Doenças Hipertensivas Gestação Flashcards
Uma paciente gestante com vinte semanas apresentou exame anti-Ro positivo (repetido e confirmado). Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta mais adequada será
A) realizar a anticoagulação plena.
B) realizar ecocardiograma fetal se a gestante apresentar evidência de atividade de doença reumatológica.
C) realizar ecocardiograma fetal imediatamente.
D) acompanhar clinicamente a gestação, pois o risco de bloqueio cardíaco congênito está relacionado ao anticorpo antinucleossomo.
E) administrar dexametasona imediatamente, pelo risco de bloqueio cardíaco congênito.
1 - 2021 IAMSPE
»Quando temos gestantes com lúpus, importante solicitarmos o anticorpo anti-Ro, pois ele está associado ao risco de lúpus neonatal, levando ao bloqueio atrioventricular (BAV) congênito nos fetos. Assim, pacientes com anti-Ro positivo apresentam indicação de realizar ecocardiograma fetal para rastrear essa alteração cardíaca fetal. Apenas o anti-Ro positivo não indica anticoagulação plena. Portanto, a resposta correta é a letra C.
Para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, segundo a classificação dos distúrbios hipertensivos na gestação proposta pela Sociedade Internacional para o Estudo da Hipertensão na Gestação (ISSHP), a presença de:
A) proteinúria não é obrigatória. B) edema é obrigatório.
C) hipertensão não é obrigatória. D) plaquetopenia é obrigatória.
2 - 2021 UNIFESP
»Para o diagnóstico de pré-eclâmpsia devemos ter: hipertensão arterial iniciada após 20 semanas de gestação + algum outro dos seguintes critérios: proteinúria >= 300mg/24h OU algum sinal de gravidade, como: plaquetopenia, oligúria, creatinina >= 1,2, sinais de iminência de eclâmpsia, eclâmpsia, aumento de DHL / AST / bilirrubina indireta. Edema não faz parte dos critérios de pré-eclâmpsia, plaquetopenia e proteinúria podem estar presentes mas não são obrigatórios. Portanto, a resposta correta é a letra A.
3 - 2021 UNIFESP
Gestante de 26 semanas apresenta episódio não primário de herpes genital observado em consulta de pré- natal. A conduta neste caso, para evitar a transmissão vertical é:
A) realizar profilaxia a partir de 28 semanas.
B) realizar profilaxia a partir de 36 semanas.
C) realizar profilaxia se houver segundo episódio na gestação. D) tratar episódio atual e não realizar profilaxia.
3 - 2021 UNIFESP
»Questão sobre herpes genital em gestante. O manual do Ministério da Saúde recomenda tratamento supressivo, a partir de 36 semanas se a primoinfecção ocorreu na gestação ou se recidivas foram frequentes no período gestacional. Ele recomenda esta terapia supressiva, a partir da 36a semana, com aciclovir 400mg, 3x/dia. Já o Tratado de Obstetrícia da FEBRASGO, 2019, descreve exatamente o mesmo esquema supressivo a partir de 36 semanas, mas sem entrar no mérito se deveria ser apenas em nas situações descritas pelo Ministério da Saúde. Resumindo: apesar de alguma polêmica, as questões indicam que em caso de infecção por herpes genital na gestação devemos realizar profilaxia a partir de 36 semanas. Resposta: letra B
4 - 2021 UNIFESP
Primigesta, 36 anos de idade, 6 semanas de idade gestacional, apresenta hipotireoidismo há 5 anos, em uso regular de levotiroxina 75 mcg/dia. Últimos exames realizados há 2 meses: TSH = 2,1 mUI/L (normal 0,45 - 4,5 mUI/L); T4 livre = 0,8 ng/dL (normal de 0,6 a 1,3 ng/dL); anticorpo anti-tireoperoxidase positivo. Qual é a orientação em relação à reposição do hormônio tireoidiano?
A) A dose deve ser aumentada.
B) A dose deve ser mantida.
C) A dose deve ser reduzida.
D) Suspender e reintroduzir após o primeiro trimestre.
4 - 2021 UNIFESP
»A questão fala de uma gestante com diagnóstico de hipotireoidismo PRÉVIO à gestação, apresente anticorpo anti-tireoperoxidase positivo e faz uso regular de levotiroxina 75mcg/dia. Mulheres com hipotireoidismo em tratamento que engravidam devem aumentar a dose da levotiroxina em 20% a 30%. Sendo assim, se a paciente tem o diagnóstico prévio de hipotireoidismo e usava levotiroxina 75mcg/dia, deve aumentar a dose da medicação no 1o trimestre. Resposta: letra A.
5 - 2021 UNIFESP
Em relação às gestações gemelares, pode-se dizer que:
A) as monozigóticas podem ser discordantes quanto ao sexo.
B) as dizigóticas podem ser monocoriônicas.
C) as monozigóticas podem ser dicoriônicas.
D) as dizigóticas são mais frequentes no início da vida reprodutiva da mulher.
5 - 2021 UNIFESP
»As gestações gemelares podem ser dizigóticas ou monozigóticas, e tem maior risco de ocorrer em mulheres com idade mais avançada. As dizigóticas são as mais comuns, e ocorrem devido à fecundação de 2 oócitos e 2 espermatozóides, ou seja, formam 2 embriões diferentes, que podem ser ou não do mesmo sexo, sendo obrigatoriamente dicoriônicas. Já as gestações monozigóticas ocorrem devido à divisão de 1 embrião formado por 1 oócito com 1 espermatozóide, formando assim, 2 embriões sempre do mesmo sexo. A gestação gemelar monozigótica pode ser di ou monocoriônica, depende de quando ocorreu a divisão do embrião. Se a divisão ocorrer antes do 4o dia, teremos uma gestação dicoriônica diamniótica, pois o trofoblasto se diferencia em cito e sinciciotrofoblasto no 4o dia, que é quando a placenta começa a se formar. Se a divisão do embrião ocorrer entre o 4o e 8o dia, teremos uma gestação monocoriônica diamniótica, pois já ocorreu a formação da placenta (em torno do 4o dia) mas não ocorreu formação da bolsa amniótica, que ocorre em torno do 8o dia. Se o embrião se dividir após o 8o dia, teremos então uma gestação monocoriônica, monoamniótica. Portanto, a única afirmativa correta encontra-se na letra C) as monozigóticas podem ser dicoriônicas.
6 - 2021 UNIFESP
Mulher, 36 anos de idade, refere duas perdas gestacionais, ambas do mesmo parceiro, a primeira com 10 semanas e a segunda com 18 semanas. Nega eventos de trombose na família. Exames: cariótipo do casal normal, ultrassonografia endovaginal normal, anticardiolipina IgG e IgM positivos, anticoagulante lúpico negativo, beta2 glicoproteína 1 reagente, TSH = 2,8 mUI/L (normal 045 a 4,5 UI/L). A conduta na próxima gestação é prescrever:
A) progesterona. B) enoxaparina. C) levotiroxina. D) varfarina.
6 - 2021 UNIFESP
»Para o diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide, devemos ter 1 critério clínico (antecedente de trombose vascular OU 1 ou mais perdas gestacionais >= 10 semanas sem causa aparente OU 1 ou + partos prematuros <= 34 semanas por insuficiência placentária OU ao menos três perdas precoces até 10 semanas) + 1 critério laboratorial (anticoagulante lúpico positivo OU anticorpo anticardiolipina IgM ou IgG > 40 unidades OU anticorpo antibeta 2 glicoproteína IgM ou IgG > P99). Na questão, temos uma paciente com duas perdas gestacionais a partir de 10 semanas, anticardiolipina IgG e IgM positivos e beta 2 glicoproteína 1 reagente, sugerindo o diagnóstico de síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF). Para as gestantes com SAF sem antecedentes de trombose venosa ou arterial, mas com história prévia de morbidade obstétrica, indica-se o uso de AAS 100 mg/dia associado à dose profilática de HBPM, ou seja, enoxaparina 40 mg/dia. No caso de TSH entre 2,5 e 4, dosa-se anti-tireoperoxidase para avaliar a necessidade de usar levotiroxina. Resposta: letra B.
7 - 2021 UNIFESP
Mulher, 3G 1P normal anterior, 36 anos de idade, HBsAg positivo no início do pré-natal, HBeAg positivo, carga viral não disponível. Sobre a profilaxia da transmissão vertical, além da vacina e imunoglobulina para o recém-nascido, indica-se:
A) tenofovir no 3o trimestre até o parto, via de parto por indicação obstétrica, aleitamento liberado.
B) interferon no 3o trimestre até o parto, via de parto por indicação obstétrica, aleitamento liberado.
C) tenofovir no 3o trimestre até o parto, via de parto por indicação obstétrica, contraindicado aleitamento.
D) interferon no 3o trimestre até o parto, cesariana, contraindicado aleitamento.
7 - 2021 UNIFESP
»Temos uma gestante com o diagnóstico de hepatite B aguda, com HBeAg positivo, porém carga viral não disponível. Sabemos que a medida mais eficaz para prevenir a transmissão perinatal de hepatite B é através da imunoglobulina + vacina para o recém-nascido nas primeiras 12 horas pós-parto. Além disso, a determinação da carga viral (HBV DNA quantitativo) é mandatória para avaliar a necessidade de tratamento da grávida no terceiro trimestre da gestação avaliando também como profilaxia da transmissão materno-fetal, pois existem dados que mostram que a administração de terapia antiviral no terceiro trimestre reduz esse risco. No caso, como não temos a carga viral disponivel, devemos realizar Tenofovir a partir do 3o trimestre. Interferon não deve ser usado durante a gestação. A via de parto é por indicação obstétrica, não tendo contraindicação ao parto vaginal. A amamentação não está contraindicada, visto que a transmissão não se dá pelo leite materno. Sendo assim, resposta correta letra A.
8 - 2021 UNESP
Secundigesta de 37 anos apresenta atraso menstrual de 7 semanas e teste de gravidez positivo. AP: prematuridade e pré-eclâmpsia na gestação anterior. AF: HAS e DM. Exame físico: IMC 31,2 kg/m2. A idade gestacional pelo ultrassom é compatível com a DUM. Exames bioquímicos: primeira glicemia de jejum 116 mg/dL, segunda glicemia de jejum 108 mg/dL, hemoglobina glicada 6,8%. A hipótese diagnós- tica e a conduta são, respectivamente:
A) DM pré-gestacional; iniciar tratamento.
B) DM gestacional; iniciar tratamento.
C) gestante de alto risco; realizar GTT 75 g imediatamente.
D) gestante de baixo risco; realizar GTT 75 g entre 24 e 28 semanas.
8 - 2021 UNESP
»Questão polêmica, em que a banca se enrolou. A glicemia de jejum no primeiro trimestre é importante para rastreio e diagnóstico de diabetes gestacional ou pré-gestacional tão logo a gestação tenha sido diagnosticada. Segundo Rezende, “esse exame serviria para identificar os casos normais (menor do que 92 mg/dL), os de DMG (92 a 125 mg/dL) e os de diabetes pré-gestacional (maior ou igual a 126 mg/dL). O diabetes pré-gestacional pode, ainda, ser diagnosticado pela HbA1c maior ou igual a 6,5% ou pela glicemia ao acaso maior ou igual a 200 mg/dL (esta última confirmada pela glicemia de jejum ou pela HbA1c)”. Segundo o documento “Rastreamento e diagnóstico do diabetes mellitus gestacional no Brasil” (OPAS/Ministério da Saúde/FEBRASGO/SBD, 2017), “ O painel de especialistas do IADPSG definiu que caso a gestante apresente, na primeira consulta de pré-natal, critérios de diagnóstico iguais àqueles pré-determinados para o diagnóstico de diabetes fora da gestação (hemoglobina glicada maior ou igual a 6,5%; glicemia de jejum maior ou igual a 126mg/dL; ou glicemia em qualquer momento maior ou igual a 200mg/dL), a mesma será considerada como portadora de DM, diagnosticado na gravidez”. Considerando esses dois trechos, a paciente em questão teria critério para diabetes pré-gestacional, pois apresenta hemoglobina glicada de 6,8 (que foi a resposta inicialmente dada como correta pela banca, exposta na letra A). O problema é que o próprio Ministério da Saúde não recomenda o rastreio utilizando a hemoglobina glicada. Observem o seguinte trecho que se refere às recomendações para diagnóstico de DMG no Brasil: “em situações de viabilidade financeira e disponibilidade técnica total, todas as mulheres devem realizar a glicemia de jejum (até 20 semanas de idade gestacional) para diagnóstico de DMG e de DM diagnosticado na gestação. Todas as gestantes com glicemia de jejum inferior a 92 mg/dL devem realizar o TOTG com 75g de glicose de 24 a 28 semanas. Se o início do pré-natal for tardio (após 20 semanas de idade gestacional) deve- se realizar o TOTG com a maior brevidade possível”. Dessa forma, a paciente fecharia critério para diabetes do tipo gestacional e a letra B estaria correta. A questão acabou sendo anulada por causa dessas divergências.
9 - 2021 IAMSPE
Uma médica de 41 anos de idade, tercigesta, com idade gestacional estimada em vinte semanas, compareceu à consulta, levando consigo exame de ultrassonografia obstétrica compatível com gravidez gemelar, monocoriônica, com placenta posterior, grau 0 de Grannum. O feto 1 tinha apresentação cefálica, crânio e coração de morfologias habituais, batimentos cardíacos rítmicos com frequência de 145 bpm, estômago bem caracterizado, bexiga não visualizada, genitália externa compatível com sexo feminino, peso estimado em 235 g, segundo Hadlock, volume de líquido amniótico muito diminuído, avaliado pela medida do maior bolsão, e avaliação Dopplervelocimétrica da artéria umbilical com oscilação entre diástole zero e reversa. O feto 2 tinha apresentação pélvica, crânio e coração de morfologias habituais, batimentos cardíacos rítmicos, com frequência de 148 bpm, estômago bem caracterizado, bexiga distendida, genitália externa compatível com sexo feminino, peso estimado em 400 g, segundo Hadlock, volume aumentado de líquido amniótico, avaliado pela medida do maior bolsão, e sem alterações demonstráveis à Dopplervelocimetria. Qual é a zigoticidade e qual é a amniocidade dessa gestação?
9 - 2021 IAMSPE
»As gestações gemelares podem ser dizigóticas ou monozigóticas. As dizigóticas são as mais comuns, e ocorrem devido à fecundação de 2 oócitos e 2 espermatozóides, ou seja, formam 2 embriões diferentes, que podem ser ou não do mesmo sexo, sendo obrigatoriamente dicoriônicas (o que já excluímos na questão pois a Banca afirmou que temos uma gestação gemelar MONOCORIÔNICA). Já as gestações monozigóticas ocorrem devido à divisão de 1 embrião formado por 1 oócito com 1 espermatozóide, formando assim, 2 embriões sempre do mesmo sexo. A gestação gemelar monozigótica pode ser di ou monocoriônica, depende de quando ocorreu a divisão do embrião. No caso então temos uma gestação MONOZIGÓTICA, já que para ser monocoriônica (ter apenas 1 placenta), só pode ocorrer em gestações monozigóticas. Na ultrassonografia foi observado que o feto 1 apresentava líquido amniótico diminuído e o feto 2 líquido aumentado, ou seja, concluímos que os fetos apresentam bolsas amnióticas diferentes, ou seja, é uma gestação DIAMNIÓTICA.
10 - 2021 IAMSPE
Uma médica de 41 anos de idade, tercigesta, com idade gestacional estimada em vinte semanas, compareceu à consulta, levando consigo exame de ultrassonografia obstétrica compatível com gravidez gemelar, monocoriônica, com placenta posterior, grau 0 de Grannum. O feto 1 tinha apresentação cefálica, crânio e coração de morfologias habituais, batimentos cardíacos rítmicos com frequência de 145 bpm, estômago bem caracterizado, bexiga não visualizada, genitália externa compatível com sexo feminino, peso estimado em 235 g, segundo Hadlock, volume de líquido amniótico muito diminuído, avaliado pela medida do maior bolsão, e avaliação Dopplervelocimétrica da artéria umbilical com oscilação entre diástole zero e reversa. O feto 2 tinha apresentação pélvica, crânio e coração de morfologias habituais, batimentos cardíacos rítmicos, com frequência de 148 bpm, estômago bem caracterizado, bexiga distendida, genitália externa compatível com sexo feminino, peso estimado em 400 g, segundo Hadlock, volume aumentado de líquido amniótico, avaliado pela medida do maior bolsão, e sem alterações demonstráveis à Dopplervelocimetria. Qual é a complicação que provavelmente está ocorrendo nessa gestação?
10 - 2021 IAMSPE
»As gestações gemelares podem ser dizigóticas ou monozigóticas. As dizigóticas são as mais comuns, e ocorrem devido à fecundação de 2 oócitos e 2 espermatozóides, ou seja, formam 2 embriões diferentes, que podem ser ou não do mesmo sexo, sendo obrigatoriamente dicoriônicas (o que já excluímos na questão pois a Banca afirmou que temos uma gestação gemelar MONOCORIÔNICA). Já as gestações monozigóticas ocorrem devido à divisão de 1 embrião formado por 1 oócito com 1 espermatozóide, formando assim, 2 embriões sempre do mesmo sexo. A gestação gemelar monozigótica pode ser di ou monocoriônica, depende de quando ocorreu a divisão do embrião. No caso então temos uma gestação MONOZIGÓTICA, já que para ser monocoriônica (ter apenas 1 placenta), só pode ocorrer em gestações monozigóticas. Na ultrassonografia foi observado que o feto 1 apresentava líquido amniótico diminuído e o feto 2 líquido aumentado, ou seja, concluímos que os fetos apresentam bolsas amnióticas diferentes, ou seja, é uma gestação DIAMNIÓTICA. Podemos afirmar também que essa paciente apresenta uma complicação mais comumente relacionada à gestações gemelares monocoriônicas diamnióticas, que é a síndrome de transfusão feto-fetal, em que ocorrem anastomoses vasculares formando um shunt unidirecional, levando o feto doador a ter bexiga não visualizada, oligoâmnio, podendo ter alteração do doppler da umbilical e ducto venoso. Em graus mais avançados pode ter ascite, derrame pericárdico, derrame pleural e hidropsia no feto receptor, podendo evoluir até a óbito. Resposta: Síndrome de transfusão feto-fetal.
11 - 2021 IAMSPE
Uma médica de 41 anos de idade, tercigesta, com idade gestacional estimada em vinte semanas, compareceu à consulta, levando consigo exame de ultrassonografia obstétrica compatível com gravidez gemelar, monocoriônica, com placenta posterior, grau 0 de Grannum. O feto 1 tinha apresentação cefálica, crânio e coração de morfologias habituais, batimentos cardíacos rítmicos com frequência de 145 bpm, estômago bem caracterizado, bexiga não visualizada, genitália externa compatível com sexo feminino, peso estimado em 235 g, segundo Hadlock, volume de líquido amniótico muito diminuído, avaliado pela medida do maior bolsão, e avaliação Dopplervelocimétrica da artéria umbilical com oscilação entre diástole zero e reversa. O feto 2 tinha apresentação pélvica, crânio e coração de morfologias habituais, batimentos cardíacos rítmicos, com frequência de 148 bpm, estômago bem caracterizado, bexiga distendida, genitália externa compatível com sexo feminino, peso estimado em 400 g, segundo Hadlock, volume aumentado de líquido amniótico, avaliado pela medida do maior bolsão, e sem alterações demonstráveis à Dopplervelocimetria. Qual foi a imagem provavelmente observada em ultrassonografia realizada entre a 11.a e a 13.a semanas de gestação que caracterizou a corionicidade e a amniocidade dessa gravidez?
11 - 2021 IAMSPE
»A corionicidade da gesatação múltipla pode ser identificada pela ultrassonografia no início do primeiro trimestre, baseando-se na quantidade de sacos gestacionais, ou seja, dois sacos gestacionais indica dicorionicidade e um saco gestacional indica monocorionicidade. Outra possibilidade é a identificação de duas massas placentárias nas gestações dicoriônicas. Nas gestações com massas placentária única, que pode se uma única placenta ou duas placentas diferentes mas adjacentes, nesses casos a identificação de uma membrana espessa dividindo os dois sacos amnióticos (geralmente 2mm ou mais), no primeiro trimestre, indica a dicorionicidade; também conhecido como sinal do lambda - é uma projeção triangular do tecido placentário. Por outro lado, nas gestações monocoriônicas os sacos amnióticos são divididos por uma membrana muito fina, menor que 2 mm, também conhecida como sinal do T. Resposta : foi observado o sinal do T, que indica a dupla camada de membrana amniótica que separa os dois sacos amnióticos, característico das gestações monocoriônicas.
12 - 2021 IAMSPE
Uma médica de 41 anos de idade, tercigesta, com idade gestacional estimada em vinte semanas, compareceu à consulta, levando consigo exame de ultrassonografia obstétrica compatível com gravidez gemelar, monocoriônica, com placenta posterior, grau 0 de Grannum. O feto 1 tinha apresentação cefálica, crânio e coração de morfologias habituais, batimentos cardíacos rítmicos com frequência de 145 bpm, estômago bem caracterizado, bexiga não visualizada, genitália externa compatível com sexo feminino, peso estimado em 235 g, segundo Hadlock, volume de líquido amniótico muito diminuído, avaliado pela medida do maior bolsão, e avaliação Dopplervelocimétrica da artéria umbilical com oscilação entre diástole zero e reversa. O feto 2 tinha apresentação pélvica, crânio e coração de morfologias habituais, batimentos cardíacos rítmicos, com frequência de 148 bpm, estômago bem caracterizado, bexiga distendida, genitália externa compatível com sexo feminino, peso estimado em 400 g, segundo Hadlock, volume aumentado de líquido amniótico, avaliado pela medida do maior bolsão, e sem alterações demonstráveis à Dopplervelocimetria. Cite dois procedimentos para o tratamento dessa condição.
12 - 2021 IAMSPE
»Sobre a síndrome de transfusão feto-fetal, todas as placentas monocoriônicas provavelmente tem algumas conexões de anastomoses vasculares entre a circulação dos dois fetos. No período inicial da gestação, dois sacos amnióticos dividindo o mesmo córion leva ao compartilhamento anatômico das duas circulações fetais através da anastomoses das veias e artérias placentárias. Anastomoses arterio-arterias são as mais comuns e identificadas na superfície da placenta, já as veno-venosas e arterio-venosas são mais profundas na placenta. As anastomoses arterio-venosas acabam gerando um compartimento viloso comum aos fetos ou um terceiro espaço de circulação. Essas anastomoses arterio-venosas podem se tornar perigosas aos dois fetos dependendo do grau de balanço hemodinâmico que ocorra na circulação placentária. Quando o gradiente de fluxo é muito significativo e desbalanceado entre os fetos, desenvolve-se um mecanismo de shunt entre os fetos. A transfusão feto-fetal que se segue a esse shunt, cronicamente resulta em numa síndrome clínica grave conhecida como síndrome de transfusão feto-fetal (STFF). O diagnóstico da STFF é baseado em dois critérios: 1. gestação monocoriônica e diamniótica; 2. polidrâmnio (maior bolsão vertical > 8 cm) em um dos sacos amnióticos e oligodrâmnio ( < 2 cm ) no outro. Uma vez definida a STFF, é tipicamente classificada nos estágios de Quintero: I - discordância característica no volume de líquido amniótico entre os gêmeo e a bexiga do feto doador é visível. II - critérios do estágio I mas a bexiga do doador não é visível. III - critérios do estágio II e anormalidades do estudo de Doppler da artéria umbilical, ducto venoso ou veia umbilical do doador. IV - ascite ou hidropsia em qualquer um dos gêmeos. V - morte de um dos gêmeos. Os tratamentos propostos para essa síndrome são: amniodrenagem seriada do saco amniótico do gêmeo receptor (a redução do polidrâmnio reduziria a pressão mecânica sobre a placenta facilitando a circulação para o gêmeo doador); ablação a laser das anastomoses placentárias (tratamento preferido atualmente por agir na causa do problema); feticídio seletivo (interrompendo a circulação do cordão umbilical do feto doador - que é o menor e com maior grau de sofrimento, dando oportunidade de se conseguir um feto viável ao menos). É importante ressaltar que o taxa de mortalidade perinatal nos estágios III, IV e V é tão alta quanto 70-100%. Resposta : amniodrenagem seriada; ablação a laser das anastomoses placentárias por cirurgia endoscópica.
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13 - 2021 UNICAMP
Mulher, 25a, G2A1, 34 semanas e 5 dias, comparece à Unidade de Emergência com cefaleia nucal, escotomas cintilantes, hiper-reflexia. PA= 170X110 mmHg persistente. Recebeu como tratamento imediato 4g de sulfato de magnésio e anti-hipertensivo, com estabilização clínica. Hb= 11,1mg/dL, Ht= 33%, Plaquetas 180.000 mm3 , exame sumário de urina sem alterações, glicemia de jejum= 90mg/dL, AST= 35 U/L, ALT= 32 U/L, proteinúria= 150 mg/24h, creatinina= 0,8 mg/dl. Ultrassonografia obstétrica: peso fetal estimado no percentil 2, ILA= 40 mm e Doppler normal. O DIAGNÓSTICO É
13 - 2021 UNICAMP
»Essa questão descreve uma gestante com 34 semanas e 5 dias de idade gestacional apresentando pressão arterial de 170x110mmHg, cefaleia, escotomas cintilantes e hiper- reflexia. Esse quadro clínico é compatível com o diagnóstico de pré-eclampsia grave com sinais de iminência de eclampsia. Mesmo que a proteinúria apresentada pela paciente não seja patológica, uma vez que é menor que 300mg/24 horas, não exclui o diagnóstico, já que é possível a ocorrência de pré-eclampsia na ausência de proteinúria. A banca inclusive já forneceu a informação que o tratamento foi feito com sulfato de magnésio e anti- hipertensivo, com estabilização clínica; o que serve de dica para o diagnóstico.
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14 - 2021 HIAE
É considerado fator de gravidade na pré-eclâmpsia:
A) nivel sérico de creatinina maior que 1,1 mg/dL.
B) dor persistente em baixo ventre.
C) proteinúria maior que 500 mg em 24h.
D) pressão diastólica igual ou maior que 100 mmHg. E) plaquetopenia inferior a 210.000/mm3.
14 - 2021 HIAE
»Questão boa para relembrarmos os critérios de gravidade de pré-eclâmpsia. A pré- eclâmpsia é considerada grave se a gestante apresentar qualquer um dos seguintes: pressão arterial sistólica maior ou igual a 160 mmHg, pressão diastólica maior ou igual a 110 mmHg, creatinina sérica maior do que 1,1 mg/dl ou o dobro da creatinina basal, TGO ou TGP maiores do que o dobro do valor de referência, plaquetopenia abaixo de 100.000/mm3, dor persistente em hipocôndrio direito ou epigástrio não responsiva à medicação, cefaleia “nova” persistente, não responsiva à medicação, ou edema agudo de pulmão. A proteinúria acima de 300 mg em 24h é considerada critério diagnóstico, mas o valor mais elevado da proteinúria não é considerado critério de gravidade da doença. Resposta: letra A.
15 - 2021 HSJC - SP
Gestante de 16 semanas chega ao pronto-socorro com dor lombar direita há uma hora, de forte intensidade. O exame obstétrico é compatível com o tempo de gestação, sem alterações. O exame de urina apresenta leucócitos de 2000/mL e hemácias de 120.000/mL. A principal hipótese diagnóstica é de:
A) pielonefrite à direita.
B) ameaça de abortamento.
C) dilatação fisiológica do ureter direito. D) cólica renal à direita.
15 - 2021 HSJC - SP
»A questão traz uma gestante de 16 semanas com lombalgia súbita à direta, de forte intensidade, sem relato de febre. O exame de urina evidenciou hematúria e predomínio das hemácias em relação aos leucócitos. Analisando as alternativas sobre a principal hipótese diagnóstica: Letra A: incorreta. A clínica apresentada por gestantes com pielonefrite inclui os seguintes sintomas: febre, náuseas, vômitos e lombalgia. Os sintomas urinarias são semelhantes aos das infecções baixas e podem estar presentes ou não. Nesse caso, a paciente não apresenta febre. Letra B: incorreta. O quadro clínico de ameaça de abortamento é de sangramento vaginal e dor em região hipogástrica. Letra C: incorreta. A dilatação fisiológica do ureter direito não cursa com dor lombar aguda ou hematúria. Letra D: correta. A cólica renal deve ser a principal hipótese diagnóstica na presença de lombalgia aguda, sem febre associada, e hematúria ao exame de urina. Resposta: letra D.
16 - 2021 HSJC - SP
Gestante de 13 semanas, sem queixas, traz resultado de urocultura com 106 unidades formadoras de colônias de Escherichia coli. O antibiograma mostra sensibilidade para ampicilina, cefalosporina, nitrofurantoína e norfloxacina. É correto:
A) tratar com cefalosporina por 7 dias.
B) tratar com ampicilina 3 dias.
C) não tratar por se tratar de bacteriúria assintomática.
D) Repetir o exame de urina por se tratar de contaminação durante a coleta.
16 - 2021 HSJC - SP
»A questão traz uma gestante com urinocultura 106 unidades formadoras de colônia de Escherichia coli com antibiograma sensível a ampicilina, cefalosporina, nitrofurantoína e norfloxacino. A bacteriúria assintomática se refere a bactérias persistentes que se multiplicam ativamente no trato urinário de mulheres assintomáticas. Um resultado positivo da cultura de urina inicial feita como parte do pré-natal deve justificar o tratamento. O diagnóstico padrão é feito através de uma amostra de urina contendo mais de 100 000 unidades formadoras de colônia. O tratamento da bacteriúria assintomática na gestação é indicado porque cerca de 25% das mulheres infectadas desenvolverão infecção sintomática durante a gravidez. O tratamento da gestante preconizado pela maioria das referências é com a duração de 7 dias, por isso a resposta inicial da banca foi a letra A. Como houve um erro de digitação na questão, que colocou 106 unidades formadoras de colônia ao invés de 106 000 unidades formadoras de colônia, a questão acabou sendo anulada.
17 - 2021 HSJC - SP
Durante parto vaginal em gestação gemelar, é mais comum encontrar colisão, insinuação simultânea de duas apresentações, quando:
A) O primeiro feto é cefálico e o segundo pélvico. B) Ambos os fetos são cefálicos.
C) Ambos os fetos são pélvicos.
D) O primeiro feto é pélvico e o segundo cefálico.
17 - 2021 HSJC - SP
»A via de parto na gestação gemelar deve ser cuidadosamente avaliada pelo risco aumentado de complicações materno-fetais. A apresentação fetal representa o parâmetro mais importante para determinar a via de parto. A colisão de partes fetais ou locked twins é uma complicação rara que pode acontecer quando o primeiro gemelar está em apresentação pélvica e o segundo em apresentação cefálica. Nessa situação, ocorre entrave do mento de um dos fetos entre o pescoço e o mento do outro gemelar. Portanto, a via de parto normalmente recomendada quando o primeiro gemelar encontra-se em apresentação não cefálica é a cesariana. Vale lembrar que a apresentação cefálico/cefálico é a modalidade mais comum e mais associada ao sucesso do parto vaginal. Resposta: letra D.
18 - 2021 UNICAMP
Mulher, 28a, G2P1C1A0, vem para primeira consulta de pré-natal às 14 semanas de gestação. Antecedentes Pessoais: hipertensão arterial crônica e eclampsia às 28 semanas da primeira gestação, há 3 anos. A CONDUTA É:
A) Prescrever heparina de baixo peso molecular em dose profilática durante a gestação. B) Prescrever AAS e carbonato de cálcio durante a gestação.
C) Programar parto cesárea eletiva às 36 semanas desta gestação.
D) Prescrever corticosteroide a partir de 26 semanas de gestação.
18 - 2021 UNICAMP
»Essa questão descreve uma gestante com 14 semanas de idade gestacional, hipertensa crônica e com história de eclampsia em gestação anterior. Sendo assim, ela tem indicação de profilaxia de pré-eclampsia/eclampsia na gestação atual. As duas medicações com evidências de benefício são o AAS em dose baixa (100mg a 150mg) iniciado de 12 a 16 semanas de idade gestacional e a reposição cálcio para pacientes do grupo de alto risco com baixa ingesta, o que acaba incluindo, na verdade, todas as pacientes do grupo de risco. Portanto, para a paciente descrita na questão, deve ser prescrito AAS e carbonato de cálcio. Resposta: letra B.
19 - 2021 SUS - SP
Quanto ao hipotireoidismo na gestação, a FEBRASGO recomenda que
A) é necessária a suplementação de iodo para mulheres que recebem levotiroxina.
B) o tratamento do hipotireoidismo clínico é contraindicado na gravidez com TSH acima de 4,0 mU/L.
C) as gestantes com TSH > 2,5 mU/L devem ser avaliadas quanto à presença do anti-TPO.
D) o hipotireoidismo subclínico não deve ser tratado se o anti-TPO for positivo e o TSH estiver acima de 2,5 mU/L.
E) para o ajuste do tratamento do hipotireoidismo, o TSH deve ser mantido entre 4,0 – 6,0 mU/L
19 - 2021 SUS - SP
»O hipotireoidismo materno é definido na presença de TSH elevado e T4L reduzido durante a gestação, utilizando-se parâmetros específicos para cada trimestre. O padrão de referência do TSH durante a gravidez é reduzido em relação a mulher não grávida. A maior redução é observada durante o primeiro trimestre, por causa dos níveis elevados de hCG sérico, que estimulam diretamente os receptores de TSH e aumentam a produção hormonal. O limite superior de referência para o TSH foi definido em 2,5 mU/L no primeiro trimestre e 3,0 mU/L no segundo e no terceiro trimestres. A questão traz algumas opções a respeito das recomendações da FEBRASGO para doenças da tireoide na gravidez, que são vinte e seis ao todo. Vamos discorrer sobre algumas que foram citadas. Letra A: incorreta. Não é necessária a suplementação de iodo para mulheres que recebem levotiroxina (recomendação C, nível de evidência 3). Letra B: incorreta. O hipotireoidismo clínico sempre deve ser tratado. Sobre a dosagem de TSH e o hipotireoidismo subclínico, quando as curvas populacionais de referência para o TSH não são disponíveis o limite superior de 4 mU/L pode ser usado (recomendação A, nível de evidência 2). Letra C: correta. Gestantes com TSH > 2,5 mU/L devem ser avaliadas quanto à presença de anti- TPO (recomendação A, nível de evidência 2). Letra D: incorreta. No hipotireoidismo subclínico, o tratamento com levotiroxina é recomendado para mulheres com anti-TPO e TSH > 2,5 mU/L (recomendação C, nível de evidência 2). Letra E: incorreta. No tratamento do hipotireoidismo, o TSH deve ser mantido na metade inferior da faixa de normalidade pelas curvas de referência específicas, ou abaixo de 2,5 mU/L (recomendação C, nível de evidência 2). Resposta : letra C.
20 - 2021 USP - RP
Secundigesta, 26 anos, 26 semanas de gestação, índice de massa corpórea de 39 kg/m2, pré- natal sem intercorrências. Há dois dias iniciou com mialgia, coriza e dor de garganta e hoje teve febre de 38oC e ““falta de ar””. Ao exame está com pressão arterial de 140/90 mmHg, pulso de 110 bpm, frequência respiratória de 35 irpm, saturação O2 em ar ambiente de 93%, ausculta pulmonar: diminuição do murmúrio vesicular em bases pulmonares. Exame obstétrico: altura uterina de 30 cm, dinâmica uterina ausente, frequência cardíaca fetal de 146 bpm. Após a internação, coleta de exames e cateter nasal com O2, esta gestante deve ser tratada com:
A) Oseltamivir, heparina profilática e antibiótico endovenoso.
B) Corticoide via oral, heparina terapêutica e antibiótico via oral.
C) Anticoagulante via oral, heparina profilática e corticoide endovenoso. D) Antibiótico via oral, heparina terapêutica e oseltamivir.
20 - 2021 USP - RP
»Apesar de estarmos vivendo um momento de Pandemia por coronavírus, não podemos esquecer a importância da influenza como causa de síndrome respiratória aguda grave, principalmente até que seja possível confirmar o diagnóstico. Importante lembrar também que gestantes e puérperas (principalmente nas primeiras duas semanas pós-parto) fazem parte do grupo de risco para quadros graves e devem receber tratamento adequado. Sendo assim, para a gestante descrita nesta questão está indicado o oseltamivir (o qual é comercializado sob a marca Tamiflu), um inibidor de neuroaminidase que é indicado para pessoas com complicações ou em risco de complicações nas 48 horas após os primeiros sintomas de infecção. Como a gestante será internada, está indicada a realização de heparina profilática para a profilaxia de trombose; não há indicação de heparina terapêutica, pois não há trombose instalada (o que já nos permitiria descartar as letras B e D). E até que seja possível descartar uma infecção bacteriana associada, pela gravidade do quadro, deveria ser prescrita também antibioticoterapia venosa com um espectro mais amplo e não antibiótico oral como descrito na letra D. Portanto, a alternativa que apresenta a melhor conduta é a letra A. Resposta: letra A.