DM Flashcards
Como é feito o diagnóstico de DM?
Presença de pelo menos 2 dos seguintes testes confirmando alterações:
- Glicemia de jejum>126
TTGO> 200
HbA1c> 6,5%
Ou caso o paciente tenha glicamia aleatória>200 e sintomas de DM.
Paciente sexo masculino, 48 anos, obeso, dislipidêmico, apresenta aos exames glicemia de jejum de 115 e Hb1Ac 5,7. Como o atendimento deve prosseguir?
Realizar um TTGO, se for maior que 200 considerar outro teste e se for menor o paciente é considerado pré-diabético e o rastreamento deve ser anual.
Em pacientes com glicemia normal, o rastreamento para DM deve ser feito? Se sim, como?
Sim em pacientes:
- > 45 anos
- IMC>25+ fator de risco (HAS, sedentarismo, dislipidemia, histórico familiar, SOP, acantose nigricans).
- Paciente em tratamento para HIV.
Paciente 30 anos, apresenta exame de HbA1c 5,7 ao exame, como prosseguir para avaliar possível quadro de DM?
Seriam necessários outro 2 exames evidenciando Dm (hb1Ac>6.5, gj>125 ou TTGO>200), caso os outros exames não evidenciem esse resultado a paciente é tratada como em estado pré-diabético.
Paciente 6 anos quadro de dor abdominal, FR 35inc/min, náuseas e vômitos. A dosagem da glicemia evidencia glicemia de 350. Como prosseguir na investigação de cetoacidose diabética?
Garantir acesso, avaliar a gasometria arterial porcurar por pH>7,3 e Hco3<15, além de avaliar presença de cetonúria.
A mesma criança teve o quadro de cetoacidose corrigido e chegou-se ao diagnóstico de DM1. Qual o tratamento indicado nesses casos:
O tratamento consiste em insulinoterapia 0,5-1 U/Kg/dia, sendo dessas normalmente 2 insulinas de longa ação como NPH e 2-3 regulares de rápida ação pré-prandiais. A proporção é de 50% de cada uma das insulinas aplicadas.
Paciente em insulinoterapia apresenta exames de acompanhamento evidenciando picos de glicemia pela manhã. O que pode explicar isso e como solucionar esse problema.
Efeito do alvorecer: secreção de hormônios catabólicos como GH e glucagon. A solução pode ser aumentar a NPH noturna ou atrasar a dose.
Efeito somogyi: causado por hipoglicemia noturna e a solução poderia ser uma refeição mais reforçada a noite ou atrasar a insulina NPH para mais tarde.
Paciente obeso, diagnosticado com DM2, qual tratamento indicado:
Metformina (biguanida) 500-2250 + 2 ªdroga. Por ele ser obeso, análogo do GPL1 (liraglutida) ou SGLT2 (glifozida) podem ser interessantes.
Em pacientes nos quais o tratamento pode ser impactado pelas condições financeiras, que medicações devemos prescrever para o tratamento de paciente com DM2 portador de IC concomitante
1) Metformina
+
Algum hiperglicemiante como por exemplo as glicazidas que são sulfonilureias baratas. Devemos evitar a glitazona pela IC do paciente já que essa droga promove retenção.
No manejo da cetoacidose a infusão de volume é medida prioritária. Como ela deve ser realizada em cranças:
Crianças 15-20ml/kg de soro 0.9% em uma hora. Depois é analisado o Na, caso Na esteja baixo mantemos o soro 0,9 e caso esteja baixo fazemos soro 0,45%.
Qual a ordem do manejo do paciente com cetoacidose diabética
1) Infusão de volume
2) Insulinizar (se potássio >3,3
3) Potássio
Qual a meta de glicemia quando infundimos insulina para um paciente em cetoacidose? Quais os perigos de não observar essa meta? O que fazemos para nos resguardar em relação a isso?
entre 50-75. Evitar hipercalemia e edema celular (HIC). Paciente que atinge glicemia de 200 é iniciado soro glicosado 5%
Paciente com cetoacidose diabética após infusao de volume apresenta K 3,5, como proceder?
K entre 3,3-5,2 repor K e depois insulinizar.
Se o paciente após tratamento de cetoacidose apresenta Glicemia capilar 150, Ph; 7,2 HCO313. Qual a conduta?
Paciente não está compensado. Devemos manter a insulina IV e hidratação.
Quais os critérios que utilizamos para classificar um paciente como pré-diabético:
A presença de apenas 1 doas abaixo:
Glicemia em jejum 100-125
TTGO 140-199
Hb1Ac 5,7-6,4