DOR TORÁCICA Flashcards
Descreva dor somática
precisamente descrita, forte intensidade e bem localizada;
pleurite, costocondrite, zoster
Descreva dor visceral
desconforto, peso, mal estar e não tem localização precisa;
sindrome coronariana aguda, espasmo esofágico
Sintomas típicos IAM excluindo dor
Síncope, hipotensão, dor epigástrica, dispneia, confusão, vômitos, diaforese
Dor, desconforto, queimação ou sensação opressiva
Região precordial ou retroesternal que pode irradiar para ombro e/ou braço esquerdo, pescoço ou mandíbula
Diaforese, palpitações, náuseas, vômitos ou dispneia associados
Desencadeada por estresse físico ou emocional
Aliviada por repouso
Dor definitivamente anginosa
Dor torácica mais intensa
> 20 min
Dispneia, sudorese, palidez cutânea, náuseas
provavelmente IAM
Dor pleurítica, retroesternal ou em hemitórax esquerdo
Piora quando pct respira, deita ou deglute
Melhora com a posição sentada ou inclinada para frente
Dor aguda e contínua
Pericardite
- Insuficiência cardíaca por insuficiência aórtica aguda
- Choque por tamponamento pericárdico, sangramento para a pleura ou retroperitôneo, ruptura da aorta
- Dor abdominal por isquemia mesentérica
Oclusão arterial aguda
Pacientes podem se apresentar com esses sintomas, o que pode ser?
Dissecção de aorta
Início súbito, forte intensidade desde o início e pode ser insuportável
Dissecção de aorta
- Ruptura de vasos: da aorta (é a principal causa de óbito), para saco pericárdico (tamponamento),
pleura (derrame pleural esquerdo), mediastino e retroperitôneo. - Insuficiência aórtica aguda: extensão em direção à valva aórtica produzindo distorção de
- suas com1ssuras.
- Dissecção das coronárias: geralmente à direita, produzindo infarto agudo do miocárdio.
- Extensão para vasos cervicais: pode causar acidente vascular cerebral.
- Outras: isquemia mesentérica, de membros superiores ou inferiores (insuficiência arterial
periférica aguda), isquemia medular (paraplegia) ou renal.
Isso são complicações de:
dissecção de aorta
- HAS - fator mais importante
- Idade avançada
- Sexo masculino
- Doenças do tecido conectivo
- Doenças congênitas, arterite temporal, cocaína, gestantes e puérperas
Fatores predisponentes de:
Dissecção de aorta
- Dispneia: 80%
- Taquipneia (> 20 ipm): 70%
- Dor torácica pleurítica: 52%
- Taquicardia(> 100 bpm): 26%
- Dor torácica subesternal: 12%
- Sinais de lVP: 1 5%
- Tosse: 20%
- Febre(> 38,5ºC): 7%
- Hemoptise: 1 1 %
- Cianose: 1 1 %
- Síncope: 19%
Embolia pulmonar
Dor torácica localizada no dorso ou nos ombros acompanhada de dispneia
Pneumotórax espontâneo
Pneumotórax hipertensivo pode causar
insuficiência respiratória e/ou colapso cardiovascular
Dispneia, taquipneia e ausência de ruídos no hemitórax afetado
Pneumotórax espontâneo
Agrava-se com a respiração e pode ter sintomas associados como febre, tosse e fadiga
Várias apresentações
Doenças do parênquima pulmonar, como pneumonia, câncer e sarcoidose
Pode mimetizar a doença coronariana aguda e crônica
dor em doenças esofágicas
- Desconforto torácico
- Queimação |(pirose)
- Sensação opressiva, retroesternal ou subesternal
- Pode irradiar para pescoço, braços, dorso
- As vezes associado a regurgitação alimentar
- Dor melhora com a posição ereta, nitrato, antiácido, bloqueador de canal de cálcio ou repouso
- Relação dor x alimentação
Refluxo gastroesofágico
Dor localizada em região epigástrica ou no andar superior no abdome; pode ser em região subesternal ou retroesternal
Ocorre após refeição
Melgora com o uso de antiácidos
Úlcera péptica
Vômitos intensos ou trauma
Dor excruciante
Retroesternal ou andar superior do abdome
Componente pleurítico à esquerda
Grave
Pneumediastino
Ruptura de esôfago
Características pleuríticas
Movimentos dos músculos e/ou articulações provocados pela respiração desencadeiam ou pioram a dor
Contínua, horas a semanas
Área específica
Piora em determinadas posições, respiração profunda e com movimentos dos braços e de tronco
Dor osteomuscular
Exame em todos os pcts na emergência com dor torácica até 10 minutos após chegada
ECG
Dados mais importantes para avaliação de dor torácica
ECG e história
O ECG pode ser o único exame complementar para diagnosticar ou afastar a ICA? Por que?
Não, pois tem baixa sensibilidade
Alterações dinâmicas do segmento ST (infra ST)
Aumentam a sensibilidade do ECG para IAM para 70 a 90%
ECG seriados, com intervalos de 3 a 4 horas nas primeiras horas de internação
Aumentam a sensibilidade do ECG para diagnóstico IAM para até 95%
- A especificidade do ECG na internação varia de 80% a 9 5%.
- O valor preditivo positivo para IAM é de 75% a 85%.
- O valor preditivo negativo é de 85% a 95%.
Elevação do segmento ST
Sensibilidade do ECG na internação para IAM
45-60%
Intervalo máximo do segundo ECG
3 horas
Pode dar nitrato sublingual antes do ECG? Por que?
Se o paciente tiver um infarto de parede inferior com infarto de ventrículo direito, pode evoluir para choque
Qual o objetivo de administrar nitrato após o primeiro ECG?
Repetimos o ECG após a administração do nitrao para detectar alterações dinâmicas no ECG
Quais medicamentos tornam o nitrato contraindicado?
Medicamentos para disfunção erétil como sildenafil
Melhor conduta para troponinas?
Dosar troponinas na internação e repetir após 6 a 12 horas do início da dor
Descreva a concentração ao longo do tempo da troponina
Começa a se elevar em quatro horas
Pico 12-48h
Permanece aumentada 10 a 14 dias
Utilidade em diagnósticos diferenciais de dor torácica não isquêmica
RX tórax
Mais sensível e específica que um RX para diagnóstico de doenças pleurais, parenquimatosas e de vasculatura pulmonar
TC tórax
Exame de imagem com maior utilidade para diagnostico de embolia pulmonar e dissecção de aorta
TC tórax