doencas infecciosas Flashcards

1
Q

Quais são as características dos vírus

A

As características dos vírus incluem a presença de DNA ou RNA, podendo ser envelopados ou não, sendo acelulares, parasitas intracelulares, sujeitos a mutações e recombinações gênicas, e tratados com antivirais.

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2
Q

Quais são as características das bactérias

A

As características das bactérias incluem serem procariontes, apresentarem flagelos, fimbrias, organelas, parede celular, fazerem parte da microbiota, apresentarem fatores de virulência, e serem tratadas com antibióticos.

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3
Q

Como os fungos se apresentam e qual é o tratamento utilizado contra eles?

A

Os fungos podem se apresentar como bolor ou levedura, ser uni ou pluricelulares, possuir hifas, micélios, esporos, e são tratados com antifúngicos.

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4
Q

O que são príons, e qual é a característica única mencionada sobre seu tratamento?

A

Príons são proteínas modificadas, causadores de doenças como a encefalopatia espongiforme bovina, e não têm tratamento conhecido.

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5
Q

Qual é considerada a melhor forma de prevenção contra a maioria das doenças infecciosas?

A

A vacina é considerada a melhor forma de prevenção contra a maioria das doenças infecciosas.

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6
Q

Quais são os possíveis motivos para a ocorrência de falha vacinal mencionados no texto?

A

Possíveis motivos para a ocorrência de falha vacinal incluem administração tardia, uso de cepa ou organismo errado, uso de antígenos não protetores, imunização passiva prévia, animais imunossuprimidos, variação biológica, via de administração errada, degradação da vacina viva, administração a animais protegidos de forma passiva.

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7
Q

Descreva as características morfológicas da leptospira interrogans.

A

A leptospira interrogans é uma bactéria filamentosa, fina e flexível, que forma espirais finais com extremidades em forma de gancho, adotando um formato de hélice. É uma bactéria aeróbica e Gram-negativa.

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8
Q

Explique o significado de “proteção cruzada” no contexto da vacinação contra leptospirose.

A

A proteção cruzada na vacinação contra leptospirose significa que a vacina é capaz de fornecer imunidade contra múltiplos sorogrupos ou sorovares da leptospira. Por exemplo, a vacina pode oferecer proteção contra sorogrupos específicos, como icterohemorrágico, mesmo que o animal seja exposto a outros sorovares.

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9
Q

Qual é a principal via de entrada percutânea para a leptospira, e como ocorre a multiplicação no hospedeiro após a entrada?

A

A principal via de entrada percutânea para a leptospira é através de queratina amolecida, pequenas fissuras, ou pelos olhos. Após a entrada, as leptospiras multiplicam-se rapidamente no espaço vascular, disseminando-se e replicando-se em vários tecidos e órgãos, incluindo rins, fígado, baço, sistema nervoso central e trato genital.

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10
Q

Descreva os fatores ambientais que favorecem a sobrevida das leptospiras no solo.

A

A sobrevida das leptospiras no solo é favorecida por fatores como água parada, pH neutro ou alcalino do solo e temperaturas ambientais entre 0-25°C. Nessas condições ideais, o espiroqueta é capaz de permanecer viável por vários meses em solo úmido saturado com urina.

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11
Q

Explique o conceito de “sítio imunológico privilegiado”

A

sítio imunológico privilegiado” refere-se ao fato de que dentro do túbulo renal (ocular, cérebro), não há presença de anticorpos. Isso cria uma situação em que as leptospiras podem persistir nesses locais, causando infecção nos rins sem a interferência do sistema imunológico.

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12
Q

Quais são os principais sinais clínicos associados à fase aguda e séptica da leptospirose em animais?

A

Na fase aguda e séptica, os sinais clínicos podem ser assintomáticos, brandos (febre e prostração), moderados (processo inflamatório, comprometimento renal e hepático) ou severos (Síndrome de Weill/Stuttgard, com febre, tremores, fraqueza muscular, distúrbios coagulativos e vasculares).

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13
Q

Descreva o período de incubação da leptospirose em animais e explique a variação desse período.

A

O período de incubação da leptospirose em animais varia de 1 a 30 dias, com uma média de 7 a 14 dias. A variação ocorre de acordo com a espécie animal e o sorovar envolvido. Animais infectados podem eliminar a leptospira pela urina durante meses, anos ou toda a vida, dependendo desses fatores.

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14
Q

Quais são os principais achados laboratoriais associados à leptospirose em um hemograma e na bioquímica sérica?

A

Os achados laboratoriais podem incluir um discreto quadro anêmico, leucopenia seguida de leucocitose, desvio à esquerda, trombocitopenia variável e aumento de uréia, creatinina, ALT, fosfatase alcalina e bilirrubina na bioquímica sérica.

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15
Q

Discuta a sensibilidade e especificidade dos exames de diagnóstico SAM (soroaglutinação microscópica), campo escuro, cultura e PCR para leptospirose.

A

O SAM é considerado o padrão-ouro, mas tem limitações, incluindo dificuldade em distinguir anticorpos vacinais e risco de contaminação. O campo escuro possui baixa sensibilidade e especificidade. A cultura é o método mais efetivo, mas tem baixa sensibilidade relativa e analítica. O PCR tem alta sensibilidade e especificidade analítica, sendo útil para diagnóstico em quadros agudos.

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16
Q

Como a transmissão inter-humana de leptospirose é descrita no texto, e qual a sua raridade?

A

A transmissão inter-humana é descrita como muito rara e pode ocorrer pelo contato com urina, sangue, secreções e tecidos de pessoas infectadas.

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17
Q

Quais são as principais sequelas associadas à leptospirose em animais, especialmente na fase crônica?

A

As principais sequelas incluem hepatite crônica, caracterizada por fibrose hepática e insuficiência renal crônica. Animais acometidos podem vir a óbito ou curar-se, tornando-se portadores com sequelas na fase imune, convalescente e crônica.

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18
Q

Qual é a recomendação de tratamento para animais com suspeita clínica de leptospirose, mesmo antes dos resultados dos exames específicos?

A

O tratamento geralmente inclui o uso de penicilinas e doxiciclina, que podem eliminar o portador renal.

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19
Q

Qual é o agente etiológico responsável pelo botulismo? Descreva algumas características desse agente

A

o Clostridium botulinum, uma bactéria Gram-positiva, anaeróbica fermentativa, móvel devido à presença de flagelos peritríqueos. Possui esporos ovais em localização subterminal, formato geralmente de colher ou raquete de tênis, e é encontrado na microbiota intestinal e fezes dos animais

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20
Q

Como a toxina botulínica é produzida e quais são os fatores de virulência associados?

A

A toxina botulínica é produzida em condições favoráveis para o desenvolvimento do esporo do Clostridium botulinum, como matéria orgânica em anaerobiose, temperatura adequada e umidade. Os fatores de virulência incluem esporulação (altamente resistente) e a presença de flagelos

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21
Q

Descreva a patogenia da toxina botulínica após sua ingestão

A

Após a ingestão, a toxina botulínica é absorvida pelo estômago, alcança o intestino delgado e é absorvida intacta, chegando à circulação sanguínea pelo sistema porta-hepático. Ela age sobre as terminações nervosas colinérgicas dos sistemas periférico e autônomo, resultando em paralisia flácida do músculo

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22
Q

Quais são os sinais clínicos do botulismo em bovinos, equinos e cães?

A

Bovinos apresentam estado mental preservado, respiração bifásica, paralisia flácida começando pelos membros posteriores, decúbito, sialorreia em casos agudos, bradicardia e estase ruminal. Equinos mostram estado mental preservado, fraqueza muscular generalizada, tremores, redução de tônus muscular, cólica e midríase. Cães apresentam paralisia de membros, pouca salivação, lacrimejamento e constipação intestinal.

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23
Q

Quais são os fatores de risco que leva ao botulismo

A

Deficiência de fósforo nas pastagens, falta de suplementação, permanência de carcaças no pasto, confinamento, superlotação, falta de higienização, suplementação com cama de frango, mudança abrupta na alimentação e, para cães, acesso à rua e ingestão de lixo/carnes estragadas

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24
Q

Explique o diagnóstico do botulismo em bovinos, incluindo os métodos utilizados

A

O diagnóstico em bovinos é confirmado pela detecção da toxina no trato gastrointestinal ou no alimento suspeito. A soroneutralização em camundongos é a técnica padrão. Resultados positivos confirmam o diagnóstico, mas resultados negativos não excluem a possibilidade de intoxicação. Utiliza-se conteúdo gástrico ou fezes para detecção da toxina

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25
Q

Como é realizado o diagnóstico do botulismo em cães e quais são os diferenciais a serem considerados?

A

No caso de cães, pode-se realizar a pesquisa da toxina no soro sanguíneo. Diagnósticos diferenciais incluem cinomose, miastenia gravis e encefalites.

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26
Q

Quais são os fatores de risco que podem ser corrigidos para prevenir o botulismo em animais?

A

Eliminação das principais fontes de contaminação, suplementação mineral, vacinação sistemática em épocas secas, suplementação mineral em regiões propensas à perversão de apetite e inspeção periódica de bebedouros e pastos.

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27
Q

Qual é o tratamento recomendado para animais afetados pelo botulismo

A

O tratamento de suporte é realizado para a eliminação da toxina circulante e pode incluir enemas, catárticos, antibióticos para infecções secundárias e mudança de decúbito

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28
Q

Explique a profilaxia e o controle do botulismo em animais

A

A profilaxia inclui a eliminação de fontes de contaminação, suplementação mineral, vacinação sistemática em épocas secas e inspeção periódica de bebedouros e pastos

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29
Q

Como a vacinação é utilizada no controle do botulismo e qual é a sua eficácia

A

A vacinação utiliza toxoides contra sorotipos C e D, sendo administrada a ruminantes com 4 meses, com reforço após 30 dias e revacinação anual. A eficácia da vacinação depende da carga de toxina ingerida.

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30
Q

Qual é o agente etiológico da enterotoxemia

A

Clostridium perfringens

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31
Q

Quantos tipos de toxinas o Clostridium perfringens produz e quais são eles?

A

Produz 4 tipos de toxinas: A, B, C, e D

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32
Q

Explique os efeitos da toxina Alfa no organismo

A

A toxina Alfa promove a hidrólise de lecitina, resultando na produção de prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos, causando hemólise, vasoconstrição arterial e aumento da permeabilidade vascular.

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33
Q

Descreva os efeitos da toxina Beta.

A

A toxina Beta promove a formação de poros na membrana celular do hospedeiro, levando a vasoconstrição arterial e necrose hemorrágica da mucosa intestinal.

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34
Q

Qual é o efeito da toxina Epsilon no organismo?

A

A toxina Epsilon causa formação de poros na membrana celular, sendo endoteliotóxica e resultando em edema e necrose.

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35
Q

O que a toxina Lota promove no organismo?

A

A toxina Lota promove a formação de poros e permite a entrada da toxina, causando obstrução dos filamentos de actina.

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36
Q

Explique a patogenia da enterotoxemia em condições ideais

A

Em condições ideais, as bactérias promovem a produção e proliferação de toxinas no trato gastrointestinal, levando a citotoxidade, lesões nas microvilosidades, degeneração e necrose de enterócitos, além de necrose de submucosa e trombose de vasos sanguíneos.

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37
Q

Quais são os sinais e lesões causados pela toxina Epsilon?

A

A toxina Epsilon se liga a receptores de superfície, causando alterações na dinâmica dos fluidos, perda de proteínas plasmáticas, e doença do rim polposo.

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38
Q

Descreva os sintomas da forma hiperaguda da enterotoxemia.

A

Convulsão e morte súbita.

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39
Q

Quais são os fatores de risco para a enterotoxemia?

A

Mudança abrupta na dieta e dieta rica em concentrados.

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40
Q

Como é feito o diagnóstico da enterotoxemia?

A

O diagnóstico é baseado em dados epidemiológicos, achados clínicos e necropsia, que inclui microangiopatia cerebral e edema perivascular.

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41
Q

Quais são os sinais clínicos da Diarreia Viral Bovina (BVD) e como ela afeta a produtividade animal?

A

Os sinais clínicos da BVD variam desde uma forma inaparente até a síndrome fatal da doença das mucosas. Ela afeta a produtividade animal causando redução na produção, comprometimento do desempenho reprodutivo e efeito imunossupressor, propiciando o surgimento de outras afecções.

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42
Q

Explique a importância do vírus BVDV na transmissão vertical e como ele pode causar problemas reprodutivos nos bovinos.

A

animais persistentemente infectados (PI). Isso pode causar problemas reprodutivos, como abortos e infertilidade, devido à infecção do feto.

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43
Q

Quais são os dois biótipos do vírus da BVD (BVDV) e como eles se relacionam com a transmissão da doença

A

Os dois biótipos do vírus BVD (BVDV) são o citopatogênico e o não-citopatogênico. O não-citopatogênico, mais comum e importante, atravessa a placenta, invade o feto, e causa doenças congênitas, entéricas e reprodutivas

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44
Q

Como o vírus da BVD é inativado no ambiente e quais são os fatores que afetam sua sobrevivência

A

O vírus BVD é inativado pelo calor, solventes orgânicos, detergentes, fenóis e clorexidine. Ele é resistente a variações de pH, mas rapidamente inativado por esses agentes, sendo viável no ambiente por até duas semanas.

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45
Q

Quais são os métodos de transmissão da BVD e como a transmissão transplacentária ocorre

A

A transmissão transplacentária ocorre durante o primeiro trimestre de gestação.

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46
Q

Qual é a epidemiologia da BVD no Brasil, conforme apresentado nos estudos mencionados no texto?

A

Minas Gerais, Rio Grande do Sul, região sudeste e Goiás

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47
Q

Descreva os sinais clínicos da forma aguda da Doença das Mucosas causada pelo BVDV

A

A forma aguda da Doença das Mucosas apresenta sinais como depressão, anorexia, febre, lesões erosivas nas narinas e boca, laminite, coronite, diarreia profusa e leucopenia severa.

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48
Q

Como a transmissão vertical contribui para a disseminação natural do vírus da BVD?

A

A transmissão vertical contribui para a disseminação natural do vírus, pois o biótipo não-citopatogênico atravessa a placenta, invade o feto e estabelece a infecção persistente, gerando animais persistentemente infectados (PI).

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49
Q

Explique a relação entre a Diarreia Viral Bovina e a transmissão por produtos biológicos como sêmen e embriões

A

A transmissão por produtos biológicos, como sêmen e embriões, é uma fonte importante. O BVDV é eliminado no sêmen de touros PI, podendo ser transmitido a vacas soronegativas durante a inseminação artificial.

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50
Q

Quais são os sinais clínicos da forma crônica da Doença das Mucosas causada pelo BVDV?

A

descarga nasal e ocular persistente, inapetência, perda de peso, diarreia contínua ou intermitente, laminite, áreas de alopecia no pescoço e sintomas que podem durar até 18 meses.

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51
Q

Como a BVD pode afetar o desempenho reprodutivo dos bovinos?

A

A BVD pode afetar o desempenho reprodutivo causando surtos esporádicos de abortos, teratogenia, mumificações, perdas embrionárias e nascimentos de bezerros fracos e mais leves.

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52
Q

Quais são os métodos de diagnóstico da BVD mencionados no texto, e como eles são aplicados?

A

incluem isolamento do vírus, Elisa, biópsia de pele, PCR, e diagnóstico sorológico.

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53
Q

Quais são as estratégias de controle da BVD, e por que a vacinação é uma parte importante dessas estratégias

A

As estratégias de controle da BVD incluem a vacinação, que diminui o número de animais persistentemente infectados (PI), mas isoladamente não resolve todos os problemas.

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54
Q

Explique dois mitos sobre a Diarreia Viral Bovina mencionados no texto e por que são considerados equivocados

A

Dois mitos sobre a BVD são que animais PI são sempre magros, com pelo anelado, e que bezerros PI são originários de matrizes PI, sendo considerados equivocados.

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55
Q

Descreva a cadeia epidemiológica da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBV) e suas principais fontes de infecção

A

A cadeia epidemiológica da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBV) envolve fontes de infecção, como animais em ciclo lítico e portadores assintomáticos em latência. As vias de eliminação incluem exsudatos, sêmen, e as vias de transmissão envolvem aerossóis, fômites, sêmen, transferência de embriões, e transmissão vertical

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56
Q

Qual é o agente etiológico do tétano? Descreva suas características e onde normalmente é encontrado no organismo

A

O agente etiológico do tétano é o Clostridium tetani, uma bactéria Gram positiva, anaeróbica fermentativa, saprófita/telúrica. Ela está presente de forma equilibrada no trato gastrointestinal (TGI) de forma esporulada, fazendo parte da microbiota

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57
Q

Quais são os fatores de virulência associados ao tétano? Como a toxina tetânica atua no organismo?

A

Os fatores de virulência incluem esporulação, flagelos peritríqueos e toxina tetânica. A toxina tetânica produz exotoxinas como a tetanolisina e a tetanospamina. A tetanolisina danifica tecidos ao redor da ferida, reduzindo o potencial de oxirredução. A tetanospamina é uma neurotoxina que inibe a liberação de neurotransmissores, causando efeitos no controle motor central, função autonômica e junção neuromuscular.

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58
Q

Explique como a toxina tetânica interfere na liberação de neurotransmissores no sistema nervoso central.

A

A toxina tetânica, especificamente a tetanospamina, inibe a liberação de neurotransmissores por meio da membrana pré-sináptica. Isso resulta na estimulação indireta da liberação de acetilcolina, impedindo a liberação de GABA e glicina nos interneurônios medulares, que normalmente inibem a liberação de acetilcolina nos neurônios motores.

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59
Q

Quais são os principais animais suscetíveis ao tétano? Explique por que o corte é uma oportunidade para a bactéria se instalar.

A

Os principais animais suscetíveis ao tétano são equinos, bovinos e caninos. O corte oferece oportunidade para a bactéria se instalar porque a presença de oxigênio fica inativa no local do corte, proporcionando condições anaeróbicas ideais para a multiplicação da bactéria

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60
Q

Explique a patogenia do tétano, desde a entrada do agente até os efeitos no sistema nervoso central

A

A entrada do agente geralmente ocorre através de uma ferida perfurante profunda. Quando as condições tissulares favorecem a proliferação, a bactéria se multiplica, produzindo toxinas. A toxina tetânica entra nas terminações nervosas, percorre os axônios retrogradamente e entra no sistema nervoso central. Isso bloqueia a liberação de transmissores inibidores, resultando em estímulos musculares sem oposição por acetilcolina e espasticidade tônica generalizada.

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61
Q

Quais são os sinais clínicos clássicos do tétano

A

parasilia de membros, hiperestasia gravis (luz), orelha em tesoura, protusao da 3 palpebra, cauda em bandeira, trismo mandibular

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62
Q

Como é realizado o diagnóstico do tétano? Quais são as principais medidas de tratamento?

A

O diagnóstico é baseado em dados epidemiológicos, sinais clínicos e, ocasionalmente, exames laboratoriais. O tratamento envolve tranquilização e relaxamento muscular, redução de hiperestasia, hidratação, combate à acidose metabólica, neutralização da toxina circulante, eliminação da ferida tetânica e manutenção do animal em estação.

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63
Q

Quais são as medidas de profilaxia e controle do tétano? Explique a estratégia de vacinação

A

As medidas de profilaxia incluem limpeza e higienização do ambiente, limpeza e desinfecção da ferida e vacinação. A vacinação é recomendada para potros filhos de égua vacinada, com doses aos 6 meses, 30 dias após a primeira dose e ao completar 1 ano. Filhos de égua não vacinadas devem receber a primeira dose aos 3 meses. Éguas prenhes devem ser vacinadas 4-6 semanas antes do parto

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64
Q

O que é gangrena gasosa/edema maligno? Quais são os agentes etiológicos dessa doença?

A

Gangrena gasosa/edema maligno é uma infecção necrosante de tecidos moles que acomete bovinos, ovinos e caprinos. Os agentes etiológicos incluem C. chauvoei (edema maligno), e C. perfringens A,

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65
Q

Quais são os fatores de risco associados à gangrena gasosa/edema maligno? Como a doença é transmitida?

A

Os fatores de risco incluem manejo inadequado, como vacinação, tosquia, procedimentos cirúrgicos, mordeduras, lesões tegumentares e manobras obstétricas. A transmissão geralmente ocorre sem histórico de traumas, sendo sazonal e ocorrendo nos meses quentes. As bactérias penetram no organismo através de escoriações, pequenos ferimentos, espinhos, arame farpado, chifradas ou outros

66
Q

Explique a patogenia da gangrena gasosa/edema maligno, desde a entrada dos esporos até os efeitos no organismo

A

Os esporos entram por lesões de pele e, em condições anaeróbicas, multiplicam-se, produzindo toxinas e enzimas. Essas substâncias causam necrose local, difusão da toxina, formação de edema e hemorragia muscular, e produção intensa de gás com quadro de septicemia. Pode haver hemorragias viscerais e pleurais, derrames serosos e cavitários, choque e morte

67
Q

Quais são os sinais clínicos comuns da gangrena gasosa/edema maligno em animais acometidos?

A

Os sinais clínicos comuns incluem febre, depressão, toxemia, inchaço da musculatura com crepitação e edema. A lesão muscular inicial é hiperêmica, quente, macia e delimitada, tornando-se escura, fria, firme e necrótica posteriormente. Há acúmulo de gás no tecido subcutâneo e muscular adjacente.

68
Q

Quais são as toxinas associadas ao Clostridium perfringens tipo A e como elas atuam no organismo?

A

O Clostridium perfringens tipo A produz duas toxinas principais: alfa e enterotoxina. A toxina alfa provoca hemólise e necrose tecidual . A enterotoxina atua na formação de poros no enterócito e lise celular. Juntas, essas toxinas causam alteração da permeabilidade intestinal, acúmulo de líquidos, diarreia, desidratação e morte súbita.

69
Q

Como é realizado o diagnóstico da gangrena gasosa/edema maligno? Quais são as principais medidas de controle e profilaxia?

A

O diagnóstico envolve dados epidemiológicos, sinais clínicos e exames laboratoriais. Pode incluir a detecção direta do agente, PCR, isolamento e imunofluorescência direta. As medidas de controle e profilaxia incluem vacinação sistemática do rebanho com vacinas bacterinas e toxoides associados. No entanto, há poucos estudos sobre a eficiência dessas vacinas contra clostridioses.

70
Q

O que é o carbúnculo sintomático? Explique a patogenia e os sinais clínicos dessa doença

A

O carbúnculo sintomático, ou maqueira, é uma doença enfisematosa de evolução aguda causada pelo Clostridium chauvoei. A patogenia envolve a ingestão de esporos de C. chauvoei, sua multiplicação no intestino, invasão da circulação geral e deposição em órgãos e tecidos. Os esporos permanecem adormecidos até que uma lesão muscular crie um ambiente anaeróbico, permitindo sua germinação e proliferação. Os sinais clínicos incluem anorexia, hipertermia, severa claudicação e aumento de volume nos músculos dos membros e outras regiões anatômicas, com crepitação devido à produção de gás.

71
Q

Como ocorre a transmissão do carbúnculo sintomático e quais são as medidas de controle e profilaxia

A

A transmissão geralmente ocorre sem histórico de traumas, sendo sazonal e ocorrendo nos meses quentes. As bactérias penetram no organismo através de escoriações, pequenos ferimentos, espinhos, arame farpado, chifradas ou outros. As medidas de controle e profilaxia incluem a vacinação sistemática do rebanho com vacinas bacterinas e toxoides associados. A vacinação é recomendada para filhotes de 3 a 6 meses, com reforço a cada 1 ou 2 anos. A vacina de bactéria morta (bacterina) é utilizada para o carbúnculo sintomático.

72
Q

Qual é a relação entre a leptospirose e as condições ambientais, como chuvas intensas e inundações?

A

A leptospira, a bactéria causadora da leptospirose, é comumente encontrada em ambientes aquáticos. Chuvas intensas e inundações podem aumentar a exposição humana à água contaminada, aumentando assim o risco de contrair a doença.

73
Q

Como a leptospirose é transmitida e qual é o papel dos animais, especialmente os roedores, na disseminação da doença?

A

A leptospirose é transmitida através do contato direto ou indireto com a urina de animais infectados, sendo os roedores os principais portadores da bactéria. A água ou solo contaminados pela urina desses animais representam fontes de infecção.

74
Q

Como a leptospirose é diagnosticada, e quais são os desafios associados ao diagnóstico precoce da doença?

A

O diagnóstico envolve testes sorológicos e de PCR

75
Q

Quais são as complicações graves que podem surgir em casos mais avançados de leptospirose e como elas afetam o prognóstico do paciente?

A

Complicações graves incluem insuficiência renal, icterícia e síndrome de Weil. O prognóstico depende da prontidão do tratamento e da gravidade das complicações

76
Q

O que é a brucelose e qual é o agente causador da doença

A

. A brucelose é uma doença infectocontagiosa crônica causada por bactérias do gênero Brucella.

77
Q

Quais são as principais características do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT

A

O PNCEBT possui como estratégia de atuação a adoção de medidas compulsórias, como vacinação de bezerras e controle de trânsito, complementadas por medidas de adesão voluntária, como a certificação de propriedades como livres

78
Q

Quais são as medidas compulsórias adotadas pelo PNCEBT no controle da brucelose

A

As medidas compulsórias adotadas pelo PNCEBT incluem a vacinação de bezerras e o controle de trânsito de animais

79
Q

Como a brucelose é transmitida aos animais?

A

A introdução da brucelose nos rebanhos ocorre pela entrada de animais portadores, geralmente assintomáticos, e infecções transplacentárias ou perinatais também podem ocorrer.

80
Q

Quais são as características do agente etiológico da brucelose em termos de resistência a fatores externos e tempo de sobrevivência

A

O agente etiológico da brucelose, Brucella spp, não é resistente ao álcool, é inativado pela pasteurização, e sua resistência fora do corpo do hospedeiro varia em diferentes condições ambientais.

81
Q

Quais são os principais sinais clínicos da brucelose em animais, especialmente em bovinos

A

Os principais sinais clínicos da brucelose em bovinos incluem aborto, natimortos, orquite, epididimite e esterilidade permanente.

82
Q

Como ocorre a transmissão da brucelose em humanos e quais são os sinais clínicos em seres humanos

A

. A transmissão da brucelose em humanos ocorre pelo contato direto com animais infectados ou pela ingestão de produtos de origem animal, como leite não pasteurizado. Os sinais clínicos incluem a “febre ondulante” e a doença é mais comum em profissionais que lidam diretamente com animais.

83
Q

Qual é o método utilizado no diagnóstico sorológico da brucelose animal e quais são os testes específicos envolvidos

A

O método de diagnóstico sorológico da brucelose animal inclui o teste de Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) para triagem e o teste de mercaptoetanol (2-me) para confirmação.

84
Q

Quais são as estratégias de controle da brucelose em animais, incluindo vacinação e exames periódicos

A

As estratégias de controle da brucelose em animais envolvem a vacinação de fêmeas de 3 a 8 meses com B-19 e fêmeas acima de 8 meses com RB-51, além de exames periódicos e quarentena.

85
Q

Como a conclusão do texto destaca o papel do PNCEBT na erradicação da brucelose no Brasil, e quais são as expectativas para o futuro desse programa

A

A conclusão destaca o papel do PNCEBT no combate à brucelose bovina no Brasil, esperando que o programa continue evoluindo para erradicar a doença e seus prejuízos econômicos e de saúde pública

86
Q

O que as análises genômicas indicam sobre a origem do CPV-2 e sua relação com o vírus da panleucopenia felina (FPV)?

A

As análises genômicas indicam que o CPV-2 teve origem a partir de modificações genéticas no vírus da panleucopenia felina (FPV), com elevadas taxas de mutação.

87
Q

Quais são as características epidemiológicas da parvovirose canina, e quais raças de cães são mais susceptíveis à infecção viral?

A

A parvovirose canina é altamente contagiosa, com elevadas taxas de morbidade e mortalidade. Cães de qualquer idade, gênero ou raça podem ser afetidos,

88
Q

Como o parvovírus canino é transmitido no ambiente, e por que é considerado bastante resistente?

A

O parvovírus canino é transmitido por via fecal-oral e oronasal, através de partículas virais presentes nas fezes, fômites ou ambientes contaminados. É considerado bastante resistente, sendo estável na presença de pH entre 3,0 e 9,0 e permanecendo no ambiente por meses e anos.

89
Q

Quais são os principais tecidos afetados durante a replicação do parvovírus canino no organismo do cão?

A

O vírus replica nos tecidos linfoides da orofaringe, atinge a corrente sanguínea, dissemina-se para tecidos com células em rápida divisão celular (medula óssea, órgãos linfopoiéticos, criptas do jejuno e íleo), resultando em linfopenia, neutropenia e imunossupressão.

90
Q

Quais são os sinais clínicos associados à parvovirose canina, e qual é o quadro clínico inicial antes do desenvolvimento da diarreia?

A

Os sinais clínicos incluem prostração, anorexia, vômito (precedendo a diarreia), diarreia profusa, hemorrágica e com odor fétido. Pode haver desidratação, hipovolemia e choque hipovolêmico.

91
Q

Quais são os métodos de diagnóstico clínico e definitivo da parvovirose canina?

A

O diagnóstico clínico envolve histórico do animal, sinais clínicos, exame físico e radiografias. O diagnóstico definitivo é feito por métodos laboratoriais, como testes imunoenzimáticos (ELISA) e ensaio imunocromatográfico (EIE).

92
Q

Quais são as medidas de tratamento e suporte utilizadas para cães infectados com parvovírus, e qual é o prognóstico da doença?

A

O tratamento envolve terapia de suporte, fluidoterapia, transfusões de plasma, antieméticos, antibióticos e, em alguns casos, antivirais. Cães com parvovirose devem ser isolados, e o prognóstico é reservado, com a mortalidade muitas vezes relacionada à endotoxemia. A vacinação é a melhor medida preventiva.

93
Q

Qual é a principal fonte de infecção da rodococose equina e como a bactéria é eliminada no ambiente?

A

A principal fonte de infecção é potros doentes, que eliminam a bactéria Rhodococcus equi pelas fezes.

94
Q

Quais são os fatores de risco associados à rodococose equina, conforme mencionados no texto?

A

Os fatores de risco incluem ingestão deficiente de colostro, excesso de fezes e poeira no ambiente, superpopulação e mistura de animais com idades diferentes.

95
Q

Quais são os sinais clínicos iniciais da rodococose equina?

A

s sinais clínicos iniciais incluem inapetência, elevação da temperatura (40/41ºC), letargia e relutância em mamar, broncopneumonia, artrite septica

96
Q

Como a Rhodococcus equi evita a ação fagolisossomal e qual plasmídeo está associado a essa capacidade?

A

A bactéria evita a fusão lisossomal por meio da evasão fagolisossomal. O plasmídeo VAP A está associado a essa capacidade.

97
Q

Quais são os sinais tardios da rodococose equina relacionados à manifestação pulmonar?

A

Os sinais tardios incluem broncopneumonia, ausência de secreção nasal, presença de sons pulmonares anormais, taquipneia e dificuldade respiratória após o exercício.

98
Q

Como a Rhodococcus equi é diagnosticada e qual o teste mais útil para monitorar a exposição?

A

O diagnóstico envolve testes diretos, como cultura bacteriana e PCR. Para monitorar a exposição, os testes indiretos, como ELISA, são mais úteis.

99
Q

Qual é a importância do colostro na prevenção da rodococose equina?

A

Garantir a ingestão de colostro é uma medida crucial na prevenção da rodococose equina, pois contribui para a imunidade passiva dos potros.

100
Q

Quais são os aspectos epidemiológicos sazonais da rodococose equina?

A

A doença apresenta sazonalidade, sendo mais comum no verão, coincidindo com o nascimento dos potros e temperaturas mais altas.

101
Q

Quais são os métodos de tratamento da rodococose equina e quais terapias de suporte podem ser aplicadas?

A

O tratamento envolve rifampicina e eritromicina. Terapias de suporte incluem oxigenoterapia, inalação e expectorantes, broncodilatadores e fluidoterapia.

102
Q

Como a rodococose equina pode ser controlada em termos de manejo e medidas específicas?

A

Medidas gerais de controle incluem segregar animais por idade, evitar superlotação e acúmulo de dejetos, rodízio de pastagens, aguamento de corredores e garantir a ingestão de colostro. Medidas específicas incluem diagnóstico precoce, plasma hiperimune e possivelmente vacinação.

103
Q

Qual é a prevalência da garrotilho em equinos ?

A

alta prevalência e baixa mortalidade

104
Q

Quais são os impactos da garrotilho nos equinos, além das questões de saúde, mencionadas no texto?

A

Além das questões de saúde, a garrotilho pode causar interrupção do trabalho, queda de performance esportiva, gastos veterinários e impacto estético devido à abcedação de linfonodos.

105
Q

Quais são as características gerais da bactéria Streptococcus equi, causadora do garrotilho?

A

Streptococcus equi é a bactéria causadora do garrotilho, apresentando cocos dispostos em cadeias, sendo anaeróbias facultativas. Possui fatores de virulência, como cápsula de ácido hialurônico, proteína M, hemolisinas, leucotoxinas e estreptoquinases.

106
Q

Quais são os aspectos epidemiológicos relacionados à multiplicação da bactéria Streptococcus equi?

A

A bactéria não se multiplica no ambiente, apenas sobrevive. Ela se multiplica na garganta do equino e pode manter-se viável por até 2 meses na vegetação.

107
Q

Quais são os sinais clínicos comuns da garrotilho em equinos?

A

Os sinais clínicos incluem febre abrupta, linfoadenopatia (especialmente submandibular e retrofaríngea), descarga nasal purulenta, inapetência, tosse (em casos graves), dificuldade respiratória e de deglutição, e enfartamento dos linfonodos da cabeça.

108
Q

Quais são as complicações que podem ocorrer em casos mais graves de garrotilho?

A

As complicações incluem sepse e formação de abcessos em praticamente qualquer localidade, púrpura hemorrágica e empiema da bolsa gutural.

109
Q

Como é feito o diagnóstico da garrotilho em equinos?

A

O diagnóstico epidemiológico é baseado na introdução recente de animais jovens (1 ano) antes dos primeiros sintomas. O diagnóstico hematológico envolve leucocitose por neutrofilia, aumento de fibrinogênio e hiperproteinemia em animais crônicos. Testes diretos, como isolamento e PCR, são usados para confirmar a presença da bactéria.

110
Q

Quais são as medidas de prevenção e controle da garrotilho em equinos?

A

Medidas incluem controle de fluxo de animais, quarentena, isolamento e tratamento de animais doentes, higiene e desinfecção ambiental, exames clínicos periódicos, e manutenção de condições de manejo nutricional e de bem-estar dos animais.

111
Q

Qual é a abordagem de vacinação recomendada para prevenir o garrotilho em propriedades com alto fluxo de animais?

A

A vacinação envolve o uso de vacina viva atenuada intranasal a partir dos 4 meses de idade, com reforço 2 a 3 semanas depois e vacinações anuais. Em propriedades com alto fluxo de animais, é recomendado vacinar éguas 60 e 30 dias antes do parto, utilizando uma vacina inativada.

112
Q

Quais são alguns dos fatores ambientais e de manejo que podem contribuir para o desenvolvimento da mannheimiose?

A

Alguns dos fatores ambientais e de manejo que podem contribuir para o desenvolvimento da mannheimiose incluem superlotação, mistura de animais de diferentes idades, condições climáticas extremas, ventilação deficiente e concentrações elevadas de poluentes.

113
Q

Descreva as características anatômicas do sistema respiratório que tornam os bovinos mais suscetíveis à mannheimiose.

A

Bovinos possuem alto grau de lobulação, vias aéreas estreitas, caixa torácica rígida, volume pulmonar pequeno e ausência de ventilação colateral interalveolar e interbronquiolar, tornando as trocas gasosas menos efetivas.

114
Q

Qual é a relação entre as taxas de mortalidade de bezerros no Brasil e as enfermidades respiratórias, especialmente a broncopneumonia?

A

As taxas de mortalidade de bezerros no Brasil, especialmente devido a enfermidades respiratórias como a broncopneumonia, podem atingir 25%, sendo mais expressivas nos primeiros meses de vida.

115
Q

Além da mortalidade elevada, quais são algumas das consequências econômicas da mannheimiose na produção de carne e leite?

A

Além da mortalidade elevada, a mannheimiose pode resultar em baixa taxa de crescimento, diminuição na produção de carne e leite, condenação de carcaças e custos elevados com assistência veterinária.

116
Q

Quais são os fatores epidemiológicos que favorecem a ocorrência da mannheimiose em animais jovens?

A

A mannheimiose tem maior incidência em climas frios, durante o embarque e transporte, em longas viagens, nutrição inadequada, oscilação de temperatura e em condições de pouca ventilação.

117
Q

Explique o papel dos fatores de virulência, como a cápsula e as proteínas da membrana externa, na patogenia da M. haemolytica.

A

Fatores de virulência, como a cápsula e proteínas da membrana externa, ajudam a bactéria a driblar as defesas do hospedeiro e proliferar nos pulmões.

118
Q

Qual é o principal fator de virulência estudado da M. haemolytica, e como ele contribui para o desenvolvimento de lesões pulmonares?

A

A leucotoxina (LKT) é o fator de virulência mais estudado da M. haemolytica, associado a danos nos pulmões, permitindo a instalação e destruição de células fagocíticas.

119
Q

Quais são os sinais clínicos associados à mannheimiose em bovinos?

A

Os sinais clínicos da mannheimiose em bovinos incluem tosse, muco purulento e, em casos mais graves, o animal pode ficar em decúbito.

120
Q

No diagnóstico da mannheimiose, quais são os métodos que podem ser utilizados, e quais são os achados necropsiais característicos dessa doença?

A

no diagnóstico da mannheimiose, podem ser utilizados fatores predisponentes, exames clínicos, isolamento e PCR, além de achados necropsiais como hemorragia petequial, pneumonia e pleuropneumonia fibrinosa.

121
Q

Qual é o principal impacto da rinite atrófica nos suínos em termos de desempenho e perdas econômicas

A

A rinite atrófica dos suínos causa redução no ganho de peso (10% no ganho de peso diário), piora na conversão alimentar, custos de tratamento, mortalidade, condenação de carcaça e uma estimativa de impacto econômico de 40% em perdas.

122
Q

Quais são as duas bactérias associadas à rinite atrófica dos suínos e como a junção delas pode afetar o quadro clínico?

A

As duas bactérias são Bordetella bronchiseptica e Pasteurella multocida. A junção dessas bactérias torna o quadro mais grave, reduzindo a imunidade específica contra ambas.

123
Q

Qual é o papel da toxina dermonecrótica na patogenia da rinite atrófica dos suínos?

A

A toxina dermonecrótica não dissolve o osso, mas ativa as células, resultando no aumento da atividade osteoclástica, puxando o cálcio e levando à degeneração óssea.

124
Q

Quais são os fatores de risco associados à rinite atrófica dos suínos?

A

Excesso de gases como amônia e dióxido de carbono, ventilação inadequada, amplitude térmica diária, umidade relativa do ar, superlotação, mistura de animais de diferentes procedências, ausência de vazio sanitário, presença de poeira, e disposição inadequada das instalações.

125
Q

Como a rinite atrófica dos suínos é transmitida e quais são os períodos de incubação?

A

A doença pode ser transmitida diretamente (contato de secreções entre matriz e leitegada) ou indiretamente (aerossol). O período de incubação é de 2 a 3 semanas.

126
Q

Quais são os principais sintomas clínicos da rinite atrófica em leitões de 1 a 8 semanas?

A

Espirros, lacrimejamento, corrimento nasal mucoso e formação de placas escuras nos ângulos internos dos olhos.

127
Q

Como é feito o diagnóstico definitivo da rinite atrófica dos suínos?

A

O diagnóstico definitivo é realizado por exame microbiológico, incluindo amostras de swab da cavidade nasal para Bordetella bronchiseptica e amídala para Pasteurella multocida, com isolamento e determinação do tipo de cápsula e presença de toxina dermonecrótica.

128
Q

Quais são as medidas preventivas recomendadas para lidar com a rinite atrófica dos suínos em um rebanho?

A

Medidas de controle incluem a manutenção de um ambiente livre de estresse imunológico, social e nutricional, além da vacinação de gestantes e/ou filhotes. O tratamento profilático também é sugerido, mas a resistência pode ser um desafio.

129
Q

Por que a erradicação da rinite atrófica dos suínos, uma vez que o rebanho foi infectado, é tão desafiadora?

A

A erradicação é desafiadora devido à necessidade de eliminação total do rebanho e repovoamento com animais livres. Medidas de controle são, portanto, mais realistas para conviver com a doença.

130
Q

Como a toxina dermonecrótica produzida pelas bactérias contribui para a degeneração óssea na rinite atrófica dos suínos?

A

A toxina dermonecrótica ativa as células, aumentando a atividade osteoclástica, puxando o cálcio e causando a degeneração óssea, sem dissolver o osso.

131
Q

O que é mastite?

A

Mastite é a inflamação do parênquima da glândula mamária.

132
Q

Quais são as consequências para a produção leiteira de vacas infectadas com mastite?

A

Vacas infectadas com mastite podem deixar de produzir até três litros por dia, resultando em um déficit de até 1.095 litros ao ano por animal.

133
Q

Por que é importante controlar a mastite na produção leiteira?

A

Controlar a mastite é essencial devido à queda na produção leiteira, perda na qualidade do leite, diminuição no rendimento industrial, maior custo de produção, risco à saúde humana e possível morte ou descarte prematuro de vacas.

134
Q

Quais são os sintomas da mastite clínica e como é feito o diagnóstico?

A

Os sintomas incluem edema do teto, grumos de leite e pus, sangue no leite e dor à palpação. O diagnóstico é feito através do teste de fundo de caneca, sendo a mastite ambiental a principal causa.

135
Q

Como a mastite pode ser classificada de acordo com o modo de contágio e patógenos causadores?

A

Pode ser classificada como mastite contagiosa (transmissão principalmente durante a ordenha) e mastite ambiental (ocorre devido à exposição das glândulas a ambientes sujos). Os principais patógenos incluem Staphylococcus aureus,

136
Q

Quais são as principais formas de controle da mastite?

A

As principais formas de controle incluem diminuição da exposição aos agentes causadores, aumento da resistência imunológica, antibioticoterapia e cuidados com a nutrição.

137
Q

O que caracteriza a dinâmica da Staphylococcus aureus na mastite?

A

A Staphylococcus aureus é caracterizada pela maior destruição tissular, alta contagem de células somáticas (CCS), formação de microabscessos e baixa resposta à antibióticoterapia, resultando em mastites recorrentes.

138
Q

Como a mastite ambiental se diferencia da contagiosa em termos de incidência e duração?

A

A mastite ambiental tem alta incidência de casos clínicos, curta duração, manifestação aguda e ocorre pré e pós-parto imediatos, enquanto a contagiosa tem casos subclínicos de longa duração, transmissão durante a ordenha e superpopulação.

139
Q

Quais são os critérios para avaliar a qualidade do leite produzido no Brasil?

A

Os critérios incluem ausência de resíduos (antibióticos e pesticidas), baixa carga microbiana, baixa contagem de células somáticas (CCS) e composição adequada em termos de valor nutritivo e rendimento industrial.

140
Q

Quais são os componentes principais do vírus da influenza aviária e como eles contribuem para a sua estrutura?

A

O vírus da influenza aviária possui RNA mutável, capsídeos e glicoproteínas, sendo as principais glicoproteínas a hemaglutinina (HA) e a neuraminidase (NA).

141
Q

Por que a influenza aviária é considerada uma enfermidade de notificação obrigatória?

A

A notificação obrigatória é essencial para monitorar e controlar a disseminação da doença, implementar medidas de biosseguridade e prevenir possíveis surtos.

142
Q

Quais são os três tipos de influenza aviária, e por que o tipo C é considerado o mais importante?

A

Os tipos são A, B e C, sendo o tipo C o mais importante devido à sua capacidade de causar infecções persistentes.

143
Q

Quais são os principais reservatórios naturais do vírus da influenza aviária?

A

Patos, gansos e cisnes são os principais reservatórios naturais do vírus da influenza aviária.

144
Q

Como ocorre a transmissão da influenza aviária via direta e indireta?

A

A transmissão direta ocorre por secreções nasais, oculares e fezes de aves infectadas, enquanto a transmissão indireta envolve água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas e outros meios.

145
Q

Por que o controle da influenza aviária é desafiador?

A

O drift antigênico, caracterizado por mutações pontuais ou variações antigênicas, dificulta o controle, podendo resultar na formação de novos vírus.

146
Q

O que é o shift antigênico, e por que ele é relevante para a transmissão do vírus aviário aos humanos?

A

O shift antigênico refere-se à recombinação genética, sendo relevante porque pode levar a uma mudança significativa no vírus, possibilitando a infecção em humanos.

147
Q

Quais são algumas medidas de biosseguridade essenciais para prevenir a disseminação da influenza aviária em uma granja?

A

Medidas incluem barreira verde, cercas de isolamento, controle de acesso, qualidade da água e alimentação, além de práticas como banho e troca de roupas para limitar a transmissão do vírus.

148
Q

Qual é a definição da cinomose canina?

A

A cinomose canina é uma enfermidade viral multissistêmica altamente contagiosa, considerada uma das doenças infecciosas mais importantes em nível mundial, afetando principalmente cães domésticos.

149
Q

Quais são os principais sintomas clínicos associados à cinomose canina?

A

Os sintomas clínicos da cinomose canina podem incluir descarga naso-ocular, tosse, dispneia, pneumonia, broncopneumonia, vômito, diarreia, lesões oftálmicas, cegueira e, em alguns casos, formação de pústulas e alterações neurológicas.

150
Q

Como a cinomose canina é transmitida?

A

A cinomose canina é transmitida por aerossóis e gotículas infectantes provenientes de secreções e excreções oculares, respiratórias, digestivas e urinárias. A transmissão transplacentária também pode ocorrer, mas é considerada uma fonte rara de infecção em cães jovens.

151
Q

Quais são os animais mais suscetíveis à cinomose, além dos cães domésticos?

A

Além dos cães domésticos, a cinomose pode afetar animais das famílias Canidae (raposa, coiote, lobo e chacal), Mustelidae (furão, vison, doninha e lontra), Procyonidae (guaxinim, panda e quati) e Felidae exóticos, excluindo os gatos domésticos.

152
Q

Qual é a idade em que os cães têm maior incidência de cinomose?

A

A incidência da cinomose é mais alta entre 60 e 90 dias de idade, período em que diminui a taxa de anticorpos maternos. Cães até os 2 anos de idade são comumente afetados, mas a doença também pode ocorrer em cães mais velhos, a partir dos 7-9 anos

153
Q

Por que a vacinação contra a cinomose pode falhar em alguns casos?

A

A vacinação contra a cinomose pode falhar devido a problemas associados ao RNA mutável do vírus, alta temperatura durante a administração da vacina e temperatura da vacina. Esses fatores podem comprometer a eficácia da vacina.

154
Q

Quais são os principais meios de diagnóstico da cinomose canina?

A

O diagnóstico da cinomose canina é geralmente baseado nos sinais clínicos típicos em cães jovens, na história de vacinações inadequadas e nas possibilidades de exposição ao vírus. O teste rápido é comumente utilizado para confirmar o diagnóstico.

155
Q

Como a técnica de PCR é usada na detecção de doenças infecciosas?

A

Na detecção de doenças, PCR é usado para amplificar e identificar material genético de agentes patogênicos, permitindo diagnósticos precisos.

156
Q

O que é ELISA e como essa técnica é utilizada em imunologia?

A

É uma técnica imunoenzimática usada para detectar a presença de anticorpos ou antígenos em amostras biológicas.

157
Q

Quais são os passos fundamentais em um ensaio de ELISA?

A

Os passos incluem revestimento da placa, bloqueio, adição da amostra, adição de anticorpos marcados, lavagem e, finalmente, a detecção da reação enzimática.

158
Q

Como o ELISA pode ser aplicado na pesquisa médica para diagnosticar alergias?

A

O ELISA pode identificar alérgenos específicos, permitindo a detecção e quantificação de anticorpos IgE associados a reações alérgicas.

159
Q

Quais são os benefícios do ELISA em comparação com outras técnicas de detecção imunológica?

A

O ELISA é sensível, rápido, relativamente simples de realizar em grandes escalas e permite a detecção quantitativ

160
Q
A
161
Q

Oi

A

Tudo bem