Doença Obstrutiva Crônica Flashcards

1
Q

Qual definição de doença pulmonar obstrutiva crônica?

A

Imagem.

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2
Q

DPOC é a terceira causa de mais óbitos do mundo. Correto?

A

Sim correto 😃👍

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3
Q

A doença pulmonar obstrutiva crônica pode ser gerada tanto por fatores ambientais quanto individuais porém o ambiental é muito mais relevante. Qual o principal fator ambiental para DPOC?

A

Tabagismo representa sozinha 90% de todas as doenças pulmonares obstrutiva crônica.

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4
Q

Oque é a carga tabagica cumulativo?

A

🚬Lembrar que um maço de cigarro industrial contém 20 cigarros.
🚬Então se o paciente fala que ele fuma 20 cigarros por dia chegamos à conclusão que ele fuma um maço ao dia.
🚬A carga tabagica cumulativa é o número de maço que o paciente fumou por dia multiplicado pelo período que o paciente fumou. EXEMPLO ➡️ se o paciente fumou 10 cigarros ao dia pelo período de 40 anos chegamos à conclusão que esse paciente tem uma carga está baixa acumulativa de 20 maço ano, pois 10 cigarro equivale a 0,5 maço (já que 20 cigarro = 1 maço) então multiplicado esse 0,5 maço pelo período de 40 anos é chegamos a 20 maço ano que é a sua carga tabagica cumulativo.
⚠️⚠️UMA CARGA TABAGICA ACUMULATIVA COMPATÍVEL COM A DPOC É MAIOR IGUAL QUE 20 MAÇO ANO. OU SEJA É AQUELE PACIENTE QUE FUMA 10 CARROS EM 40 ANOS OU AQUELE PACIENTE QUE FUMA 20 CIGARROS POR 20 ANOS…

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5
Q

DPOC em paciente jovem não tabagista com histórico familiar de DPOC precoce e enfisema com predomínio em Campos inferiores Devemos pensar em qual causa?

A

Deficiência de alfa-1-antitripsina. É principal fator genético da DPOC.
⚠️Todo paciente que tem DPOC deve fazer pelo menos uma dosagem de deficiência de Alfa 1 antitripsinase.

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6
Q

Como é a fisiopatologia da DPOC?

A

Imagem

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7
Q

Sabemos que a bronquite crônica e enfisema são os dois grandes braços da DPOC. Qual é o fenótipo característico da bronquite crônica?

A

Imagem

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8
Q

Sabemos que a bronquite crônica e enfisema são os dois grandes braços da DPOC. Qual é o fenótipo característico do enfisema?

A

Imagem

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9
Q

Qual é o quadro clínico do paciente que tem DPOC?

A

Todo paciente com DPOC vai ter dispneia que é o principal sintoma. E 30% deles pode ter tosse com expectoração.
Os achados do exame físico são tardios na DPOC. Então mesmo se o paciente não ter o exame físico de acordo com o que você espera de uma DPOC por exemplo hiperinsuflação pulmonar ou bronquite crônica, não podemos bater o pé que esse paciente não tem DPOC já que esses sintomas são tardios.

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10
Q

O diagnóstico DPOC é exclusivamente clínico?

A

NÃO diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica É obrigatório ter espirometria. Que vai achar uma obstrução fixa ao fluxo aéreo. E lembrar que não melhora após a prova de função com broncodilatador, pois aqui já tem lesão tecidual. Ou seja volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) sobre capacidade Vital forçada (CVF) <0.7 que não normaliza após o broncodilatador. ISSO É O CHAMADO OBSTRUÇÃO FIXA AO FLUXO AEREO NA DPOC.

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11
Q

O volume expiratório forçado no primeiro segundo após o broncodilatador é utilizado para confirmar o diagnóstico de DPOC. Correto?

A

Não 😞👎. Serve para a classificação.

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12
Q

Como vai está uma radiografia de tórax PA e perfil em pacientes com DPOC?

A

Imagem.

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13
Q

Quais as principais causas para cada tipo desses enfisemas da imagem?

A

🩻Enfisema centroacinar é por tabagismo na maioria das vezes. Predomínina em campos pulmonares superiores.
🩻Enfisema Panlobular é por deficiência de alfa-1-antitripsina. Observa que acomete mais a parte inferior dos pulmões.
🩻 Enfisema parasseptal, ele está mais colado na periferia do pulmão. Comum no pneumotórax.

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14
Q

O principal diagnóstico diferencial da DPOC é a asma. Porém quais outros diagnósticos diferenciais podemos ter para DPOC?

A

Imagem.

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15
Q

Qual o principal pilar para o tratamento da DPOC?

A

Broncodilatador.

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16
Q

Quais as principais causas da exacerbação aguda da DPOC?

A

Causas infecciosas como viral, principalmente o Rhinovirus.

17
Q

Qual o tratamento da exacerbação aguda da DPOC?

A

A,B,C,D.
A de antibióticos se a causa dessa exacerbação for por bacterias.
B de broncodilatador.
C de corticoide.
D de dois níveis de pressão.
Lembrar que o Oxigênioterapia é usada para pacientes com saturação menor 88, sendo a meta entre 88-92%.
⚠️Chega no paciente que tá com exacerbação de DPOC e da um abraço nele
A: antibiótico
B: broncodilatador(fenoterol + ipratrópio)
C: corticóide (prednisona)
O: Oxigênio (até Sat de 95%)

18
Q

Como fazemos a classificação a DPOC?

A

🫁De acordo com o volume expiratório forçado e primeiro segundo após broncodilatador, sendo classificado de 1 há 4.
🫁 Sintomatologia do paciente. Classicamos de A - D.
🫁 Frequência e gravidade das exalações nos últimos 12 meses. Faz parte também da classificação do A - D.

19
Q

Como classificamos a DPOC através do VOLUME EXPIRATÓRIO FORÇADO NO PRIMEIRO segundo (VEF1)?

A

Após a espirometria que mostra obstrução fixa ao fluxo aéreo ➡️ olhamos o VEF1 PÓS BRONCODILATADOR. FICA ATENTO COM O MNEMONICO 30 - 50 - 80 POIS SÃO OS CORTES DA DPOC GOLD 1,2,3 e 4. Doença leve vamos ter o VEF1 pós broncodilator maior igual 80%. Doença moderada entre 50 - 79%. Doença grave entre 30 - 49%. Doença muito grave menor que 30%.

20
Q

Como classificamos a DPOC de acordo com a sintomatologia do paciente?

A

🫁ATRAVES DA ESCALA DE DISPNÉIA mMRC que reflete o impacto da doença na vida do paciente.
🫁 Decore o item 2 da tabela que é o “anda mais devagar que as outras pessoas da mesma idade”, ou seja, mMRC 2 ou maior é quando o paciente tem impacto da doença na vida dele.

21
Q

Como classificamos a DPOC de acordo com a frequência e gravidade das exacerbações nos últimos 12 meses?

A

É o melhor editor de ter as afirmações frequentes (duas ou mais exacerbaçoes ao ano) é uma história de eventos tratados no últimos 12 meses.

22
Q

Explica essa imagem:

A

E a classificação da DPOC.

23
Q

Um paciente que tem dispneia ao pentear o cabelo em casa, ou seja ele tem o mMRC maior igual a 2 ou seja ele vai ser na classificação sintomática B ou D. E esse mesmo paciente acabou internando no último 8 meses. Qual a classificação final da DPOC desse paciente?

A

Imagem e áudio.

24
Q

Após classificação da DPOC (pela imagem) fazemos o tratamento de acordo com o mnemonico VEF2. Explica isso:

A

V de volume expiratório forçado no primeiro segundo após o broncodilatador. Lembra da regra 30-50-80.
E de exacerbações.
F de falta de ar.
2 de mMRC maior igual a 2 para ser parâmetro para o tratamento. E Maior igual a 2 exacerbações ao ano por DPOC ou 1 exacerbação se essa precisou de internação hospitalar.

25
Q

Quais são as únicas medidas que tem pacto sobre a sobrevida da pessoa com DPOC?

A

🫁 sensação do tabagismo, assim como vacinação e reabilitação pulmonar.
🫁 Oxigenoterapia domiciliar prolongada.
🫁 Cirurgia de redução volumétrica pulmonar.

26
Q

Sabemos que o tratamento não farmacológico para a DPOC é a cessação do tabagismo a vacinação e a reabilitação pulmonar. Quais são o tratamento farmacológico para DPOC?

A

Saber que o anti-muscarínico e os broncodilatadores podem ser de curta ou longa duração.
Tudo que tiver S é de curta, tudo que tiver B é de beta, tudo que tiver M é de muscarinico (receptor M3) e tudo que tem L é de longa duração.
💊Então SABA é um beta 2 de curta duração porque tem B de Beta e tem S de curta.
💊SAMA é um anti-muscarínico de curta duração porque tem S de curta e M de muscarínico.
💊LABA é um beta 2 de longa duração porque tem B de Beta e L de longa.
💊LAMA é um anti-muscarínico de longa duração porque tem L de longa e M de muscarínico.

27
Q

Esse paciente classificado como D na DPOC, qual é o seu tratamento farmacológico?

A

LAMA ou LABA + LAMA ou LABA + ICS (corticoide inalatório).
⚠️ Lembrar que as principais indicações para corticoide inalatório em paciente com DPOC é aquele que tem a cara da asma ou seja aquele paciente que tem eosinófilos aumentado no sangue periférico é aquele paciente que ele acerta muito durante o ano ou seja o paciente que tem asma concomitantemente.

28
Q

Paciente classificado como B na DPOC qual é o seu tratamento farmacológico?

A

LABA OU LAMA.

29
Q

Quais são as indicações de oxigênio terapia domiciliar prolongada na DPOC?

A

Imagem

30
Q

Paciente de 72 anos com história de enfisema pulmonar crônica estável e saturação de oxigênio em repouso de 85%. O oxigênio suplementar usado diariamente será beneficioso para esse paciente?

A

Sim! Uso diário de oxigênio pode melhorar a sobrevida a capacidade de exercício a qualidade de vida nesses pacientes. A modalidade que comprovadamente mostra-se capazes de reduzir mortalidade é a oxigenoterapia domiciliar prolongada que consiste na suplementação de oxigênio por pelo menos 15 horas por dia incluindo o período de sono.

31
Q

Qual o maior fator responsável pela dispneia na DPOC?

A

Hiperinsuflação pulmonar ou o aumento do volume residual.

32
Q

Faz parte da classificação de Roma 4 da síndrome do intestino irritável, ter dor abdominal recorrente ao menos uma vez por semana nos últimos três meses. Correto?

A

Sim correto 😃👍.

33
Q

O auto-anticorpo antiendomisio pode ser usado para avaliação sorologica de pacientes suspeitos para doença celíaca?

A

Sim.

34
Q

A doença celíaca associa-se muitas vezes a outras doenças auto-imunes como a tireoidite de Hashimoto ou com doenças dermatológicas chamadas dermatite herpetiforme que se manifesta como lesões vesico bolhosas pruriginosas nas áreas extensoras. Correto?

A

Sim correto 😃👍.

35
Q

Sempre que estivermos diante o paciente jovem que apresenta dor abdominal crônica que alivia com evacuação e piora com o estresse associada a diarreia sem muco ou sem devendo desconfiar de qual síndrome?

A

Síndrome do intestino irritável.
A síndrome do intestino irritável é um transtorno gastrointestinal funcional que tem critérios bem definidos pelo ROMA 4 e na qual não encontramos distúrbio orgânicos subjacentes.
⚠️ Entretanto antes de fecharmos o diagnóstico alguns poucos exames podem ser necessários a depender do quadro clínico como o hemograma e proteína C reativa.

36
Q

Jovem com diarreia crônica ou seja com mais de 4 semanas, associada a febre, perda de peso, sangramento, anemia e no exame físico apresenta massa na fossa ilíaca direita. Qual provável diagnóstico?

A

Doença de crohn é uma doença inflamatória intestinal que custa com acometimento transmural da parede de qualquer porção do trato gastrointestinal (da boca ao ânus). Classicamente custa com diarreia crônica que pode ser associada a muco e sangue todavia essa doença poderá apresentar nuances em sua apresentação clínica a depender do local do acometimento. Frequentemente a doença de crohn atinge terminal podendo gerar massa palpável nessa tomografia.

37
Q

Na DPOC o pulmão apresenta uma complacência patologicamente aumentada, gerando uma hiperinsuflação pulmonar. sendo assim o que podemos observar no raio x de um paciente com DPOC?

A

🩻RETIFICAÇÃO DAS HEMICUPULAS DIAFRAGMÁTICAS
🩻HIPERTRANSPARÊNCIA PULMONAR
🩻CORAÇÃO ALONGADO (EM GOTA)
🩻AUMENTO DA DISTÂNCIA ENTRE OS ESPAÇOS INTERCOSTAIS
🩻HIPERINSUFLAÇÃO (VISUALIZAÇÃO DE UM NÚMERO MAIOR DE COSTELAS QUE O NORMAL DE UM RAIO X BEM INSUFLADO NORMALMENTE VEMOS ATÉ A OITAVA COSTELA)
🩻NO RAIO X EM PERFIL VISUALIZAMOS AUMENTO EXPRESSIVO DO DIÂMETRO ANTEROPOSTERIOR DO TÓRAX, BEM COMO VISUALIZAMOS TAMBÉM A RETIFICAÇÃO DE AMBOS OS HEMIDIAFRAGMAS

38
Q

Uma parturiente é diagnosticada com parada de progressão da descida do polo cefálico fetal. Ao toque vaginal, o examinador nota que a sutura sagital se encontra em posição transversa, mas muito próxima da sínfise púbica. Qual é o diagnóstico dessa condição?

A

ASSINCLITISMO POSTERIOR. porque, quando a sutura sagital está mais próxima ao pube materno, denomina-se assinclitismo posterior, ou obliquidade de Litzmann, uma vez que o parietal posterior é o primeiro a descer. Observe a figura abaixo para fixar esse conceito.
⚠️⚠️Vamos aproveitar para fixar esse conceito. Assinclitismo caracteriza-se pela descida de um parietal antes do outro, fazendo com que a sutura sagital fetal fique mais próxima ao sacro ou à pube materna durante o movimento de insinuação e descida da apresentação fetal. Isso ocorre porque o polo cefálico realiza movimentos de flexão lateral e anteroposteriores para se acomodar e progredir pelo canal de parto.