Dores osteomusculares Flashcards

1
Q

Etapas de avaliação (5)

A

1) Averiguar as características da dor
2) Identificar sinais de alarme → febre, toxemia, alteração neurológica e emagrecimento
3) História de trauma, infecção prévia ou lesões de pele
4) Exame físico → inspeção, palpação, movimentação ativa e passiva e neurológico
5) Determinação da topografia da lesão

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2
Q

Características da dor - qual etapa é, o que perguntar

A

1) Averiguar as características da dor

Localização, caráter, intensidade, duração, evolução, irradiação, fatores desencadeantes ou agravantes e atenuantes e manifestações concomitantes

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3
Q

Sinais de alarme - qual etapa é, o que perguntar

A

2) Identificar sinais de alarme → febre, toxemia, alteração neurológica e emagrecimento

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4
Q

História - qual etapa é, o que perguntar

A

3) História de trauma, infecção prévios ou lesões de pele

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5
Q

Exame físico - qual etapa é, o que perguntar

A

4) Exame físico → inspeção, palpação, movimentação ativa e passiva e neurológico

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6
Q

Determinar topografia da lesão - - qual etapa é, o que perguntar

A
  • Articular → dor em movimento passivo e ativo → atrites e atroses
  • Periarticular → dor no movimento ativo e melhora no passivo → tendão, bursa, epicondilite, fasceíte e tenossinovite
  • Extra-articular → não relaciona com a mobilização → pele, ossos e músculos
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7
Q

Cite as etapas de acompanhamento / conduta (3)

A

1) Controle álgico
2) Solicitação de exames complementares
3) Encaminhamento se necessário

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8
Q

Controle álgico - quando reavaliar a dor, quais analgésicos de escolha

A

Escala de dor no diagnóstico e 1 semana pós início do tratamento

  • Nociceptiva → dano tecidual demonstrável → analgésicos não-opioides ou opioides
  • Neuropática → disfunção nervosa → parestesia → tricíclicos ou anticonvulsivantes
  • Mista → oncológica, ciática e túnel do carpo

Escada analgésica:

  • Degrau 1 (1-4):Não opioide +/- adjuvante;
  • Degrau 2 (5-7):Opioide fraco + não opioide +/- adjuvante;
  • Degrau 3 (8-10):Opioide forte + não opioide +/- adjuvante;
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9
Q

Quando solicitar exames complementares

A

Se suspeita de Infeccioso, inflamatório, neoplásico, endocrinometabólico, toxicomedicamentoso e fibromialgia

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10
Q

Indicação de RX e USG

A
  • Raio-X → fraturas ou complicações → sinais de alarme, infecção ou dor > 2 meses
  • Ultrassonografia → avaliar líquido e partes moles
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11
Q

Exames complementares na periartrite

A

Dispensa maiores investigações → se dúvida diagnóstica, solicitar USG de articulação

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12
Q

Monoartrites - principais causas (3) e investigação inicial

A

Gota, cristais e séptica → artrocentese e radiografia

  • Artrocentese → citometria, gram, cultura e sinovianálise para pesquisa de cristais
  • Radiografia de ambas as articulações
  • Ultrassonografia para guiar punção
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13
Q

Oligoartrites e poliartrites - exames complementares (4)

A
  • FAN, anti-CCP, fator reumatoide e marcadores inflamatórios
  • Hemograma, EAS, função renal, TGO, TGP, relação proteína-creatinina e sorologias virais
  • Radiografia das articulações bilateralmente
  • Espondiloartrites → raio-X sacroilíaca e pesquisa de HLA-B27
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14
Q

Artropatias degenerativas - exames complementares (1)

A

raio-x (osteófitos; redução do espaço; cistos; esclerose subcondral)

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15
Q

Síndrome de amplificação dolorosa - o que é, exames complementares (3)

A

dor musculoesquelética difusa e intensa

  • Hemograma, marcadores inflamatórios e TSH
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16
Q

Quando encaminhar

A

Encaminhar serviço de urgência se suspeita de artrite séptica → artrocentese e atb empírico

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17
Q

Características de padrão de acometimento articular (6)

A
  • Caráter → mecânico ou inflamatório
    • Inflamatórias → derrame articular quente; rigidez matinal prolongada; piora ao repouso
    • Degenerativas → rigidez matinal fugaz; piora ao movimento
  • Número de articulações → mono, oligo (2-4) e poli
  • Tipo de articulação → pequenas/grandes, MMII ou MMSS
  • Simetria → simétrico ou assimétrico
  • Padrão temporal → aditiva, migratória ou em crise
  • Duração → aguda (< 6s) ou crônica (> 6s)
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18
Q

poliartrite simétrica de pequenas articulações → mulher 50 anos - pensar em??

A

Artrite reumatoide

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19
Q

Artrite reumatoide - padrão de acometimento, tratamento geral

A

poliartrite simétrica de pequenas articulações → mulher 50 anos

  • Tratamento → anti-inflamatórios + metrotrexate + ácido fólico
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20
Q

oligoartrite assimétrica de membros inferiores (sacroileíte) → homem jovem - pensar em??

A

Espondiloartrites

21
Q

Espondiloartrite - padrão de acometimento

A

oligoartrite assimétrica de membros inferiores (sacroileíte) → homem jovem

22
Q

Espondiloartrite - achados em exame físico, dx e tto

A
  • Teste de Schober → marca L5 e 10 cm acima → normal se aumento de pelo menos 5 cm
  • Diagnóstico → clínica + raio-x sacroilíaca ou HLA-B27
  • Tratamento → fisioterapia, exercício e anti-inflamatório
23
Q

monoartrites em crise, geralmente em membros inferiores - pensar em?

A

Artrites microcristalinas

24
Q

Artrite microcristalina - padrão de acometimento, dx e tto

A

monoartrites em crise, geralmente em membros inferiores

  • Diagnóstico → artrocentese + radiografia bilateral + laboratoriais sistêmicos
  • Não farmacológico → redução do peso + nutricionista (baixo teor de purinas e gordura saturada) + abstinência alcoólica + trocar medicamentos (tiazídicos por losartana) + manejo de comorbidades
  • Farmacológico → AINEs nas crises; Alopurinol + Colchicina manutenção
25
Q

artralgia de padrão mecânico - como é a apresentação e pensar em…

A

Artrose

rigidez matinal fugaz; piora ao movimento

26
Q

Artrose - padrão de apresentação, dx e tto

A
  • Raio-X articular simples (diminuição do espaço + osteófitos) e provas inflamatórias
  • Tratamento → dieta + fisioterapia + AINE tópico + cirurgião refratários
27
Q

Sd do manguito rotador - testes (5)

A
  • Teste de Jobe (supraespinhoso):redução de força ao elevar do ombro com os polegares voltados para baixo
  • Teste do supraespinhoso: redução de força ao realizar elevação do ombro
  • Teste do infraespinhoso:redução da força de rotação externa ativa
  • Teste de Patte (infraespinhoso): braço elevado a 90° e o cotovelo fletido redução da força de rotação externa resistida
  • Teste de Gerber (subescapular): incapacidade de manter a mão do paciente em rotação interna máxima com o dorso afastado das costas
28
Q

Sd do manguito rotador - dx

A

clínico e imagem (radiografia AP + perfil de escápula + axilar)

29
Q

Sd do manguito rotador - tto (3)

A
  • mobilização, fisioterapia e anti-inflamatórios
    • Encaminhamento ao cirurgião → falha terapêutica e ruptura traumática em jovens
30
Q

Tendinite - causas

A

desencadeados por sobrecarga mecânica ou lesão por esforço repetitivo

31
Q

Tendinite - dx (2) e tto (3)

A
  • Diagnóstico → clínico e USG (apenas se dúvida)
  • Tratamento → corrigir desencadeantes, fisioterapia e analgesia
32
Q

Bursite - causas

A

desencadeada por trauma, pressão ou sobreuso articular repetitivo

33
Q

Bursite - dx (2) e tto (3)

A
  • Diagnóstico → clínico e raio-x (apenas para excluir fratura ou corpo estranho)
  • Tratamento → mobilização, fisioterapia e analgesia
34
Q

Fasceíte plantar - causa, população mais comum

A

entesopatia de origem mecânica → mulher entre 40-60 anos com dor no pé

35
Q

Fasceíte plantar - quadro clínico

A
  • Mais intensa no primeiro apoio, ponto gatilho na tuberosidade medial do calcâneo
  • Piora com apoio no calcâneo e/ou dorsiflexão
36
Q

Fasceíte plantar - dx (2) e tto (6)

A
  • Diagnóstico → clínico e ENMG (se dúvida em relação a síndrome do túnel do tarso)
  • Tratamento → calor local, sapato com amortecimento, perda de peso, fisioterapia e analgesia
    • Cirurgia → refratário clínico após 9-12 meses
37
Q

Sd do túnel do carpo - causa, população mais comum

A

compressão mecânica do mediano → mulheres 40-60 anos

38
Q

Sd do túnel do carpo - quadro clínico

A

parestesia em punho e face palmar do 1, 2, 3 e 4 radial com predomínio noturno

39
Q

Sd do túnel do carpo - classificação (3)

A
  • Leve:sem perda sensitiva ou motora; sem perda de função; não perturbam o sono
  • Moderada:perda sensitiva; realiza atividades de vida diária; podem interromper o sono
  • Grave:fraqueza muscular; interrompe uma ou mais atividades de vida diária; sintomas noturnos interrompem rotineiramente o sono
40
Q

Sd do túnel do carpo - achados em exame físico e testes (3)

A
  • Teste de sensibilidade e força muscular em mão, antebraço e braço
  • Manobras provocativas (positiva se dor ou parestesia) → Tinel (percussão digital), Phalen (hiperflexão dos punhos por 1 minutos) e Durkan (compressão digital do punho por 30s)
41
Q

Sd do túnel do carpo - dx (8)

A
  • Se bilateral → hemograma, marcadores inflamatórios, TSH, glicada, FR e FH
  • USG de punho → identifica espessamento de nervo
  • Eletroneuromiografia → classificação da gravidade da doença
42
Q

Sd do túnel do carpo - tto (3)

A
  • Órtese em posição neutra não contínuo → noturna ou atividades que provoquem dor
  • Infiltração com corticoide ou corticoide por via oral → 0,25 - 0,5 mg/kg/dia por 5 a 7 dias
  • Descompressão cirúrgica → falha terapêutica e graves na eletroneuromiografia
43
Q

Amplificação dolorosa - conceito

A

Dor musculoesquelética difusa, associada a transtornos sono/humor

  • Dor em seis ou mais de nove regiões definidas + fadiga e/ou distúrbio do sono por 3 meses
44
Q

Amplificação dolorosa - tto

A

psicoterapia, atividade física e fármacos → Amitriptilina; Gabapentina

45
Q

Lombalgia - tto

A

calor local, repouso, analgesia e fisioterapia

46
Q

Lombociatalgia - apresentação (3)

A

Dor radicular → choque tipicamente em dermátomo da perna + Laségue

Radiculopatia → parestesia, principalmente distal; fraqueza; hiporreflexia

Estenose espinha → claudicação neurogênica + base alargada
- Não cede ao repouso, mas ao sentar fletindo lombar
- Piora ao descer aclives e não ao subir

47
Q

Lombociatalgia - dx (3)

A

Clínico + ENMG + RNM (estreitamento)

  • Se radiculopatia motora → avaliação de cirurgião
48
Q

Lombociatalgia - tto (4)

A

Fisioterapia + analgesia + adjuvantes (Gabapentina/Topiramato) + relaxante muscular