Doenças do Esôfago e Estômago Flashcards

1
Q

ACALÁSIA
- Definição

A

Destruição dos plexos neuronais esofágicos

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2
Q

ACALÁSIA
- Quadro clínico

A
  • Disfagia para sólido e líquidos
  • Regurgitação
  • Perda de peso
  • Dor torácica
  • Pirose
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3
Q

ACALÁSIA
- Diagnóstico

A
  • EDA: excluir neoplasia
  • Esofagografia baritada
  • Esofagomanometria de alta resolução (integral da pressão de relaxamento > 15)
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4
Q

ACALÁSIA
- Classificação de Chicago

A
  • Tipo 1: sem pressurização esofágica
  • Tipo 2: pressurização pan-esofágica
  • Tipo 3: contrações prematuras e espásticas
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5
Q

ACALÁSIA
- Tratamento se risco cirúrgico aceitável

A
  • Miotomia cirúrgica a Heller
  • Dilatação por balão do EEI
  • POEM (miotomia endoscópica) > escolha no tipo 3
  • Esofagectomia > megaesôfago refratário
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6
Q

ACALÁSIA
- Tratamento se não possui risco cirúrgico aceitável

A
  • Toxina botulínica no EEI
  • Terapia farmacológica (nitratos e BCC)
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7
Q

ACALÁSIA
- Tipos de acordo com esofagomanometria de alta resolução:

A
  • Acalásia tipo I: aperistalse e sem pressurização esofágica; integral da pressão de relaxamento (IRP) > 15 mmHg;
  • Acalásia tipo II: aperistalse com pressurização panesofágica; IRP > 15 mmHg; pressurização panesofágica > 20% das deglutições
  • Acalásia tipo III (espástica): contrações espásticas de elevada amplitude, peristalse anormal; IRP > 15 mmHg; contrações espásticas prematuras e vigorosas em > 20% das deglutições
    .
    IRP = média da pressão de do EEI durante as deglutições
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8
Q

SÍNDROME DISPÉPTICA
- Indicações de EDA

A
  • Brasil: > 40 anos
  • Sinais de alarme (perda ponderal; anemia; disfagia; odinofagia)
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9
Q

SÍNDROME DISPÉPTICA
- Manejo clínico em < 40 anos e sem sinais de alarme

A

1) Teste e tratamento para H pylori
2) IBP
3) Antidepressivos tricíclicos
4) Procinéticos

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10
Q

DRGE
- Manifestações endoscópicas

A
  • EDA normal
  • Esofagite
  • Úlcera
  • Estenose péptica
  • Barrett
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11
Q

DRGE
- Manifestações extra esofagianas

A
  • Faringite, rouquidão
  • Broncoespasmo
  • Tosse crônica, PNM
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12
Q

DRGE
- Indicações de EDA

A
  • Sinais de alarme
  • Idade > 40 anos
  • Refratariedade
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13
Q

DRGE
- Diagnóstico padrão ouro

A
  • pHmetria de 24h (tempo de exposição ácida > 7%)
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14
Q

DRGE
- Tratamento farmacológico

A
  • IBP dose plena por 4-8 semanas (omeprazol 20mg; pantoprazol 40 mg; esomeprazol 40 mg)
  • Sem melhora: dose dobrada 2x/dia
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15
Q

ESÔFAGO DE BARRET
- Diagnóstico

A
  • EDA = vermelho salmão
  • Biópsia = metaplasia intestinal
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16
Q

DRGE
- Tratamento cirúrgico

A
  • Fundoplicadura videolaparoscópica
17
Q

ESÔFAGO DE BARRET
- Acompanhamento

A
  • Metaplasia: EDA 3/5 anos
  • Displasia de baixo grau: ablação endoscópica ou EDA 12/12 meses
  • Displasia de alto grau (CA in situ): ablação endoscópica / esofagectomia
    1) Adenocarcinoma T1a (lâmina própria): terapia endoscópica
    2) Adenocarcinoma T1b (submucosa): terapia endoscópica (se superficial < 500 µm; bem diferenciado; sem invasão linfovascular; sem tumor na margem profunda) ou esofagectomia
18
Q

ESOFAGITE EOSINOFÍLICA
- Diagnóstico

A

1 - EDA + biópsias esofágicas
- Traqueização do esôfago (múltiplos anéis)
- Exsudato em sulcos longitudinais
- Estenoses
- > 15 eosinófilos por campo de grande aumento

OBS: excluir causas de eosinofilia (DRGE, parasitose)

19
Q

ESOFAGITE EOSINOFÍLICA
- Qual é o local para realização das biópsias?

A

No terço distal do esôfago e no terço médio-proximal (quadrantes 4 e 14 cm acima da linha Z). Pelo menos 6 fragmentos

20
Q

ESOFAGITES INFECCIOSAS
- Etiologias

A

Candida; herpes virus; citomegalovirus

21
Q

ESOFAGITES INFECCIOSAS
- Herpes: achados na endoscopia e biópsia

A
  • Úlceras rasas, bordos elevados (em vulcão)
  • Células multinucleadas, inclusões cowdry tipo A. Deve-se coletar material do halo da lesão
22
Q

ESOFAGITES INFECCIOSAS
- CMV: achados na endoscopia e biópsia

A
  • Úlceras lineares profundas e pouco numerosas
  • Inclusões em olho de coruja. Deve-se coletar material do centro da lesão
23
Q

ESOFAGITE INFECCIOSA
- Tratamento

A
  • Candida: 7-14 dias fluconazol (imunodeprimidos)
  • Herpes virus simplex: 24-21dias aciclovir (imunodeprimidos)
  • CMV: 14-21dias ganciclovir
24
Q

H PYLORI - ÚLCERA PÉPTICA
- Hipercloridria (fisiopatologia)
- Hipocloridria (fisiopatologia)

A
  • Hipercloridria = infecção do antro
  • Hipocloridria = infecção disseminada
25
Q

ÚLCERA PÉPTICA X DUODENAL
- Clínica

A
  • Úlcera péptica: dor com a alimentação
  • Úlcera duodenal: dor 2-3 horas após a alimentação
26
Q

COX 1
COX 2

A

COX 1: barreira mucosa
COX 2: inflamação

27
Q

Quando realizar EDA na suspeita de úlcera péptica?

A

> 40 anos e/ou sinal de alarme

28
Q

ÚLCERA PÉPTICA
- Tratamento

A
  • IBP por 4-8 semanas
  • Investigação h pylori
  • Repetir EDA em 8-12 semanas se biópsia negativa
29
Q

H. pylori
- Investigação/Diagnóstico

A
  • Invasivos (EDA): teste rápido da urease; histologia; cultura
  • Não invasivos: teste da ureia respiratória, antígeno fecal, sorologia
30
Q

Indicações de erradicar H pylori

A
  • Doença ulcerosa péptica
  • Linfoma MALT
  • Dispepsia
31
Q

H pylori - tratamento

A

Omeprazol 20 mg 2x/dia
+
Claritromicina 500 mg 2x/dia
+
Amoxicilina 1g 2x/dia

14 DIAS

OBS: Se falha, trocar claritromicina por levofloxacino

32
Q

H pylori - controle de cura
- Quando fazer
- Como fazer

A
  • Fazer > 4 semanas do término
  • Qualquer teste (ureia, antigeno fecal). Só não pode fazer sorologia
33
Q

CLASSIFICAÇÃO DE LAUREN
- Adenocarcinoma gástrico intestinal x difuso

A

Intestinal
- Associação com H. pylori

Difuso
- Menos diferenciado, sem associação com H. pylori

34
Q

DISPEPSIA
- Diagnóstico

A
  • Plenitude pós prandial
  • Saciedade precoce
  • Epigastralgia