Dispepsia Flashcards

1
Q

Qual o quadro clínico da dispepsia? (4)

A

Empachamento pós prandial
Saciedade precoce
Dor ou queimação epigástrica
Regurgitação ou dor restroesternal / pirose

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2
Q

Quando não é prosseguir com investigação da dispepsia? (2)

A
  1. Se sintomas de refluxo: pirose, azia, regurgitação - trata como DRGE
  2. Se associado a uso de AINE - suspende medicação e dá omeprazol
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3
Q

Quais os sinais de alarme para dispepsia? (10)

A
  1. idade (<48a)
  2. perda ponderal não intencional
  3. sangramento TGI
  4. disfagia progressiva
  5. odinofagia
  6. anemia ferropriva sem etiologia definida
  7. vômitos persistentes
  8. massa abdominal palpavel
  9. linfonodomegalia
  10. AF de neoplasia TGI
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4
Q

Como seguir a investigação (2) e qual o tratamento da dispepsia? (2)

A
  1. Se sinal de alarme: EDA e pesquisa de H pylori
  2. Sem sinais de alarme: teste e trate ou tratamento empírico

Teste e trate:

  • faz teste respiratório para H pylori (suspender IBP por 2 semanas e ATB por 4)
  • se positivo: amoxicilina 1g + claritromicina 500mg + omeprazol 20mg todas VO 12/12h por 10-14 dias
  • confirmar erradicação após 4 semanas
  • se refratário ou pesquisa inicial negativo: omeprazol por 4-8 semanas

Tratamento empírico:
- omeprazol por 4-8 semanas. Se melhora de sintomas, manter por 6 meses

Se refratário:

  • Considerar EDA
  • Tricíclicos (amitriptilina) - suspender IBP
  • Se refratário, pró-cinéticos (domperidona) - suspender amitriptilina
  • Se refratário, rever Dx e indicar psicoterapia
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5
Q

Quais as duas principais síndromes dispépticas e como é feito seu dx?

A
  1. Síndrome do desconforto pós-prandial (dismotilidade): empachamento pós prandial e saciedade precoce
  2. Síndrome da dor epigástrica: dor e queimação epigástricas

Sintomas presentes recorrentemente nos últimos 3 meses, tendo-se iniciados há pelo menos 6 meses

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6
Q

Quais os fatores de risco para DRGE? (3)

A
  • Hérnia de hiato
  • IMC > 30
  • Redução do esfíncter inferior: gravidez, E exógeno, tabagismo, dieta com gordura/chocolate/cafeína/álcool/pimenta/bebidas gaseificadas, medicações (anticolinergicos, nitratos, BCC, tricíclicos, opioides, diazepam)
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7
Q

Quais os sintomas tipicos (3) e atipicos (9) da DRGE?

A

Tipicos:
- pirose pós prandial, regurgitação e epigastralgia

Atipicos:
- disfagia, odinofagia, hipersalivação, globus, nausea, rouquidao, tosse cronica, broncoespasmo e halitose

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8
Q

Como é feito dx da DRGE?

A

Clínico: pirose pos prandial + regurgitação + epigastralgia

Se dúvidas, pHmetria e manometria

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9
Q

Como é feito o tratamento da DRGE?

A

Sempre: MEV - elevar cabeceira 5-10º, perda de peso, evitar deitar após alimentação (2h), evitar alimentos gatilho, cessar tabagismo

Sintomas tipicos:

  • omeprazol 40mg 1xd por 8-12 semanas
  • se falha, faz EDA

Sintomas atipicos ou sinais de alarme:
- faz EDA

EDA:

  • normal: omeprazol 40mg 1xd por 12-20 semanas. Se insucesso, dobra dose
  • esofagite (classificação de Los Angeles)
  • omeprazol 80mg 1xd por 12 semanas

Se não melhorar, cirurgia

Sintomaticos (anti-ácidos): hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio

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10
Q

Qual é a classificação de Los Angeles para DRGE? (4)

A

A: lesões =< 5mm
B: lesões > 5mm não continuas
C: lesões contínuas que pegam ao menos 2 pregas da mucosa do esôfago
D: lesões que fecham ao menos 3/4 da circunferência da mucosa do esôfago

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11
Q

Complicações da DRGE? (9)

A

Esofágicas:
- esofagite erosiva, Barret (risco de neop), estreitamentos

Não-esofágicas:
- broncoespasmo, laringite, tosse crônica, estenose traqueal, lesões odonto, sinusites, pneumonia

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12
Q

Quais as principais etiologias de úlceras pepticas? (2)

A

H pylori e medicações (AAS e AINEs)

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13
Q

Quadro clínico de úlceras pepticas? (6)

A
Dispepsia
Clocking
Sangramentos
Obstrução ao esvaziamento gátrico
Fístulas
Perfuração
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14
Q

Como é feito diagnóstico de úlcera peptica? (2)

A

EDA

Se fatores de risco - Bx da úlcera

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15
Q

Tratamento da úlcera péptica (3)

A

AINE:
- suspender AINE + omeprazol por 8 semanas

Úlcera gástrica: depende da H pylori

  • positivo: trata H pylori + omeprazol por 12 semanas após
  • negativo: omeprazol por 8 semanas

Úlcera duodenal:

  • complicada (sang, perfuração): tto complicação + omeprazol 8 semanas
  • não complicada: omeprazol por 14 dias
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16
Q

Quando repetimos a EDA após o tratamento de úlcera peptica? (5)

A
  1. úlcera com sintomas ou refratária ao tto
  2. gástrica com dúvida etiológica
  3. > 2 cm
  4. sangramento no quadro (HDA)
  5. risco neop: >50a, h pylori, asiáticos, metaplasia/displasia na EDA
17
Q

Sinais de alarme da úlcera peptica? (8)

A
  1. disfagia progressiva
  2. sangramento
  3. anemia
  4. perda de peso
  5. massa palpavel
  6. linfonodomegalia
  7. vômito persistente
  8. odinofagia
18
Q

Quais as indicações de uso crônico de IBP em pacientes com úlcera peptica? (6)

A
  1. > 2cm + comorbidades
  2. > 50 a
  3. etiologia não AINE e não h pylori
  4. refratariedade sintomática
  5. úlceras recorrentes (>2 por ano)
  6. AINE contínuo