Doc da prova prática Flashcards

1
Q

Palpar linfonodos da cabeça e da cervical

A

Obs: Não se deve palpar os linfonodos cervicais em ambos os lados
simultaneamente! primeiro um lado e depois o outro e sempre comparativo (A MESMA MÃO DOS DOIS LADOS)
Localização:
a) occipital
b) retro-auricular
c) pré-auricular
d) sub-mandibular
e) submentonianos
f) cervical anterior em relação ao esternocleidomastoideo
g) cervical posterior em relação ao esternocleidomastoideo
h) fossa supra-clavicular
i) axilares
j) inguinais

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2
Q

Palpação de tireoide - De frente para o paciente

A

Encontrar a cartilagem e posicionar os polegares um pouco abaixo; pedir para o paciente engolir para conferir o local; empurrar a tireoide para o lado direito e palpar toda essa metade utilizando o polegar com movimentos circulares, e fazendo a mesma coisa do outro lado; caso haja algum sinal de nódulo, pedir para o paciente engolir novamente para senti-lo

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3
Q

Palpação de tireoide - De costas para o paciente

A

encontrar a cartilagem e posicionar o indicador e o
médio um pouco abaixo; pedir para o paciente engolir para conferir o local;
empurrar a tireoide para o lado direito e palpar utilizando os 2 dedos com
movimentos circulares, e fazendo a mesma coisa do outro lado; caso haja algum
sinal de nódulo, pedir para o paciente engolir novamente para senti-lo

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4
Q

Medir PA

A

1) Explicar o procedimento ao paciente, deixá-lo em repouso em um ambiente calmo e instruí-lo a não conversar durante a aferição
2) Se certificar de que o indivíduo não está com bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebida alcoólica, não fumou e não tomou café ou se alimentou nos últimos 30 minutos
3) Posicionar o paciente sentado com os pés apoiados no chão, o dorso recostado na cadeira, o braço ligeiramente fletido na altura do coração e com a palma da mão voltada para cima
4) Posicionar o manguito de 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando sua parte compressiva sobre a artéria braquial
5) Deve ser inflado até que a pulsação da artéria radial deixe de ser sentida
6) Deve-se inflar rapidamente até ultrapassar aproximadamente 30 mmHg do nível estimado anteriormente
7) Posicionamento do diafragma do estetoscópio na artéria braquial na fossa cubital, é necessário defletir lentamente o esfigmomanômetro: o primeiro som indica a pressão sistólica, enquanto o último indica a pressão diastólica
8) Medir em ambos os membros superiores, e o maior valor prevalece

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5
Q

Palpação de artérias

A

1) Artérias radiais
2) Artérias braquiais
3) Artérias subclávias
4) Aorta (na fúrcula esternal)
5) Artérias carótidas
6) Aorta abdominal
7) Artérias femorais
8) Artérias poplíteas
9) Artérias tibiais posteriores
10) Artérias tibiais anteriores
11) Artérias pediosas
Obs: SEMPRE palpar direita e esquerda consecutivamente

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6
Q

Reflexos pupilares

A

1) fotomotor
2) consensual
3) acomodação (na tabela do drive, diz que esse NÃO é reflexo)

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7
Q

Paralisia facial

A

1) Paralisia facial central (supranuclear):
* Lesão do neurônio motor superior
* Paralisia facial contralateral à lesão
* Poupa músculos frontal e orbicular
do olho (pessoa consegue fechar o olho e franzir a testa dos dois lados)
2) Paralisia facial periférica (infranuclear)
* Lesão do motoneurônio inferior
* Paralisia unilateral de todos os músculos da expressão facial (pessoa só consegue fechar o olho e franzir a testa em um lado do olho)

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8
Q

Exame físico do tórax - Frêmito tóraco-vocal

A

1) Fisiologicamente: presença de vibração toda vez que o paciente fala trinta e três
2) Quando o paciente tem pneumonia, o pulmão fica mais condensado, aumentando a vibração

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9
Q

Exame físico do tórax - Percussão do tórax - semiotécnica

A

a) 3 a 5 toques
b) indireta: indicador fica em baixo e o dedo que bate é o médio
c) direta: avaliação de ossos que funcionam como dedo (clavícula ou
apófises vertebrais)
não funciona em pessoas musculosas
Obs: Lembrar que percussão é sempre comparativa

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10
Q

Exame físico do tórax - Sinal de signorelli

A

percussão da coluna vertebral: avaliar derrames pleurais em grandes volumes (mais que 1500 mL) - sinal de signorelli positivo: som maciço nessa área

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11
Q

Exame físico do tórax - Som claro pulmonar nas região das vértebras

A

Normal nessa região

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12
Q

Exame físico do tórax - Som maciço na percussão do tórax

A

1) Fisiologicamente: próximo ao fígado
2) Patologicamente:
a) derrame pleural
b) pneumonia
c) tuberculose se houver condensação em volta
d) abscesso pulmonar

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13
Q

Exame físico do tórax - Som timpânico na percussão do tórax

A

1) Fisiologicamente: próximo ao estômago
2) Patologicamente:
a) pneumotórax
b) crise de asma
c) enfisema pulmonar
d) tuberculose se não houver condensação envolta

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14
Q

Exame físico do tórax - Sinal de Lemos Torres

A

Avaliação de derrame pleural (de pequeno ou médio
volume - até 1500 mL de líquido) devido a abaulamento da parte inferior ao final de expiração

 Semiotécnica:

1) paciente sentado e tranquilo
2) médico por detrás do paciente observando a linha axilar
posterior, últimos intercostos
3) decúbito lateral oposto e observar se desaparece o
abaulamento (diferenciar de enfisema ou cavidade pulmonar em
hipertensão)

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15
Q

Exame físico do tórax - Auscultar estertores

A

Estertor subcrepitante: presença de secreção no bronquíolo —> no final da inspiração e no início da expiração

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16
Q

Exame físico do precórdio - palpação dos frêmitos cardíacos

A

Frêmitos: sensação vibração no precórdio
1) sugere presença de sopro orgânico ou atrito pericárdico
2) pode ser sistólico e/ou diastólico
3) posicionar a mão direita nos focos cardíacos em busca da sensibilidade dos batimentos cardíacos

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17
Q

Exame físico do precórdio - focos de ausculta cardíaca

A

1) foco aórtico: 2º espaço intercostal justa-esternal direito
a) ÚNICO FOCO QUE FICA DO LADO DIREITO
2) foco pulmonar: 2º espaço intercostal justa-esternal esquerdo
3) foco mitral: fica no Ictus Cordis
a) se o Ictus Cordis não for visível nem palpável, será de acordo com o tipo constitucional
4) foco tricúspide: à esquerda do apêndice xifóide no 5º/ 6º espaço
intercostal esquerdo
5) foco aórtico acessório (foco de ERB): 3º espaço intercostal justa-esternal esquerdo —> bom para identificar insuficiência de valva aórtica

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18
Q

Exame físico do precórdio - Ictus córdis

A

1) Ictus Cordis: choque da ponta do VE com a parede torácica
a) VE contração: diminui diâmetro transversal e aumenta diâmetro ântero posterior → projeção da ponta do coração para frente com pequeno abaulamento no espaço intercostal
b) é visível em indivíduos magros
c) não é visível em obesos, derrame pericárdico, pericardite constritiva e enfisema pulmonar → quase sempre é palpável
d) fica no mesmo local que o foco mitral

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19
Q

Exame físico do abdome - Palpação do baço pelo método de Mathieu-cardarelli

A

1) paciente na posição de Shuster
2) médico a esquerda do paciente e de costas com a mão em garra
3) posiciona a mão na expiração e aprofundamento na inspiração
4) inicia-se a palpação na fossa ilíaca direita e sobe em direção ao rebordo costal esquerdo

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20
Q

Exame físico do abdome - posição de Shuster

A

Posição intermediária entre DDH e decúbito lateral
direito.
Membro inferior esquerdo fletido em 90º e membro inferior direito estendido.
Membro superior direito estendido e membro superior esquerdo atrás da cabeça.

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21
Q

Exame físico do abdome - percussão do baço

A

1) paciente em DDH ou DLD
2) ocorre no 9º espaço intercostal esquerdo, na linha axilar posterior, descendo até o rebordo costal esquerdo, determinando o limite da borda superior do baço

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22
Q

Exame físico do abdome - percussão do fígado

A

Percussão limita apenas a borda SUPERIOR do fígado, e não a inferior, que é limitada apenas na palpação
1) borda superior:
a) no 5º espaço intercostal direito no adulto
b) no 4º espaço intercostal direito na criança
2) sons:
a) acima do 4º espaço intercostal: claro pulmonar
b) 5º espaço intercostal: submaciço
c) abaixo do 5º espaço intercostal: maciço

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23
Q

Exame físico do abdome - sinal de Torres Homem

A

presença de dor localizada e bem delimitada durante a
percussão hepática —> pode ser sinal de abscesso hepático por diversas etiologias

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24
Q

Exame físico do abdome - palpação do fígado por Mathieu

A

1) paciente em DDH
2) médico à direita do paciente, de costas para a cabeceira
3) mãos paralelas e dedos em garra
4) desde a fossa ilíaca direita em direção ao rebordo costal direito
5) mobilizar as mão durante a expiração, esperar a inspiração,
quando o fígado desce você palpa a borda hepática inferior
6) palpação da borda pode indicar alteração, a não ser que
seja um paciente muito magro

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25
Q

Exame físico do abdome - palpação do fígado por Lemos Torres

A

1) paciente em DDH
2) médico à direita do paciente, de frente para a cabeceira
3) mão esquerda no ângulo lombo-costal (na parede posterior) pressionando para elevar a borda do fígado e de fora para dentro, em uma tentativa de elevar o fígado para facilitar a palpação
4) começar a pesquisa na fossa ilíaca direita e ir seguindo mão
direita espalmada sobre a parede anterior de modo que a borda radial da 3ª falange do indicador e do dedo médio se
contraponham ao movimento inspiratório do fígado

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26
Q

Exame físico do abdome - palpação do fígado por Gilbert

A

1) paciente em DDH
2) médico à direita do paciente e de frente para ele
3) mão justapostas, pesquisando com extremidade digitais
4) iniciar na fossa ilíaca direita

27
Q

Exame físico do abdome - palpação do fígado por Fleckel

A

1) paciente em DDH
2) médico a direita do paciente
3) é igual ao Lemos Torres, a única diferença é que a mão esquerda é em garra comprime o hipocôndrio direito para diminuir a cavidade

28
Q

Exame físico do abdome - rechaço hepático

A

Positivo em casos de ascite de grande volume
1) paciente em DDH
2) médico a direita do paciente
3) mão direita: dedos reunidos aplicará pequenos choques na
parede anterior do abdome
4) objetivo: impulsionar o fígado para região profunda e ao voltar
sentirem nas pontas dos dedos o seu choque

29
Q

Exame físico do abdome - percussão do abdome (loja hepática, loja esplênica e ascite na linha de Skoda):

A

1) paciente em DDH com pernas e braços estirados
2) devem ser feitas de 3 a 5 percussões em cada local
3) som normal: timpânico, com ÚNICA EXCEÇÃO é o hipocôndrio direito —> região hepática (maciço)
a) normalmente o baço não é percutível (hipocôndrio esquerdo) —> se for percutível é sinal de esplenomegalia
4) semicírculo de Skoda: após piora do quadro anterior, quando ultrapassa os
5000 mL
a) percussão se inicia no epigástrio e segue radialmente em diferentes direções —> união dos pontos limitantes forma um semicírculo de mesma sonoridade

30
Q

Exame físico do abdome - palpação superficial do abdome

A

Mão direita espalmada e aquecida, fazendo
movimentos rotativos em toda a parede abdominal
1) sensibilidade da parede: normal ou dor
2) tonicidade da parede: normal, aumentada ou diminuída —> varia de paciente para paciente
a) normalmente é mais flácido
b) peritonite: abdome com tonicidade aumentada (abdome em tábua)

31
Q

Exame físico do abdome - palpação profunda do abdome

A

Duas mãos aquecidas, justapostas e estiradas,
utilizando as polpas digitais para fazer a dobra de pele, aprofundar e deslizar os dedos, fazendo movimento em garra

Quais são as estruturas palpáveis:
1) no sentido do apêndice xifóide até a sínfise púbica:
a) primeiro degrau: curvatura gástrica
b) segundo degrau: cólon transverso
c) MAIS PARA BAIXO, NADA MAIS DEVE SER PALPÁVEL
* bexiga palpável: paciente pode estar de bexiga cheia
* útero palpável: gravidez ou leiomioma
2) no sentido da linha mediana até o flanco direito:
a) cólon ascendente
3) no sentido da linha mediana até a fossa ilíaca direita:
a) ceco pode ou não ser palpável
4) no sentido da linha mediana até o flanco esquerdo:
a) cólon descendente
5) no sentido da linha mediana até a fossa ilíaca esquerda:
a) cólon sigmóide
6) no sentido da esquerda da linha mediana em direção à coluna vertebral:
a) palpação da pulsação da aorta abdominal
* mais fácil de ser palpada em pessoas magras

32
Q

Exame físico do abdome - Palpação da vesícula biliar por Chiray e Pavel

A

1) paciente em DLE com as coxas em semiflexão
2) médico à direita do leito
3) mão direita em garra abaixo do rebordo costal direito —> posicionar a mão durante a expiração e aguardar a inspiração
a) se paciente tiver hepatomegalia, colocar a mão abaixo da borda inferior do fígado
* sinal de Murphy: dor a compressão no ponto cístico

33
Q

Quais artérias devem ser obrigatoriamente auscultadas e por que?

A

As artérias obrigatoriamente auscultadas são: artérias carótidas, aorta na fúrcula e aorta abdominal e artérias renais

34
Q

Qual a diferença de medir PA de pé e deitado?

A

Em pé tem menor retorno venoso, diminuindo a pressão arterial. Já deitado o retorno venoso é maior, aumentando a pressão arterial.

35
Q

Por que mede a PA na artéria radial?

A

Você primeiro estima a pressão na artéria radial para regular até qual pressão você insufla o manguito, prevenindo resultados de PA equivocadamente baixos, além de tornar desnecessária a insuflação excessiva do manguito em pacientes com PA baixa.

36
Q

Explique as diferenças de paralisia facial periférica e central

A

na paralisia facial periférica, toda uma hemiface fica paralisada, sendo ipsilateral à lesão; enquanto na paralisia facial central, apenas a rima labial fica paralisada e é contralateral à lesão

37
Q

Estase jugular

A

1) o que é: dilatação das veias jugulares por aumento da pressão venosa
2) causas: Síndrome da veia cava superior, insuficiência cardíaca direita, insuficiência cardíaca congestiva (Doença de Chagas), hipertensão pulmonar

38
Q

O que é hiato auscultatório?

A

O hiato auscultatório é o intervalo no qual os sons de
Korotkoff não são audíveis durante a medida de PA (entre a I e a II fase)
○ importância clínica: subestimar a PAS ou superestimar a PAD — por isso a importância da estipulação da PAS na artéria radial

39
Q

O que é tiragem e quais músculos são utilizados?

A

Tiragem é o uso de musculatura acessória para auxiliar na respiração; os músculos utilizados são intercostais, supraesternais, supraclaviculares, epigástricos, hipocôndricos e lombares
externos

40
Q

Quais são as mudanças de elasticidade de acordo com cada patologia?

A

1) diminuição da elasticidade: pneumonia, tuberculose, DPOC, pneumotórax, derrame pleural, CA de pulmão, CA de pleura
2) elasticidade normal: asma e bronquite
3) bronquiectasia: elasticidade pode estar normal ou diminuída

41
Q

Broncofonia

A

broncofonia é a ausculta da voz ao pedir para o paciente falar “33”
1) broncofonia aumentada: aumento da intensidade do 33
2) broncofonia diminuída: diminuição da intensidade do 33
3) pectorilóquia fônica: aumento da nitidez do 33
4) pectorilóquia afônica: aumento da nitidez do 33 quando o paciente sussurra

42
Q

Tipos respiratórios

A

O tipo respiratório normal nas mulheres é costal superior e nos homens é costoabdominal. Em caso de tumor no ápice, nas mulheres há uma tendência de aderir ao tipo costoabdominal. Já em caso de tumor na base, nos homens há uma tendência de aderir ao tipo costal superior.

43
Q

Para que serve o sinal de signorelli

A

O sinal de Signorelli serve para detectar
derrame pleural — caso à percussão da coluna haja som maciço na base da coluna, é sinal de derrame

44
Q

Frêmito tóraco-vocal (FTV)

A

Presença de vibração durante a palpação toda vez
que o paciente fala trinta e três (aumento da vibração em condensação)

45
Q

Frêmitos brônquicos

A

Presença de vibração durante a palpação quando há
inspiração
1) ocorrem devido a presença de secreção nos brônquios
2) localização varia de acordo com a respiração ou tosse do paciente
3) indolor
4) é mais profundo
5) não se modifica sob pressão manual

46
Q

Frêmitos pleurais

A

1) ocorrem devido a pleurite
2) localização fixa
3) doloroso à palpação
4) é mais superficial
5) aumenta com a pressão manual

47
Q

Como examina cornagem?

A

Durante a inspeção dinâmica ao evidenciar ruído intenso
quando o paciente respira

48
Q

Itens da inspeção dinâmica do tórax

A

tipos respiratórios, ritmo respiratório, frequência respiratória, expansibilidade, cornagem ou traqueísmo, tiragem, sinal de Lemos Torres

49
Q

Sinais de uma pessoa com insuficiência respiratória

A

tiragem, taquipnéia, cornagem, sibilos, cianose, batimento de asa de nariz

50
Q

Estertor subcrepitante: porque ele aparece e se a localização pode mudar

A

1) doenças em que aparece: bronquite crônica, bronquiectasia e tuberculose
2) são ruídos úmidos que ocorrem devido a presença de secreção ou
estreitamento, nesse caso a sua localização não muda

51
Q

Patologias: tipos respiratórios, expansibilidade, traqueísmo, tiragem

A

1) asma:
■ tiragem
2) bronquite crônica:
■ tiragem
3) bronquiectasia:
■ tiragem
■ expansibilidade pode estar diminuída
4) pneumonia:
■ tiragem
■ redução da expansibilidade
■ acentuação ou inversão do tipo respiratória, dependendo da localização do processo
5) tuberculose:
■ redução da expansibilidade
6) atelectasia:
■ redução da expansibilidade
7) enfisema:
■ expansibilidade diminuída
8) derrame pleural:
■ expansibilidade diminuída
9) neoplasia de pleura:
■ expansibilidade diminuída
10) pneumotórax:
■ expansibilidade diminuída

52
Q

O que é P2 hiperfonética?

A

Fechamento mais rigoroso da valva pulmonar (exs.: HAS,
hipertensão pulmonar, aterosclerose de valva, magreza, crianças, gestantes e tórax fino)

53
Q

Estenose aórtica: o que você auscultaria e pra onde ela irradiaria?

A

1) irradiação: pescoço e base do hemitórax esquerdo
2) ausculta:
■ som grave e rude no foco aórtico
■ sopro bem intenso na 1ª bulha
■ estalido de ejeção

54
Q

Quando ocorrem frêmitos cardíacos?

A

ocorrem na presença de sopro orgânico ou
atrito pericárdico

55
Q

Insuficiência mitral

A

dificuldade de fechamento da valva mitral, ocorrendo retorno
sanguíneo do VE para o AE. Há um sopro sistólico agudo e suave auscultado no foco mitral com irradiação para a axila esquerda.

56
Q

Onde são melhor audíveis a 1ª e a 2ª bulha?

A

A 1ª bulha é melhor audível nos
focos mitral e tricúspide, enquanto a 2ª bulha é melhor audível nos focos aórtico, aórtico acessório e pulmonar.

57
Q

Qual o sinal de dor na percussão do fígado?

A

Sinal de Torres Homem

58
Q

Sinal de Jobert

A

presença de timpanismo na região onde normalmente se encontra
macicez hepática, sendo um sinal de pneumoperitônio

59
Q

Pontos dolorosos: quando ocorre e onde dói mais

A

1) descompressão brusca (DB): dor na compressão seguida por dor ainda mais intensa após a descompressão brusca (DB)
■ indicativo de peritonite aguda, principalmente quando acompanhada de
abdome em tábua e tonicidade aumentada
■ Sinal de Blumberg: apendicite

2) dor no ponto
■ cístico: colecistite aguda
■ xifoidiano: cólica biliar, estômago e duodeno
■ epigástrico: processos inflamatórios no estômago e neoplasias
■ esplênico: infarto esplênico
■ apendicular: apendicite aguda
■ ureteral: cólica renal

60
Q

Posição de Pachon

A

Paciente em decúbito lateral esquerdo. Melhora a ausculta da valva mitral, pois aproxima o ictus córdis da parede torácica

61
Q

Posição de Harvey

A

Paciente sentado e inclinado para frente. Melhora a ausculta das valvas semilunares, pois aproxima os vasos da parede torácica

62
Q

Manobra de Rivero-Carvallo

A

O paciente deve inspirar profundamente e segurar o ar por alguns segundos. Essa manobra diminui a pressão intratorácica, o que aumenta o retorno venoso para o lado direito do coração. Em casos de estenose e insuficiência tricúspide, o sopro ficará mais audível, o que caracteriza manobra de River-Carvallo positiva

63
Q

Localização ictus córdis

A

Normolíneo: 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular
Brevilíneo: 4º espaço intercostal para fora da linha hemiclavicular
Longilíneo: 6º espaço intercostal para fora da linha hemiclavicular