DOENÇAS ERRADICADAS OU NUNCA REGISTRADAS NO PAÍS Flashcards
Tripanosomose (transmitida por tsetsé):
Os tripanossomos que causam a
tripanossomíase transmitida pela
tsé-tsé (doença do sono) em
pessoas, T brucei rhodesiense e T
brucei gambiense, se assemelham
muito a T brucei brucei. A mosca
tsé-tsé serve como hospedeiro
intermediário para várias espécies
de tripanossomos que causam
doenças fatais em animais
domésticos (nagana) e em pessoas
(doença do sono africana).
LISTA IN 50: 01- d) Bovinos e bubalinos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada.
Varíola do Camelo
O vírus pertence à
família Poxviridae,
subfamília
Chordopoxvirinae,
gênero Orthopoxvirus. Os animais podem apresentar salivação,
lacrimação e secreção nasal
mucopurulenta. Diarreia e anorexia
podem ocorrem na forma sistêmica da
doença.
Arterite Viral Equina
O EAV é um vírus de RNA
do gênero arterivirus,
família Arteriviridae.
LISTA IN 50: 01 - f) Equídeos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil.
A Arterite Viral Equina (AVE) é uma doença viral aguda e contagiosa dos equídeos causada pelo
Vírus da Arterite Equina (EAV).
Uma porcentagem variável de potros e garanhões pós-púberes se tornam portadores após a
infecção pelo EAV.
Os casos típicos são caracterizados por febre, depressão, secreção nasal, dificuldade respiratória, erupção cutânea, erupção cutânea temporária. subfertilidade nos garanhões afetados, aborto e, com pouca frequência, doençae morte em potros jovens.
Durina (Trypanossoma equiperdum)
Sinonímia: Sífilis Equina
Durina é causada
por uma espécie de
tripanossomachamada
Trypanosomaequiperdum.
LISTA IN 50: 01 - f) Equídeos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil
Durina é uma doença de equinos transmitida durante a relação sexual. A doença ocorre
na costa mediterrânea da África e no Oriente Médio, sul da África e América do Sul; no
entanto, a distribuição é provavelmente mais ampla.
Os sinais podem se desenvolver ao longo de semanas ou
meses e a infecção pode se tornar crônica. Os primeiros
sinais incluem secreção mucosa e pus da uretra nos
garanhões e da vagina nas éguas, seguida pelo inchaço
dos órgãos genitais. Se não for tratado, 50 a 70% dos
cavalos infectados morrerão.
Encefalomielite Equina Venezuelana
LISTA IN 50: 01 - f) Equídeos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil
Essa enfermidade viral geralmente é transmitida por mosquitos ou outros insetos que se alimentam de sangue, envolve disfunção do sistema nervoso central e mortalidade moderada a alta. A Encefalomielite Equina Venezuelana é encontrada no México e na América Central e do Sul. As pessoas podem ser infectadas por todos os vírus que comumente causam encefalite viral em cavalos. Os sinais nas pessoas variam de sintomas leves semelhantes aos da gripe até a morte. Crianças, idosos e pessoas
cujos sistemas imunológicos são suprimidos são os mais suscetíveis. As pessoas geralmente desenvolvem comprometimento neurológico permanente.
Metrite Contagiosa Equina
Agente etiológico: Hemophilus
(Taylorella) equigenitalis.
LISTA IN 50: 01 - f) Equídeos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil
Descrita na Inglaterra e nos EUA.
É transmitida principalmente no coito, pode permanecer nos órgãos genitais indefinidamente,
se alojam principalmente nas fossas clitorianas e fossetas uretrais.
Peste Equina
A Peste Equina é causada
pelo Vírus da Peste Equina
(AHSV), gênero Orbivirus
na família Reoviridae.
Culicoides spp são os
principais vetores de todos
os nove sorotipos de AHSV
LISTA IN 50: 01 - f) Equídeos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil
A Peste Equina é uma doença viral de equídeos transmitida por insetos e endêmica da África
subsaariana.
O vírus também foi isolado do carrapato Rhipicephalus sanguineus sanguineus e do carrapato
Hyalomma dromedariidurante no sul do Egito, onde a doença é endêmica.
Pode ser aguda, subaguda ou subclínica e
é caracterizada por sinais clínicos e lesões
associadas a comprometimento
respiratório e circulatório.
A mortalidade pode chegar a 90% nas
epidemias
Doença Hemorrágica do Coelho Sinonímia: Peste Chinesa ou septicemia vírica.
É uma doença altamente
contagiosa provocada por um
vírus Género calicivírus.SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil
Comum em Portugal e Espanha, já foi descrita no México.
A doença só acomete os coelhos da raça ou descendentes da raça Bravo. O vírus da DHV aloja-se e multiplica-se no fígado rapidamente após a infecção, é
neste órgão que se encontra as lesões mais graves.
Tem-se a impressão de que o coelho morre subitamente sem apresentar sintomas. O período de
incubação varia de 24 a 48 h. Em cerca de 10% dos casos nota-se sangue nas narinas e no ânus. Taxas de mortalidade de 90%.
Aborto Enzoótico das Ovelhas
Bactéria Chlamydophila abortus:
O aborto enzoótico dos ovinos e
caprinos e o aborto epizoótico dos
bovinos são as doenças mais
importantes causadas por esta
bactéria.
LISTA IN 50: 01 - h) Ovinos e caprinos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença PRESENTE!
Doença associada principalmente com distúrbios reprodutivos em ovinos, bovinos e caprinos.
Em bovinos e bubalinos machos e fêmeas já foram relatados casos de infecção pela Chlamydophila abortus.
A tonsila é o local de replicação quando a infecção ocorre pela ingestão, ocorrendo posteriormente a
disseminação pelo sangue, linfa e outros órgãos. Nos animais não gestantes a infecção torna-se latente e as C. abortus permanecem possivelmente em tecido linfoide, por um processo mediado por citocinas.
Em ovinos, bovinos e
caprinos, geralmente
a ocorrência de abortos
nas últimas duas ou
três semanas de
gestação.
Animais que nascem
são fracos e infectados.
Doença de Nairobi
O vírus da Doença de
Nairobi é classificado no
gênero Nairovírus, família
Bunyaviridae, e é
possivelmente o vírus mais
patogênico conhecido para
ovinos e caprinos.
LISTA IN 50: 01 - h) Ovinos e caprinos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil
A Doença de Nairobi é uma doença viral transmitida por carrapatos de
ovinos e caprinos caracterizada por febre e gastroenterite hemorrágica,
aborto e alta mortalidade.
Infecções humanas são raras; no entanto, infecções acidentais foram
relatadas entre os trabalhadores de laboratório, resultando em febre,
dores nas articulações e mal-estar geral.
Os sinais clínicos começam com um aumento acentuado da
temperatura corporal (41 a 42 ° C) que persiste por 1 a 7 dias.
Leucopenia e viremia geralmente coincidem com a fase febril. A
diarreia geralmente aparece 1 a 3 dias após o início da febre e
piora à medida que a infecção progride. A doença se manifesta
pela depressão; anorexia; secreção nasal mucopurulenta,
manchada de sangue; conjuntivite ocasional; e disenteria fétida
que causa esforço doloroso. Os animais prenhes frequentemente
abortam.
Maedi-visna
Maedi-visna é uma doença
crônica de ovinos causada
por lentivírus (família
Retroviridae).LISTA IN 50: 01 - h) Ovinos e caprinos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Doença PRESENTE!
Maedi, que significa dispneia, caracterizada por pneumonia intersticial
progressiva crônica, e Visna, que significa “desorientação”, caracterizada
por leucoencefalomielite.
Os sinais raramente ocorrem em ovinos com menos de 2 anos e
são mais comuns em ovinos com mais de 4 anos. A doença progride
lentamente, com desperdício e aumento do desconforto
respiratório como os principais sinais. A forma encefálica causa
inclinação da cabeça e andar circular, enquanto a forma espinhal
causa déficits proprioceptivos unilaterais do membro pélvico,
progredindo para paresia e, eventualmente, para completar a
paralisia.
Enfermidade: Peste dos Pequenos Ruminantes Sinonímia: Peste des Petits Ruminants.
O vírus causal, um membro do gênero
Morbillivirus da família
Paramyxoviridae, se replica
preferencialmente nos tecidos linfóides
e no tecido epitelial do trato
gastrointestinal e respiratório, onde
produz lesões características.
LISTA IN 50: 01 - h) Ovinos e caprinos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil
A Peste dos Pequenos Ruminantes é uma doença viral aguda ou subaguda de cabras
e ovelhas caracterizada por febre, estomatite necrótica, gastroenterite, pneumonia e,
às vezes, morte.Os animais afetados parecem doentes e
inquietos e têm uma pelagem opaca,
focinho seco, membranas mucosas
congestionadas e apetite deprimido.
Pleuropneumonia Contagiosa Caprina
Mycoplasma capricolum
capripneumoniae
(Mycoplasma biotipo F38)
é o agente causador.
LISTA IN 50: 01 - h) Ovinos e caprinos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil
A Pleuropneumonia Contagiosa Caprina é uma doença altamente fatal que ocorre em cabras no
Oriente Médio, África e Ásia.
Fraqueza, anorexia, tosse, hiperpneia e
secreção nasal acompanhadas de febre.
Varíola Ovina e Varíola Caprina
Os poxvírus de ovinos e caprinos
(capripoxvirus) estão intimamente
relacionados, tanto antigenicamente
quanto fisicoquimicamente.
Pelo menos algumas cepas parecem
capazes de infectar ambas as
espécies.
LISTA IN 50: 01 - h) Ovinos e caprinos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil
A Varíola Ovina e a Varíola Caprina são doenças graves, muitas vezes fatais,
caracterizadas por erupção cutânea generalizada. Ambas as doenças estão confinadas
a partes do sudeste da Europa, África e Ásia.
Foi sugerido que a transmissão pode ocorrer pelo ar, por contato direto com lesões ou
mecanicamente por picadas de insetos.
O quadro clínico é semelhante nas duas
doenças, mas geralmente é menos grave
em cabras. Febre e um grau variável de
distúrbio sistêmico se desenvolvem. As
pálpebras ficam inchadas e a secreção
mucopurulenta atinge as narinas.
Encefalomielite por vírus Nipah
A doença do vírus Nipah causa uma
doença recentemente descoberta de
suínos e de humanos associada à
infecção por um novo
paramixovírus chamado Vírus
Nipah.
O vírus é considerado nível de
biossegurança 4 nos EUA e na
Austrália.
LISTA IN 50: 01 - i) Suínos
SITUAÇÃO ZOOSSANITÁRIA (2018): Nunca registrada no Brasil.
A enfermidade estava ligada à encefalite grave entre pessoas expostas ocupacionalmente
a porcos infectados na Malásia e Cingapura. A doença foi erradicada da população suína
comercial nacional por esforços de controle. Os morcegos-frutíferos do gênero Pteropus
parecem ser reservatórios do vírus.
Presume-se que a infecção em porcos tenha sido uma transferência das espécies de
morcegos do reservatório para porcos.
O surto humano na Malásia e Cingapura ocorreu após o contato com suínos infectados e
resultou em encefalite com 40% de mortalidade.
A maioria dos porcos desenvolveu uma
doença respiratória febril com uma tosse
grave que levou aos nomes locais da
doença - “síndrome do porco latindo” e
“tosse de uma milha”.
A mortalidade geral nas instalações
afetadas também não foi bem
documentada,mas provavelmente não
foi> 5% entre todas as faixas etárias.
PRINCIPAIS LESÕES DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
CURATIVO PREVENTIVO
Encefalite. O diagnóstico laboratorial pode ser feito por
isolamento do vírus, identificação do RNA
pelo uso de transcriptase reversa-PCR,
detecção de antígenos nos tecidos por
coloração imuno-histoquímica com
anticorpos específicos ou testes sorológicos
como ELISA indireto e testes de
neutralização de vírus.
O tratamento dos suínos afetados não
foi tentado durante a emergência da
Malásia. Pacientes humanos
necessitaram de cuidados intensivos
com suporte ventilatório para gerenciar
a encefalite; nenhum tratamento
específico está disponível.
O controle da epidemia / epizootia na Malásia
dependia do início de procedimentos rigorosos de
quarentena e do abate de todos os suínos das
instalações afetadas. A adesão a procedimentos
adequados de biossegurança e quarentena nas
instalações, como em outras doenças contagiosas, é
de suma importância na prevenção da disseminação
da infecção. Um programa ativo de vigilância e abate
eliminou com sucesso o vírus da população comercial
suína nacional, que permaneceu livre de infecção.