

33
Q

Quais são as manifestações cardiovasculares da sífilis terciária?

A

✔ Aneurisma de aorta (mais comum na aorta torácica)
✔ Insuficiência aórtica por acometimento valvar
✔ Aortite sifilítica com destruição da vasa vasorum

34
Q

Qual é o primeiro passo na abordagem das úlceras genitais segundo o Ministério da Saúde?

A

Perguntar “Há ou houve vesículas?”
✔ Se SIM → Tratar herpes
✔ Se NÃO → Avaliar duração do quadro

35
Q

Qual a conduta para úlceras genitais com menos de 4 semanas de evolução?

A

Tratar sífilis e cancro mole com:
✔ Penicilina benzatina (sífilis)
✔ Azitromicina 1g VO dose única (cancro mole)

36
Q

Qual a conduta para úlceras genitais com mais de 4 semanas de evolução?

A

✔ Tratar sífilis, cancro mole e donovanose
✔ Azitromicina 1g VO (repetir em 2 semanas)
✔ Biopsiar a lesão (descartar neoplasia)

37
Q

Sintomas Constitucionais do Linfoma de Hodgkin

A

🔹 Sudorese noturna persistente.
🔹 Febre persistente sem outra causa identificada.
🔹 Perda ponderal >10% em 6 meses.

38
Q

Características da Linfonodomegalia no Linfoma de Hodgkin

A

🔹 Predomínio em cadeias cervicais e mediastinais.
🔹 Pode estar associada a sintomas constitucionais.

39
Q

Diagnóstico do Linfoma de Hodgkin

A

🔹 PET-CT: identifica locais com alta atividade metabólica.
🔹 Biópsia excisional do linfonodo acometido.
🔹 Imunohistoquímica com achados característicos.

40
Q

Tratamento do Linfoma de Hodgkin

A

Quimioterapia (ABVD)
Radioterapia
Não há espaço para tratamento cirúrgico