DOENÇAS CLÍNICAS NA GRAVIDEZ Flashcards

1
Q

PRÉ-ECLÂMPSIA

DEFINIÇÃO

A

PA ≥ 140x90 + proteinúria ≥ 300mg/dia ou proteína/creatinina urinária > 0,3 ou ≥ 1+ na fita após 20 semanas de gestação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

QUANDO A PRÉ-ECLÂMPSIA MELHORA?

A

Até 12 semanas no puerpério

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

QUANDO TEMOS PRÉ-ECLÂMPSIA SEM PROTEINÚRIA?

A

Apenas se hipertensão > 20 semanas + plaquetopenia (< 100.000), Cr > 1,1, Edema Agudo de Pulmão, 2X transaminases, sintomas cerebrais ou visuais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

PRÉ-ECLÂMPSIA

FATORES DE RISCO

A
  • Extremos de idade
  • Pré-eclâmpsia anterior (pessoal ou familiar)
  • Exposição à “placenta” pela 1a vez (primípara) ou excessiva (ex.: gemelar, mola)
  • Vasculopatia prévia (HAS, DM, doença renal)
  • Raça negra
  • Novo parceiro
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

PRÉ-ECLÂMPSIA

CRITÉRIOS DE GRAVIDADE

A
PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110
Edema Agudo de Pulmão
Oligúria 
Cr ≥ 1,3mg/dl
HELLP 
Iminência de eclâmpsia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

PRÉ-ECLÂMPSIA

QUAIS ANTI-HIPERTENSIVOS PODEM SER UTILIZADOS NA CRISE E NA MANUTENÇÃO?

A

Não fazer caso PA < 160x110

  • Manutenção: Metildopa VO, Hidralazina VO, Pindolol VO
  • Crise: Hidralazina IV, Labetalol IV, Nifedipina VO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

SÍNDROME HELLP
QUAL A TRÍADE?
QUAIS AS VARIÁVEIS E VALORES?

A

Hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia:

LDH > 600
Esquizócito
BT ≥ 1,2
AST ≥ 70
Plaquetas < 100.000
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

PRÉ-ECLÂMPSIA

QUAIS ANTI-HIPERTENSIVOS DEVEM SER EVITADOS?

A

Diurético, IECA, BRA, propranolol (risco de CIUR)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

PREVENÇÃO PARA ECLÂMPSIA

QUAL A DROGA DE ESCOLHA? QUANDO FAZER?

A

Sulfato de Mg (Ataque + Manutenção)

Em toda PE grave ou iminência (na própria eclâmpsia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

COMO AVALIAR O RISCO DE INTOXICAÇÃO POR SULFATO DE MAGNÉSIO?

A

Reflexo patelar
Respiração
Diurese (rins)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

COMO CONFIRMAR A INTOXICAÇÃO POR SULFATO DE MAGNÉSIO?

A

Reflexo patelar ausente ou FR < 16ipm

*Oligúria (≤ 25ml/h) → não é sinal de intoxicação, é risco para intoxicação (ajustar dose de sulfato de magnésio, não precisa parar)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O QUE FAZER NA INTOXICAÇÃO POR SULFATO DE MAGNÉSIO?

A

Suspender sulfato de magnésio e aplicar gluconato de cálcio (antídoto)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE

QUANDO INTERROMPER A GESTAÇÃO?

A

< 34 semanas: avaliar conduta conservadora

> 34 semanas: parto após estabilização

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

DIABETES GESTACIONAL

FATORES DE RISCO

A
Idade
DM parente 1o grau
DMG prévio
HAS
Obesidade
Óbito fetal sem causa
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

DIABETES GESTACIONAL

COMO FAZER O RASTREIO?

A
1a consulta (1o trimestre)
•	Glicemia de jejum
	< 92 →  fazer TOTG 75g (24 - 28 semanas)
	92 a 125 → DM gestacional
	≥ 126 → DM prévio
  • Glicemia sem jejum ≥ 200 + sintomas típicos → DM prévio
  • Hb glicada ≥ 6,5 → DM prévio
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

TOTG

DM PRÉVIO x GESTACIONAL

A
DM gestacional
- TOTG 75g entre 24 e 28 semanas
	Jejum: 92 a 125 
	Após 1 hora: ≥ 180
	Após 2 horas: 153 a 199

DM prévio
- TOTG 75g em qualquer época:
Jejum ≥ 126
Após 2 horas: ≥ 200

17
Q

DIABETES GESTACIONAL

PARTO

A

o DMG sem complicações: não precisa antecipar
o Tratou com insulina: com 38-39 semanas
*Se feto e mãe bens, pode ser via vaginal

18
Q

DIABETES GESTACIONAL

CONDUTA

A
  • Dieta fracionada (6 refeições: 50% carboidratos, 30% lipídeos e 20% proteínas) + atividade física + controle glicêmico por 1-2 semanas
  • Se falhar = insulina
19
Q

DIABETES GESTACIONAL

COMPLICAÇÕES

A

Macrossomia, distócia de espáduas, sofrimento fetal agudo, polidramnia e malformação fetal (mais específica: síndrome da regressão caudal)

20
Q

GESTAÇÃO GEMELAR

DICORIÔNICA X MONOCORIÔNICA: ACHADOS USG

A
  • Dicoriônica: Sinal do Lambda: reentrância de tecido coriônico
  • Monocoriônica: Sinal do T
21
Q

SÍNDROME DE TRANSFUSÃO FETO-FETAL

EM QUAL TIPO DE GESTAÇÃO OCORRE? DIFERENÇAS ENTRE O FETO DOADOR E O FETO RECEPTOR? TRATAMENTO?

A

• Monocoriônica com anastomose vascular

  • Feto doador: pálido, oligodramnia, CIUR
  • Feto receptor: polidramnia, hidrópsia (+ grave)

• Tratamento:
Casos leves: amniocenteses seriadas
Casos graves: fotocoagulação com laser

22
Q

COMO EVITAR RECORRÊNCIA DE PRÉ-ECLÂMPSIA

QUAIS MEDICAMENTOS PODEM USAR USADOS?

A

AAS em dose baixa (100mg/dia), entre 12 a 16 semanas e até o parto

O carbonato de cálcio está indicado para pacientes com dieta pobre em cálcio

23
Q

GESTAÇÃO GEMELAR

INDICAÇÕES DE CESÁREA

A
  • Gestação tripla
  • Complicações (STFF, unidos)
  • Monoamniótica
  • 1o feto não cefálico
  • 2o feto maior que o 1o feto
24
Q

GESTAÇÃO GEMELAR MONOZIGÓTICA

DICORIÔNICA x DIAMNIÓTICA x TEMPO DE DIVISÃO

A

• Dicoriônica diamniótica (quando a divisão ocorre em até 72h)

• Monocoriônica (divisão após 72h)
Diamniótico (divisão entre 4 a 8 dias)
Monoamniótico (divisão ≥ 9 dias)

25
Q

QUAL A FAIXA DE MAGNESEMIA TERAPÊUTICA?

A

4-7meq/L

26
Q

ITU NA GESTAÇÃO

BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA: COMO DIAGNOSTICAR? QUANDO TRATAR? QUAL O TRATAMENTO?

A

≥ 10 a 5 UFC/ml em pacientes assintomáticos

Sempre tratar (risco de parto prematuro, sepse) + urocultura de controle

Drogas: amoxicilina, nitrofurantoína, fosfomicina (em torno de 7 dias)