Disautonomias - D Flashcards

1
Q

Divisão e raízes do SNA

A

Simpático: Tóraco-lombar (T1-L2/L3); Pós longo; todo o corpo

PS: Crânio (III, VII, IX e X); S2-S4; Pré longo; Não enerva membros nem vasos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

V/F

Os eferentes do SNA são nervos sensitivos

A

Falso (motores)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Disautonomias agudas

A

Lesão SNC - hemorragia subaracnoideia; Guillain-Barré; Tétano; delirium tremens; hipertremia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Disautonomias 1as

A

Atrofia Multi-sistema (componente cerebelar; Parkinsonismo; acumulação de alfa-sinoclueína); Gangliopatia autonómica 1a

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Terapêutica para disautonomias específicas de órgão

A

Gastroparésia - metocloperamida e domperidona
Diarreia - codeína, loperamida
RUri - oxibutinina
Impotência - Ioimbina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Tx sistémica para disautonomias agudas pós-febril

A

Gamaglobulina IV; Corticóides

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

V/F

As disautonomias benignas são comuns

A

Verdadeiro (20% tem síncope reflexa ao longo da vida)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Prevalência de HO

A

Maior nos idosos (5-20%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Qual a causa mais comum de HO ?

A

Diabetes (30% dos diabéticos tem HO)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Causas 2as de disautonomias

A

Degenerativas do SNC; Auto-imunes; Infeções - HIV, tétano; Lesão medular; SParaneoplásicos (eaton-lambert); hereditárias - polineuropatia amiloidótica; DII; Diabetes; Fármacos (hipotensores; AD, tranquilizantes, vincristina); tóxicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

V/F

As disautonomias 2as são as mais comuns

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais são as causas mais comuns de disautonomias 2as ?

A

Fármacos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Síndrome de Guillain-Barré

A

Polineuroradiculopatia inflamatória aguda, com auto-Ac anti-gangliosido (anti-GM1/3); Afeta mais a função motora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Definição de HO

A

Diminuição da PAS >ou= a 20; Diminuição da PAD >ou igual a 10 em 3 minutos de ortostatismo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Resposta fisiológica ao ortostatismo

A

Aumento de 20% da FC; aumento de 25% da RVP; aumento da distribuição de fluido para os MInf (600mL)
Baroreflexo, SRAA, ADH, Shift de fluido –> NTrato Solitário

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Prevalência de HO

A

2/1000; 7% das síncopes; >75A - 25%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

2 tipos gerais de HO

A

Hiperadrenérgica e Hipoadrenérgica

18
Q

Mecanismos de Hiperadrenérgica

A

Hiperssensibilidade beta - Vasodilatação periférica
Hipovolémia (menos retorno)
Hiperbradicinina - +NO e PGE2 e vasodilatação

19
Q

Mecanismos de Hipoadrenérgica

A

Falência autonómica 1a
Atrofia multissistémica
Pandisautonomia aguda

20
Q

A que corresponde a Síndrome de Shy-Drager ?

A

Atrofia multissistémica

21
Q

Principal sintoma/queixa associada a HO

A

Lipotímia: Parado; pós-prandial; matinal; até 5 min após ortostatismo; melhora com o decúbito e a marcha; com tonturas e cabeça leve

22
Q

Outras manifestações clínicas de HO

A
Cefaleias (maioria)
Perturbações visuais (amaurose, escotomas, alucinação)
Cefaleias (nuca, occipitais) + ombros
Sinais focais/Plegias
Angor ortostático
HTA em decúbito (metade)
Dificuldades cognitiva
Fadiga crónica
23
Q

V/F

É difícil de estudar o SNA

A

Verdadeiro

24
Q

Inconvenientes do estudo do SNA

A

Não há gold standard; Métodos indiretos por estímulos que induzem função autonómica; não há método de avaliação global; presume uma boa função do órgão alvo.

25
Q

Avaliação Parassimpática

A

Adaptação cardiovascular 30:15 –> Variação bifásica da FC após ortostatismo rápido (1º aumenta com a descida da PA, depois diminui e depois volta a aumentar mais tarde - 15ª sístole, voltando a estabilizar na 30ª sístole)
Manobra de Valsalva - Fase I (diminuição da FC por aumento da pressão); fase II (aumento da FC por diminuição da PA pelo baixo retorno venoso); fase III (término; baixa PA e aumenta a FC); Fase IV (aumenta o retorno, a PA sobe e a FC diminui; A PA fica acima do normal por a RVP não recupera tão rápido) –> Razão Valsalva (Fase IV/Fase II - intervalo RR)
Variação da FC com a idade: índice R6, pela soma das diferenças de FC em 6 ciclos.

26
Q

Como varia a FC com a fase da respiração ?

A

Aumenta na inspiração e diminui na expiração

27
Q

Como varia a resposta da FC com a fase respiratória com a idade ?

A

Com a idade diminui a variação da FC com a fase respiratória

28
Q

Métodos de estudo do SNSimpático

A

Adaptação do baroreflexo ao ortostatismo (Acumulação de fluido nos MInf e baroreflexo de vasoconstrição –> NTS –> PA depende maioritariamente da vasoconstrição) –> Medir PA após 3-5 min de ortostatismo.
Resposta pressora adrenérgica a exercício isotérico (hand grip): PA deve subir gradualmente (PAS e PAD)
Tilt: posição ortostática passiva a 60º
Doseamento de catecolaminas
Protocolo de Ewing

29
Q

3 alterações detetadas no Tilt

A

Síncope neurocardiogénica: PA e FC diminuem

30
Q

V/F

Na disautonomia no Tilt, há uma descida rápida muito acentuada da FC e PA

A

Falso (isso é a síncope neurocardiogénica; na disautonomia há descida gradual da PA sem aumento da FC)

31
Q

Como se distingue falência autonómica periférica e central pelo doseamento de NA ?

A

Central - valores basais de NA normais e não aumentam com o ortostatismo.
Periférico - valores sempre baixos.

32
Q

Em que situações pode ser aplicado o Protocolo de Ewing ?

A

Indivíduos com mais alterações do SNA, como diabéticos, indicando-se a disfunção por pontos (0; 0,5; 1)

33
Q

Testes do protocolo de Ewing

A

PS: Resposta cronotrópica ao ortostatismo; resposta RR à Valsalva e à respiração profunda.
Simp: variação da PA com o ortostatismo e variação da PA com o exercício isotérico (hand grip)

34
Q

V/F

A presença de HO não tem implicação na mortalidade

A

Falso (mais mortalidade –> mau prognóstico)

35
Q

Definição de Intolerância ortostática

A

Aumento sustido da FC > 30 bpm no adulto com o ortostatismo

36
Q

A partir de que FC se pode considerar PTOS ?

A

FC > 120 bpm

37
Q

V/F

A síncope neurocardio ocorre logo após o ortostatismo e a HO só algum tempo após

A

Falso (Síncope após algum tempo e HO logo no início)

38
Q

V/F

Na HO, a hipoPA é sustida

A

Verdadeiro

39
Q

V/F

Na síncope neurocardio há pequenas oscilações da PA antes da PTC

A

Verdadeiro

40
Q

Medidas não farmacológicas para a HO

A

Dieta liberal em sal e água; evitar o calor; cócoras, flexão anterior do tronco; evitar movimentos desencadeastes; Físico; treino de Tilt; Meias de contenção; Evitar alguns fármacos

41
Q

Principais fármacos possíveis de administrar para HO

A

Midrodina (alfa-agonista); Fludrocortisona (expansor de volume e anti-natriurético)

42
Q

Outras fármacos para HO

A

Ioimbina e tirania (aumento de NA); outros vasoconstritores - fenilefrina, efedrina, cafeína; inibidores da vasodil - EPO, indometacina, metocloperamida, propanolol, ISRS; Inibidores da insulina pós-prandial - somatostatina, ocreótido